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Cartuchos porta fusíveis

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A chave fusível é o dispositivo mais empregado em saídas de ramais, devido ao
seu baixo custo. São padronizadas para 100A de capacidade nominal e os
cartuchos devem ter capacidade de interrupção superior à máxima corrente de
curto-circuito disponível no ponto de instalação. A CPFL somente usa cartuchos
com capacidade de interrupção de 10kA assimétrico (7100A simétrico).
Quando usadas com lâminas desligadoras as chaves fusíveis podem transportar
até 300A.

Escolha dos Pontos de Instalação
Ao escolher o ponto de instalação das chaves fusíveis os seguintes cuidados
devem ser tomados:

- na rede rural, a instalação deverá ser sempre em local de fácil acesso.

- o número de chaves fusíveis em série não deverá ultrapassar a quatro,

incluindo a chave de entrada do consumidor. O fator que determinará o número

exato será o da seletividade entre os elos fusíveis, que será visto mais adiante.

- instalar chaves fusíveis somente em ramais com mais de 3 transformadores ou

mais de 300m.

Excluem-se dessas recomendações as chaves fusíveis das entradas dos
consumidores, que devem atender as normas técnicas específicas, e as chaves
fusíveis diretas (sem elos fusíveis).
NOTA 1: A instalação de chaves fusíveis, com elos, em pontos com alta corrente
de carga deve ser analisado criteriosamente uma vez que a queima de um elo
fusível interromperá uma carga significativa.
NOTA 2: A quantidade de elos fusíveis instalados deve ser a menor possível, de
maneira à se evitar queimas por defeito transitório.

Na zona protegida pela unidade instantânea dos relés dos alimentadores, devese
evitar o uso de elos fusíveis, pois, com defeitos transitórios, haveria a queima
de elo e ainda uma operação automático do disjuntor.

Os elos fusíveis empregados nas chaves fusíveis são do tipo K e as curvas
tempo x corrente de interrupção estão definidas na NBR-5359. As capacidades
nominais usadas pela CPFL são10A, 15A, 25A, 40A e 65A. O anexo VII
reproduz as curvas tempo x corrente dos elos usados pela CPFL.

Banco de cargas

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Nessa matérias iremos falar um pouco sobre banco de cargas você sabe o que é? não? então leia com atenção.
A carga resistiva, ou simplesmente banco de cargas, é um sistema que proporciona um meio de se acoplar cargas elétricas resistivas a geradores ou banco de baterias para fins de testes de funcionamento.
Podem ser projetadas e construídas para operar em corrente contínua ou alternada e, com a possibilidade de operar em vários níveis de tensão sem que a potência do banco seja alterada.
Possuímos uma variada e extensa gama de sugestões e opções para atender às necessidades de seus clientes, oferecendo a melhor solução técnica e econômica seja com sistemas de refrigeração natural ou com 
ventilação forçada possibilitando um maior número de kW disponíveis em menor espaço físico.
Os módulos de cargas podem ser estacionários ou móveis, possibilitando sua movimentação e transporte quando necessário.


As cargas podem ser em corrente contínua ou em corrente alternada.

As cargas em corrente contínua, geralmente utilizadas para testes de bancos de baterias e no-break podem ser projetadas e construídas para operar em tensões individuais (valor único) ou tensões diversas sendo múltiplas ou não.

As cargas em corrente alternada, utilizadas para testes de geradores podem ser monofásicas ou trifásicas em diversos níveis de tensão tais como 220/254/380/440/460/480 e atingindo-se potência em módulos até 10 MW individualmente ou combinadas podendo proporcionar com varias tensões diferentes, a mesma potência máxima de projeto.

A instalação pode ser abrigada ou ao tempo optando-se também por acionamentos (seleção de cargas) local e remoto dependendo da necessidade.
As configurações podem ser variadas de forma a atender a tensões tanto em ligação estrela como em ligações triângulo (delta).

Um painel de comando com sinalização e medição de tensão e corrente é disponibilizado para maior controle e segurança, painel esse onde são instalados pontos de recebimento de sinais de termostatos, fusíveis, contatores, disjuntores, chaves comutadoras etc.

Os resistores, são fabricados em liga de Níquel - Cromo o que proporciona uma variação de tensão com a temperatura inferiores a 3% o que é indispensável para um teste eficiente e desejável.

Garantimos seu produto por 24 meses em função da qualidade de bem como o controle contínuo da qualidade da produção.
 

 Carga Resistiva em teste

 Carga Resistiva para três tensões

 Carga Resistiva para trabalho ao tempo

 Carga Resistiva com comando automático

 Carga Resistiva de corrente contínua

 Carga Resistiva corrente alternada com comando e sinalização

 Carga Resistiva com comando


By Felipe Vieira.




Normas de segurança

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Toda norma de segurança é um princípio técnico e científico, baseado em experiências anteriores, que se propõe a nos orientar sobre como prevenir acidentes em determinada atividade.

Equipamentos de proteção coletiva – EPC


São equipamentos instalados pelo empregador, nos locais de trabalho, para dar proteção a todos os que ali executam suas tarefas, preservando a integridade física do empregado no exercício das suas funções.
Contam-se entre eles: · fusíveis e disjuntores; · andaimes; · apara-lixos; · balaústres; · corrimão; · placas e avisos; · aparelhos de ar condicionado; · aspiradores de pó e gases; · ventiladores e exaustores; · tampas; · extintores de incêndio; · mangueira; · hidrantes; · guarda-corpos; · barreira de proteção contra luminosidade e radiação; · telas, etc.



Equipamentos de proteção individual – EPI

São equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade é proteger o trabalhador contra os efeitos incomodativos e/ou insalubres dos agentes agressivos. A NR-6 da Portaria nº 3214, de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, regulamenta o assunto, tornando obrigatório o fornecimento gratuito do EPI pelo empregador e o uso, por parte do trabalhador, apenas para a finalidade a que se destina.
Destacam-se entre eles: 
• capacete contra impactos – para a proteção do crânio.  Também se faz 
essa proteção com touca, rede, gorro e boné, contra a ação de arrancamento do couro cabeludo (escalpelamento);
• respiradores (filtro mecânico ou químico) ou máscaras (oxigênio ou ar mandado) contra a ação de poeiras, gases e vapores, com a finalidade de proteger as vias respiratórias;
• abafadores de ruído (tipo concha ou inserção) para proteção da audição;
• óculos, de vários tipos, contra a ação de impacto e radiação luminosa, para proteção dos olhos;
• viseira ou protetor facial, para proteção da face contra a ação de impacto e radiação luminosa;
• avental, contra a umidade, calor, cores, respingos, etc. para proteção do tronco;
• braçadeiras ou luva de cano, usadas contra a ação de umidade, calor, corte, respingos, eletricidade, etc.;
• luva de cano curto, médio ou longo, utilizada contra a ação de umidade, calor, corte, respingos, eletricidade, etc.;
• sapato, botina, bota de PVC, perneira (polainas) e calça-bota para proteção das pernas e pés contra a ação de umidade, calor, perfuração, respingos, etc.;
• cinto de segurança (comum ou tipo alpinista), usado como proteção contra queda de altura.

Cuidados necessários em relação aos EPI

Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado (EPI defeituoso torna-se uma condição insegura).
Para cada tipo de serviço existe um EPI apropriado.


Equipamento de Proteção individual do eletricista.

Use seus EPI específicos: 
– capacete contra impacto; 
–   cinto de segurança; 
–   botina vulcanizada para eletricista; 
–  luvas de borracha para eletricista com 
luvas de cobertura; 

–   porta-ferramentas; 

–   óculos de segurança.



Cuidados específicos em PC de força.

–  Identifique todas as chaves. 
–  Mantenha, no mínimo, duas chaves-reserva. 
–  Faça o aterramento do PC. 
–  Mantenha o PC fechado e sinalizado. Não use cadeado. 
–  Use somente fusíveis ou disjuntores com amperagem adequada. 
–  Instale as chaves, de forma que elas fechem de baixo para cima. 
–  Desligue, sinalize e prenda a chave, se possível, com cadeado, ao fazer 
    manutenção de um circuito.

Quadro de tomadas – andares 

Instale no mínimo duas tomadas: 
• monofásicas de 127V; 
• bifásicas de 220V; 
• trifásicas de 220V. 
–  Ligue as tomadas a uma chave blindada ou a um disjuntor. 
–  Faça somente ligações com pino (plug). 
–  Não permita mais de um equipamento na mesma tomada.


Quadro de tomadas – concretagem




– Instale, no mínimo, duas tomadas trifásicas de 220V. 

–  Faça somente ligação com pino (plug).


 Iluminação
–   Proteja a lâmpada da escada contra contatos acidentais.

Gambiarras

–  Faça as gambiarras com pino (plug) e proteção nas lâmpadas. 
–  Coloque defletor na gambiarra de pintura. 
–  Instale luminária à prova de explosão na gambiarra para aplicação de 
laminados.

Recomendações 
gerais.


–  Não improvise instalações elétricas. 
–  Faça emendas resistentes e proteja-as com fita isolante,   
mantendo a bitola do fio. 
–  Substitua as instalações elétricas em mau estado. 
–  Recolha as instalações e equipamentos elétricos fora de uso. 
–  Faça o aterramento de todos os equipamentos. 
–  Não utilize tubulações e ferragens para o aterramento. 
–  Avise os trabalhadores antes de desligar um circuito. 
–  Verifique as instalações das máquinas e equipamentos antes   
do início das atividades. 
–  Conserve as suas ferramentas de trabalho em bom estado.

