Olá meus amigos aqui é seu amigo Felipe Vieira e no artigo de hoje falaremos sobre um item de uso geral, usado em todas as áreas de forma geral.
Disjuntores Termomagnéticos
Fusíveis são baratos, mas geram descarte em eventuais trocas, além de consumir um tempo maior em manutenção, já que é necessário requisitar os novos fusíveis antes da substituição. Outro inconveniente é que, num sistema trifásico, pode ocorrer a queima de um fusível apenas, deixando o sistema com apenas duas fases. Uma alternativa direta e eficaz é a utilização de disjuntores termomagnéticos
Devemos ter em mente que existem categorias diferentes de disjuntores com diferentes curvas para essas categorias. Como estamos trabalhando com cargas indutivas (nesse exemplo), precisamos também, ao especificar o disjuntor, consultar a curva de disparo do dispositivo fornecida pelo fabricante. Como exemplo, vamos especificar o disjuntor para o mesmo motor de 10cv 220V, quatro polos; temos In = 26,6A, Ip/In = 8.
Desta vez temos um procedimento diferente para utilizar a curva, observe a figura abaixo:
Modelo de Disjuntores Comercias Marca Altronic |
Disjuntores Termomagnéticos
Fusíveis são baratos, mas geram descarte em eventuais trocas, além de consumir um tempo maior em manutenção, já que é necessário requisitar os novos fusíveis antes da substituição. Outro inconveniente é que, num sistema trifásico, pode ocorrer a queima de um fusível apenas, deixando o sistema com apenas duas fases. Uma alternativa direta e eficaz é a utilização de disjuntores termomagnéticos
Devemos ter em mente que existem categorias diferentes de disjuntores com diferentes curvas para essas categorias. Como estamos trabalhando com cargas indutivas (nesse exemplo), precisamos também, ao especificar o disjuntor, consultar a curva de disparo do dispositivo fornecida pelo fabricante. Como exemplo, vamos especificar o disjuntor para o mesmo motor de 10cv 220V, quatro polos; temos In = 26,6A, Ip/In = 8.
Desta vez temos um procedimento diferente para utilizar a curva, observe a figura abaixo:
É necessário saber quantas vezes a corrente de partida do motor é superior a corrente nominal do disjuntor e aplicar esse resultado no eixo x da curva. O motor escolhido tem uma In de 26,6A e Ip = 212,8A. Vamos supor que escolhemos um disjuntor de 32A, dividindo Ip por 32A temos 6,65. Traçamos uma perpendicular próxima a 6x In e para 5s de tempo de partida estamos dentro do limite da curva superior (atuação) do disjuntor, porém 6,65x pode provocar a atuação, pois passa-se do limite da curva.
➡ Note que tempos de partida mais longos ou correntes de partida um pouco superiores ao esperado também podem provocar o disparo do disjuntor, resultando em paradas desnecessárias.
Vamos observar a imagem abaixo com alguns valores comerciais de disjuntores:
Se o ponto de intersecção estivesse acima da curva, teríamos de escolher um disjuntor maior. Escolhendo um disjuntor de 50A, temos 4,25 de multiplicador; aplicado a curva podemos ter um tempo de partida de 10s e ainda continuaremos abaixo da curva. Essa decisão é extremamente técnica e deve ser feita com cuidado, levando em consideração os valores máximos dos elementos de proteção para contatores e demais componentes.
Concluindo. o disjuntor, assim como os fusíveis D ou NH, deve suportar a corrente de partida e após a partida continuar protegendo os elementos do sistema de eventuais curtos circuitos e sobrecargas muito elevadas. Infelizmente esses dispositivos não são indicados para proteção do motor contra sobrecargas comuns. De fato, um motor pode até queimar completamente sem que o disjuntor ou fusível detecte o problema.
Para monitorar sobrecargas no motor ou falhas internas que provoquem elevações de correntes e aquecimento, os dispositivos mais indicados são relé bimetálicos de sobrecarga ( Relé Térmico) e os sensores térmicos inseridos nos enrolamentos dos motores (estes últimos são os mais eficientes para proteção do motor).
Publicidade: