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Instalação de Cerca Elétrica

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Legislação Normas regularizadoras para cercas elétricas

Ainda não existem no Brasil leis federais e normas específicas que determinem dos requisitos essências de segurança para a instalação a instalação de cercas elétricas.
As normas existentes para regularizar e normatizar esse tipo de proteção na área rural ou urbana ainda são as normas internacionais do IEC (International Electrotechnical Comission) e adotadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Essas normas são a ABNT NBR IEC 60335-2-76, publicada em 03 de dezembro de 2007, tornada obrigatória a partir de 1º de julho de 2011 e a ABNT NBR NM IEC 335-1.
A primeira define apenas os requisitos de segurança construtiva dos ELETRIFICADORES.
A segunda é a norma brasileira que define especificamente a segurança construtiva dos equipamentos eletrodomésticos e similares, estando neste caso também incluso os Eletrificadores.
Existem em alguns Estados ou Municípios, leis estaduais e municipais promulgadas para regularizar a instalação de cercas eletrificadas, mas são apenas locais e não reconhecidas para todo o país.
cerca eletricaEm alguns estados do Brasil fala-se na obrigatoriedade do ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) preenchido pelo profissional eletricista e apresentado ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) para a execução da instalação da cerca elétrica.
Mas não é assim em todo o Brasil, devendo-se então fazer uma consulta prévia a esse órgão em seu município para confirmar essa condição.

Sobre a instalação do eletrificador

eletrificador
 
O eletrificador é o equipamento utilizado para eletrificar as cercas com uma corrente elétrica pulsante e de elevada tensão entre 8000 a 10000 volts no máximo sem causar a morte ou queimaduras de quem encosta ou esbarra na cerca.
De acordo com a NBR IEC 60335-2-76, além da tensão máxima na saída em 10000 volts, a duração do pulso elétrico deve ter 10 milésimos de segundo.
A corrente máxima deve atingir os cinco mA (miliampères), e os intervalos entre os pulsos elétricos devem ser de 1,2 segundos.
Instale o eletrificador num local, totalmente seco, protegido do sol, das chuvas e de neblinas, numa altura onde os animais e as crianças não possam mexer.
Sua instalação de ser próximo de uma tomada elétrica de 127/220 Volts ou de uma bateria com 12 Volts.
De ambos se o eletrificador for do tipo combinado, neste caso na falta de energia elétrica ele passará automaticamente a operar por bateria.
A maioria dos Eletrificadores que operam por baterias, aceitam o acoplamento de um painel solar devendo este ser compatível ao modelo do eletrificador.

Instalação de cerca elétrica em área rural

A instalação é relativamente simples, constando de moirões de madeira ou de concreto enterrados no chão e distantes entre dois a quatro metros um do outro.
Usam-se isoladores de tipo roldana e arame galvanizado ou de preferência em aço inoxidável nº 14 ou 16, sendo o condutor superior conectado ao eletrificador.
É recomendado a instalação de placas de aviso de cerca eletrificada no mínimo a cada dois metros entre uma e outra.
cerca eletrica

Cerca eletrificada em muros

Neste caso, Todos os condutores são conectados ao eletrificador.
Em cima de muros ou paredes usam-se pontaletes de ferro ou aço chumbados diretamente na cinta de concreto superior ou através de buchas no mínimo nº 8 e parafusos galvanizados.
É proibido usar arame farpado na construção da cerca elétrica, pois compromete a segurança.
O mais importante ao instalar uma cerca eletrificada é ter a concordância do vizinho.
Em caso de discordância, a cerca poderá ser instalada sobre o muro desde que fique inclinada 45◦ graus para o lado interno.
É sempre indispensável avaliar criteriosamente a necessidade em instalar uma proteção eletrificada e se não houver alternativas, consulte um profissional eletricista para ter a certeza de um serviço com segurança.
cerca elétrica

Aterramento elétrico

Crave na terra e reto para baixo, num lugar úmido, distantes 4 metros entre si e a mais de 10 metros de qualquer outro tipo de aterramento elétrico, algumas hastes cobreadas com 2,4 metros de comprimento cada uma.
Interligue-as com um condutor (fio) até o terminal “TERRA” do aparelho.
Atenção: Se no terminal “TERRA” der choque, é preciso instalar mais hastes cobreadas, da mesma forma como as primeiras, pois as perdas elétricas ocorridas nos aterramentos elétricos deixarão a cerca “fraca”.
cerca eletrica
Não esquecer que se a cerca elétrica for atingida por um raio, certamente o equipamento eletrificador será danificado, além do perigo de danos no restante da rede elétrica e demais equipamentos e eletrodomésticos em geral.
Por isso devemos sempre seguir regras de segurança adicionais, como a instalação de dispositivos de proteção contra surtos, os já conhecidos DPS na caixa de disjuntores gerais e para raios em locais altos (telhados ou torres).
Um detalhe importante é manter sempre os arames condutores (fios) galvanizados ou aço inoxidáveis bem esticados por meio de molas presas aos isoladores para evitar acidentes e prolongar o período entre uma e outra manutenção.
cerca elétrica repuxo
Fonte : FazFacíl

Roteiro para Projeto de Instalações Elétricas

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Roteiro para o Projeto de Instalações Elétricas Residenciais – NBR 5410



 Introdução
           
            O roteiro proposto visa sistematizar as etapas que compõem o projeto de uma instalação elétrica residencial, conforme a NBR 5410 (ABNT, 2004). Para tanto, será tomada, como exemplo, uma casa térrea, com uma área construída igual a 80 m2, conforme ilustrado na Fig.1.





Figura 1 – Planta baixa de uma residência térrea de 80m2.

            No desenvolvimento do roteiro serão contempladas as seguintes etapas:

- Determinação da carga instalada na iluminação e tomadas (de uso geral e específica);
- Divisão dos circuitos e escolha da seção dos condutores (corrente e queda de tensão);
- Distribuição das cargas entre as fases;
- Escolha dos dispositivos de proteção, levando-se em conta a coordenação e a seletividade;
- Determinação do quadro de distribuição, com respectiva proteção de entrada;
- Escolha dos eletrodutos;
- Definição do padrão de entrada;
- Diagrama unifilar;
- Desenho com a respectiva simbologia;
- Lista de materiais.

            A apresentação final deve ser um memorial descritivo, no qual devem estar contidas as informações da residência (localização, planta baixa, situação e entre outras), os conceitos aplicados e as especificações e valores obtidos no desenvolvimento do projeto.

 Desenvolvimento do projeto elétrico


 Carga instalada na iluminação e tomadas

            A Tabela 1 discrimina as dependências da residência e os critérios de determinação das cargas de iluminação e das tomadas de uso geral (carga mínima), conforme a NBR 5410.

Tabela 1 – Determinação das cargas de iluminação e das tomadas de uso geral.

 

Iluminação (carga mínima)

100 VA para os primeiros 6 m2 e 60 VA para cada acréscimo de 4 m2.

Local
Área (m2)
Perímetro (m)
Potência (VA)
No. de pontos
Dormitório 1
10,05
12,70
160
1
Banheiro 1
2,76
7,00
100
1
Dormitório 2
11,20
13,70
160
1
Banheiro 2
2,76
7,00
100
1
Escritório
7,69
11,10
100
1
Corredor
3,63
10,19
100
1
Sala de jantar
9,94
12,72
100
1
Sala de estar
8,72
12,73
100
1
Entrada
< 6,00
------
100
1
Cozinha
7,59
11,20
100
1
Área de serviço
< 6,00
------
100
1
Garagem
14,92
16,80
220
2

 

Tomadas de uso geral (carga mínima)

Cozinhacopacopa cozinhaárea de serviço e lavanderia: para qualquer área, 1 tomada para cada 3,5 m; 600 VA para até 3 tomadas e 100 VA para as demais;
Banheiro: para qualquer área, 1 tomada junto a pia de 600 VA;
Subsolosótãogaragemvaranda e hall: para qualquer área, 1 tomada de 100 VA;
Salasquartos e demais dependências£ 6 m2, 1 tomada de 100 VA; > 6 m2, 1 tomada para cada 5 m, 100 VA por tomada.

Local
Área (m2)
Perímetro (m)
Potência (VA)
No. de pontos
Dormitório 1
10,05
12,70
300
3
Banheiro 1
2,76
7,00
600
1
Dormitório 2
11,20
13,70
300
3
Banheiro 2
2,76
7,00
600
1
Escritório
7,69
11,10
300
3
Corredor
3,63
10,19
100
1
Sala de jantar
9,94
12,72
300
3
Sala de estar
8,72
12,73
300
3
Entrada
< 6,00
------
100
1
Cozinha
7,59
11,20
1800
100
3
1
Área de serviço
< 6,00
------
600
1
Garagem
14,92
16,80
300
3
            A Tabela 2 associa os valores obtidos para as cargas mínimas de iluminação e tomadas de uso geral às cargas específicas (por exemplo, chuveiro e máquina de lavar roupas), a fim de proceder à determinação da demanda elétrica numa etapa posterior.

Tabela 2 – Consolidação da potência total estimada.

Local
Área
(m2)
Perímetro
(m)
Iluminação
TUG (a)
TUE (b)
S (VA)
Qdd
S (VA)
Qdd
S (VA)
Qdd
Dormitório 1
10,05
12,70
160
1
300
3


Banheiro 1
2,76
7,00
100
1
600
1
 4400
1(c)
Dormitório 2
11,20
13,70
160
1
300
3


Banheiro 2
2,76
7,00
100
1
600
1
4400
1(c)
Escritório
7,69
11,10
100
1
300
3


Corredor
3,63
10,19
100
1
100
1


Sala de jantar
9,94
12,72
100
1
300
3


Sala de estar
8,72
12,73
100
1
300
3


Entrada
< 6,00
------
100
1
100
1


Cozinha
7,59
11,20
100
1
1900
4


Área de serviço
< 6,00
------
100
1
600
1
770
1(d)
Garagem
14,92
16,80
220
2
300
3


Potência Total (VA)
1440
5700
9570
(a) TUG: tomada de uso geral;
(b) TUE: tomada de uso específico;
(c) Chuveiro elétrico: 4400W (FP = 1);
(d) Máquina de lavar roupas: 770 VA (FP = 0,8).

            O cálculo da demanda da instalação elétrica depende do fator de demanda[1] e do fator de potência, assumindo-se, o último, como 1 para o sistema de iluminação e 0,8 para as TUG’s. A Equação 1 permite o cálculo da demanda da instalação elétrica do projeto em desenvolvimento.

                       (1)

Atribuindo-se os valores, tem-se:




 Divisão dos circuitos

            De acordo com a NBR 5410, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente[2], além prever circuitos independentes para cada equipamento com corrente superior a 10 A. Em um circuito destinado a TUG, atentar que a corrente do mesmo deve ser compatível com condutores de 2,5 mm2 (de acordo com as “boas práticas de projeto”, deve-se evitar secções superiores a 2,5 mm2 para TUG’s) que, conforme a maneira de instalar, pode variar de 18 A até 29 A.
            Uma vez divididos os circuitos, a determinação da secção do condutor deve ser avaliada pelo critério da capacidade de corrente (ampacidade) e pelo critério da queda de tensão, prevalecendo o maior valor dentre os dois critérios[3]. A Tabela 3 relaciona os circuitos e os respectivos condutores indicados, conforme o tipo de carga, mediante os dois critérios de avaliação

Tabela 3 – Divisão dos circuitos e escolha dos condutores.

circuito
Descrição
Tensão
(V)
Potência
(VA)
IB
(A)
fatores de correção
IB
(A)
SI(mm2)
lcircuito
(m)
SDV(mm2)
S
(mm2)
f1
f2
1

Iluminação

salas
entrada
cozinha
AS
garagem
127
720
5,7
1,0
0,7
8,1
1,5



2

Iluminação

quartos
banheiros
escritório
corredor
127
720
5,7
1,0
0,7
8,1
1,5



3

TUG

dorm. 1 e 2
WC 1 e 2
corredor
127
1900
15,0
1,0
0,7
21,4
2,5



4

TUG

escritório
s. de jantar
s. de estar
entrada
garagem
127
1300
10,2
1,0
0,7
14,6
2,5



5

TUG

cozinha
127
1900
15,0
1,0
0,7
21,4
2,5



6

TUG

AS
127
600
4,7
1,0
0,7
6,7
2,5



7
TUE
AS
127
770
6,1
1,0
0,7
8,7
2,5



8

TUE

chuveiro 1
220
4400
20,0
1,0
0,8
25,0
4,0



9
TUE
chuveiro 2
220
4400
20,0
1,0
0,8
25,0
4,0




IB: corrente de projeto;
f1: fator de correção de temperatura (adotado 30 oC);
f2: fator de correção para agrupamento para os circuitos (como regra geral, no máximo três circuitos por eletroduto; no caso dos chuveiros, seguem os dois circuitos);
IB’: corrente fictícia de projeto, sendo: IB’= IB/(f1.f2)
SI: secção definida pelo critério da corrente;
lcircuito: comprimento do circuito (o critério da queda de tensão será aplicado nos circuitos com mais de 20 m);
SDV: secção definida pelo critério da queda de tensão;

          
            Quanto às cores da isolação dos condutores fica definido:
- branco: iluminação;
- preto: TUG;
- amarelo: TUE em 127 V;
- vermelho: TUE em 220V;
- azul: neutro
- verde-amarelo: terra (proteção – PE)


Distribuição das cargas entre as fases

            A divisão de cargas entre as fases proporciona um maior equilíbrio na utilização dos condutores elétricos, evitando-se, dessa forma, a sobrecarga desnecessária e, conseqüentemente, uma resposta mais confiável do sistema de proteção. A Tabela 4 apresenta uma possível forma de distribuição das cargas para o estudo de caso em questão.

Tabela 4 – Distribuição das cargas entre as fases.

Circuito
Descrição
Potência (VA)
F1 – N
F2 – N
F1 – F2
1

Iluminação

salas
entrada
cozinha
AS
garagem
720


2

Iluminação

quartos
banheiros
escritório
corredor

720

3

TUG

dorm. 1 e 2
WC 1 e 2
corredor
1900


4

TUG

escritório
s. de jantar
s. de estar
entrada
garagem

1300

5

TUG

cozinha

1900

6

TUG

AS
600


7
TUE
AS
770


8

TUE

chuveiro 1


4400
9
TUE
chuveiro 2


4400
Total
3990
3920
8800
Nota: fornecimento em 220V bifásico; 127 – N – 127 V (F1 – N – F2)


Escolha dos dispositivos de proteção

            Os dispositivos de proteção, particularmente os disjuntores termomagnéticos, possuem a função de proteger os circuitos e não os equipamentos e eles ligados, partindo-se do princípio de que os equipamentos dispõem o seu próprio sistema de proteção. Com relação aos contatos diretos e indiretos, a proteção cabe aos dispositivos diferencial-residual (dispositivos DR).
            Um aspecto importante diz respeito à coordenação e seletividade dos dispositivos de proteção, a fim de que uma falta fique isolada do restante do circuito. Para tanto, deve-se consultar as curvas de resposta dos relés que acionam os dispositivos de proteção, escolhendo-os, ou ajustando-os, para que operem dentro de uma seqüência na ocasião de uma falta. Os dispositivos de proteção, para o projeto em desenvolvimento, encontram-se relacionados na Tabela 5.

Tabela 5 – Determinação dos dispositivos de proteção

Circuito
Descrição
S
(mm2)
Potência (VA)
IB
(A)
IZ
(A)
I2
(A)
1,45.IZ
(A)
IN
(A)
F1 – N
F2 – N
F1 – F2
1

Iluminação

salas
entrada
cozinha
AS

garagem

1,5
720


5,7
17,5
20,3
25,4
15
2

Iluminação

quartos
banheiros
escritório

corredor

1,5

720

5,7
17,5
20,3
25,4
15
3

TUG

dorm. 1 e 2
WC 1 e 2

corredor

2,5
1900


15,0
24
27,0
34,8
20
4

TUG

escritório
s. de jantar
s. de estar
entrada

garagem

2,5

1300

10,2
24
27,0
34,8
20
5

TUG

cozinha
2,5

1900

15,0
24
27,0
34,8
20
6

TUG

AS
2,5
600


4,7
24
20,3
34,8
15
7
TUE
AS
2,5
770


6,1
24
20,3
34,8
15
8

TUE

chuveiro 1
4,0


4400
20,0
32
40,5
46,4
32
9
TUE
chuveiro 2
4,0


4400
20,0
32
40,5
46,4
32

IB: corrente de projeto do circuito;
IZ: capacidade de condução de corrente dos condutores;
IN: corrente nominal do dispositivo de proteção;
I2: corrente que assegura efetivamente a atuação do dispositivo de proteção; na prática, a corrente I2 é considerada igual a: (a) corrente convencional de atuação para disjuntores; (b) corrente convencional de atuação para fusíveis[4] do tipo “g”. Seguem alguns valores para correntes convencionais de atuação para disjuntores:
I2 = 1,30.IN             (NBR IEC 60947-2);
I2 = 1,35.IN             (NBR 5361, o qual foi aplicado na presente tabela);
I2 = 1,45.IN             (NBR IEC 60898).

           
 Determinação do quadro de distribuição

            O quadro de distribuição deve ser localizado de forma a considerar a distribuição espacial das cargas (por exemplo, num plano bidimensional dado pelas coordenadas xi e yi) ponderada pelas potências das cargas (Si), conforme as Equações (2) e (3).

                                                              (2)


                                                              (3)

            No projeto em desenvolvimento (na planta baixa já foram definidas as posições dos pontos de utilização da energia elétrica), a localização inicial do quadro de distribuição foi em x = 1,88 m e y = 7,74 m, entretanto, não praticável. Dessa forma, o quadro deve ser instalado o mais próximo possível do referido ponto (Fig. 2).






 Figura 2 – Localização do quadro de distribuição

            Quanto ao aspecto físico do quadro de distribuição, o mesmo deverá ser fabricado em material compatível com o previsto em norma específica, a fim de ser instalado na parede (embutido). No interior do quadro, além de comportar os disjuntores previstos na Tabela 5, a montante dos mesmos deve ser instalado um interruptor DR (diferencial-residual) de alta sensibilidade (IDN = 30 mA) e prever a capacidade reserva do quadro (espaço) para três circuitos[5], sendo dois monofásicos e um bifásico.
            O valor da corrente nominal do interruptor DR deve atender à demanda estimada (D) no projeto de 9,9 kW (vide item 2.1), assumindo-se um FP = 0,8 e tensão nominal (UN) de 220 V. Mediante estas condições, a corrente de projeto na entrada do quadro é calculada através da Equação (4).

                                             (4)

            Sendo a corrente de projeto na entrada do quadro igual a 56,3 A, o valor escolhido para a corrente nominal do interruptor DR será 63 A com corrente diferencial-residual nominal de atuação de 30 mA. O interruptor DR[6] possui em sua retaguarda um disjuntor de termo-magnético bifásico com corrente nominal de 63 A, localizado na caixa de entrada (junto ao poste).
            A NBR 5410 menciona, mas não obriga, a utilização de proteção contra sobretensões no quadro de distribuição. Um critério a ser considerado consiste em verificar se a instalação encontra-se alimentada por uma rede em baixa tensão situada em zonas expostas às descargas atmosféricas, ou se a mesma é submetida freqüentemente às manobras elétricas. No caso do projeto proposto, não será adotada a proteção contra sobretensões.
            O quadro de distribuição deve conter em seu barramento principal (saindo do interruptor DR) uma barra de cobre eletrolítico para cada fase, com dimensões 3/8”´1/8” (9,53´3,18 mm; @30 mm2). Nas derivações que alimentam os disjuntores, que protegem os circuitos, as barras de cobre devem ser de 3/8”´1/16” (9,53´1,58 mm; @15 mm2). Na montagem do quadro de distribuição, prever o aterramento do mesmo.
            Os cabos que constituem os circuitos devem possuir suas extremidades estanhadas ou possuir terminais compatíveis com os disjuntores. Cada condutor deve receber uma anilha com o respectivo número do circuito, havendo na parte interna da porta do quadro de distribuição uma legenda para a identificação dos circuitos, com o respectivo diagrama unifilar.


Escolha dos eletrodutos

            A escolha do eletroduto[7] está relacionada com a taxa de ocupação dos condutores (área ocupada) em relação à área disponível internamente pelo conduto. O diâmetro interno (mínimo) pode ser calculado pela equação (5) em função do número de condutores (limitado em oito condutores para o projeto em desenvolvimento, adotando-se como referência o de maior área final), cujos valores correspondentes ao projeto estão na Tabela 6.

                                                              (5)


sendo:
di: diâmetro interno do eletroduto (mm);
SScondutores: somatório da seção final dos condutores (com isolação) que compõem o circuito (mm2);
k: fator de ocupação dos condutores: 0,53 para um condutor; 0,31 para dois condutores; 0,40 para três ou mais condutores.

Tabela 6 – Determinação dos eletrodutos.

Snom
(mm2)
Sfinal
(mm2)
di (mm)
Número de condutores no mesmo eletroduto
1
2
3
4
5
6
7
8
1,5
7,06
4,1
7,6
8,2
9,5
10,6
11,6
12,5
13,4
2,5
10,75
5,1
9,4
10,1
11,7
13,1
14,3
15,5
16,5
4,0
13,85
5,8
10,7
11,5
13,3
14,8
16,4
17,6
18,8
6,0
16,61
6,3
11,7
12,6
14,5
16,3
17,8
19,2
20,6
10,0
27,33
8,1
15,0
16,2
18,7
20,9
22,8
24,7
26,4
16,0
37,39
9,5
17,5
18,9
21,8
24,4
26,7
28,9
30,9
25,0
56,74
11,7
21,6
23,3
26,9
30,1
32,9
35,6
38,0
Equivalência entre tamanho nominal e diâmetro interno (PVC rígido)
Tamanho nominal (adimensional)
16
20
25
32
40
50
60
75
85
Diâmetro interno (polegadas)
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
3 1/2

Notas:
1) não são permitidos trechos contínuos com mais de 15 m;
2) nos trechos com curvas, essas devem ser limitadas em três de 90o (equivalente a 270o);
3) não são permitidas curvas com mais de 90o;
4) o comprimento máximo do eletroduto deverá ser 15 m menos 3 m para cada curva de 90o.

            No projeto em desenvolvimento, o número de condutores dentro de cada eletroduto varia de no mínimo três e no máximo sete condutores (vide desenho da instalação elétrica – item 2.9). Para os eletrodutos que servem astomadas (TUG e TUE; 2,5 mm2) e o sistema de iluminação (1,5 mm2), considerou-se que todos os condutores são de 2,5 mm2 e sendo sete o número de condutores por eletroduto; consultando-se a Tabela 6, o eletroduto escolhido foi o20 (3/4”). Para os dois circuitos dos chuveiros (cinco condutores de 4 mm2), recorrendo-se novamente a Tabela 6, o eletroduto escolhido foi o 20 (3/4”).

 Definição do padrão de entrada

            A entrada de energia elétrica encontra-se vinculada às normas da concessionária de distribuição local, como, por exemplo, o Padrão Bandeirante para Ligação de Unidade Consumidora Individual em Tensão Secundária de Distribuição[8] (PB01), o qual além de discutir os critérios adotados pela NBR 5410, dispõe de critérios que permitem a conexão à rede de distribuição secundária. Nesse contexto, a Tabela 01 do PB01 (página 53) permite a definição da categoria de atendimento em função da corrente de demanda, a qual é reproduzida para o estudo em desenvolvimento através da Tabela 7.

Tabela 7 – Características do padrão de entrada para 63 A.

Reprodução da Tabela 01 do PB01 para o disjuntor de 63 A (IB_total 56,3 A)
Categoria de atendimento
D2
Proteção da entrada principal
Disjuntor bipolar 63 A
Tipo de fornecimento
2 fases + neutro
Medição
Direta
Condutores de entrada
Fase e neutro 16 mm2 (PVC 70oC ou Flex)
Tipo de caixa
II, III ou E (PVC 70oC); IV, V ou E (Flex)
Eletrodutos de entrada
PVC (32 mm); Aço (25 mm)
Aterramento/Condutor
16 mm2
Aterramento/Eletroduto
PVC (20 mm); Aço (15 mm)
Poste
Concreto 90 daN ou aço galvanizado
Poste com medição incorporada
PCI-1, PCI-3, PCA-II, PCA IV ou PCA externo
Maior motor
3 cv

Em seguida deve-se verificar se o cabo estipulado pela concessionária atende ao critério da queda de tensão. No projeto apresentado, o comprimento do circuito desde a caixa de medição até o quadro de distribuição é de 20 m, sendo o percentual máximo da queda de tensão igual a 4% (recebe diretamente da rede pública, caso o suprimento fosse feito com transformador próprio, o valor seria 7 %). A equação (6) permite calcular a secção transversal do condutor em questão.


                                                              (6)
sendo:
S: área da seção transversal (m2) – converter o valor para mm2
r: Resistividade do material (Wm) – cobre = 1,7.10-8 Wm
e: percentual de queda de tensão (%) - aplicar na forma decimal
U: tensão na entrada (V)
P: potência da carga (W)
L: comprimento do circuito (m)



            Diante do valor calculado da secção transversal, observa-se que o padrão definido pela concessionária possui uma considerável folga com relação à queda de tensão. Quanto à capacidade de condução da corrente, um cabo de 16 mm2, para três condutores carregados em eletroduto em alvenaria, pode conduzir até 68 A, atendendo a relação IB £ IN£ IZ.



Diagrama unifilar

            A Figura 3 mostra o diagrama unifilar do projeto de instalação elétrica, no qual encontram-se as informações básicas que permitem a rápida identificação dos dispositivos de proteção e dos circuitos, bem como os seus respectivos condutores.
  



Curso Comandos Elétricos

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Aprenda o que é Relé de Corrente

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Relé de corrente

Tipo: MPS-57


Introdução
O relé de corrente MPS-57 foi desenvolvido pela Digimec para proteção de equipamentos elétricos, monofásicos, que não podem operar quando a corrente que circula pelo circuito de carga estiver acima ou abaixo de seu valor nominal. Montado em caixa plástica, apresenta alta resistência a choques, vibrações, além de possuir um sistema de fácil fixação em trilho DIN ou por parafusos. 
Funcionamento
Este modelo pode supervisionar sub ou sobrecorrente por meio do fechamento ou não de um jumper de ligação. Além de um trimpot de ajuste da corrente a ser monitorada, possui também em seu frontal um trimpot para ajuste do tempo de inibição e um trimpot para ajuste do tempo de retardo no desligamento do relé de saída.

No modo de Subcorrente: ”Jumper” c – d = "FECHADO", ao energizar o aparelho o relé de saída é energizado e aguarda a estabilização da corrente, a qual deve ficar acima do valor ajustado no trimpot de corrente. Se a corrente cair para um valor abaixo do valor ajustado o relé é desenergizado após decorrido o tempo de retardo. Se a corrente voltar a subir o relé é energizado ao atingir o valor da histerese mais o valor ajustado.
No modo de Sobrecorrente: ”Jumper” c - d =" ABERTO", ao energizar o aparelho o relé de saída é energizado e aguarda a estabilização da corrente, a qual deve ficar abaixo do valor ajustado no trimpot de corrente. Se a corrente subir para um valor acima deste valor o relé é desenergizado somente após decorrido o tempo de retardo. Se a corrente cair o relé é energizado ao atingir o valor da histerese menos o valor ajustado.
O Relé de corrente MS-57 permite selecionar através de “Jumper” a escala de corrente na entrada:
-"Jumper" e / E1 = "FECHADO" => escala 1 = 0 -1 Aca
-"Jumper" e / E1 = "ABERTO" => escala 2 = 0 -5 Aca 
Diagrama(s) de funcionamento

Diagrama(s) de ligação

Dados técnicos
Alimentação (-15% +10%)
24,110 ou 220 Vca (especificar)
Frequência da rede
50 - 60 Hz
Consumo
3 VA (Aproximadamente)
Tempo de inibição
Ajustável: 0 a 20 seg.
Tempo de retardo
Ajustável: 0 a 10 seg.
Escala de corrente
Escala 1 - 0 a 1 Aca / 0 a 60 mV (especificar) *
Escala 2 - 0 a 5 Aca / 0 a 60 mV (especificar) *
Histerese (fundo de escala)
Fixa: 2%
Precisão da escala (fundo de escala)
6%
Precisão de repetibilidade
2%
Relés de saída
5 Amp 250Vac máx. carga resistiva – reversível
Material dos contatos
AgCdO
Vida útil dos contatos
Mecânica (sem carga): 10.000.000 operações
Elétrica (com carga resistiva): 1.000.000 operações
Temperatura Ambiente
De trabalho: 0 a 50°C
De armazenamento: -10 a 60°C
Umidade relativa de trabalho
20 a 90 % sem condensação
Material da caixa
Termoplástico
Terminais de saída
Parafusos com alojamento fixo
Grau de proteção da caixa
IP 51
Grau de proteção nos terminais
IP 20
Capacidade dos terminais
Fio: 2,5 mm² Cabo: 2,5 mm²
Condutor com terminal: 2,5 mm² Torque de aperto: 0,5 - 0,6
Fixação
Trilho DIN 35 mm ou parafusos
* Para correntes superiores a 10 Aca usar transformadores de corrente de medição relação xxxx/5A. Para corrente contínua usar Shunt de derivação com queda de tensão 60 mV. xxxx/60 mV.

Supervisores de Redes Trífasicas

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Supervisores de redes trifásicas

Tipo: DPST-1 e DPST-11
Introdução
A Digimec apresenta para o mercado seu mais novo supervisor de rede trifásica, tipo DPST, desenvolvido para proteção de equipamentos elétricos trifásicos que não podem operar quando houver anomalias como falta de fase, inversão da sequência trifásica, desequilíbrio entre fases e sub ou sobretensão.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

  • Supervisor de tensão trifásico.
  • Ajuste de sub e sobre tensão.
  • Tempo de retardo no ligamento e retardo no desligamento, ajustáveis.
  • Sequência de fase.
  • Falta de fase.
  • True RMS.
  • 1 ou 2 saídas.
  • Caixa compacta e resistente.
Funcionamento
Com a rede trifásica equilibrada e na sequência convencionada ligadas ao aparelho, os relés de saída do supervisor serão energizados, e assim permanecerão ate que ocorra:
  • Falta de fase.
  • Desequilíbrio entre fases.
  • Sequência de fase.
  • Sub ou sobretensão.
Os reles DPST possuem dois tempos ajustáveis um para retardo no ligamento e outro para retardo no desligamento. Este supervisor detecta falta de fase com nível de tensão de retorno na fase interrompida, menor que 80% da tensão de alimentação.
Possuem sinalização de saída energizada ou desenergizada com indicação por led. O led quando aceso indica relé energizado.
Quando houver alguma anomalia no sistema como sub ou sobretensão o led vem a piscar. Se a anomalia ultrapassar o tempo de retardo no desligamento, o relé é desenergizado e o led se apaga.

CONCEITOS DE FUNCIONAMENTO

Desequilíbrio entre fases (ANSI função 60)
O aparelho detecta um desequilíbrio no valor da tensão entre fases superior à 20% do valor nominal (assimetria modular) ou uma defasagem maior que 5% do que os 120°normais entre si (assimetria angular). Os relés serão instantaneamente desenergizados.
Falta de fase (ANSI função 48)
O aparelho detecta a falta de uma das fases da alimentação e desenergizará instantaneamente seus relés de saída sempre que uma delas for inferior em 20% ao valor da tensão nominal do aparelho. Isso garante seu funcionamento mesmo quando se supervisiona circuitos com motores elétricos que induzem uma voltagem que aparenta ser a fase que está faltando.
Sequência de fase (ANSI função 47)
Se a sequência convencionada como correta for trocada, o que causaria inversão na rotação dos motores elétricos alimentados por esse circuito, os relés de saída serão instantaneamente desenergizados.
Sub ou Sobretensão (ANSI função 27 e 59)
Se o valor de alimentação da rede trifásica diminuir ou aumentar até valores, individualmente ajustáveis no frontal do aparelho, os relés de saída serão desenergizados instantaneamente.


Diagrama(s) de funcionamento

Diagrama(s) de ligação

Temporizadores Multifunção (6 funções)

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Temporizadores multifunção (6 funções)

Tipo: JTME e DTME
Introdução
Os temporizadores eletrônicos “MICROPROCESSADOS MULTIFUNÇÃO” da Digimec são aparelhos projetados para aplicações industriais onde qualidade, confiabilidade, robustez e baixo custo são requisitos fundamentais.
Esta família de temporizadores é constituída de aparelhos para montagem interna em painéis. Os aparelhos são fixados através de trilho DIN 46277 ou por parafusos. Fabricados em diversas funções, escalas e tensões.