Fontes de choque elétrico

Se você tocar na carcaça do motor, tomará um choque. Servirá, portanto, de caminho para a corrente de fuga.
Essa situação está totalmente fora das previsões, devido ao alto grau de perigo que a envolve; pode, inclusive, ser fatal.






Choque elétrico – definição.



Choque elétrico é um estímulo rápido e acidental do sistema nervoso do corpo humano, pela passagem de uma corrente elétrica.



Efeitos indiretos e diretos.



São efeitos indiretos de um choque elétrico: 
• quedas; 
• ferimentos; 
• manifestações nervosas.

Os efeitos que se chamam indiretos são: 
• formigamento; 
• contração muscular; 
• queimaduras; 
• parada respiratória; 
• parada cardíaca.

Resistência elétrica do corpo humano.

Dados experimentais revelam que: 
• o corpo humano tem uma resistência média de 1300Ω; 
• uma corrente de 50mA pode ser fatal.

Tensões de toque e passo.

Se uma pessoa toca um equipamento aterrado ou o próprio condutor, pode ser que se estabeleça – dependendo das condições de isolamento – uma diferença de potencial entre a mão e os pés. Conseqüentemente, teremos a passagem de uma corrente pelo braço, tronco e pernas; dependendo da duração e intensidade da corrente, pode ocorrer fibrilação no coração, com graves riscos. Esta é a chamada tensão de toque, e é particularmente perigosa nas regiões externas de uma malha de subestação, principalmente nos cantos.

Tensões de passo e toque.

Se, mesmo não estando encostando em nada, a pessoa estiver colocada lateralmente ao gradiente de potencial, estará sujeita a um diferencial de tensão de uma corrente através das duas pernas, que geralmente é de menor valor e não é tão perigosa quanto a tensão de toque, porém ainda pode causar problemas, dependendo do local e da intensidade.


Tabela com acidente com eletricidade.



Segurança do trabalho.





Segurança do trabalho é um conjunto de procedimentos educacionais, técnicos, médicos e psicológicos empregados para evitar lesões a pessoas, danos aos equipamentos, ferramentas e dependências.



Regras básicas.



1  –  Adquira conhecimento do trabalho.  
2  –  Cumpra as instruções, evite improvisar. 
3  –  Use o equipamento de proteção adequado.  
4  –  Use a ferramenta adequada e sem defeitos.  
5  –  Não brinque e não se arrisque à toa.  
6  –  Ordem, arrumação e limpeza são vitais.  
7  –  As falhas devem ser comunicadas ao chefe, se for o caso.  
8  –  Levante pesos corretamente – peça ajuda.  
9  –  Você é o responsável pela sua segurança/equipe.  
10  –  Em caso de acidente, informe à sua chefia, quando houver, ou pro-





cure socorro médico.  
11  –  Utilize a isolação ou desligue a energia.


Regras para o trabalho com energia elétrica.







1  –  Todo circuito sob tensão é perigoso.  
2  –  Use os equipamentos e isolações adequados.  
3  –  Só utilize ajuste ou repare equipamentos e instalações elétricas, 
quando autorizado.  
4  –  Sempre que possível, desligue os circuitos antes do trabalho – use 
avisos e trancas.  
5  –  Antes de religar, verifique se outra pessoa não está trabalhando com 
o mesmo circuito.
6  –  Use sinais de advertência e delimite as áreas com a sinalização adequada.
7  –  Não improvise na montagem de instalações/ equipamentos.
8  –  Observe rigorosamente as instruções para montagem, manutenção ou troca de ligações.
9  –  Faça inspeção visual antes de usar equipamentos ou instalações.
10  –  Não faça reparo temporário de forma incorreta: gatos, quebra-galhos causam acidentes.
11  –  Não trabalhe em manutenção de equipamentos/ instalações elétricas sob tensão sem conhecimento/ supervisão.
12  –  Não use escadas metálicas em trabalho com energia. 
13  –  Use exclusivamente extintores de CO 
ou pó químico, quando houver incêndio em equipamentos ou instalações elétricas.

14  –  Fios, barramentos, transformadores devem ficar fora da área de trânsito de pessoas.
15  –  Não use anéis, pulseiras ou outros adornos metálicos em serviços com energia.
16  –  Não use ferramentas elétricas na presença de gases ou vapores.
17  –  Não trabalhe sob tensão em áreas sujeitas à explosão.  
18  –  Lembre-se de que a corrente elétrica pode ser fatal. A 
tensão, nem sempre.
















By Ensinando Elétrica.

Aprenda emendas de condutores elétricos.

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Nessa matéria vamos ensinar o jeito correto para emendas de cabos e fios de eletricidade.

Materiais e ferramentas para emenda de condutores.
ferro elétrico de soldar.
Descrição 
– Para ligar à rede de 110V – ou 220V. 
– Consumo de 100 a 200W. 
– Temperatura aproximada na ponta: 300ºC. 
– De uso manual. 
– Tipo de ponta reta ou curva intercambiável. 
– Tipo machadinha, para serviços pesados. 





Solda.

Descrição 


– Liga de chumbo e estanho, na proporção de 40% de chumbo e 60% de 

estanho, ou em outras proporções, 25% ou 75%, por exemplo. 
– Apresenta-se em forma de barra ou fio, com núcleo de breu. 
– A temperatura de fusão é aproximadamente 170ºC. 
– De uso manual. 
– Ao fundir-se, adere a outros metais, especialmente o cobre e o bronze. 
– A solda feita somente de estanho é também conhecida como solda 
branca ou solda fraca.
Breu.



Descrição 


– Resina em estado sólido. 


– Amorfa. 
– Cor amarelo-âmbar. 
– Funde-se à temperatura pouco superior a 150ºC e, acima desta, 

volatiliza-se. 
– Age como fundente na soldagem com liga de chumbo-estanho. 
– É isolante elétrico. 
– Dissolve-se em álcool.


 Quando a solda não vier com núcleo de breu, pode-se usar também a 
pasta de soldar, encontrada, normalmente, em lata de 110g.



Instruções para o uso da pasta de soldar.

Remover das peças sujeiras, tintas e resíduos de isolantes de borracha ou quaisquer matérias estranhas, usando lixa, lima ou escarificador.

Aplicar a pasta diretamente sobre a superfície a ser soldada.
Aquecer a peça o suficiente para que a solda se espalhe rápida e prontamente. 
Deixar esfriar.
Limpar a peça.

Fita isolante


Descrição 
– Flexível, maleável, impermeável. 
– Dielétrica com ruptura acima de  750V. 
– Adesiva, sendo sensível à pressão. 
– Plástica, em várias cores. 
– Seccionável com lâmina ou tesoura. 
– Resistente à umidade e a agentes corrosivos. 
– Em rolo de 19mm X 20m; espessura: 0,19mm e em outras dimensões.
Além dos materiais e ferramenta apresentados, são também utilizados o alicate universal (corta, dobra e aperta) e a faca de eletricista ou canivete.

Emenda de condutores.
As emendas de fios e cabos devem possibilitar: 
1- a passagem da corrente admissível para o condutor mais 
fino sem aquecimento excessivo, ou seja, não devem apresentar mau contato e ter suficiente seção, de modo que não venham a aquecer muito por efeito Joule.
2- resistência mecânica suficiente para o serviço ou tipo de instalação;
3- isolamento pelo menos igual ao dos condutores emendados e com a mesma classe de isolamento.

Tipo de emendas – Emendas em prosseguimento.

Sempre que a extensão de uma rede ou linha aberta for maior que o condutor disponível, devem-se emendar os condutores em prosseguimento.



Os procedimentos que se seguem devem ser atentamente observados:

1 – Desencapar as pontas dos condutores. Com uma faca, retire o isolamento em direção à ponta, assim 
como se estivesse apontando um lápis.

Cuidado.
Ao manusear a faca, evite ferir-se com a lâmina. O movimento de cortar deve ser executado afastando a lâmina da mão que segura o objeto.

2 – Limpar os condutores. Retire os restos de isolamento porventura presos ao metal, ou raspe com 
as costas da lâmina a oxidação.

3 – Emendar os condutores. 
a) Cruze as pontas dos condutores, conforme 
mostra o desenho e, a seguir, torça uma sobre a outra em sentido oposto.


Atenção - Cada ponta deve dar seis voltas sobre o condutor, no mínimo.

b) Complete a torção das pontas com a ajuda de um ou dois alicates, dependendo do diâmetro do condutor.


As pontas devem ficar completamente enroladas e apertadas no condutor, porém com pequeno espaçamento entre as espiras, para a solda penetrar.


4 – Soldar a emenda. 

a) Ligue o ferro de soldar à rede de energia e deixe-o aquecer até a temperatura de fusão da solda.

b) Aplique um pouco de solda à ponta do ferro para que esta faça bom contato térmico com a emenda.

c) Encoste a ponta do ferro à emenda, aquecendo-a.

d) Aplique o fundente (breu) sobre a emenda, caso a solda não tenha o seu núcleo de breu. Ou então utilize a pasta de soldar.

e) No início, aplique a solda entre a ponta do ferro e a emenda, até que a solda flua para a mesma.

f) Mude a posição do ferro para cima da emenda e aplique solda no local até preencher todos os espaços entre as espiras.

g) Repita o processo em toda a extensão da emenda.


