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Dicas para instalação de ventilador de teto

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Veja nas ilustração como você deve proceder para realizar a instalação do seu ventilador de teto, certifique que o disjuntor geral esteja desligado na hora da ligação dos fios.

1. Prepare a fiação

São necessários 5 fios para a ligação da chave com o ventilador: 2 para o motor, 2 para a lâmpada e 1 fio terra. Caso não tenha algum dos fios instalado, passe um fio paralelo extra da parede até o teto com auxílio do passa fio.
Prepare a fiação

2. Monte o ventilador

Monte o ventilador e o lustre de acordo com o manual. Deixe o vidro do lustre e a(s) lâmpada(s) para encaixar depois de completar a instalação.
Monte o ventilador

3. Passe os fios

Passe os fios das lâmpadas por dentro do niple. Passe os fios do ventilador e do lustre por dentro da pequena haste deixando-os sair na base.
Passe os fios

4. Encaixe a haste

Fixe a haste no motor deixando a abertura maior para o lado dos fios. Coloque o pino de fixação. Passe o fio do motor e do soquete por dentro da haste. Coloque o pino de segurança na haste.
Encaixe a haste

5. Fixe o suporte no teto

Com buchas e parafusos apropriados, faça furações e fixe o suporte no teto. Encaixe o ventilador no suporte, certificando-se de que o ventilador não esteja totalmente preso, mantendo seu movimento quando estiver ligado.
Fixe o suporte no teto

6. Ligue os fios do teto

Conecte o fio fase do lustre (preto) e o fio fase do motor (vermelho) ao fase da rede (vermelho) (para rede 127V). Conecte o retorno da lâmpada (preto) ao retorno da chave controle (preto). Conecte o fio de exaustão e o fio de ventilação do motor (brancos) ao capacitor. Arremate com fita isolante ou conectores.
Ligue os fios do teto

7. Ligue os fios na chave controle

Substitua o interruptor simples pela chave de controle. Conecte o fio da chave controle ao retorno da lâmpada (preto). Conecte os 2 fios da chave controle aos fios do motor (brancos). Conecte o fio de alimentação (vermelho) à rede elétrica. Isole o outro fio (preto). Arremate as ligações com fita isolante ou conectores.
Ligue o flexível

8. Finalize

Coloque a(s) lâmpada(s) e encaixe o vidro do lustre. Use a trena para medir a distância de cada pá do teto. Se alguma estiver desnivelada, movimente-a na base do motor até que fique nivelada. Os parafusos do ventilador devem ser conferidos e apertados, pelo menos, a cada 18 meses, além de rever o alinhamento das pás.
Finalize
Ligação dos fios pode varias de acordo com modelo do ventilador veja abaixo alguns esquemas e diagramas de ligação:

Fuga de energia entenda o que é e suas causas.

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Fugas em Eletricidade

 
Você sabe o que é fuga elétrica? Fuga em Eletricidade?
Pois bem, assim como bandidos fogem da polícia, a eletricidade também pode fugir de alguma forma e neste caso o policial é você, do contrário sua conta de luz virá "arrasando" e você será "assaltado" não pela Concessionária de Luz, mas por você mesmo.

O condutor "Neutro" dos Transformadores de distribuição da nossa vizinhança são "aterrados", isso mesmo, aterrados, literalmente colodados em contato com a terra (Solo) por meio de "Malhas de Aterramento" (hastes de cobre ou material semelhante fincadas no solo e interligadas por meio de cabos).

Mas porque o condutor Neutro da Concessionária de Luz é aterrado?
Simples, ajuda em muito aos Eletricistas na busca de defeitos elétricos nas instalações, equilibra todo o sistema elétrico já que o Neutro que chega em sua casa é o mesmo Neutro lá da Subestação, entre outros pontos positivos... que somente Técnicos e Engenheiros sabem ao "pé da letra".

Sabe porque você leva choque ao "tocar" num cabo elétrico energizado?
                Simples, muito simples. Se vc tocar num condutor energizado, que vem de um Transformador com Neutro Aterrado, a corrente elétrica passará por seu corpo, "caminhará" pela terra, isso mesmo, pela terra, até chegar à haste de aterramento e por fim voltar ao Transformador, ou seja, a corrente elétrica retornou ao Neutro Aterrado do Transformador.

Você já experimentou ou ouviu falar de alguém que fez 127V para ligar algum aparelho usando um cabo fase do medidor de luz e o cabo "Terra" do aterramento do seu padrão de energia, ou pior, usando o cabo Terra que DESCE na lateral de um edifício!!?
Então... você não está jogando eletricidade fora. Acontece que a eletricidade passa por meio do Solo (Terra) até chegar de volta ao Transformador da sua rua, sendo lá estar o Neutro e por isso vc consegue 127V!, mas claro, isso não funciona legal, nada legal, pois o solo apresenta uma resistividade o qual dificulta tal corrente elétrica de "fluir", além de outros incovenientes, bem como o Cabo Terra não é para essa finalidade.

             Mas onde esse cara pretende chegar ?, vc deve estar se perguntando...