Funcionamento
Por se tratar de aparelho múltiplo com dois relés de saída, podem ser aplicados nas funções: retardo na energização (com arranjo de contatos), impulso na energização, estrela-triângulo, cíclicos e retardo na desenergização com comando externo, mediante a combinação de jumpers em seus terminais. Por uma chave seletora em seu frontal, seleciona-se a base de tempo desejada em segundos, minutos ou hora. Os tempos desejados são ajustados também no frontal por meio de um potenciômetro com escala graduada.
Diagrama(s) de funcionamento

Diagrama(s) de ligação

Dados técnicos
Alimentação (-15% +10%)
24,48 Vca ou Vcc, 110 Vca ou 220 Vca (especificar)
Frequência da rede
50 - 60 Hz
Consumo
3 VA (aproximadamente)
Escalas (selecionáveis)
0,05 seg a 1 Hora
Precisão de escala
6% fim de escala (a 25ºC)
Repetibilidade
2% fim de escala (a 25ºC)
Histerese
<2% fim de escala (a 25ºC)
Tempo mínimo de reinicialização
100 ms
Relé de saída
5 A 250Vca máx. carga resistiva - reversível
Material dos contatos
AgCdO
Vida útil dos contatos
Mecânica (sem carga): 10.000.000 operações
Elétrica (com carga resistiva): 1.000.000 operações
Temperatura ambiente
De trabalho: 0 a 50°C De armazenamento: -10 a +60°C
Umidade relativa de trabalho
20 a 90% sem condensação
Grau de proteção da caixa
IP 51
Grau de proteção nos terminais
IP 20
Material da caixa
Termoplástico
Capacidade dos terminais
Fio: 2,5 mm² Cabo: 2,5 mm²
Condutor com terminal: 2,5 mm² Torque de aperto: 0,5 a 0,6 Nm
Fixação
Trilho DIN 35 mm ou parafuso (com uso de acessório para caixa J e D)

Se faltar energia elétrica? o que fazer..

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C.L.P Controladores Lógicos Programaveis

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INTRODUÇÃO 

Os Controladores Lógicos Programáveis ou CLPs, são equipamentos eletrônicos utilizados em sistemas de automação flexível. São ferramentas de trabalho muito úteis e versáteis para aplicações em sistemas de acionamentos e controle, e por isso são utilizados em grande escala no mercado industrial. Permitem desenvolver e alterar facilmente a lógica para acionamento das saídas em função das entradas. Desta forma, podemos associar diversos sinais de entrada para controlar diversos atuadores ligados nos pontos de saída. 1. Mercado Atual – Rápido e Flexível A roda viva da atualização, da qual fazemos parte, movimenta e impulsiona o mercado mundial atualmente. Os profissionais buscam conhecimentos para se tornarem mais versáteis, adequando-se às necessidades das empresas, que por sua vez, buscam maior variedade e rapidez de produção para atender ao cliente, que se torna cada vez mais exigente. As empresas estão se reorganizando para atender as necessidades atuais de aumento de produtividade, flexibilidade e redução de custos. Destas necessidades surgiram as necessidades de os equipamentos se adequarem rapidamente às alterações de configurações necessárias para produzirem diversos modelos de produtos, com pequenas alterações entre si. 2. Automação Em princípio, qualquer grandeza física pode ser controlada, isto é, pode Ter seu valor intencionalmente alterado. Obviamente, há limitações práticas; uma das inevitáveis é a restrição da energia de que dispomos para afetar os fenômenos: por exemplo, a maioria das variáveis climatológicas poder ser medida mas não controlada, por causa da ordem de grandeza da energia envolvida. O controle manual implica em se ter um operador presente ao processo criador de uma variável física e que, de acordo com alguma regra de seu conhecimento, opera um aparelho qualquer (válvula, alavanca, chave, ...), que por sua vez produz alterações naquela variável. No início da industrialização, os processos industriais utilizavam o máximo da força da mão-de-obra. A produção era composta por etapas ou estágios, nos quais as pessoas desenvolviam sempre as mesmas funções, especializando-se em certa tarefa ou etapa da produção. Assim temos o princípio da produção seriada. O mesmo ocorria com as máquinas de produção, que eram específicas para uma aplicação, o que impedia seu uso em outras etapas da produção, mesmo que tivesse características muito parecidas. Com o passar do tempo e a valorização do trabalhador, foi preciso fazer algumas alterações nas máquinas e equipamentos, de forma a resguardar a mão-de-obra de algumas funções inadequadas à estrutura física do homem. A máquina passou a fazer o trabalho mais pesado e o homem, a supervisioná-la.

Com a finalidade de garantir o controle do sistema de produção, foram colocados sensores nas máquinas para monitorar e indicar as condições do processo. O controle só é garantido com o acionamento de atuadores a partir do processamento das informações coletadas pelos sensores. O controle diz-se automático quando uma parte, ou a totalidade, das funções do operador é realizada por um equipamento, freqüente mas não necessariamente eletrônico. Controle automático por realimentação é o equipamento automático que age sobre o elemento de controle, baseando-se em informações de medida da variável controlada. Como exemplo: o controle de temperatura de um refrigerador. O controle automático por programa envolve a existência de um programa de ações, que se cumpre com base no decurso do tempo ou a partir de modificações eventuais em variáveis externas ao sistema. No primeiro caso temos um programa temporal e no segundo um programa lógico. Automatizar um sistema, tornou-se muito mais viável à medida que a Eletrônica avançou e passou a dispor de circuitos capazes de realizar funções lógicas e aritméticas com os sinais de entrada e gerar respectivos sinais de saída. Com este avanço, o controlador, os sensores e os atuadores passaram a funcionar em conjunto, transformando processo em um sistema automatizado, onde o próprio controlador toma decisões em função da situação dos sensores e aciona os atuadores. Os primeiros sistemas de automação operavam por meio de sistemas eletromecânicos, com relés e contatores. Neste caso, os sinais acoplados à máquina ou equipamento a ser automatizado acionam circuitos lógicos a relés que disparam as cargas e atuadores. As máquinas de tear são bons exemplos da transição de um sistema de automação rígida para automação flexível. As primeiras máquinas de tear eram acionadas manualmente. Depois passaram a ser acionadas por comandos automáticos, entretanto, estes comandos só produziam um modelo de tecido, de padronagem, de desenho ou estampa.
A introdução de um sistema automático flexível no mecanismo de uma máquina de tear, tornou possível produzir diversos padrões de tecido em um mesmo equipamento. Com o avanço da eletrônica, as unidades de memória ganharam maior capacidade e com isso armazenam todas as informações necessárias para controlar diversas etapas do processo. Os circuitos lógicos tornaramse mais rápidos, compactos e capazes de receber mais informações de entrada, atuando sobre um número maior de dispositivos de saída. Chegamos assim, aos microcontroladores responsáveis por receber informações das entradas, associá-las às informações contidas na memória e a partir destas desenvolver um a lógica para acionar as saídas. Toda esta evolução nos levou a sistemas compactos, com alta capacidade de controle, que permitem acionar diversas saídas em função de vários sinais de entradas combinados logicamente. Um outra etapa importante desta evolução é que toda a lógica de acionamento pode ser desenvolvida através de software, que determina ao controlador a seqüência de acionamento a ser desenvolvida. Este tipo de alteração da lógica de controle caracteriza um sistema flexível. Os CLPs são equipamentos eletrônicos de controle que atuam a partir desta filosofia.

Histórico 

O Controlador Lógico Programável – CLP – nasceu dentro da General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controle dos painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro. Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos e relés, não só da indústria automobilística como de toda a indústria manufatureira. Nascia assim um equipamento bastante versátil e de fácil utilização, que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicações, o que justifica hoje um mercado mundial estimado em 4 bilhões de dólares anuais.

Vantagens 

  • menor espaço · 
  • menor consumo de energia elétrica · 
  • reutilizáveis · 
  • programáveis ·
  •  maior confiabilidade · 
  • maior flexibilidade · 
  • maior rapidez na elaboração dos projetos · 
  • interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 

Podemos apresentar a estrutura de um CLP dividida em três partes: entrada, processamento e saída.


Os sinais de entrada e saída dos CLPs podem ser digitais ou analógicos. Existem diversos tipos de módulos de entrada e saída que se adequam as necessidades do sistema a ser controlado.
Os módulos de entrada e saídas são compostos de grupos de bits, associados em conjunto de 8 bits (1 byte) ou conjunto de 16 bits, de acordo com o tipo da CPU.
As entradas analógicas são módulos conversores A/D, que convertem um sinal de entrada em um valor digital, normalmente de 12 bits (4096 combinações).
As saídas analógicas são módulos conversores D/A, ou seja, um valor binário é transformado em um sinal analógico. Os sinais dos sensores são aplicados às entradas do controlador e a cada ciclo (varredura) todos esses sinais são lidos e transferidos para a unidade de memória interna denominada memória imagem de entrada.
Estes sinais são associados entre si e aos sinais internos. Ao término do ciclo de varredura, os resultados são transferidos à memória imagem de saída e então aplicados aos terminais de saída. Este ciclo esta representado na figura 2.


INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO 

Lógica matemática e binária A lógica matemática ou simbólica visa superar as dificuldades e ambigüidades de qualquer língua, devido a sua natureza vaga e equívoca das palavras usadas e do estilo metafórico e, portanto, confuso que poderia atrapalhar o rigor lógico do raciocínio. Para evitar essas dificuldades, criou-se uma linguagem lógica artificial.
A lógica binária possui apenas dois valores que são representados por : 0 e 1. A partir desses dois símbolos construímos então uma base numérica binária. A partir desses conceitos foram criadas as portas lógicas, que são circuitos utilizados para combinar níveis lógicos digitais de formas específicas. Neste curso aprenderemos apenas as portas lógicas básicas: AND, OR e NOT.


Os CLPs vieram a substituir elementos e componentes eletro-eletrônicos de acionamento e a linguagem utilizada na sua programação é similar à linguagem de diagramas lógicos de acionamento desenvolvidos por eletrotécnicos e profissionais da área de controle, esta linguagem é denominada linguagem de contatos ou simplesmente LADDER. A linguagem Ladder permite que se desenvolvam lógicas combinacionais, seqüenciais e circuitos que envolvam ambas, utilizando como operadores para estas lógicas: entradas, saídas, estados auxiliares e registros numéricos. A Tabela 1 nos mostra os 3 principais símbolos de programação.


Para entendermos a estrutura da linguagem vamos adotar um exemplo bem simples: o acionamento de uma lâmpada L a partir de um botão liga/desliga Na figura 3 temos o esquema elétrico tradicional, o programa e as ligações no CLP. Para entendermos o circuito com o CLP, vamos observar o programa desenvolvido para acender a lâmpada L quando acionamos o botão B1. 


 O botão B1, normalmente aberto, está ligado a entrada I0.0 e a lâmpada está ligada à saída Q0.0. Ao acionarmos B1, I0.0 é acionado e a saída Q0.0 é energizada. Caso quiséssemos que a lâmpada apagasse quando acionássemos B1 bastaria trocar o contato normal aberto por um contato normal fechado, o que representa a função NOT. Podemos desenvolver programas para CLPs que correspondam a operações lógicas combinacionais básicas da álgebra de Boole, como a operação AND. Na área elétrica a operação AND corresponde a associação em série de contatos, como indicado na figura 4.


Outra operação lógica básica é a função OR, que corresponde a associação em paralelo de contatos, como indicado na figura 5.