                                                  


h) Retire o ferro de soldar, rapidamente, sem arrastar na emenda e deixe esfriar.

5 – Isolar a emenda em prosseguimento. 

a) Inicie na extremidade mais cômoda, prendendo a ponta da fita e, em seguida, dê uma volta sobre a mesma.


b) Continue enrolando a fita, de modo que cada volta se sobreponha à anterior, na metade da largura da fita, até atingir uns dois centímetros sobre o encapamento do condutor.


c) Retorne com a fita, enrolando-a agora com inclinação oposta, porém da mesma forma anterior.

d) Complete o isolamento com três ou mais camadas, de modo que a espessura do isolamento fique, pelo menos, igual ao encapamento do condutor.

e) Seccione a fita com uma lâmina. 

f) Pressione a ponta da fita, fazendo-a aderir ao isolamento.

Tipo de emendas - Emendas em derivação.


Na ligação dos ramais, será necessário emendar os condutores em derivação.

Observe atentamente a seqüência de procedimentos: 
1 – desencapar as pontas dos condutores do circuito ramal. Proceda como anteriormente. 
2 – desencapar os condutores da linha. 
a) Marque com dois piques de faca uma faixa de uns 20mm a partir do ponto de derivação. 
b) Retire, com uma faca, o isolamento em volta do condutor, entre as marcas.


3 – limpar os condutores. 
Proceda como anteriormente. 

4 – emendar os condutores.

a) Cruze a ponta sobre a derivação e enrole-a sobre esta, de modo que as espiras fiquem com ligeiro espaçamento entre si.

b) Complete a torção da ponta com a ajuda do alicate.


5 – soldar a emenda em derivação. 
Proceda como anteriormente. 

6 – isolar a emenda em derivação.


a) Enrole a fita primeiramente no condutor da rede e, ao voltar, enrole-a no condutor do ramal.

b) Para os demais detalhes, proceda como anteriormente.

Emendas na caixa de passagem.Os procedimentos a seguir devem ser atentamente observados: a) desencape as pontas, em um comprimento igual a cinqüenta vezes o diâmetro do condutor nu. b) cruze os condutores. c) torça os condutores, inicialmente com a mão, auxiliado por um alicate. d) dê o aperto final com dois alicates. e) dobre a ponta dos condutores.– Utilização da solda, do cadinho e da pasta de soldaO profissional, em muitas ocasiões, necessita soldar terminais, bornes, assim como as emendas dos condutores, para que o contato elétrico nesses pontos seja o mais perfeito possível, evitando assim o aquecimento causado pela corrente elétrica, que pode  proporcionar incêndio e maior consumo de energia. É importante lembrar, também, que a solda evita que essas conexões se desfaçam, no caso de os condutores serem puxados, ou então no caso de estarem oxidados pela maresia. É ainda bastante comum isolar as emendas dos condutores e outras partes descobertas das instalações com fita isolante, para que não ocorra curto-circuito, no caso de os condutores com potencial elétrico diferente se unirem, ou para que as pessoas não fiquem sujeitas a choque elétrico.
Para soldar, proceda observando os seguintes passos:

1)  corte a solda em pequenos pedaços.

2) coloque os pedaços de solda no cadinho e aqueça-o.


3) passe a pasta de soldar nas emendas já dobradas. Utilize um 
pincel. 

4) verifique se a solda fundiu completamente. Utilize o maçarico a querosene ou a gás.


5) mergulhe as emendas no cadinho cheio e retire-as rapidamente.


                                                 

6) isole a emenda e acomode-a dentro da caixa.


By Ensinando Elétrica.

Transformadores - Matéria Completa

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Mais sobre Transformadores


Medidas de Impedância de Curto Circuito e Reatância de Dispersão com Variação de Frequência em Transformadores de Potência


Resumo

Os transformadores são submetidos as mais diversas solicitações durante sua vida útil. O tempo de interrupção do fornecimento de energia é resultado direto da gravidade da ocorrência quando ocorrem falhas nos transformadores. Deste modo, o conhecimento adequado de alguns sintomas, suas causas e efeitos são de suma importância, pois permite evitar a evolução de problemas indesejáveis com prejuízos financeiros elevados. As principais avarias dizem respeito a deformações dos enrolamentos sejam por má compactação das bobinas, ou deformações causada por estresses de origem elétrica, térmica, mecânica e química, que podem levar a falhas graves com a indisponibilidade do equipamento, ou mesmo falhas conseqüentes de curtos circuitos no sistema elétrico de potência. A medida da impedância de curto circuito é feita como parte do testes de tipo e rotina na fábrica. Este trabalho propõe a utilização desta medida como método a ser utilizado para diagnosticar o estado dos enrolamentos, agregado ao programa de manutenção do equipamento. Dessa forma, devemos incorporar além do ensaio de Impedância de Curto Circuito, a medida de Reatância de Dispersão nos programas de manutenções periódicas de transformadores.

Mais...

Os transformadores de potência são equipamentos muito importantes nos sistemas elétricos de potência, por isso, a retirada não planejada de operação destes equipamentos, decorrente de falhas, além de causar uma longa interrupção no fornecimento de energia elétrica, com a conseqüente perda de confiabilidade, ocasiona grandes prejuízos para as empresas do setor elétrico. Estes prejuízos referem-se aos danos ao equipamento em si e às conseqüências operacionais que independente da intensidade da falha ocorrida, da demora na reposição do equipamento e da interrupção do fornecimento de energia, trarão conseqüências sociais incalculáveis com custos para os consumidores, além de trazer grandes prejuízos a empresa de energia elétrica, com o pagamento de Parcela Variável em vigor.

Durante o regime normal de operação do transformador, é de vital importância a detecção precoce de todo processo que pode levar a uma falta iminente na sua isolação elétrica, pois esta fica sujeita a vários tipos de estresses.

Os mais importantes que podem ser destacados são os de origem elétrica, térmica, mecânica e química. Estes estresses podem surgir separadamente, ou simultaneamente, levando à deterioração irreversível das várias características da isolação.

Por estes motivos, diversas técnicas de monitoramento e detecção de faltas incipientes em transformadores de potência têm sido estudadas e implementadas nos últimos anos, com a finalidade de evitar a ocorrência de falhas ou mitigar seus efeitos.

Os transformadores de potência são equipamentos muito confiáveis, com vida útil média entre 25 e 35 anos.

Na prática, com programas de manutenção adequados, a vida útil pode chegar até 50 anos ou mais. Com o aumento da idade dos transformadores, suas condições internas se alteram, degradando-se paulatinamente, aumentando bastante o risco de ocorrência de falhas. As falhas em transformadores de potência geralmente são provocadas por condições severas, como transitórios de chaveamentos, curtos circuitos, condições atmosféricas adversas (raios) ou outros acidentes.

Quando o transformador é novo, ele possui rigidez dielétrica e mecânica suficiente para suportar condições
não usuais de operação do sistema, mas com o passar dos anos ou ocorrência de eventos no sistema, a
isolação do equipamento sofre gradativa degradação, até o ponto em que o transformador é incapaz de
suportar eventos, como curtos-circuitos e sobretensões transitórias.

Impedância de Curto Circuito e Reatância de Dispersão


É uma técnica de diagnóstico sensível a alterações das características elétricas dos enrolamentos oriundas de vários tipos de eventos que podem ser elétricos, térmicos, mecânicos ou químicos. O teste em campo é não destrutivo e pode ser usado por si só para detectar danos (deformação ou deslocamento) dos enrolamentos após a ocorrência de eventos tais como curto circuitos, operação próxima a ambientes sujeitos às descargas elétricas (raios), outros surtos, transporte do transformador ou como complemento a outros testes tais como: capacitância e fator de dissipação do isolamento dos enrolamentos, análise de resposta em freqüência e análise cromatográfica de gases dissolvidos no óleo isolante.

A técnica consiste na aplicação de um sinal de tensão ou de corrente numa das extremidades de um enrolamento e a medição do efeito dessa excitação na outra extremidade deste mesmo enrolamento, curto circuitando o enrolamento correspondente a fase, conforme o diagrama fasorial determinado pelas conexões do fechamento do transformador. A figura 1 mostra o exemplo da conexão para teste por fase em um transformador trifásico delta-estrela.


A medição da impedância de curto circuito é feita como parte dos testes realizados na fábrica, antes do equipamento ser enviado para o cliente. A reatância de dispersão pode ser calculada a partir da impedância de curto circuito. A diferença entre a relação de dispersão medida nas três fases deve estar dentro dos 3% do valor calculado, a partir do teste em fábrica da impedância de curto circuito. Entretanto, a porcentagem da impedância de curto circuito não deve variar mais que 1% a partir dos resultados medidos do equipamento
em boa condição.

Figura 2 - Teste de impedância de curto circuito

Formula1

Com a medida das impedâncias no teste apresentado pode-se obter informações sobre deslocamentos dos enrolamentos, alterações das distâncias entre os enrolamentos e entre os enrolamentos e núcleo magnético.