            Simples, você sabe como indentificar se há fuga de eletricidade nas suas instalações?
            Claro, sem ser aquela dica que te deram de desligar os aparelhos e olhar o medidor de luz., se continua girando...(cafona).
          
             Não?
           
            Se vc possuir um IDR ou DR na sua instalação essa dica irá ajudá-lo a identificar onde está a fuga elétrica, ou se vc não possui condições e não tem um IDR/DR na sua instalação poderá identificar onde está havendo a fuga, caso o suspeite disso quando receba uma conta de luz absurdamente alta.

            Com a eletricidade não há meio termo. Ou é, ou não é.
            Se num circuito trifásico (por exemplo), com a ajuda de um "Alicate Amperímetro", se vc medir a corrente das tres fases, a corrente que entra numa fase deve ser algebricamente igual a corrente que "sai" pelos outros condutores fase/Neutro.


            Sendo assim, para medir, identificar uma fuga elétrica, vc deve juntar todos os cabos que pertencem ao circuito e "abraçá-los" com a pinça do Alicate Amperímetro.



            Se o valor mostrado pelo instrumento é "0", ótimo, não há fuga elétrica na carga (aparelho, motor, microndas, circuito, etc).
            Agora, se o valor mostrado no instrumento é diferente de "0", esse valor aí mostrado no aparelho é o valor em "amperes" da fuga elétrica.
            Isso significa que uma parte da corrente elétrica não estão voltando pelo mesmo circuito, ou seja, esse pouco de corrente (fuga) está fluindo até o Neutro do Transformador utilizando-se de outro meio.

            Legal, como funciona isso?
            Simples, vc estará usando a mesma lógica de funcionamento de um IDR/DR, mas claro, vc está apenas medindo e indentificando onde é a fuga, ao contrário do DR que lhe possibilita isso e ao mesmo tempo desliga o circuito, evitando prejuízos físicos pessoais, bem como financeiro.

           Observação:
            Essa dica é para os Eletricistas recém formados que já sabem lidar com a Eletricidade, se vc não sabe ou não tem conhecimento sobre eletricidade, peça que um Eletricista verifique para você se há ou não fuga elétrica no seu Imóvel. Pois do contrário, lidar com Eletricidade sem saber o básico, é fatal.

            Existem Alicates Amperímetros de alta precisão, indicados para identificação de fugas elétricas, é o caso do ET-3140 do fabricante Minipa.

            Agora sim você fará bonito na frente de seus clientes, use o Alicate Amperímetro.

             Fonte : www.engenhariaeletrotecnica.com.br

Mais Dicas de como identificar uma fuga de energia
Problemas de isolamento das fiações e conexões, assim como os aparelhos elétricos podem causar as chamadas "fugas de energia". 
Por exemplo, se a sua instalação, em 110 volts, tiver uma fuga de corrente de 0,1 ampère, você terá somado a sua conta de luz mais 7,9 kWh sem perceber.
Dicas
* Para identificar fuga de energia desligue todos os aparelhos das tomadas e também todas as luzes. Verifique se o seu relógio continua girando. Em caso positivo você tem energia escapando;
* Chame um eletricista para verificar as conexões (emendas) em todas as caixas de passagem, nos interruptores, tomadas e pontos de luz. Se a instalação da casa for dividida em vários circuitos elétricos (aquelas chaves no quadro interno de luz) é bem mais fácil identificar o problema. Faça a operação circuito por circuito;
Fique alerta com os equipamentos que dão choques - com certeza há fuga de energia. Comece por eles. Ligue aparelho por aparelho e observe se o relógio de luz continua girando. Em caso positivo, leve o eletrodoméstico a uma assistência técnica para sanar o problema.

Simuladores técnicos de comandos elétricos.

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Olá vou deixar aqui esses simuladores técnico para você pode interpretar e entender o funcionamento do comando estrela - triângulo e também alguns outros simuladores interessastes de comandos elétricos vejamos abaixo:


DIAGRAMA DE COMANDO ESTRELA - TRIÂNGULO MOTORES 6 PONTAS TRIFÁSICOS

Clique na imagem para abrir o simulador de estrela - triângulo.


DIAGRAMA DE COMANDO PARTIDA DIRETA MODO 01



clique na imagem para abrir o simulador de partida direta


DIAGRAMA DE COMANDO PARTIDA DIRETA COM ATUAÇÃO DE RELE TÉRMICO


clique na imagem para abrir o simulador de partida direta com atuação de relé térmico


SIMULADOR DE COMANDO PARTIDA DIRETA E APRESENTANDO FALHAS NOS FUSÍVEIS,  E RELE ATUANDO.


clique na imagem para abrir o simulador do comando partida direta com falha em fusíveis e atuação de relé térmico

SIMULAÇÃO DO COMANDO PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO PARA MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS


clique na imagem para abrir o simulador de comando partida direta com reversão

SIMULAÇÃO DO COMANDO PARTIDA DIRETA CIRCUITO DE SELO


clique na imagem para abrir o simulador circuito de selo

Obrigado pela visita veja os links abaixo também tem mais simuladores para você visitante do blog ensinando elétrica





Autodesk AutoCAD Eletrical 2015

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Descrição:

AutoCAD Eletrical é uma ferramenta CAD feita especialmente para o projeto de controles elétricos. A ideia do programa é simples: oferecer funções que simplifiquem o trabalho do usuário na hora de criar os componentes dos equipamentos, permitindo que ele aumente seu foco no desenho em si.
Se você costuma utilizar programas como CAD comuns, prepare-se para se sentir em casa com esse software. A interface do Electrical é quase idêntica a que você encontra no AutoCAD, mas com a adição de várias ferramentas para a construção da parte elétrica do projeto.
Outra grande adição do programa com relação ao CAD comum é a base de dados que pode ser instalada por você. São dezenas de fontes de empresas conhecidas, como LG e Samsung, assim você pode usá-las como referência para seus projetos.