Assim podemos afirmar que todas as funções lógicas combinacionais podem ser desenvolvidas em programação e executadas por CLPs, uma vez que todas derivam dos básicos: NOT, AND e OR. A flexibilidade dos CLPs é percebida neste momento pois as alterações lógicas podem ocorrer com grande facilidade, sem que sejam necessárias alterações do hardware ou inclusão de componentes eletrônicos ou elétricos.
Esta é a principal característica dos sistemas de automação flexíveis e o que faz dos CLPs ferramentas de grande aplicação nas estruturas de automação. Além da linguagem de contatos, existem outras formas de programação características de cada fabricante.
Concluímos então que os projetos de automação e controle envolvendo CLPs reduzem o trabalho de desenvolvimento de hardware dos circuitos lógicos do acionamento, bem como os dispositivos e potência para acionamento de cargas e dos atuadores, uma vez que podemos escolher módulos de saída já prontos, adequados ao tipo de carga que desejamos acionar.
A utilização desses controladores contemplam, por conseguinte alguns passos genéricos:

- definição da função lógica a ser programada
- transformação desta função em programa assimilável pelo CLP
- implementação física do controlador e de suas interfaces com o processo

Neste curso introdutório estaremos tratando da programação básica do CLP S7-200 através do programa STEP 7 para Windows. Serão consideradas apenas os recursos básicos, que são: contato normal aberto, contato normal fechado, contadores e temporizadores.

ACESSÓRIOS E NOVAS TECNOLOGIAS 

Os módulos de saída podem ser encontrados com drivers a transistor para carga DC, a relé para cargas AC e DC e a tiristores para cargas AC de potência. As configurações de CLPs variam de fabricante a fabricante, e os módulos de entradas e saídas, sejam elas digitais ou analógicas, podem ser encontrados em grupos separados ou associados. Existem também cartões de comunicação entre CLPs ou entre computadores, sejam eles industriais ou PCs. Estes cartões são muito utilizados e de extrema importância na automação de processos e máquinas, pois permitem que um sinal recebido por um PLC, possa acionar um contato de outro PLC ou de uma placa conversora A/D instalada em um computador, que estejam distantes.
Outro acessório importante é a IHM - Interface Homem-Máquina, que é uma painel de controle programável, que apresenta para o usuário mensagens de acordo com as condições dos sinais de entrada e saída, permitindo que um operador normal tome ciência da condição do sistema ou equipamento que está sendo controlado. Este acessório é utilizado como sistema supervisório e apresenta mensagens de emergência ou de parada por problemas técnicos. Atualmente estes painéis estão sendo substituídos por telas de computador, onde é possível reproduzir com grande perfeição o processo industrial, o que torna a interface com o operador muito mais amigável e segura. Dentre os softwares mais conhecidos no mercado estão o FIX e LookOut.


Conforme a tecnologia avança novos equipamentos e estruturas vão sendo inventados. Uma nova estrutura está sendo difundida e implantada que é a Field Bus, ou barramento de campo. Nesta nova estrutura os sensores e atuadores são interligados por um par trançado de fios o que torna a instalação mais barata. Para adicionar novos sensores e atuadores basta plugá-los neste barramento e reconfigurar o sistema, sem ter que gastar tempo e dinheiro para passar novos fios até a sala de controle, o que é muito complicado em instalações industriais. Essa estrutura é similar a de um computador onde existem vários slots e podemos conectar ou substituir diversos tipos de placas como: placas de vídeo, fax, controladoras de drivers, conversores A/D ou D/A, etc... Essa estrutura está sendo regulamentada e padronizada por associações internacionais como a Fieldbus Foundation

Um sistema similar é o Field Point. Esse sistema possui um computador central e o barramento com os módulos espalhados pelo chão de fábrica. Esses módulos possuem entradas e saídas analógicas e digitais. Possui vantagens similares ao Fiedbus, como a fácil instalação de módulos auxiliares e fácil modificação da estrutura de controle. Tudo é controlado via software instalado no computador central.


Uma outra área avança com grande força que é a instrumentação virtual, onde os sensores e atuadores são conectados a um computador e um software processa as informações, enviando posteriormente as respostas. As grandes vantagens desses softwares são: linguagem de programação gráfica, ferramenta de simulação interativa, aquisição de dados e controle, monitoramento e processamento de imagens. Dentre os softwares mais utilizados estão o LabView e o BridgeView.





SIEMENS SIMATIC S7-200 

A família de controladores programáveis S7-200 foi desenvolvida para o controle de uma ampla gama de aplicações de controle e automação . 
Há varias opções de programação e a possibilidade de escolha dos equipamentos e da linguagem de programação . O que é necessário para instalar o software ?
 O software da SIEMENS S7-200 for Windows pode ser instalado em qualquer PC IBM ou compatível com , no mínimo , um processador Intel 386/33MHz ,08 MB RAM , display VGA color, HD com espaço livre de 35 MB e Windows 3.1, 3.11 ou 95. Como é a comunicação do software ? O Software da SIEMENS S7-200 comunica-se com a CPU S7-200 através da porta do programador na parte inferior da CPU . Você pode usar um cabo PC/PPI para conectar o seu programador nas comunicações online. O computador necessitará de uma porta serial RS-232-C de 09 pinos para fazer a comunicação. Caso o micro tenha uma porta serial DB-25 será necessário um adaptador para DB-09 . 

Características do S7-200 - CPU 214 Dimensões : 197 x 80 x 62 mm Fonte : 24 Volts ( Faixa de Tensão: 20,4 à 28,8 Vcc ) Corrente Típica de Alimentação : 60 mA ( Max. 500mA ) Entradas : 14 Portas Estado ON ( Faixa ) : de 15 à 35 Vcc Estado OFF ( Faixa ) : de 0 à 5,0 Vcc Tempo de Resposta : I 0.0 à I 0.3 : 0,2 ms. I 0.4 à I 1.5 : 1,2 ms. I 0.6 à I 1.5 (usando HSC1 e HSC2 ): 30 ms Saídas : 10 Portas Corrente Máxima por Saída : 400 mA Memória : 2 K Words / RAM autonomia 190 Hs 2 K Words / EEPROM (memória extra)

NOTA : Existe um cabo de comunicação especial da SIMENS que é utilizado para conectar mais de um CLP em um computador.

O que são Entradas e Saídas ? 

I x.x - Designa uma entrada. É um elemento usado para monitorar uma ação ou um evento, como um interruptor, pressostato, termostato, etc. Na CPU 214 nós temos 14 entradas digitais reais. 

São elas: I 0.0, I 0.1, I 0.2, I 0.3, I 0.4, I 0.5, I 0.6, I 0.7, I 1.0, I 1.1, I 1.2, I 1.3, I 1.4, I 1.5. 

Q x.x - Designa uma Saída. É usada para controlar um equipamento como um motor, uma válvula ou um LED. Na CPU 214 nós temos 10 saídas digitais reais. 

São elas: Q 0.0, Q 0.1, Q 0.2, Q 0.3, Q 0.4, Q 0.5, Q 0.6, Q 0.7, Q 1.0, Q 1.1.


O que são Entradas e Saídas Lógicas e Analógicas ?

 Entradas e saídas lógicas são aquelas que possuem apenas dois resultados, 0 e 1. Sendo o resultado 0 = 0V e o resultado 1 = 24V. As Entradas e Saídas Analógicas podem variar passo a passo dentro de seu gradiente de variação. Por exemplo: digamos que o Laboratório tenha um modulo adicional de 02 entradas +02 saídas analógicas 220Vca; Então estas entradas e saídas poderão variar suas tensões entre 0Vca e 220Vca assumindo valores tais como: 40V, 87V 152Vca. 

O que são contatos de memória ? 

Contatos de memória são entidades virtuais que são utilizados apenas para ajudar o desenvolvimento da lógica de programação escalar interna. Usam uma simbologia de entrada e de saída 
No caso da CPU mod. 214 , eles são 56 endereços variando do endereço M 0.0 ao endereço M 7.7 .

O que são entradas e saídas imaginárias? 

Entradas e Saídas Imaginárias são aquelas que só podem ser usadas dentro do programa. Mas então elas deixam de ser Entradas e Saídas? Sim, elas serão utilizadas para contatos internos do programa , a não ser que se instale um módulo adicional e então estas entradas e/ou saídas ( depende do modulo ) deixarão de ser imaginárias e se transformarão em reais. 
No caso da CPU mod. 214, são elas : 
  • Entradas: I 1.6 à I 7.7 
  • Saídas: Q 1.2 à Q 7.7  
Nota: Os números que vem depois desses designadores identificam a entrada ou a saída específica que está sendo conectada ou controlada. Esses números vão de 0 a 7. Um grupo de oito pontos é chamado um BYTE. As Entradas e Saídas (I e Q), tem sua área de memória específica, assim uma entrada e uma saída podem ter o mesmo número de endereço, I 0.0 e Q 0.0. Por exemplo, se você deseja conectar um interruptor “liga/desliga” à terceira entrada é preciso liga-lo à entrada I 0.2.

Tela de Abertura 

Depois de clicar no ícone, aparecerá em seu micro a tela de abertura . A partir deste ponto, você pode efetuar novos projetos, abrir projetos, alterar as configurações, etc. 

Como em outros programas para Windows, os menus são alterados dependendo da tarefa que você esteja executando. Esta tela possui uma barra de comandos e ferramentas com os comandos característicos do Windows como: novo arquivo, abrir arquivo, salvar, imprimir, recortar, copiar e colar. Nesta barra também temos outros ícones específicos que são os seguintes:

 Quer ver mais? Veja o E-Book Completo Curso de C.L.P Controlador Logico Programável


Introdução aos CLPs

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Histórico 

• Originalmente os Painéis de Relés (Relay Sequencers)
• Programação hardwired
• Acondicionamento dos painéis
• Críticos para a Indústria Automobilística
• Controlador Lógico Programável
• Surgido em 1968 na Divisão de Hidramáticos da GM
• Substituição aos Painéis de Relés
• Nomenclatura: CLP, PLC, CP etc.
• Um CLP é um computador de pequeno porte, autocontido e robusto projetado para controlar processos no ambiente industrial.

• Cada CLP contém um microprocessador programado para dirigir os terminais de saída de uma maneira especificada, com base dos valores dos terminais de entrada.

Anatomia de um CLP


• Fonte de Alimentação
• Processador (CPU)
• Memória de Programa
• Memória de Dados
• Módulos de entrada e saída
• Podem ser construídos no CLP ou módulos de plug in separados
• Barramento do CLP

Entradas e Saídas Discretas

• Módulos de Entrada Discreta
• 240 Vac, 120 Vac, 24 Vdc ou 5 Vdc.


• Módulos de Saída Discreta
• Alimentam lâmpadas, relés, pequenos motores etc.