O teste da reatância de dispersão é realizado com um curto circuito no enrolamento de baixa tensão, e aplicando uma tensão teste nos enrolamentos de alta tensão. Esse procedimento é adotado para minimizar os
efeitos da reatância de magnetização [5]. Alterações observadas na reatância de dispersão servem para indicação de movimento das bobinas e problemas estruturais (cunha deslocada, empeno, etc.). Este teste não substitui testes de corrente de excitação ou testes de capacitância, porém os complementam nas informações de diagnóstico e são freqüentemente utilizados em conjunto.

O teste de corrente de excitação conta com a relutância magnética do núcleo enquanto o teste de reatância de dispersão implica a relutância magnética do canal de dispersão entre os enrolamentos.

Consequência de Falha no Sistema de Potência


Quando um sistema de potência sofre uma condição de curto-circuito, a corrente gerada no evento é normalmente elevada. Nesta condição esta corrente flui através dos enrolamentos dos transformadores de força gerando forças mecânicas extremamente altas.

A corrente de curto-circuito é a maior fonte de deslocamentos mecânicos e conseqüentemente de falhas de transformadores. Esta corrente ao fluir pelos enrolamentos do transformador cria um campo eletromagnético dentro e ao redor dos enrolamentos, que geram forças de acordo como a Figura 3.

Figura 3 – Disposição física dos enrolamentos (a) e forças geradas em um transformador (b)

Essas forças atuam radialmente para fora nos enrolamento externos e radialmente para dentro nos enrolamentos internos. Desta forma tendem a separar os enrolamentos de baixa tensão dos enrolamentos de alta tensão. Os enrolamentos de baixa tensão são empurrados na direção do núcleo. O enrolamento de alta tensão é esmagado sobre si mesmo.

As deformações sofridas pelos enrolamentos devido às forças que atua neles podem afetar a trajetória do fluxo de dispersão, as quais por sua vez podem dar como resultado uma mudança na reatância de dispersão
medida.

Correlação entre Faltas e Parâmetros de Transformadores de Potência


Um transformador, ao sofrer uma falta grave, é possível que haja alteração nos seus parâmetros físicos, principalmente capacitâncias e indutâncias.

Um modelo proposto por ISLAM [2] pode ser utilizado para entendermos melhor os principais parâmetros que compõe o enrolamento de transformadores de potência. A Figura 4 mostra o modelo proposto com os componentes do circuito.

Figura 4 – Modelo equivalente de um enrolamento de transformador de potência

Onde:

Cs – Capacitância Série
Cg – Capacitância Shunt ou geométrica
L – Indutância própria e mútua
R – Resistência de entrada e saída do instrumento de teste
Cb – Capacitância das Buchas
V – Sinal de Excitação do instrumento de teste.

As capacitâncias paralelas são supostas como distribuídas uniformemente ao longo do enrolamento de interesse. As capacitâncias séries são encontradas no interior de cada enrolamento, entre espiras, discos, camadas e entre bobinas individuais. As indutâncias próprias e mútuas do enrolamento são indutâncias formadas parcialmente pelas indutâncias entre condutores (espiras), indutâncias entre bobinas, indutâncias
entre enrolamentos e entre enrolamentos e tanque [3].




Tabela 1 – principal parâmetros que são modificados segundo a natureza

Como mencionado anteriormente, o transformador ao sofrer uma falta, seja de natureza elétrica ou mecânica,
pode modificar significativamente seus parâmetros. A tabela 1 mostra os principais parâmetros que são modificados devido a algumas faltas de natureza elétrica e mecânica [2], [3] e [4].

Medidas de Impedância pelo Método FRSL


Com a medição da reatância de dispersão, podemos obter informações sobre mudanças sofridas entre os canais de dispersões, devido às altas correntes de curto circuito circulantes nos enrolamentos.

As medições da reatância de dispersão são realizadas durante o teste de curto circuito. Durante este teste a relutância encontrada pelo fluxo magnético é determinada pelas características do meio de condução do fluxo magnético, pelo chamado canal de fuga ou canal de dispersão. O canal de fuga ou de dispersão é o espaço confinado entre a superfície interior do enrolamento interior, a superfície exterior do enrolamento exterior, e o espaço entre o jugo inferior e superior.

Quando ocorre uma distorção dos enrolamentos devido a uma falha, as perdas aumentam devido as correntes
induzidas e a relutância altera a trajetória do fluxo de dispersão. Isto resulta na mudança do valor de impedância de dispersão medida.

Uma falha dessa natureza num transformador é difícil de ser diagnosticado sem alguns ensaios específicos, mas com o método FRSL (Frequency Response of Stray Losses) de análise, além de ser um método de fácil aplicação, o ensaio serve como indicador confiável da distorção dos enrolamentos de transformadores e pode
ser usado como complemento a outros ensaios específicos. Este método utiliza medidas com variação da freqüência. Neste trabalho foram realizados testes variando a freqüência de 15 Hz à 400 Hz.

Segundo a estrutura da disposição dos enrolamentos sem a transposição da fiação, ocorrerão perdas devido as corrente induzidas. Para minimizas essas perdas, os fios são transpostos de forma a compensar as corrente induzidas. Se esses condutores forem danificados ou sofrerem um curto-circuito, ocorrerá um aumento nas perdas do enrolamento. A figura 5 ilustra o descrito.

Figura 5 – Ocorrência de dano ou curtocircuito no enrolamento

O diagrama de equivalente da função de transferência pode ser visto na figura 6, onde Rac(f) é a parcela resistiva dependente da freqüência.

Figura 6 – Diagrama do circuito equivalente
Figura 7 – Gráfico do resultado da medida de resistência variando a freqüência

Procedimentos e Configuração de Testes


Com uma excitação por fase, a impedância de dispersão de uma unidade trifásica, pode ser medida por dois métodos: o método do equivalente trifásico e o método por fase. Neste trabalho usaremos apenas o método por fase.

Executa-se um teste por cada fase, conectando os terminais de teste do instrumento de medição aos terminais de linha ou ao neutro e linha dos enrolamentos em estrela ou a um par dos terminais de linha no enrolamento em delta. Os terminais do enrolamento oposto devem ser curto circuitados. Os terminais de linha dos outros enrolamentos devem ser deixados flutuantes, conforme mostrado na figura 8.

Usando um sistema de teste multifuncional, a reatância de dispersão pode ser medida em uma faixa de freqüência de 15 a 400 Hz utilizando-se uma fonte de tensão de 130 Vac ou uma fonte de corrente de 6 Aac.

As medidas das tensões e correntes nos enrolamentos são feitos no mesmo equipamento.
Figura 8 – Conexões para teste

Exemplo de obtenção dos resultados e análise em transformador de 100MVA

Com as medidas realizadas, de posse da tabela com as resistências segundo a variação de freqüência, são montados os gráficos segundo o exemplo mostrado na figura 7. A seguir é mostrado um exemplo de ensaio realizado em um Transformador de Força 230/69/13.8kV, 100MVA, onde foi comprovada a integridade do enrolamento de alta tensão pelo teste cujos resultados são mostrados na figura 9.

Pode-se observar que as medidas para as três fases têm o mesmo resultado.
Figura 9 – Resultado da medida de resistência variando a freqüência para transformador de 100MVA

Exemplo de obtenção dos resultados e análise com falta na fase C

A figura 10 mostra um gráfico evidenciando a descoberta de um problema no enrolamento da fase C. Podese notar, para freqüências maiores, o desvio na fase C em relação as fases A e B. Entretanto, se forem observados os valores em torno de 50 e 60 Hz não existe nenhum indicação de defeito ou ocorrência de qualquer anormalidade.

Figura 10 – Resultado da medida de resistência variando a freqüência para transformador com defeito na fase C

No entanto, de acordo com o registrado no procedimento proposto e depois de inspecionar o defeito da fase
C, tem-se a ocorrência de sobreaquecimento em dois locais onde a fiação é transposta e onde agora se vê um curto circuito. A figura 11 mostra o enrolamento medido.

Figura 11 – defeito na fase C

Considerações Finais

É recomendável realizar o ensaio de impedância do lado de maior tensão para minimiza os efeitos da reatância de magnetização;
Se o teste for executado do lado da tensão mais baixa, porém, com a mesma tensão que seria
aplicada ao lado de alta, uma corrente maior circulará exigindo uma potência maior da fonte;
Com o Instrumento multifuncional usado é possível executar o ensaio de ambos os lados;
Enrolamentos normais demonstram, aproximadamente, um valor de reatância constante nesta faixa de freqüência.

Referências


M. E. C. Paulino, M. Krüger, “Dianóstico de Transformadores – a Experiência Prática utilizando Métodos Simples com Medida de Resistência de Enrolamento, Testes do Comutador sob Carga, de Relação, da Reatância de Dispersão, da Capacitância e da Medida de Fator de Dissipação”. Anais do SENDI 2004 – XVI Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica , Brasília, DF, Brasil, 2004.>
ISLAM, S. M. Detection of Shorted Turns and Winding Movements in Large Power Transformers Using Frequency Response Analysis. In: IEEE POWER ENGINEERING SOCIETY WINTER MEETING. [S.1], v. 3, p. 2233-2238, 2000.
HERSZTERG, K. S. Desenvolvimento de um Modelo Matemático para Enrolamentos de Transformadores: Uma Abordagem Analítica da Resposta em Freqüência. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) – COPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.
RYDER, S. Diagnosing Transformer Faults Using Frequency Response Analysis. IEEE Electrical Insulation Magazine, v. 19 n. 2, p. 16-22, 2003.
LACHMAN, M. F. Doble Engineering, Y. N. Shafir, ZTZ Service Company, “Low Voltage Single- Phase Leakage Reactance Measuremente on Transformers – Influence of Magnetizing Reactance, Parte II”.
Manual de Referência CPTD1- CPC100TD1.PR.1 – OMICRON electronics GmbH.