O AutoCAD Electrical também conta com o Autodesk Cloud, uma ferramenta criada pela Autodesk para que você compartilhe seus dados diretamente pela nuvem com outros usuários do programa onde quer que estejam.

É importante avisar que, para que você consiga utilizar essa função, é necessário que o usuário se inscreva diretamente no programa, através do site oficial da empresa.

Informações do Arquivo:
Formato: RAR
Idioma: Multilinguagem
Tamanho: x32= 2,29 GB  x64= 2,84 GB
Lançamento: 2014
S.O: Windows 7/8/8.1

Requisitos para 32-bit:

* Processador Intel® Pentium® 4 recomendado;
* Microsoft® Windows® XP (Professional ou Home Edition (SP2)) ou Windows Vista;
* 512 MB de RAM;
* 2.7 GB de espaço livre em disco para a instalação*;
* Monitor 1280 x 1024 VGA com True Color;
* Dispositivo indicador compatível com MS-Mouse;
* Microsoft Internet Explorer® 6.0 (SP1) ou superior;
* Instalação por DVD ou CD-ROM.

Requisitos para 64-bit:

* Processador AMD Athlon™ 64, AMD Opteron, Intel Xeon com Intel EM64T ou Intel Pentium 4 com suporte a EM64T;
* Microsoft Windows XP Professional x64 Edition;
* 1 GB de RAM (de preferência mais de 1.5 GB);
* Suporte para placa de video Microsoft Windows 1280 x 1024 VGA com True Color, Open GL e DirectX 9;
* 3.0 GB de espaço livre em disco;
* Windows XP x64: Microsoft Internet Explorer 6.0 ou superior;
* Windows Vista: Microsoft Internet Explorer 7.0 ou superior;
* Dispositivo indicador compatível com MS-Mouse;
* Instalação por DVD ou CD-ROM.



Download:

32 Bits

64 Bits

A função do Relé termico

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A função do Relé bimetálicoé atuar desligando o motor antes que o limite de deterioração seja
atingido. O relé assume a proteção contra sobrecarga das cargas elétricas (motores), dos
condutores de alimentação e dos outros dispositivos de manobra.

Os relés térmicos bimetálicos de sobrecarga são construídos com a função de proteção do
sistema elétrico de potência (motores) contra sobrecarga de longa duração, falta de fase e/ou
falta de tensão. São passíveis também de auxiliar na identificação de defeitos, de atuar
disparando alarmes, sinalizações e de abrir disjuntores.

Estes dispositivos de proteção objetivam evitar o aquecimento elevado da fiação interna do
motor quando ocorre uma circulação de corrente acima da tolerada nos seus enrolamentos.
Este aquecimento acarreta a redução da vida útil do motor e também desgasta a isolação dos
seus enrolamentos internos. 

Nota: neste trabalho, a nomenclatura completa para o relé térmico bimetálico de sobrecarga
será simplificada para relé de sobrecarga.

Principio de funcionamento

Os relés de sobrecarga têm seu princípio de funcionamento baseado na diferente dilatação de
dois elementos metálicos (lâminas), que possuem diferentes coeficientes de dilatação térmica.
As lâminas bimetálicas são envolvidas por uma bobina pela qual passa a corrente de carga.

Na ocorrência de uma falta de fase, sobrecarga ou queda de tensão acentuada,
consequentemente ocorre um aumento da corrente elétrica. Tal corrente provoca na bobina um
aquecimento, e por transferência de calor (efeito joule) o par de lâminas também é aquecido.
As lâminas unidas rigidamente (soldadas) uma à outra, então aquecidas neste momento,
dilatam-se diferentemente, provocando modificações no seu comprimento e forma. 

O aquecimento das lâminas é provocado pela corrente, que ultrapassou valores determinados. 

aquecimento excessivo de uma das duas extremidades do par bimetálico irá provocar o
curvamento da sua outra extremidade, acarretando em um pequeno movimento físico,
aproveitado para acionar (movimentar) os contatos do relé.

NOTA: As lâminas do relé de sobrecarga são denominadas de bimetal, par bimetálico ou par
termoelétrico.

Partes constituintes do relé de sobrecarga

Botão embutido e giratório. Ajusta a corrente nominal da carga. Acionado com uma
chave fenda ou Philips.