Entradas e Saídas Analógicas


• Módulo de Entrada Analógica
• Contém conversores A/D
• Módulos de Saída Analógica
• Contém conversores D/A
• Entradas e Saídas Analógicas Especializadas
• Módulo de Termopar
• Módulo de Controle de Movimento
• Módulo de Comunicação
• Módulo de Contador de Alta Velocidade

Princípio de Funcionamento

• Execução, por parte da CPU de um programa denominado Executivo
• O Sistema Operacional do CLP
• O Executivo realiza ciclicamente
• Leitura das Entradas e respectiva armazenagem na Memória Intermediária de Entrada (MIE)
• Execução do programa de controle do usuário
• Atualização das Saídas com base nos valores da Memória Intermediária de Saída (MIS)
• Ciclo de Varredura ou Scanning
• Diferença entre um CLP e um Relay Sequencer
• Quebras do ciclo de varredura por mecanismos de Interrupção ou Watchdog

Ilustração do Ciclo de Varredura

• Ligações e Programa

• Execução das Etapas


Programação de CLPs 

• De maneira geral, o programa do CLP é um conjunto de expressões booleanas. 
• As expressões são avaliadas uma a uma seqüencialmente a cada ciclo de varredura, e o resultado correspondente é armazenado na memória intermediária do CLP. 
• Ao terminar a avaliação, a parte da memória intermediária correspondente às saídas (MIS) é copiada nas saídas. 
• Linguagens de programação do CLP (Norma IEC 1131-3) 
• Linguagens Gráficas 
• Diagramas de Funções Seqüenciais (Sequential Function Chart – SFC) 
• Equivalente ao Grafcet 
• Diagramas de Contatos (Ladder Diagram – LD) 
• Diagramas de Blocos de Funções (Function Block Diagram – FBD) 
• Linguagens Textuais 
• Lista de Instruções (Instruction List – IL) 
• Texto Estruturado (Structured Text – ST)

Redes de CLPs 

• Redes de Equipamentos em ambientes industriais


• Nível de Informação 
• Redes não deterministas 
• Exemplo: Ethernet. 
• Nível de Controle 
• Redes deterministas 
• Sistema Token. 
• Exemplos: Control Net (Allen Bradley), ALNET (Altus) etc. 
• Nível de Dispositivo 
• CLP sem/com redes de dispositivos


• Conexão de equipamentos em redes de dispositivos


• Sistemas Pooling, Mudança de Estado ou Strobe. 
• Exemplos: Device Net, Profibus e Fieldbus.

Caso queria esse E-book Acesse esse Link


Como ligar 2 timer em horarios diferentes

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Amigos que acompanham o Blog Ensinando Elétrica e um tempo atras recebi um pedido no Whatsapp de um Aluno, que o mesmo queria um esquema básico para acionar 2 bombas de água através de 2 timer ambos iriam trabalhar 12 horas e o outro 12 horas assim intercalando quando um desligava o outro acionava e quando desligava voltava para a outra bomba e assim consecutivamente. Enfim á pedido dele fiz esse esquema básico de um exemplo de como seria esse esquema, apenas ligando através dos timers! Segue esquema para vocês em um futuro precisarem também! abraços a todos by Felipe Vieira


Compartilhem o quanto quiserem mais mantenhas á autoria! e evite problemas.

Esse mesmo esquema se quiser adicionar os botão para acionamento manual, veja como ficaria basicamente.


Se encontrou algum erro nesse esquema comente abaixo, não somos perfeito heehee

Como realizar ligações de fotocélula em contator e lampadas comum

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Primeiramente vamos fazer uma breve descrição sobre a fotocélula ou rele foto elétrico.

A diferença é que no interruptor o acionamento é puramente mecânico, já numa fotocélula há um pequeno sensor, capaz de detectar diferenças de luminosidade no ambiente. Essa detecção de luz permite que o interruptor que há dentro da fotocélula seja acionado.
Quando a luz diminui, o interruptor é "ligado" e assim as luzes podem ser acesas automaticamente. Tal lógica é muito usada na rede de iluminação pública.

Vejamos 3 opções de ligações a 1° Opção e a mais comum quando se quer ligar a fotocélula a uma lampada ou um conjunto de lampadas, tanto que sua carga máxima não ultrapasse seus 1000 watts.


Esquema Elétrico de uma Fotocélula de 3 fios em rede 127V

Vejamos agora um exemplo em que você precisará instalar varias lampadas cujo sua carga total passará dos 1000 watts de potência, então você terá que associar a fotocélula á um contator trifásico ou bifásico e fazer o balanceamento das fases. Normalmente é utilizada em lampadas que necessita de reator como as lampadas vapor metálica.


Esquema Elétrico para acionamento de lampadas a partir de um contator de potência.

Vejamos agora utilizando o mesmo esquema acima, suponhamos que você necessite ter uma opção de ligar as mesmas manual através de um disjuntor por exemplo o esquema seria assim:


Esquema Elétrico Ligação Manual e Automático pela Fotocélula.

Lembre - se de sempre desligar a energia elétrica antes de mexer nos circuitos afim de evitar choques elétricos! 

Frete Grátis - Curso Completo de enrolamento de motores elétricos

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RESUMO DOS DVDS:

ETAPAS DA REFORMA DE UM MOTOR
FECHAMENTOS DE TERMINAIS EM MOTOR MONOFÁSICO E TRIFÁSICO
RELUBRIFICAÇÃO DE MOTORES
TROCA DE ROLAMENTO DE MOTOR DA MANEIRA CORRETA
COMO DIAGNOSTICAR UM MOTOR TRAVADO
REBOBINAGEM DE MOTOR MONOFÁSICO PASSO A PASSO
COMO TIRAR ESQUEMA DE LIGAÇÕES DO MOTOR
COMO TIRAR AS BOBINAS DO MOTOR
MEDIÇÃO DA BITOLA DOS FIOS COM MICRÔMETRO OU PAQUÍMETRO
LIMPEZA E ISOLAÇÃO DOS CANAIS
LIGAÇÃO DE UMA CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA
MOTOR COM DUPLA CAMADA DE ESPIRAS
COMO SOLDAR OS FIOS DE MANEIRA PRÁTICA
COMO FAZER UMA MINI BANCADA PARA TESTES COM PROTEÇÃO
COMO FAZER UM CONTADOR DE ESPIRAS AUTOMÁTICO (SIMPLES, BARATO E FUNCIONAL)
COMO FAZER UMA BOBINADEIRA MANUAL
TESTE DE BOBINAS DE VENTILADOR
ESQUEMA DAS BOBINAS DE VENTILADOR
REBOBINAGEM COMPLETA DO MOTOR DE VENTILADOR
LIGAÇÃO DAS BOBINAS DE VENTILADOR COM 3 VELOCIDADES
TESTE DE CAPACITORES
DESMONTAGEM DE BOMBAS SUBMERSAS
CONSERTO DE BOMBA SUBMERSA
ALGUMAS MANUTENÇÕES EM FERRAMENTAS
LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS
TESTE DE GERADOR DE ENERGIA
REBOBINAGEM DE UM GERADOR DE ENERGIA
MOTOR DE PORTÃO AUTOMÁTICO
MOTOR TRIFÁSICO COM BOBINAS EM SÉRIE E PARALELO
LIGAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO EM REDE MONOFÁSICA
CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
COMO ELIMINAR A NECESSIDADE DE UM CAPACITOR DE PARTIDA EM BOMBA
REBOBINAGEM DE ESTATOR DE MOTO PASSO A PASSO ( CG TITAN, CBX 250 E CB 300)
Duração: 16 horas de vídeo aulas

DVD COM APOSTILAS EM PDF PARA LEITURA EM COMPUTADOR:
MANUAL DE BOBINAGEM WEG
DANOS EM ENROLAMENTOS DE MOTORES E SUAS CAUSAS
DIMENSIONAMENTO DE MOTORES
MANUTENÇÃO EM MOTORES DE ALTA TENSÃO, CORRENTE CONTÍNUA E GERADORES.
MANUAL DE OPERAÇÃO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES
APOSTILA SOBRE TRANSFORMADORES
MANUAL DE INSTALAÇÃO DE SERVOMOTORES
MOTORES DE INDUÇÃO ALIMENTADOS POR INVERSORES DE FREQUÊNCIA (PWM)
MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DE BAIXA E ALTA TENSÃO
MOTORES SÍNCRONOS - CARACTERÍSTICAS, APLICAÇÕES, FUNCIONAMENTO
MOTORES SÍNCRONOS COM ESCOVA - INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
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O que fazer em caso de acidente: veículo e cabo energizado.

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Temos visto ultimamente muitas acidentes relacionados com baixa, média e alta tensão. 

Segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os perigos da eletricidade, o número de mortes por choques elétricos aumentou no país. No ano de 2014, 627 pessoas morreram- um aumento de 17% em relação a 2013. As regiões onde se concentram os maiores números de mortes são as regiões Nordeste, com 266 mortes e a região Sudeste, com 123.

Em 3 de Janeiro de 2016, em São Gonçalo região Metropolitana do RJ, quatro integrantes da mesma família morreram eletrocutados, Segundo informações do 7º BPM, a família tinha saído de casa dos parentes e estava em direção ao carro quando o cabo de alta tensão teria caído sobre o veículo. O pai de 55 anos, teria acabado de colocar o bebê no carro quando o cabo de média tensão se rompeu e caiu em cima do veículo. O irmão do bebê, de 13 anos, foi tentar tirar o irmão do carro e também levou descarga elétrica.

Essas situações só ocorrem por falta de conhecimento, e você saberia o que fazer?

Primeiramente se você estiver dentro de um veículo, no veículo deverá ficar. E se você estiver do lado de fora, em momento algum pense em entrar.

Sendo mais complexo, isso foi demonstrado pelo físico e químico Michael Faraday, na sua experiência Gaiola de Faraday. 




No caso, o carro seria uma gaiola metálica energizada e oca, mantendo a energia em seu exterior, isolando quem estiver dentro do veículo, dentro do carro não haverá corrente elétrica. Mesmo estando dentro do veículo, orientamos para que não pegue na parte metálica, podendo ter passado corrente pelos pneus, se estiverem em contato em água com sal ou metais.




"A (corrente) só passa a existir se tiver um diferencial, que é o caso de a pessoa pisar no chão, porque a terra está a um potencial diferente do carro e, assim, fecha o circuito, gerando a descarga elétrica"

Mas e se você estiver esperando o resgate e o carro começar a pega fogo?O que fazer???

Primeiro abra a porta, e depois se preocupe com o  risco de eletrocussão, mais precisamente o toque potencial, quando uma parte do corpo toca em um objeto energizado, como um carro, enquanto simultaneamente toca o chão,a  eletricidade passa pelo corpo da pessoa até atingir o solo, fazendo de você um condutor elétrico, o que significa que não é nada bom. 

Vai ser preciso pular do veículo e cair com os dois pés juntos, em seguida usar a pisada potencial, como o solo está energizado a corrente elétrica pode viajar entre os pés se estiverem afastados, atravessando o corpo de um pé ao outro, quanto mais afastados os pés maiores as chances de choque, então afaste do carro com passos bem curtos e bem devagar a pelo menos 25 metros de distância.


Se você encontrar cabos energizados caídos:

- Não Dirige sobre eles;
- Fique no carro;
- Se em perigo, pule para longe do carro caindo com os pés juntos;
- Se afaste do carro 25 metros no mínimo.


Referências: 





Sabrina Pereira, 13/02/2016.

Novos Simuladores de Comandos Elétricos

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Olá pessoal, separei uma lista bem bacana de simuladores didáticos para vocês, veja abaixo a lista dos simuladores. Dica para você simular no próprio navegador recomendo você estar utilizando o Google Chrome e ter instalado o plugin Flash. Vejamos agora alguns simuladores!