    Tecnologia, Grafeno material do futuro

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    Grafeno " O Material do futuro " 
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    Animação Sistema de aterramento

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    Veja essa animação sobre aterramento elétrico muito bom! basta ir clicando em play"

    Comandos Elétricos (Vídeos)

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    Vídeos de simuladores de comandos elétricos mais usados pelos eletricistas. obs: videos sem som

    Comando partida direta unifilar e multifilar



    Comando Partida direta (Painel) e unifilar.



    Comando Estrela-triangulo em funcionamento.



    Comando reversão de rotação motores trifásicos.



    Comando chave magnética para partida consecutivas de motores elétricos trifásicos



    Comando chave magnética para partida compensadora de motor trifásicos



    Comando chave magnética de comutação para motores elétricos trifásicos tipo DAHLANDER



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    EPIs para eletricista - uma necessidade acima da norma

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    ANTES DE TUDO GALERA LEMBRE - SE  ------>>



    Com a chegada da nova NR10, foi uma corrida geral atrás de treinamentos, Equipamentos de Proteção Individual e ferramentas que atendessem às exigências da norma. É bem verdade que isso trouxe muitos benefícios para os profissionais da área, mas também é verdade que trouxe muito custo para as empresas. 
    Comparando o custo de um uniforme normal x o uniforme (EPI) do eletricista, a diferença é considerável. Mas e o custo-beneficio? Se levarmos em conta que o custo de um acidente com lesão é altíssimo em todos os aspectos, então os EPIs para o eletricista são até baratos.
    Analisemos dois cases reais de acidente envolvendo energia elétrica:
    O primeiro acidente ocorreu antes da nova NR10 e o outro depois da entrada em vigor da nova NR.


    Caso 1
    Dois eletricistas estavam manobrando um disjuntor de alimentação de baixa tensão quando foram atingidos por arco-voltaico.
    Resultado:
    Queimadura de 2º grau em 50% do corpo dos dois eletricistas.
    Perda material.

    Caso 2 
    Dois eletricistas estavam manobrando um disjuntor de alimentação de baixa tensão quanto foram atingidos por arco-voltaico.


    Resultado:

    Perda material.
    Os dois acidentes são idênticos, então por que no primeiro caso tivemos graves queimaduras nos eletricistas e no segundo tivemos apenas perdas materiais?
    É simples – os EPI’s evitaram as lesões! 

    Portanto, fornecer os EPIs adequados aos funcionários pode até parecer um gasto desnecessário, mas depois de passar por situações como as citadas acima é que se dá o verdadeiro valor aos equipamentos de segurança. Se fôssemos comparar o custo dos dois acidentes, com certeza o dinheiro gasto com o primeiro case daria para comprar muitos EPIs.


    Conclusão:

    Os gastos com EPIs não podem ser encarados como despesas puras e simples, mas sim, como um investimento necessário para que no futuro o gasto não seja maior.
    Deixar de fornecer ou comprar EPIs de baixa qualidade para os funcionários é a chamada economia burra. Você economiza hoje e gasta o dobro amanhã. Além disso, você poderá ter um funcionário incapacitado para o resto da vida. 
    Não vale a pena economizar quando se trata de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional.

    Trabalhe com segurança, veja informações abaixo de como trabalhar com segurança 



    Utilizar equipamentos e cumprir procedimentos de segurança quando o seu trabalho exige mais cuidado para ser executado é essencial para a sua vida e saúde. Na semana passada, divulgamos aqui no blog instruções básicas para concretagem e, hoje, falaremos sobre instruções básicas de segurança para eletricista.

    De acordo com o Manual de Segurança em Obras e Manutenção Predial, desenvolvido pela Gerência de Infraestrutura Administrativa - LI/IA, da Cemig as instruções abaixo devem ser aplicadas no trabalho de execução e manutenção de instalações elétricas.





    Saiba quais são os equipamentos de proteção

    . Calçados de segurança para eletricista: sem componentes metálicos;
    . Capacete  de segurança com jugular classe B;
    . Luvas de borracha para eletricista (de acordo com a atenção de trabalho);
    . Luvas protetoras para luvas de borracha de eletricista;
    . Óculos de segurança;
    . Cinto de segurança tipo paraquedista (atividades desenvolvidas em alturas superior a 2 metros do solo)
    . Cabo guia;
    . Trava quedas.



    Confira as instruções básicas de segurança:

    . A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado, supervisionado por profissional legalmente habilitado;
    . Verificar se o circuito elétrico está desenergizado;
    . Isolar as partes energizadas expostas dos circuitos elétricos;
    . Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os equipamentos devem estar desligados;
    . O eletricista é obrigado a usar roupas de algodão;
    . Retirar todos os objetos de metal do corpo, como relógio, anel, correntes entre outros;
    . Manter as ferramentas com cabos cobertos com materiais isolantes;
    . O eletricista deve possuir aparelhos que identificam a energização da instalação;
    . O eletricista deve estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, principalmente, recuperação respiratória e parada cardíaca;
    . As ligações provisórias da obra devem estar afastadas do chão para evitara umidade e atrapalhar a circulação;
    . Considerar todo o circuito como energizado antes de iniciar qualquer trabalho;
    . É proibido amarrar os fios em vergalhões ou peças metálicas;
    . O eletricista deve recolher toda a afiação que se tornar inoperante;
    . As chaves elétricas, do tipo, faca, devem ser blindadas;
    . As chaves blindadas devem fechar para cima de forma que os porta-fusíveis não fiquem energizados quando estas estiverem abertas;
    . Os fios e cabos devem ser estendidos em lugares protegidos por calhas de madeiras, canaletas ou eletrodutos;
    . Os fios e cabos devem ser fixados em isoladores, argolas, braçadeiras ou materiais isolantes;

    Importante:

    . Os fios, não protegidos por eletroduto, não devem atravessar paredes de alvenaria e sua fixação não deve ser feita com arame ou qualquer outro material capaz de cortar sua capa isolante.

    . As chaves elétricas do tipo faca, blindadas não devem ser usadas para ligar diretamente os equipaentos, tais como: serra, betoneira e outros.

    NÃO SEJA A PRÓXIMA VITIMA









    Acidente de trabalho vídeo de simulações

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    Este vídeo com o tema Acidente de trabalho, mostra várias situações de risco (atos e condições inseguras) acidentes reais e principalmente no traz uma reflexão de como o ser humano é capaz de colocar-se em situações de risco.



    Lembre-se sua vida e mais importante, jamais faça um ato inseguro no seu ambiante de trabalho seja qual ele for.

    Participe do blog, enviando sua matéria

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    Olá Amigos e Amigas, acredito eu que este seja um dos melhores blogs de eletricidade, quero dizer que estou muito contente com o crescimento do nosso blog, que hoje já estamos com uma média de mais de 4.500 visitantes por dia. Acho interessante as pessoas sempre enviarem suas duvidas e sugestões e criticas para assim estarmos melhorando nosso blog. que afinal é de todos, é possível virar membro do blog para receber as atualizações de matérias do blog por e-mail, para isto basta clicar em participar deste site, e também tem essa opção abaixo \/ " Envie sua matéria para ser postada no blog " que você ganha um espaço aqui no blog, com seu Nome de Autor das postagem, mais tem que ser postagens de artigos de elétrica que realmente vão ajudar nossos visitantes. Eu recebo muitas apostilas completas nos meus e-mails que a turma envia, mais não adianta tem que ser uma matéria editada pelo autor e não muito longa, pode ser fotos de esquemas de comandos, esquemas de ligações de algo que vc viu que não temos no blog. Enfim só quero um artigo organizado, ai recebo em meu e-mail olho se tiver de acordo posto aqui nesta pagina "Participar" 
    Como a matéria do nosso amigo ai abaixo. Muito obrigado e vamos deixar esse blog mais e mais interessante e atrativo. Um abraço a todos , Felipe Vieira



    Matéria enviada por - Jean Carlos Martin -  Matéria cálculos de condutores (clique para abrir a imagem)




    Secção dos condutores para instalações de motores elétricos 220v trifásicos

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    Tabelinha básica para instalações de motores trifásicos 220v.

       Potencia NominalCorrente em plena   Secção dos    Distancia máxima        Fusível
      Carga   Condutores         do circuito
    KWCVAmperes                      mmmetrosAmperes
    0,120,170,81,5..
    0,180,251,11,5.6
    0,250,331,51,5.6
    0,370.502,51,5.18
    0,550,752,81,5.10
    0,7513,51,5.10
    1,11,551,5.15
    1,526,51,5.15
    2,2391,53720
    3411,41,53020
    3,75152,53825
    4,46172,53430
    5,57,52244350
    7,5102765260
    9,212,534106580
    111540167380
    1520521660100
    18,425652576125
    2230773588150
    30401005097200
    375012570107200
    446015070100250
    517017195109300
    557518595118300
    60801949583300
    6790218120122255
    75100247150125355

    Sobre grupo de geradores

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    Ao adquirir um grupo gerador, muitos clientes relatam ao vendedor as suas necessidades, em termos de capacidade instalada e potência necessária, em função de máquinas, equipamentos e iluminação, recebendo então, a indicação de um determinado modelo, que no entendimento do vendedor, tem capacidade suficiente para suprir as necessidades da instalação. Na maioria dos casos, a questão relacionada com a partida dos motores elétricos é aventada mas não tratada com as considerações técnicas requeridas.