Botão VERDE, pressionável → RESET←. Botão embutido, de arrastar →TEST←.
Ambos formam o conjunto de teste para verificar se o relé está em condições normais
de atuação. O botão de TEST ao ser acionado, com o auxilio de uma ferramenta de
pequeno porte, mostra a letra T, no visor. Nesta condição, os dois contatos auxiliares
do relé são invertidos, ou seja, o aberto se fecha e o fechado se abre. Para retornar os
contatos às posições de repouso originais, pressiona-se o botão verde, RESET. Esta
ação se faz sem a necessidade da abertura da tampa protetora do relé.

Botão VERMELHO, pressionável →STOP←. Pressionando-se este botão o contato
auxiliar NC 95 – 96 seremos invertidos, ou seja, se abrirá. É um botão que testa
mecanicamente a inversão do contato NF do relé. Não atua sobre o contato NA.

Botão destrava H ou A. O relé é ajustado pela fábrica para religamento manual (H) e
com bloqueio contra religamento automático. Nesta situação, para ligar novamente a
carga devemos acionar manualmente o botão de reset (verde) do relé bimetálico. A
letra H (hand) indica posição manual e a letra A indica posição automática.

Terminal A2 para bobina do contator. Usado quando o relé bimetálico for acoplado
fisicamente aos contatos do contator, omitindo o terminal A2 da bobina. Para outras
opções de fixação do relé (painéis, trilhos) este terminal não é utilizado ou é
inexistente.

Um contato auxiliar ou de comando NC ou NF – Contato tipo fechado em repouso,
com numeração 95 - 96. 

Um contato auxiliar ou de comando NO ou NA – Contato tipo aberto em repouso, com
numeração 97 - 98.

Três contatos principais ou de carga NO ou NA – contatos abertos que dão sequência
aos três pares bimetálicos. Recebem as três fases para a alimentação da carga e
quando acionados, conduzem sua corrente nominal. Identificados pelos algarismos
1,3,5 ou as letras L1,L2,L3 (linha) para a entrada da alimentação e 2,4,6 ou T1,T2, T3
(terminal) para a saída até carga. 

Vantagens do relé de sobrecarga sobre os fusíveis:

O relé de sobrecarga compensa automaticamente as mudanças de
temperatura ambiente, porque o seu funcionamento depende da temperatura
dos seus elementos térmicos.
O relé térmico pode ser ajustado, dentro de determinada faixa de corrente.
O relé pode ser testado.
O relé possui certa inércia, não operando durante a partida.
Os fusíveis são de difícil ajuste.


Nota: Os relés bimetálicos, como elementos de proteção que são, são identificados pela letra
maiúscula F e numerados em sequência, a partir do algarismo 1.


Simulador de padrão de entrada

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Ótimo curso de como instalar seu padrão de entrada e fazer cálculos de dimensionamento


Conceitos Básico da Eletricidade

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  • ENERGIA E TENSÃO ELÉTRICA
Energia: capacidade de um sistema de realizar trabalho.
Tensão elétrica: diferença de potencial entre dois pontos.
Unidade: volt, símbolo V.






  • CORRENTE ELÉTRICA :
É o resultado da aplicação de uma tensão entre dois pontos, continuamente ou durante um certo tempo.
Unidade: Ampére, símbolo A.

  • CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA
Corrente contínua é constante com o tempo (pilhas, acumuladores,circuitos eletrônicos e outros).
Corrente alternada é aquela que varia com o tempo, geralmente de forma senoidal, repetindo 60 ciclos/s ou 60 Hz (motores, geradores, transformadores, retificadores, instalações elétricas industriais e prediais.
Analogia Com Sistema Hidráulico :
Pressão para elevar um líquido para um nível superior seria a tensão.O líquido em escoamento seria a corrente.

  • POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA

Potência é o trabalho realizado em um determinado tempo.
Potência de 1 watt desenvolvida quando se realiza o trabalho de um joule, em cada segundo, contínua e uniformemente.
Unidade de potência: watt, símbolo W.
Exemplo: Uma potência de 500 W significa que foi realizado um trabalho de 500 joules em 1 segundo

O joule é a unidade de energia.
Nos circuitos de corrente alternada o joule toma o nome de:

· volt-ampére-segundo , VAs ou watt.segundo energia aparente
· Ws ou var.segundo, Vars  energias ativa ou reativa.

Unidade de energia watthora (Wh)

Quando o tempo é expresso em hora e a potência em watt a unidade de energia será de um watthora.
Relação entre o Watthora e o joule
1 Watthora = (1 joule / segundo) hora
1 hora = 3600 s
Substituindo:
1 Watthora = (1 joule / segundo) 3600 segundos = 3600 joules
Portanto:
1 Wh = 3600 J


  • POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

Em corrente alternada tem-se também a potência aparente VA, a potência ativa, já vista, o W e a potência reativa o Var.
Normalmente os cálculos e avaliações em corrente alternada são feitos com essas unidades, para poder expressar, fisicamente, a existência de resistência, indutância e capacitância em um circuito.
A unidade de medida de resistência e reatância é o Ohm, símbolo .
O conjunto resistência-reatância tem o nome de impedância.
Circuitos com resistências e reatâncias têm as senóides de tensão e corrente defasadas, conforme figura 1.