Segue abaixo a lista basta clicar para abrir ou baixar os simuladores:

Quer ver mais simuladores? seja um associado e receba seu login e senha para baixar mais de 600 simuladores técnicos. Clique aqui e veja como!

Interpretação de um Projeto Elétrico Residencial.

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A simbologia se trata de uma forma de linguagem, bem como todo o conjunto que completa um determinado projeto (esquemas, desenhos, detalhes, dentre outros), deve ser EXATA para ser compreensível e também clara e de fácil interpretação para os que utilizarem. Do mesmo modo que uma língua, a simbologia está subordinada a regras, que são  as NORMAS TÉCNICAS DA NBR:5444.

A simbologia se baseia em quatro elementos geométricos básicos: traço, triângulo equilátero, círculo e o quadrado.

1. O traço cheio representa o eletroduto embutido na laje ou parede, o  traço tracejado representa o eletroduto na parede e traço tracejado com pontinho representa sob o solo.

2. O circuito pode representar vários objetos: o ponto de luz no teto ou parede, interruptor, tomadas e qualquer dispositivo embutido no teto. O ponto de luz deve sempre ter o diâmetro maior que o do interruptor e tomadas.

3. Anteriormente o simbolo do interruptor era um S, você ainda pode encontrar projetos em que o projetista utiliza o S como interruptor.

4. O triângulo ou círculo com divisões representa tomadas em geral . Variações indicam mudança de significado e função (tomadas de força, tomadas de telefone, etc. bem como modificações na altura de montagem ).

5. O quadrado representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor de energia


Vamos usar a planta abaixo de um Projeto Elétrico, para exemplificar o que foi dito acima.




Os condutores, pontos de luz, e interruptores são representados assim:



Significado dos símbolos em algumas tabelinhas práticas.















Um projeto é um conjunto de símbolos desenhados sobre uma planta baixa interligados de tal forma para mostrar com deve ser executada a obra.
Essas são algumas simbologias usadas em  projetos elétrico, sempre seguindo a NBR:5444. Abaixo está o link para download da Norma.


Maria Sabrina Pereira
Engenheira Eletricista, CREA - 192449/D

contato:msp.sabrina@gmail.com

Aterramento dos Sistemas Industriais Não Aterrado

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Os sistemas industriais podem ter comportamento diversificado quanto à sobretensão, corrente de curto circuito, tipo de proteção exigida, continuidade operacional, custos, etc, dependendo da disposição do ponto neutro do sistema trifásico em relação a terra adotado como referencial.


Sistemas não aterrado (NT)
Sistemas com neutro isolado, podem aparentemente apresentar a vantagem de não ter de imediato, a sua operação afetada quando da ocorrência de curto circuito fase- terra, podendo este ser eliminado posteriormente.



Não havendo nenhuma descontinuidade no fornecimento de energia elétrica, é bem provável que ocorra uma segunda falta em outra fase, antes mesmo que a primeira tenha sido removida. Então teremos um curto-circuito entre fases através da terra, das estruturas metálicas ou da carcaça dos equipamentos, que provavelmente farão atuar os relés que comandarão o acionamento dos disjuntores, interrompendo todo o circuito. A demanda de tempo de parada não programada poderá acarretar sérios prejuízos de produção e danos aos equipamentos. Uma falta relativamente sem importância poderá degenerar em uma falra grave de consequências imprevisíveis.

Na realidade quando dá ocorrência da primeira falta a terra, aparecerá nas outras duas fases uma tensão √3 vezes acima da tensão nominam fase-terra.




Experiências tem provado que embora o isolamento entre cada fase e a terra seja dimensionado para suportar a tensão plena entre fases, se esta tensão é aplicada por longos períodos, com o isolamento envelhecido sob influência do tempo e sob severas condições de uso, o mesmo poderá deteriorar-se causando outras faltas no sistema, que não no ponto de defeito inicial, provocando agora um circuito fase-fase ao invés de uma sobretensão.

As correntes que fluem normalmente através das capacitâncias, possuindo como dielétrico o isolamento dos cabos, transformadores e outros equipamentos, etc, variam desde alguns amperes até 25 amperes ou mais, dependendo do comprimento da linha, material isolante, vida do isolamento, etc. Normalmente esta corrente não deverá sensibilizar os dispositivos de proteção.

Existe ainda o problema das sobretensões transitórias provocadas por faltas intermitentes da ordem de 2,5 a 4 vezes a tensão entre fase-neutro. Também durante um curto circuito fase-terra, operação de manobra poderão causar sobretensões elevadas transitórias nas outras duas fases não atingidas, de até 5 vezes a tensão nominal.

Maria Sabrina Pereira - Engenheira Eletricista, CREA - 192449 contato - msp.sabrina@gmail.com

Ligação de Comutador Chave tipo tambor Trífasico

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Pessoal me deparei uma vez com essa situação precisava ligar uma chave de reversão trifásica, essas tipo tambor segue imagem abaixo.



Ela tem 3 posições no meio desligado, um lado liga sentido horário, outro lado faz a reversão. precisei refazer o fechamento dentro da chave então segue as informações de como realizar esse fechamento caso sua chave não esteja já jampeado!

Aplicação deve ser feita a motores elétricos de baixa corrente, até 30A. Veja como deverá ficar ao final.


A Aplicação é simples entra a rede trifásica na chave e sai para o motor, porém internamente dessa chave tambor talvez haja necessidade de alteração ou até mesmo fazer o sistema reversão de fase, para que no momento de girar a alavanca o motor comece a funcionar no sentido anti horário.

Lembrando que deve se esperar o motor parar totalmente de rodar antes de ligar nos sentido contrario.

Segue esquema internamente.


Dentro dessa chave ha 9 contatos 3 no centro e 3 na lateral direita e 3 na lateral esquerda, os 3 contatos do meio são os principais R,S,T onde você alimentará vindo do disjuntor.

Nos 3 contato lateral direito você ligara as 3 saídas para o motor, feche as bobinas do motor de acordo com a aplicação de sua rede elétrica no caso 220v Triangulo. Repare nos traços em azul este esta simulando como se tivesse fechado para ligar o motor normalmente no sentido normal e os traços em verdeestarão abertos, quando ligar a chave no sentido reversão, os traços azul se abrirão e os verde estarão fechados, Agora repare os traços pretos no centro cruzando esse faz a reversão de fase trocando a posição S pelo T e a posição T pelo S esses fios pretos você deve jampear como no esquema. Não confunda os fios azul e verde. pois e apenas ilustrando como ficaria em funcionamento. Apenas faça os jampes dos pretos como na imagem.

Qualquer dúvida comente abaixo!

Super interessante - Gerador Elétrico Caseiro

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Construir um gerador elétrico simples e de baixa potência pode ser um projeto divertido para uma feira de ciências ou como experimento na oficina de um aficionado em engenharia. As peças são simples, baratas e fáceis de encontrar.

Passos

  1. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 1
    1
    Decida qual o tamanho do projeto que você pretende construir. Há detalhes de engenharia e de projeto que devem ser considerados, mas para manter a simplicidade, este artigo lhe dará instruções para a construção de um gerador simples de baixa potência.
  2. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 2
    2
    Obtenha os materiais necessários. Os tamanhos e especificações podem se ajustados para aumentar a capacidade do gerador, mas esta é uma visão geral básica do projeto.
    • Fio de cobre esmaltado, 22-28 AWG. Cerca de 150m produzirão uma corrente elétrica modesta. Mais “voltas”, combinadas a um ímã mais forte, aumentarão a potência de saída.
    • Barra de ímã de 7 a 10 centímetros. Essa barra deverá caber no comprimento do tubo de papelão, com um pouco de folga.
    • Barra de alumínio ou aço com 6mm de diâmetro e 30cm de comprimento.
    • 60cm de tábua de madeira de 19 x 89 mm
    • 1 tubo grande de papelão com 10cm de diâmetro
    • 2 arruelas de 1/4“
  3. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 3
    3
    Monte uma estrutura em “U” para funcionar como suporte do “rotor”, ou seja, o ímã permanente montado em um eixo de aço.
    • Corte a madeira em dois pedaços de 15cm e um pedaço de 30cm de comprimento.
    • Fixe com grampos ou parafusos as duas tábuas de 15cm em um ângulo perpendicular à tábua de 30cm, montando o que será a base da estrutura do rotor.
  4. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 4
    4
    Faça dois furos de 1/4“ nas duas partes verticais da estrutura, alinhando-os de modo que a barra de 1/4“ (o eixo do rotor) passe por ambos os furos sem travar.
  5. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 5
    5
    Faça um furo de 1/4“ no centro da barra do ímã, no lado achatado ou mais largo. Meça com cuidado para que fique centralizado, tanto em relação ao comprimento como à largura, e faça um furo perpendicular, de modo que quando o eixo for encaixado, o ímã ficará em ângulo reto em relação ao eixo.
  6. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 6
    6
    Insira o eixo de metal por um dos lados da estrutura de apoio e encaixe o ímã no eixo.
  7. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 7
    7
    Corte uma seção de 10cm do tubo de papelão. Se não houver um tubo de papelão disponível, você poderá construir um. Enrole uma folha de papel industrial em um cilindro e cole ou prenda com fita adesiva para obter esse formato. O diâmetro ideal desse tubo deve o suficiente para permitir que a barra do ímã gire livremente dentro do tubo, mantendo o campo magnético o mais próximo possível das espiras de cobre.
  8. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 8
    8
    Enrole o fio de cobre no tubo de papelão, deixando cerca de 40-45cm de fio sobrando em cada ponta para conectar ao dispositivo de teste de potência, uma lâmpada elétrica ou outro dispositivo que você vá alimentar com eletricidade. Quanto mais voltas você aplicar em torno do tubo, maior será a potência fornecida pelo gerador.
  9. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 9
    9
    Encaixe o tubo sobre o eixo e o ímã. Em seguida, encaixe o eixo através da outra estrutura de suporte. Deverão sobrar alguns centímetros do eixo para fora em ambos os lados da estrutura.
  10. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 10
    10
    Cole o ímã ao eixo no centro de ambos os suportes, usando uma cola derretida a quente de alto impacto ou uma cola à base de epoxy. Se preferir, poderá furar e criar rosca para fixar com parafusos, se tiver as ferramentas apropriadas, mas a ideia é que o ímã fique estacionário em relação ao eixo.
  11. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 11
    11
    Prenda o cilindro de papel com as espiras de fio no centro do eixo, com o ímã centralizado nas espiras de fio. Uma opção é cortar pernas de papelão que possam ser coladas no cilindro, ou construir uma estrutura de arame obtido de um cabide ou qualquer outro tipo de arame rígido para conseguir o mesmo efeito.
  12. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 12
    12
    Gire o eixo com os dedos para verificar se as extremidades do ímã encostam no interior do tubo. Ele deve girar livremente mas deve também estar o mais próximo possível do tubo. A maior proximidade das extremidades do ímã aumentam a intensidade dos campos magnéticos produzidos por ele.
  13. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 13
    13
    Cole uma arruela em cada extremidade do eixo, por fora dos suportes de madeira.
  14. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 14
    14
    Ligue os dois pedaços de fio que você deixou soltos nas extremidades das espiras a uma lâmpada de lanterna ou outra lâmpada de baixa voltagem, ou ligue-os às pontas de prova de um voltímetro ou multímetro.
  15. Imagem intitulada Make a Simple Electric Generator Step 15
    15
    Gire o eixo o mais rápido que puder. Você pode também enrolar um barbante em torno da extremidade do eixo, como faria com um peão de brinquedo, e em seguida puxá-lo abruptamente; ou pode girar o eixo com os dedos. Você deverá obter uma pequena voltagem, suficiente para acender uma lâmpada de lanterna de 1,5 volts, se acionar o eixo manualmente.