    Como se sabe, os motores elétricos, ao serem ligados, instantaneamente, permitem que um grande fluxo de corrente elétrica circule através dos seus enrolamentos. Isso ocorre porque, estando parado, não há força contra-eletromotriz que se oponha ao fluxo de corrente. Ao iniciar as primeiras revoluções, com o surgimento da força contra-eletromotriz, o fluxo de corrente diminui e se estabiliza no seu valor nominal. O valor máximo instantâneo da corrente solicitada durante a partida varia em função do tipo de construção do motor e proporcionalmente a sua potência.


    Para o dimensionamento do Grupo Gerador adequado a cada situação, a consideração dos motores elétricos existentes a serem acionados é de fundamental importância, pois diversos problemas podem resultar do uso de um Grupo Gerador sub-dimensionado, com implicações no funcionamento de outros componentes elétricos e eletrônicos também alimentados pelo mesmo Grupo Gerador.



    CORRENTE DE PARTIDA

    Os motores elétricos são construídos obedecendo normas, segundo o uso a que se destinam, que os padronizam conforme definições da NEMA ou da ABNT. (Deverá constar na plaqueta de identificação a letra correspondente ao seu padrão construtivo).

    A NEMA define os códigos de letras conforme a tabela abaixo:

    Letra Código
    KVA que o motor necessita para partida direta (por KVA)
    A
    0,00 a 3,14
    B
    3,15 a 3,54
    C
    3,55 a 3,99
    D
    4,00 a 4,49
    E
    4,50 a 4,99
    F
    5,00 a 5,59
    G
    5,60 a 6,29
    H
    6,30 a 7,09
    J
    7,10 a 7,99
    K
    8,00 a 8,99
    L
    9,00 a 9,99
    M
    10,00 a 11,19
    N
    11,20 a 12,49
    P
    12,50 a 13,99
    R
    14,00 a 15,99
    S
    16,00 a 17,99
    T
    18,00 a 19,99
    U
    20,00 a 22,39
    V
    22,40

    Para a ABNT, 5 códigos são definidos, conforme a tabela seguinte:

    Letra Código
    Corrente de partida direta (Motores com enrolamento tipo gaiola)
    A
    ALTA Até 6 x IN
    B
    NORMAL 3,80 a 6,00 x IN
    C
    NORMAL 3,80 a 6,00 x IN
    D
    NORMAL 3,80 a 6,00 x IN
    F
    BAIXA Até 4 x IN

    IN = Corrente Nominal do motor.
    I
    P
    = Corrente de Partida do motor.

    É comum encontrarmos motores com corrente de partida igual a 7 ou 8 vezes a corrente nominal.
    Porém, para os motores de produção seriada, normalmente encontrados no mercado, a corrente de partida situa-se entre 5,5 e 7,00 vezes a corrente nominal. (5,5 x I
    N< IP< 7,00 x IN
    ).
    São três os métodos de partida mais utilizados no acionamento de motores elétricos de indução:

    1) - Partida direta;
    2) - Com chave estrela-triângulo
    3) - Com chave compensadora.

    Além dos sistemas tradicionais de chaves estrela-triângulo e compensadora por autotransformador, começa a surgir no mercado os sistemas de demarradores de estado sólido, conhecidos como softstart. Os Soft Starter fazem as mesmas funções de fornecer corrente reduzida durante o período de partida do motor elétrico, porém a corrente é controlada por meio de SCR's (Retificadores Controlados de Silício). Quando for o caso, observar que a partida de motores com estes dispositivos submete o alternador a uma carga deformante (também chamada carga não linear), que poderá introduzir distorções não suportadas por outros consumidores. (Os efeitos da distorção harmônica, resultante da utilização de SCR's, são abordados em outro estudo sobre sistemas elétricos de suprimentos de energia para cargas de missão crítica.

    Para o primeiro caso, a corrente de partida deverá ser calculada por uma das tabelas acima ou medida durante um ciclo de partida do motor.

    No segundo caso, a corrente de partida é reduzida para 1/3. Assim, a corrente de partida for, por exemplo, de 6 x I
    N, com o uso da chave estrela-triângulo, ficará reduzida para 2 x IN
    .


    Diagrama típico - chave de partida estrela-triângulo


    No terceiro caso, a corrente de partida depende do tipo de chave compensadora. Dois exemplos podem melhor esclarecer:
    a) Com tape de 80%: a corrente será reduzida para 0,8 x 0,8 = 0,64 ou 64%.
    b) Com tape de 65%: a corrente será reduzida para 0,65 x 0,65 = 0,4225 ou 42,25%.
    Na figura abaixo, a partida é acionada com a corrente fluindo pelos contatos "S" (de "Start"). No momento seguinte, depois que o motor alcançou velocidade próxima à nominal, os contatos são revertidos para "R" (de Run).


    Chave compensadora de partida com auto-transformador de 3 taps (diagrama típico)

    Com softstart, em geral, a redução de corrente é de 50%.
    Os motores para acionamento de máquinas centrífugas tais como, por exemplo, bombas e ventiladores, deverão ser projetados de tal forma que seu torque de partida ainda permaneça acima da curva de torque da máquina acionada, no caso de ligação direta ou estrela-triângulo, mesmo durante uma queda momentânea de tensão para 80% da tensão nominal.
    Para o acionamento de máquinas alternativas, tais como bomba a pistão e compressores, como também agitadores, etc., será sempre necessário um dispositivo de alívio para o período de partida, porque essas máquinas requerem um torque elevado já no início da operação. 

    CAPACIDADE DO ALTERNADOR

    Do ponto de vista do alternador, é necessário fazer algumas considerações, já que a sua capacidade de partir motores de indução depende da impedância interna e do tipo de excitação empregado.

    TIPO DE EXCITAÇÃO

    Dois tipos são normalmente empregados: EXCITAÇÃO DINÂMICA e EXCITAÇÃO ESTÁTICA. Os alternadores com excitação estática tem respostas mais rápidas às quedas de tensão causadas pela partida de motores elétricos. Em contrapartida, não apresentam forma de onda senoidal perfeita dos valores de tensão, o que os tornam conta indicados para alimentação de equipamentos eletrônicos sensíveis, especialmente os de telecomunicações. A diferença no tempo de resposta de correção de uma variação de tensão deve-se ao fato de que, no alternador com excitação estática, apenas a constante de tempo do campo do alternador precisa ser vencida pelo excitador, ao passo que, no alternador com excitação dinâmica (rotativa) ambas as constantes de tempo, do campo do alternador e do campo do excitador, precisam ser consideradas.

    Atualmente são oferecidos alternadores com excitação dinâmica dotados de recursos que auxiliam na capacidade de partida de motores. O destaque é o sistema de excitação por magneto de ímã permanente (PMG), que oferece as melhores características de excitação. Também são encontrados alternadores com sistema de excitação dotado de compound auxiliar, constituído por um transformador de corrente cuja saída é conectada ao campo da excitatriz por meio de retificadores. Os alternadores com excitação PMG podem suportar até 3 vezes a corrente nominal durante um curto intervalo e os compound até duas vezes a corrente nominal sem que ocorra queda acentuada da tensão de saída do alternador.

    EXCITAÇÃO DINÂMICA

    A excitação dinâmica se faz por meio de um gerador de corrente contínua acoplado à extremidade do eixo do alternador. Atualmente, todos os alternadores que utilizam este tipo de excitação, estão dotados, normalmente, de um pequeno alternador, cuja saída de corrente alternada, que é gerada no rotor, é retificada e fornecida ao campo do alternador principal. Este sistema é denominado comercialmente de tipo "Brushless" (ou sem escovas). O controle de tensão é feito através da corrente fornecida ao campo do excitador, localizado na armadura, monitorada por um regulador eletrônico de tensão. 

    EXCITAÇÃO ESTÁTICA

    A excitatriz estática consiste de uma ponte retificadora eletronicamente controlada, que utiliza a própria corrente gerada na armadura para alimentar o campo do alternador. São utilizadas duas escovas, instaladas sobre anéis lisos, para conduzir a corrente retificada desde a ponte retificadora até o campo do alternador.

    IMPEDÂNCIA INTERNA

    Quanto menor a impedância, maior a capacidade do alternador partir motores elétricos. Isto se deve ao fato de se verificar menor queda de tensão nos terminais do alternador, quando da aplicação brusca da carga.
    (Os alternadores nacionais de fabricação em série tem impedância transitória no eixo direto, X"
    d
    , na faixa de 26 a 30%).

    CONCLUSÃO

    Conhecidas as potências, sistemas de partida e características dos motores elétricos, bem como do alternador que se pretenda utilizar, é possível calcular a potência necessária em função de uma queda de tensão instantânea admissível, determinada pelos outros equipamentos também alimentados pelo Grupo Gerador, evitando-se assim os inconvenientes de desarmamento de chaves e disjuntores, piscar de luzes e falhas de equipamentos eletrônicos sensíveis às variações de tensão.
    No caso de alternadores trifásicos, a corrente nominal pode ser ligada quando da partida de motores elétricos trifásicos, sem que haja uma queda de tensão superior a aproximadamente 18,0%. Aumentando-se a corrente de partida em mais 25% da corrente nominal do alternador, deve-se contar com mais uma queda de tensão da ordem de 4,0%.