Figura 1 - Senoides de tensão e corrente defasadas
Ao co-seno do ângulo de defasagem () entre a corrente e a tensão dá-se o nome de fator de potência do circuito.
A expressão da potência em corrente contínua é:

P = V I (Watt)
Em corrente alternada é:
P = V I cos  (Watt)
Exemplo: Lâmpada incandescente comum de 40 W, 127 V só apresenta resistência. Sua corrente será de:
I = P / V = 40 / 127 = 0,315 A
Uma lâmpada fluorescente de 40 W tem um reator em série.Se o reator for de baixa qualidade seu fator de potência pode ser muito baixo, até da ordem de 0,5. Nessas condições a corrente seria:
I = P / V cos  = 40 / 127.0,5 = 0,63 A,
isto é, a corrente dobrou em função do fator de potência.
A potência das usinas geradoras de eletricidade são dadas em múltiplos de W, isto é, quilowatt (kW),megawatt (MW), etc.
1kW = 1 000 W = 103 W
1MW = 1 000 000 W = 106 W
1GW = 1 000 000 000 W = 109 W
1TW = 1 000 000 000 000 W = 1012 W
Pode-se citar, como exemplo, a usina hidrelétrica de Itaipu, com uma potência instalada de
12 600 000 kw = 12 600 MW.
No Brasil, a energia é 95% gerada por usinas hidrelétricas.


  • CÁLCULO DO CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA

A conta de energia elétrica é dada em kWh.
Exemplo: A conta de energia de uma residência de classe média, registrou
um consumo de 372 kWh e incluindo impostos, um custo de R$ 110,70, isto é:
1 kWh custa R$ 0,297/kWh.
Nela residem 6 pessoas que levam no banho, 10 minutos cada, isto é, 60 min
ou 1h por dia.
O chuveiro elétrico da casa tem uma potência de 5400 W.
Logo o consumo de energia diário será de 5400 Wh ou 5,4 kWh, e o custo
diário será de 5,4 x 0,297 , isto é R$ 1,60 / dia. Considerando um mês de 30 dias:
R$ 48,10/mês
Pode-se notar que 43% da conta de energia é devido ao uso do chuveiro elétrico!

  • GERADOR DE CORRENTE ALTERNADA
Um gerador de corrente alternada simples é constituído de um imã fixo e de uma espira colocada no meio do imã como mostra a fig.2 abaixo. A alimentação da lâmpada é realizada através das escovas que estão em contato com os anéis que estão ligados na extremidade da espira. Ao girar a espira, há variação de fluxo magnético induzindo uma corrente, que vai  através das escovas alimentar o circuito e portanto acender a lâmpada. Esta corrente é alternada e neste caso o gerador é denominado gerador de corrente alternada.



A fig. 3  abaixo mostra o gerador de corrente alternada que funciona no mesmo princípio, isto é, o campo magnético indutor gera uma tensão na espira de campo, que ao girar da posição para a posição 2, está em um sentido e da posição 3 para 4 em outro sentido.

A espira de campo é ligada a anéis coletores para poder ser levada à armadura, de onde é fornecida em terminais, em uma placa de ligações. Da placa de ligações é que se faz a conexão com os circuitos externos, que podem ser linhas de transmissão,ou cargas localizadas


Figura 3 - Gerador de corrente alternada 




Figura 4 Linha de montagem de geradores industriais
(Figuras 3 e 4 são do site:  http://sites.uol.com.br/m.albernaz/geradores.htm)

Novidades da compra dos DVDs Ensinando Elétrica agora temos MercadoEnvios

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Estamos passando essas informações a todos os usuários e visitantes do Blog Ensinando Elétrica em relação da nova forma de envio dos DVDs Coletânea Ensinando Elétrica.



Leia atentamente - se não estiver conseguindo visualizar clique aqui

Atualização sobre forma de Envio dos DVDs Ensinando Elétrica
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Agora os DVDs da Coletânea Ensinando Elétrica serão enviados somente pelo MercadoEnvios implantamos em nosso site esse sistema pois facilita tanto para o cliente quanto para nós pois o envio é imediato e você recebe o cod. rastreamento em 3 dias uteis a partir da comprovação de pagamento, tarifas mais baratas também são umas das vantagens, antes os DVDs custavam R$ 95,00 com frete incluso para todo brasil, com mercadoenvios passa a ser apenas R$ 75,00 + frete no momento da compra você poderá verificar o valor, exemplo fretes para a área nordeste não passa de R$ 22,00 reais e região sul e sudeste são paulo apenas R$ 7,50 é importante informar CORRETAMENTE o endereço no momento da compra para chegar certinho os DVDs Ensinando Elétrica.

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  • Aprendera teoria e pratica de como fazer uma partida direta
  • Aprendera teoria e pratica de como fazer uma partida direta com reversão
  • Aprendera teoria e patica de como fazer o famoso comando estrela - triângulo
  • Aprendera teoria e pratica sobre a função do contator, disjuntor, fusíveis, relés térmicos
  • Aprendera teoria e pratica de como realizar a instalação de um rele falta de fase nos comandos
  • Aprendera na pratica passo á passo a instalar sistemas de iluminação nos comandos elétricos
  • Falaremos sobre os motores elétricos trifásicos e monofásicos
  • Ensinaremos como realizar os fechamentos dos motores elétricos da maneira correta
Resumindo é isso também teremos alguns outros videos ensinando a realizar a montagens e a pratica dos comandos elétricos nos simuladores!