Dicas

  • Você pode usar uma pequena polia e acoplar um motor elétrico ao eixo para produzir rotações suficientes para manter uma corrente elétrica.

Materiais Necessários

  • Furadeira elétrica
  • Serrote
  • Fio de cobre esmaltado ou encapado, 22-24 AWG. Cerca de 7m produzirão uma pequena corrente elétrica. Mais voltas e um fio mais longo, combinados a um ímã mais forte, aumentarão a potência de saída.
  • Barra de ímã de 7 a 10 centímetros. Deverá caber no comprimento do tubo de papelão, com um pouco de folga.
  • Barra de alumínio ou aço com 6mm de diâmetro e 30cm de comprimento.
  • 60cm de tábua de madeira de 19 x 89 mm
  • 1 tubo grande de papelão com 10cm de diâmetro.
  • 2 arruelas de 1/4“
Fonte: WikiHow

Cálculos de Resistores

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O valor da resistência é marcado no corpo do resistor através de cores. Cada cor representa um número diferente a qual você pode memorizar para fazer a leitura ou pode simplesmente usar uma tabela.
Mas se você não quer memorizar as cores que definem os valores, poderá utilizar “softwares” para leitura de resistências. No entanto, você deve optar pela opção que achar mais conveniente. Neste artigo eu vou mostrar todas as formas de calcular o valor do resistor.
Na figura abaixo, temos uma tabela com os códigos das cores, as faixas, os multiplicadores decimais e tolerância.
Tabela de Cores de Resistores 
Resistores - 01Figura – Tabela-resistores
Cálculos 
Resistores - 02Figura – Calculos
Caso queira utilizar um software para calcular o valor de um resistor, poderá baixar gratuitamente o programaCNC Freak Resistor no link: http://cnc-freak-resistor.software.informer.com/1.2/ . Com este programa você poderá identificar a resistência de qualquer resistor.
Resistores - 03Figura – cnc-freak-resistor
O software é sem dúvida, uma ferramenta muito útil para engenheiros eletrônicos, estudantes e entusiastas aficionados pela eletrônica.

Fonte: Blue Point Engineering

Nelson Vicente Soares
_______________________________________
Técnico em Eletrônica e Analista de SistemasO valor da resistência é marcado no corpo do resistor através de cores. Cada cor representa um número diferente a qual você pode memorizar para fazer a leitura ou pode simplesmente usar uma tabela.
Mas se você não quer memorizar as cores que definem os valores, poderá utilizar “softwares” para leitura de resistências. No entanto, você deve optar pela opção que achar mais conveniente. Neste artigo eu vou mostrar todas as formas de calcular o valor do resistor.
Na figura abaixo, temos uma tabela com os códigos das cores, as faixas, os multiplicadores decimais e tolerância.
Tabela de Cores de Resistores 
Resistores - 01Figura – Tabela-resistores
Cálculos 
Resistores - 02Figura – Calculos
Caso queira utilizar um software para calcular o valor de um resistor, poderá baixar gratuitamente o programaCNC Freak Resistor no link: http://cnc-freak-resistor.software.informer.com/1.2/ . Com este programa você poderá identificar a resistência de qualquer resistor.
Resistores - 03Figura – cnc-freak-resistor
O software é sem dúvida, uma ferramenta muito útil para engenheiros eletrônicos, estudantes e entusiastas aficionados pela eletrônica.
Fonte: Blue Point Engineering
Nelson Vicente Soares
_______________________________________
Técnico em Eletrônica e Analista de Sistemas
Artigo 02

Como calcular resistores para usar em LEDs?


Hoje em dia muitos estudantes na área da eletrônica têm dúvida em relação as especificações de resistores para usar em LEDs, por meio disso, decidimos criar um tutorial simples e rápido, de como calcular resistores.

Para começar, é preciso obter a resistência correta ou aproximada equivalente ao LED usando, simplesmente é preciso saber de uma formula básica da Lei de Ohm:
Onde:
- R é a resistência elétrica;
- V é a tensão;
- I é a corrente.

Colocando em prática, vamos supor um LED azul, submetido a uma tensão de 5Vcc (corrente continua). Um LED azul, como usando no exemplo, é necessário uma tem tensão de 2,78V a 10mA para funcionar. A partir disso, é preciso saber quantos volts serão necessários a ser reduzidos, logo:


Então será preciso dissipar 2,2V, a uma corrente de 10mA. Jogando os valores obtidos na fórmula R=V/I, será achado o valor necessário do resistor para absorver os 2,2V, logo:

Portanto, um LED com tensão necessária de 2,78V a 10mA, é preciso de um resistor com valor de 220 Ohms.


ALGUMAS INFORMAÇÕES:

Importante!!

- 1A equivale a 1000mA, logo 10mA equivalem a 0.01A, por isso importante a ser observado antes de dividir a tensão pela corrente.
- CC ou DC (corrente continua), AC (corrente alternada).
Especificações dos LEDs quanto à tensão e corrente:


Para informações mais detalhada veja o datasheet aqui.

Dica: Você pode calcular a resistência usando o LED RESISTOR CALCULATOR, inserindo a tensão de alimentação, tensão e corrente necessária para funcionamento do LED.

Obs: Geralmente os valores encontrados dos resistores nem sempre vão ser encontrados no mercado, por exemplo, caso tenha obtido uma resistência de 2 Ohms, você não achará esse valor de resistor no mercado. Para mais informações sobre valores comerciais de resistores cliqui aqui.

Fonte: Mecawork.

Como calcular resistências em serie e paralelo

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Você precisa aprender a calcular associações de resistores em série, em paralelo e de redes que combinam os dois tipos? Se você não quer queimar sua placa de circuito, precisa saber como! Este artigo irá mostrar-lhe como fazer isso em poucos passos. Antes de começar, vale lembrar que o uso de "entrada" e "saída" nos manuais sobre o assunto é apenas uma figura de linguagem para ajudar novatos a entender os conceitos da conexão entre os resistores. Mas, na verdade, eles não têm realmente uma "entrada" e uma "saída".

Método 1 de 3: Associações de resistores em série


1 Entenda o que isso significa. A associação de resistores em série consiste em conectar a "saída" de uma resistência à "entrada" de outra em um circuito. Cada resistor adicional colocado em um circuito se soma à resistência total desse circuito.
A fórmula para calcular um total de n resistores ligados em série é:

Req = R1 + R2  + .... Rn
Isto é, os valores das resistências dos resistores ligados em série são simplesmente somados. Por exemplo, se fôssemos encontrar a resistência equivalente na imagem abaixo

Neste exemplo,
R1 = 100 Ω and R2 = 300Ω são ligados em série. Req = 100 Ω + 300 Ω = 400 Ω

Método 2 de 3: Associação de resistores em paralelo


O que é. Associação de resistores em paralelo é quando as "entradas" de 2 ou mais resistores estão ligadas entre si, e as "saídas" dos resistores estão ligadas entre si.
A equação para um total de n resistores em paralelo é:

Req = 1/{(1/R1)+(1/R2)+(1/R3)..+(1/Rn)}
Vejamos o seguinte exemplo. Dado R1 = 20 Ω, R2 = 30 Ω e R3 = 30 Ω.

A resistência equivalente total para os 3 resistores em paralelo é:

Req = 1/{(1/20)+(1/30)+(1/30)}

  = 1/{(3/60)+(2/60)+(2/60)}

  = 1/(7/60)=60/7 Ω = aproximadamente 8.57 Ω.

Método 3 de 3: Circuitos combinando associações de resistores em série e em paralelo


O que é. Uma rede combinada é qualquer combinação de circuitos em série e em paralelo conectados formando os chamados "resistores paralelos equivalentes". Confira o exemplo logo abaixo.
Podemos ver que os resistores R1 and R2 estã conectados em série. Logo, a resistência equivalente deles (vamos destacá-la usando Rs) é a seguinte:

Rs = R1 + R2 = 100 Ω + 300 Ω = 400 Ω.

Em seguida, podemos ver que os resistores R3 e R4 estão conectados em paralelo. Logo, a resistência equivalente deles (vamos destacá-la usando Rp1) é a seguinte:

Rp1 = 1/{(1/20)+(1/20)} = 1/(2/20)= 20/2 = 10 Ω

Então, podemos concluir que os resistores R5 e R6 também estão conectados em paralelo. Logo, a resistência equivalente deles (vamos destacá-la usando Rp2) é a seguinte:

Rp2 = 1/{(1/40)+(1/10)} = 1/(5/40) = 40/5 = 8 Ω

Agora, temos um circuito com os resistores Rs, Rp1, Rp2 e R7 conectados em série. Daqui em diante, eles podem ser somados para obter a resistência equivalente R7 da rede que tínhamos no começo no processo.

Req = 400 Ω + 20Ω + 8 Ω = 428 Ω.

Fatos Interessantes
1 - Entenda a resistência. Todo material que conduz corrente elétrica tem resistividade, que é a resistência de um material à corrente elétrica.

2 - A resistência é medida em ohms. O símbolo usado para essa medida é o Ω.

3 - As propriedades de resistência variam conforme o material.
O cobre, por exemplo, tem uma resistividade de 0.0000017 (Ωcm)
Já a cerâmica tem uma resistividade em torno de 10 14 (Ωcm)

4 - Quanto maior o número, maior a resistência à corrente elétrica. Você pode ver que o cobre, que é comumente utilizado na fiação elétrica, tem uma resistividade muito baixa. A cerâmica, por outro lado, é tão resistiva que serve como um excelente isolante.

5 - A forma como você junta fios de resistências variadas faz muita diferença no desempenho geral de uma rede resistiva.

6 - V=IR. Esta é a lei de Ohm, definida por Georg Ohm no início de 1800. Se você sabe o valor de pelo menos duas das variáveis dessa equação, você pode facilmente calcular o valor da terceira.

V=IR: A voltagem (V) é o produto da corrente (I) * resistência (R).
I=V/R: A corrente é o quociente da voltagem (V) ÷ a resistência (R).
R=V/I: A resistência é o quociente da voltagem (V) ÷ a corrente(I).

Dicas
Lembre-se, quando os resistores estão em paralelo, existem muitos diferentes caminhos para um fim, então a resistência total será menor do que de cada percurso. Quando os resistores estão em série, a corrente terá de viajar através de cada resistor, assim os resistores individuais serão somados para dar a resistência total para a série.

A resistência equivalente (Req) é sempre menor que o menor contribuinte para um circuito paralelo, e é sempre maior do que o maior contribuinte para um circuito em série.

Fonte: WikiHow
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