    Isto significa que a um alternador em vazio podem ser ligados diretamente motores elétricos até uma ordem de grandeza de aproximadamente 20,0% da sua capacidade nominal sem que o motor Diesel sofra uma queda de velocidade anormal nem que haja queda de tensão transitória do alternador além de 20,0%, entre 0,1 e 0,5 segundos.

    Quando se necessita partir motores cuja corrente de partida ultrapassa os limites das relações acima, é necessário estabelecer o limite de queda de tensão admissível pelos demais consumidores.
    Em resumo, para um projeto normal de grupo gerador, a sua potência ativa não deveráexceder a potência máxima admissível do motor Diesel (levando-se em conta o rendimento do alternador). A corrente de partida de motores elétricos trifásicos não deverá (inclusive a carga inicial do alternador) ser superior a 1,2 vezes a corrente nominal do alternador.
    A queda de tensão em alternadores durante a partida de motores pode ser calculada pela fórmula: 




    IP= Corrente de Partida
    IG= Corrente nominal do alternador
    X"d= Reatância do alternador.

    by Ensinando Elétrica

    Relé Falta de fase

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    Os Relés  são dispositivos eletrônicos que protegem os sistemas trifásicos contra falta de fase ou falta de neutro (opcional). Sempre que houver uma anomalia no sistema o relé comutará sua saída para interromper a operação do motor ou processo a ser protegido.


    Isso é muito importante no caso de motores, porque um motor trifásico queima se rodar com duas fases.

    Quando é usado o relé de proteção, assim que haja uma condição anormal na rede o relé interno dele comutará desligando o sistema a ser protegido.


    Funcionamento:

    Falta de fase: Conectam-se as três fase da rede, L1,L2 e L3 para a entrada. Estando presente as três fase o rele interno é energizado fechando seu contato NA(normalmente aberto) e abrindo o NF(normalmente fechado). Quando ocorre uma falta de fase este é desenergizado e seus contatos realizam a operação inversa. Normalmente o contato NA é usado para permitir a ligação de um rele de comando ou diretamente um contator que deverá ser desabilitado se houver falta de fase.


    Assimetria de fases.

    Conectam-se as três fases a entrada do rele. Quando ocorre a energização o rele de saída é energizado e seu contato NA fecha permitindo que o circuito a ser protegido opere. Quando ocorre uma assimetria entre fases maior que a ajustada via botão frontal do rele, o rele de saída dele é desenergizado e seu contato NA volta a ficar aberto desabilitando o circuito a ser protegido. Geralmente os reles encontrados no mercado possibilitam um ajuste de até 20%. A figura abaixo da uma idéia disso.

    Exemplo de um comando com falta de fase.



    Interessante:

    Se não temos um relé de falta de fase ou falta de fase e neutro, podemos fazer um comando bem simples para substituir o mesmo.
    Segue abaixo um exemplo que pode ser aplicado na substituição do Relé de Falta de Fases. 

    By Ensinando Elétrica

    Mais um pouco sobre relé falta de  fase


    FUNCIONAMENTO DO RELÉ DOS MODELOS DPF-1 E MPF-1 CONFORME FOTO ABAIXO


    Alimentando-se  o aparelho com   as  três  fases R, S e T, o relé de saída comuta seus contatos para a posição de trabalho. Faltando qualquer uma das três fases na alimentação do aparelho, os contatos do relé de saída voltam para a posição de repouso com um retardo de 3 segundos aproximadamente. A alimentação trifásica do aparelho é, internamente, retificada e filtrada estabelecendo, desta forma, um valor
    de espaço em seus painéis. Montados em caixa plástica de ABS, apresentam alta resistência a choques, vibrações,além de possuir um sistema de fácil fixação em trilho DIN ou  por parafusos.voltagem que é função da rede do usuário, a qual chamaremos de VT. Existe no frontal do aparelho um ajuste de sensibilidade, que determina o valor de voltagem que será a referência para comparação com o valor de VT. A esta voltagem denominaremos VR. Quando VT for menor que VR, o relé de saída estará desenergizado com seus contatos na posição de repouso.

    Diagrama de funcionamento


    PROCEDIMENTO PARA AJUSTE

    Com o aparelho energizado com as fases R, S e T, e com o ajuste de sensibilidade no mínimo, o relé de saída estará energizado. Gira-se, então, o potenciômetro de ajuste no sentido horário, até que o relé seja desenergizado, nesse ponto VT será ligeiramente inferior a VR. Gira-se novamente o potenciômetro no 
    sentido anti-horário até que o relé seja novamente energizado. O quanto  se deverá  voltar o potenciômetro dependerá da variação da tensão da rede e do equilíbrio da mesma. Normalmente tal ajuste ocorre com cerca de 1/8 do curso total.

    DADOS TÉCNICOS
    Alimentação ( -15% +10% ) DPF-1: 110, 220, 220 a 380, 380 ou 440Vca (especificar) MPF-1: 110, 220, 220 a 380, 380, 440 ou 480 Vca (especificar)
    Freqüência da rede DPF-1: 50 - 60 Hz MPF-1: 50 ou 60 Hz (especificar)
    Retardo no desligamento 3 segundos ( aproximadamente ) Consumo 3 VA Contatos de saída 5 A máx. em 250 Vca  carga resistiva Temperatura ambiente 0 a +50°C

    Modelo de relé DPF-1
    Modelo de relé MFP-1

    By Ensinando Elétrica






    Instalação de interfone modelo HDL F8.

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    Olá Gente neste post vamos mostrar como instalar seu interfone residencial postarei o modelo da HDL que é o mais usado pelos eletricistas eu mesmo já instalei uns 30, vou deixar os esquemas de ligações qualquer duvida deixe comentários para que possamos ajudar.

    Primeiro esquema elétrico para instalação apenas do interfone e o aparelho monofone. OBS: clica na imagem para ver em alta definição.


    Esquema: 127V e 220V 2 fios.


    Entendendo melhor a instalação simples de interfone e monofone


    Veja na imagem acima e muito simples, do ponto onde ficará o interfone (em vermelho) aparelho onde as pessoas irão apertar para entrar em contato, então desse ponto até o ponto onde ficara o monofone (em verde) onde você atendera as chamadas, passe 2 fios pode ser fios paralelos (fios paralelos já são 2 fios não vão passar 2 vezes os fios paralelos) bitola 1,5 mm, após faça as ligação no interfone abrindo o interfone repara que ah vários bornes os bornes de alimentação e os bornes de comunicação que são os números 1 e 4. enfim ligue cada ponta em 1 borne. um no numero 1 e o outro no numero 4. apos vá ate o monofone (em verde) e ligue " Nas mesma sequencia " o mesmo fio que foi ligado no borne 1 do interfone você ligara no borne 1 do monofone, a mesma coisa no borne 4. Pronto a comunicação entre eles está feita agora verifique a sua rede e alimente o interfone ( em vermelho ) em 127V ou 220V. Obs: recomendo fazer isso com a rede elétrica desligada por que se ligar com ela ligada o interfone fica tocando sem parar e ate fazer as fixação e fechar a tampa doí ate o ouvido xD. duvidas? deixe sua mensagem um abraço.

    Felipe Vieira

    Bom agora um esquema interfone e o aparelho monofone com opção de fechadura ou seja quando alguém aperta você atende e também pode apertar um botão e abrir a fechadura do portão, lembrando que a fechadura é 12V. é necessário uma fonte normalmente a fonte ja vem embutida no interfone caso não aja não esqueça de instalar antes da fechadura se não ela queima.

    Esquema: 


    Esquema


    Para instalações de extensões de interfones:



    Planta elétrica residencial

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    Modelo de planta baixa de instalação elétrica residencial.


    Legenda:




    Fiação Fase e Neutro --








    Pontos de iluminação --





    Pontos de tomadas  -- 




    Quadro de distribuição --






    Pontos de interruptores -- Fase retorno e neutro.


    Outros modelos: Projeto de Instalações Elétricas

    É o planejamento da instalação com todos os seus detalhes. Sua finalidade é a de proporcionar condições para a realização de um trabalho rápido, econômico e estético. O projeto é sempre elaborado por especialistas, cabendo ao eletricista apenas interpretá-lo e executá-lo.




    a letra indica o ponto de comando e o respectivo ponto a ser comandado.
    – o número entre dois traços indica o número do circuito.

    Observe o esquema abaixo e use a legenda, com os respectivos símbolos, para uma leitura correta.












    Alguns conhecimentos são indispensáveis para a execução do trabalho de uma instalação elétrica: o que é uma rede elétrica, quais os materiais necessários para a instalação, o que é uma planta baixa e quais os procedimentos necessários para traçar o percurso da instalação.