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Partida Compensada (Auto - Trafo)

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Resumo sobre o que é uma Partida Chave Compensada. 

Foto de um autotransformador


A partida compensadora ou chave compensadora é utilizada para partidas sob cargas de motores de indução trifásicos com rotor em curto-circuito, onde a chave estrela-triângulo é inadequada. A norma prevê a utilização desta chave para motores, cuja potência seja maior ou igual a 15 CV. Esta chave reduz a corrente de arranque, evitando sobrecarregar a linha de alimentação. Deixa, porém, o motor com conjugado suficiente para a partida.

A tensão na chave compensadora é reduzida através de um autotransformador trifásico que possui geralmente taps de 50%, 65 % e 80% da tensão nominal.

Durante a partida alimenta-se com a tensão nominal o primário do autotransformador trifásico conectado em estrela e do seu secundário é retirada à alimentação para o circuito do estator do motor.

A passagem para o regime permanente faz-se desligando o autotransformador do circuito e conectando diretamente a rede de alimentação no motor trifásico.

Este tipo de partida normalmente é indicado para motores de potência elevada, acionando cargas com alto índice de atrito, tais como, como acionadores de compressores, grandes ventiladores, laminadores, moinhos, bombas helicoidais e axiais (poço artesiano),britadores, máquinas acionadas por correias, etc.

by Luis Antonio Correia

Como Instalar Geradores

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Toda instalação onde se utiliza o grupo gerador como fonte alternativa de energia elétrica necessita, obrigatoriamente, de uma chave reversora ou comutadora de fonte. Somente nos casos onde o grupo gerador é utilizado como fonte única de energia, pode-se prescindir da utilização deste dispositivo. Tem a finalidade de comutar as fontes de alimentação dos circuitos consumidores, separando-as sem a possibilidade de ligação simultânea. Para isso, as chaves comutadoras de fonte são construídas de diversas formas e dotadas de recursos que vão desde o tipo faca, manual, até as mais sofisticadas construções com controles eletrônicos digitais, comandos e sinalizações locais e remotas, passando pelos tipos de estado sólido, de ação ultra-rápida.

A concepção mais simples de chave reversora seria o contato reversível, conhecido como SPDT (Single Pole Double Trhrow) utilizado nos relés. Nos grupos geradores, a chave reversora, geralmente, é de três pólos (nos grupos geradores trifásicos). A opção manual, tipo faca, aberta, fabricada para operação sem carga, ainda encontra aplicações, seguindo-se os modelos para montagem em painel e as de acionamento elétrico, automáticas, constituídas por pares de contatores ou disjuntores motorizados com comandos à distância para abertura e fechamento.

As chaves reversoras com comandos elétricos, na sua extensa maioria, são constituídas por pares de contatores ou disjuntores motorizados. As chaves dedicadas, isto é, construídas com a finalidade específica de efetuar a comutação das fontes, não são muito conhecidas, especialmente no Brasil, onde não há fabricante que ofereça esta opção aos montadores de grupos geradores.

A não utilização da chave reversora pode causar sérios riscos às instalações e às pessoas,
da seguinte forma:

a)       Queima de equipamentos, no momento do retorno da energia fornecida pela concessionária, caso o grupo gerador esteja funcionando sem chave reversora e o disjuntor geral encontrar-se INDEVIDAMENTE ligado;

b)       Riscos para as pessoas e possibilidades de incêndios provocados por descargas elétricas sobre materiais combustíveis, como conseqüência do evento citado no item anterior;

c)        Energização indevida da rede elétrica da concessionária, podendo vitimar eletricistas que estejam trabalhando na rede ou no quadro de medição;

d)       O acionamento da chave reversora (se manual) somente deve acontecer com os equipamentos desligados (sem carga).

Todas as concessionárias de energia exigem que as chaves reversoras sejam dotadas de intertravamento mecânico. Adicionalmente, nas chaves com acionamento elétrico, são utilizados contatos auxiliares para fazer o intertravamento elétrico.

Para os sistemas com reversão de carga em transição fechada (em paralelo com a rede) há exigências específicas que devem ser atendidas, conforme estabelecido nos contratos de fornecimento e de uso e conexão, firmados entre as concessionárias e as unidades consumidoras.

As concessionárias de energia determinam que os circuitos de emergência supridos por grupos geradores devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos. Não é permitida qualquer interligação destes circuitos com a rede alimentada pela concessionária. Os grupos geradores devem ser localizados em áreas arejadas, protegidos de intempéries e isolados do contato com pessoas leigas, principalmente crianças. Recomendam, ainda, a observância às normas técnicas, em especial a NBR-5410 da ABNT, em conformidade com o Decreto 41019 de 26/02/57 do Ministério das Minas e Energia e resolução Nº 456 da ANEEL sobre as condições gerais de fornecimento de energia.

O conceito básico é:

Chaves de transferência
chave reversora

Chave reversora manual de três posições:
0 = (Centro) desligada
I = Fonte 1
II = Fonte 2


Abaixo, um diagrama típico de instalação do grupo gerador:



Na maioria das aplicações, o grupo gerador é utilizado como fonte de emergência para atender apenas cargas essenciais, casos em que há um circuito de emergência em separado dos consumidores não essenciais:

chave de transferencia

Também podemos dividir o circuito de emergência, de forma que, havendo disponibilidade de energia da fonte de emergência, estabelecemos prioridades para os circuitos alimentados.

cicuito de emergência


Usualmente, adota-se como base do sistema de transferência a solução do par de contatores montados lado a lado:

Chave reversoraChave reversora

A trava mecânica impede que os dois contatores possam ser fechados simultaneamente. Além disso, as bobinas dos contatores K1 e K2 são intertravadas eletricamente por meio de contatos ou relés auxiliares, de forma que impossibilite a alimentação de uma se a outra estiver energizada. Adicionalmente, podemos acrescentar lâmpadas de sinalização para indicar o estado da chave de transferência:

Chave reversora

transferência automática


Nos sistemas automáticos, as funções liga e desliga rede e gerador são executadas por contatos de relés comandados pelo sistema de controle.

Na entrada do grupo gerador é indispensável um meio de desconexão e proteções contra curto-circuito. As empresas de telecomunicações exigem que, tanto o lado da rede quanto o do grupo gerador sejam protegidos com blocos de fusíveis de ação retardada. Os disjuntores termomagnéticos, quando utilizados, devem ter tempo de desconexão de 5 Hz, ou seja, cerca de 80 ms.

Para tornar o sistema automático, devemos acrescentar um dispositivo sensor da rede, capaz de perceber as falhas de tensão ou freqüência e fechar um contato para comando da partida do grupo gerador. Este(s) sensor(es) deve(m) ter seus parâmetros ajustáveis, incluindo um tempo de confirmação da falha, para evitar partidas do grupo gerador em decorrência de picos instantâneos de tensão. Deve monitorar o retorno da rede à normalidade e acionar um contato para retransferência da carga, devendo, a partir daí, o sistema de controle permitir o funcionamento do grupo gerador em vazio para resfriamento, antes de acionar o dispositivo de parada. Quando não incluídos no sistema de controle, sensores de tensão e freqüência para o grupo gerador também devem ser previstos. O monitoramento ideal é sobre as três fases, sendo freqüente o uso de sensores monofásicos no lado do grupo gerador, principalmente. Em geral, ajusta-se os sensores para variações de 20% de tensão e 5% de freqüência, para mais ou para menos, e um tempo de confirmação de dois a cinco segundos.

Por definição, os sensores de tensão e freqüência executam as seguintes funções de relés ANSI:
N° ANSIFunção
27Subtensão. Relé que atua quando a sua tensão de entrada é inferior a um valor predeterminado.
59Sobretensão. Relé que atua quando a sua tensão de entrada for maior que um valor predeterminado.
81Relé de freqüência. Dispositivo que opera quando a freqüência (ou sua taxa de variação) está fora de limites determinados.

A maioria dos fornecedores de grupos geradores utiliza estes dispositivos como parte integrante dos seus sistemas de controle ou USCA´s, de fabricação própria. No mercado, podem ser encontrados diversos fornecedores destes dispositivos, tanto analógicos quanto digitais, alguns dotados de múltiplas funções integradas.
chave de transferencia automatica
Eventualmente, a função 81 poderá não ser utilizada para a rede, baseando-se no pressuposto de que não ocorrem variações de freqüência da rede. Entretanto, dependendo do local da instalação, estas variações podem ocorrer.

Em muitas aplicações, são utilizados disjuntores com comandos motorizados em substituição aos contatores. Alguns fornecedores disponibilizam conjuntos montados, com opção de adição de componentes definidos pelo cliente. Por exemplo:

Montagem
Opcionais
Transferência automática
  • Alavanca de Carregamento manual das molas.
  •  Botão mecânico de fechamento.
  •  Botão mecânico de desligamento.
  •  Indicador mecânico de molas carregadas.
  •  Relé de fechamento.
  •  Relé de abertura.
  •  Motor elétrico com redutor para carregar as molas de fechamento.
  •  Micro-switch para telessinalizar o carregamento das molas de abertura.
  •  Contatos auxiliares.
  •  Bloqueio da chave até que o defeito seja sanado, só podendo voltar a operar assim que seja dado o RESET manual.
  •  Dispositivo eletrônico de retardo (200 ms).
  •  Relé antibombeamento.
  •  Relé de subtensão.
  •  Bloqueio mecânico tipo Yale e cadeado.
  •  Bloqueio da chave até que o defeito seja sanado, só podendo voltar a operar assim que seja dado RESET elétrico.
  •  Contador mecânico de manobras.
  • Proteção à terra - 51N - Ground Sensor.
  • Outros acessórios, dependendo se os disjuntores são de execução fixa ou extraível


FUNÇÕES DO SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA


transferencia automatica

Nos controles digitais, estas funções estão inclusas e apenas os pontos de ligação dos contatos de comando são acessíveis.