    Outro modelo de planta elétrica baixa



    SIMBOLOGIA NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS




    By Ensinando Eletrica ( Felipe Vieira )

    Megôhmetro ou (MEGGER)

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    Nesse poste iremos aprender o que é um Megôhmetro e sua funcionalidade, no final do poste uma vídeo aula para melhores esclarecimentos.
    Megôhmetro
    Megôhmetro: Seu princípio de funcionamento consiste em geração e aplicação de uma tensão que pode variar de 500 até 15 000 V em um equipamento, fazendo então a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento (ex: a carcaça de um motor e seu bobinado, o tempo para medir um motor é de 15 segundos,com esse tempo podemos verificar índice de polarização e absorção.).
    Mede valores elevados de resistências elétricas onde o ohmímetro não consegue medir. Ao contrário do multímetro com escala de ohmímetro que utiliza apenas uma pilha de 9 V, o megôhmetro produz uma alta tensão para vencer a grande resistência do componente e determinar pela corrente produzida o quanto vale a resistência do componente medido.

    O megôhmetro é usado muito para determinar a isolação de motores e transformadores.
    Um exemplo: se um motor elétrico de qualquer instalação esteja parado/desligado durante um período prolongado, 2 dias por exemplo, onde o mesmo esteja sujeito às intempéries do tempo, faz-se o teste para verificar o nível de umidade no interior do motor, entre enrolamento e carcaça, ou seja, o nível de isolação interna do motor. Com esta leitura o profissional pode avaliar se o motor pode ser ativado/ligado.



    A regra geral para avaliar esta isolação é:
    1MegaOHM + 1KOHMs/Volt.

    Assim: se um motor é ligado em tensão de rede de 380 VCA, a resistência mínima para ligar o motor é: 1,380 MegaOhms. (1MegaOhm + (380 x 1K/V)

    Se a medição for inferior à este valor, pode-se instalar externamente resistências de aquecimento junto à carcaça na intenção de, com o aquecimento, evaporar a umidade interna do motor. Deve-se observar que, nas primeiras horas essa isolação irá baixar ainda mais com a aplicação das resistências, devido justamente à transformação da água que há dentro do motor em vapor de água. É necessário um monitoramento dessa curva. Se após umas 24h de aquecimento essa resistência não aumentar, é aconselhável substituição do motor, evitando-se assim, imprevistos no momento em que seja necessário ligar o motor efetivamente, impedindo dessa forma possíveis atrasos de produção.

    É extremamente importante, no momento da medição, em caso de resistência baixa de isolação, que abra-se a caixa de ligação do motor pois, muitas vezes a umidade está concentrada neste local, causado por falhas de vedação na tampa, na parte anterior da caixa ou na entrada do cabo sobre as bandejas na mangueira que é conectada à caixa de ligação.

    Um exemplo: 
    se um motor elétrico de qualquer instalação esteja parado/desligado durante um período prolongado, 2 dias por exemplo, onde o mesmo esteja sujeito às intempéries do tempo, faz-se o teste para verificar o nível de umidade no interior do motor, entre enrolamento e carcaça, ou seja, o nível de isolação interna do motor. Com esta leitura pode-se então, o profissional, avaliar se o motor pode ser ativado/ligado ou não.


    A regra geral para avaliar esta isolação é:

    A resistência de isolação mínima recomendada com o enrolamento do
    motor a 40°C é dada pela equação:
    Rm = kV + 1
    onde
    Rm é a resistência em Megaohms.
    kV é a tensão nominal de linha do motor, em quilovolts

    Assim: se um motor é ligado em tensão de rede de 380 VCA, a resistência mínima para ligar o motor é: 1,380 MegaOhms. ( Rm= 380+1MegaOhms).


    Mais sobre o Megôhmetro..


    Os Megôhmetros são aparelhos destinados a medir altas resistências, daí serem usados para teste de isolamento de redes, de motores, geradores, etc.

    O Megôhmetro não é indicado para se medir mau contato de emendas de fios, chaves ou fusíveis, pois neste caso a resistência do circuito é muito pequena e o instrumento não teria precisão.

    O Megôhmetro é um gerador de corrente contínua acionado por manivela, tendo uma escala e dois bornes de ligação. Em aparelhos modernos a tensão do gerador é mantida constante, qualquer que seja a rotação da manivela.
    Na figura abaixo vemos a indicação de um Megôhmetro de 500 volts, permitindo leituras de até 50megohms. Este instrumento será indicado quando a instalação ou o equipamento a medir for de baixa tensão. Quando a instalação ou equipamento trabalhar em alta tensão, usam-se Megôhmetros de até 5000 volts com escala de 10000 megohms.


    O Megôhmetro não é indicado para se medir mau contato de emendas de fios, chaves ou
    fusíveis, pois neste caso a resistência do circuito é muito pequena e o instrumento não teria precisão.

    Megôhmetro Manivela

    O Megôhmetro é um gerador de corrente contínua acionado por manivela, tendo uma escala e
    dois bornes de ligação. Em aparelhos modernos a tensão do gerador é mantida constante, qualquer
    que seja a rotação da manivela.
    Na figura abaixo vemos a indicação de um Megôhmetro de 500 volts, permitindo leituras de até
    50megohms. Este instrumento será indicado quando a instalação ou o equipamento a medir for de
    baixa tensão. Quando a instalação ou equipamento trabalhar em alta tensão, usam-se Megôhmetros
    de até 5000 volts com escala de 10000 megohms.


    Como usar o Megôhmetro


    Pode-se medir a resistência do isolamento entre condutores ou entre condutores e eletroduto. 
    Para isso, abrem-se os terminais do circuito em uma das extremidades, e na outra extremidade ligam se os bornes do megôhmetro, inicialmente entre os condutores e depois entre cada condutor e a 
    massa (eletroduto). Deste modo, constata-se qual a resistência de isolamento. 


    De acordo com a NBR 5410, a resistência de isolamento mínima é a seguinte: 
    Para fios de 1,5 e 2,5 mm2 – 1MΩ
    Para fios de maior seção é baseada na corrente do circuito, conforme tabela abaixo:

    Vamos supor, por exemplo, que num circuito de 1,5 mm2, aplicando o megôhmetro entre cada 
    condutor e massa, achamos uma leitura de 0,2 megohms; isso significa problemas de isolamento no 
    circuito que devem ser sanados antes da ligação definitiva. Pode-se medir também a resistência de 
    isolamento entre os enrolamentos de um motor e a massa. Uma boa isolação é de 1.000 ohms para 
    cada volt de tensão a ser aplicada no circuito.


    Vídeo Aula de Megôhmetro, criado pelo amigo Tandler e seus companheiros visitem também
    Elétrica e suas duvidas blog do Tandler




    By Ensinando Elétrica

    Transformador de Potencial

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    Transformador de Potencial? já ouviu falar? vamos aprender um pouco --

    Transformador de Potencial (TP)é um equipamento usado principalmente para sistemas de medição de tensão elétrica, sendo capaz de reduzir a tensão do circuito para níveis compatíveis com a máxima suportável pelos instrumentos de medição. Sua principal aplicação é na medição de tensões com valores elevados, ou seja, em seu circuito primário (entrada) é conectada a tensão a ser medida, sendo que no secundário (saída) será reproduzida uma tensão reduzida e diretamente proporcional a do primário. Assim, com menor custo e maior segurança, pode-se conectar o instrumento de medição (voltímetro)no secundário. A razão (divisão) entre a tensão no primário sobre a tensão apresentada no secundário de qualquer transformador é uma constante chamada de relação de transformação (RT). 

    A RT é determinada na fabricação do TP pela razão entre o número de espiras do enrolamento primario sobre o número de espiras do enrolamento secundário, assim conhecendo-se a RT e a tensão no circuito secundário, tem-se o valor da tensão no circuito primário. Os TPs podem ser considerados especiais, pois são fabricados de forma a apresentar uma RT com ótima exatidão, ou seja, uma pequena variação na tensão do primário causará uma variação proporcional também no secundário, permitindo assim que indicação no voltímetro apresente uma incerteza de medição muito pequena. A tensão reduzida do circuito secundário do TP também é usada para alimentar, de forma igualmente segura, os circuitos de proteção e controle de subestações.

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    Como fazer sua própria fonte 127V ou 220V para 12V.

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    Hoje fui comprar um mini compressor, legal só que ele é 12V ai pensei puxa como vou transformar 127V ou 220V de forma fácil econômica e rápida  sera que vou ter que comprar um transformador de 127 para 12V? ai tive essa ideia espero que gostem e lhe ajudem.

    Todos sempre quiseram saber como fazer sua própria fonte 12V utilizando uma fonte de PC e alguns já fizeram e com sucesso. Agora, aqui no Ensinando Elétrica  temos algumas dicas de como fazer sua própria fonte.


    A fonte utilizada neste artigo foi uma fonte de 500W que na tabela especificava +12V com corrente de 18A. (fio preto e amarelo). É muito importante saber antes de mais nada que a fonte precisa ter 500 watts reais por isso compre uma fonte boa para fazer esta adaptação senão não irá suportar seu carregador e seu dinheiro foi jogado fora.

    As fotos publicadas aqui são auto-explicativas então sigam as instruções e prestem muita atenção. O fornecedor destas informações não se responsabiliza pelos erros de quem estiver montando. Já tive notícias de amigos que montaram seguindo as instruções e foram felizes então, vamos lá!










    By Ensinando Eletrica

    Simuladores de elétrica

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    Bom pessoal como prometido estou disponibilizando 600 simuladores, tamanho do arquivos 1,5 GB protegidos, para receber a senha de acesso em seu email vire um seguidor do blog e recebera a senha em seu email, apos participar do blog deixe seu email aqui nos comentários.



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