Considerando a possibilidade de manutenção ou reparos no sistema de transferência, é conveniente a instalação também de uma chave de bypass. Esta chave, permite que as cargas sejam alimentadas diretamente pela rede ou pelo grupo gerador, sem utilizar a chave de transferência, permitindo que esta possa ser desativada temporariamente ou removida para reparos. A utilização deste componente requer detalhamento do projeto junto ao usuário para definir a seqüência de operação desejada, a fim de eliminar os riscos de paralelismo acidental das fontes. É possível estabelecer o bypass só para a rede, para o grupo gerador ou para ambos alternativamente, dependendo da configuração desejada. No caso das chaves dedicadas, o bypass pode ser com ou sem interrupção da alimentação das cargas de emergência. Alguns fornecedores disponibilizam este item como opcional.


CHAVES DEDICADAS

Entende-se como chaves de transferência dedicadas àquelas construídas especificamente para comutação entre duas fontes de energia, diferentemente da concepção anterior com base em contatores ou disjuntores. Basicamente, é um mecanismo que combina as ações de massa e campo magnético para impulsionar os contatos no sentido de uma das fontes ao mesmo tempo em que desconecta a outra, sem possibilidade de paralelismo acidental. As concepções utilizadas variam de um para outro fabricante. A Cummins Power Generation, uma das mais conceituadas marcas, utiliza um atuador linear bi-direcional para a mudança de contatos entre as fontes, além de prever o intertravamento elétrico dos comandos e oferecer diversos recursos de supervisão e controle microprocessados.

Chave de transferencia


A Hubbell oferece um tipo de chave dedicada similar, porém com o mecanismo de acionamento diferente.
Chave de transferencia
  1.  - Contatos da entrada de rede
  2.  - Contatos da entrada de grupo gerador;
  3.  - Terminais de ligação da entrada de gerador;
  4.  - Terminais de saída para a carga;
  5.  - Conexões de campo;
  6.  - Controle de transferência;
  7.  - Contatos auxiliares de grupo gerador;
  8.  - Relé de controle de transferência;
  9.  - Conjunto de acionamento;
  10.  - Contatos auxiliares de rede;
  11.  - Dispositivo de teste (opcional);
  12.  - Conexões de campo;
  13.  - Terminais de entrada da rede;

PROBLEMAS DA TRANSFERÊNCIA

Cada circuito consumidor tem características próprias, resultantes dos dispositivos alimentados. Um edifício comercial difere fundamentalmente de uma indústria com a mesma capacidade instalada. Enquanto no edifício predominam cargas de iluminação, elevadores, pequenos no-breaks, computadores e ar condicionado, na indústria a carga predominante, provavelmente, será de motores elétricos.

Quando ocorre uma falta de energia, o grupo gerador de emergência dotado de sistema de transferência automática é acionado e no intervalo médio de 10 a 15 segundos assume as cargas. Este intervalo é suficiente para que os motores em funcionamento parem de girar e todos os circuitos se desenergizem. Entretanto, quando do retorno da concessionária, o sistema aciona o desligamento  do gerador e o ligamento da rede, um após o outro, num intervalo médio de 100 a 200 ms. Isto faz com que, ao ser religada a rede, os motores, por inércia, ainda estão girando praticamente na mesma rotação. O mesmo ciclo acontece nas transferências onde se utilizam grupos geradores nos horários de ponta, quando no início se transfere a carga da rede para o gerador e no final, quando ocorre a transferência inversa. Os motores em movimento, sem receber energia,  geram tensão que percorre o circuito em sentido inverso, no intervalo de transferência, que irá se contrapor à fornecida pela fonte que assume a carga, produzindo um surto capaz de trazer perturbações e queima de equipamentos. Quando há este tipo de problema, a solução é fazer a transferência num intervalo de tempo programado, desligando-se uma fonte e aguardando um tempo suficiente para que todos os motores parem, antes de efetuar o ligamento da fonte substituta. A isto,  habitualmente chamamos de transferência com transição programada.

Para os edifícios comerciais com muitos elevadores, uma alternativa freqüentemente adotada é incluir no sistema um relé programado para fechar um contato durante o tempo suficiente para que todos os elevadores sejam desligados no andar térreo (ou no mais próximo de onde se encontram), permanecendo desligados até que a transferência se realize. Esta providência é interessante porque, no caso da transferência da rede para o gerador, permite que os elevadores sejam acionados um após o outro, reduzindo assim o surto de corrente de partida que ocorreria com a partida simultânea de todos os elevadores ao mesmo tempo. Esta função é um item opcional nas chaves Cummins Power Generation.

Uma outra forma de efetuar a transferência sem perturbações é a transição fechada, em paralelo com a concessionária, que pode ser instantânea ou com rampa de carga. Para adotar esta solução, é necessário consultar a concessionária e, conforme o caso, aditar o contrato de conexão e uso, para prever esta função. É a forma mais conveniente para quem utiliza grupos geradores para geração nos horários de ponta.

A transferência instantânea significa aplicação de carga brusca e a rampa de carga só pode ser utilizada nas transferências com as duas fontes presentes e normais. No caso de uma falta de energia, a entrada do grupo gerador na condição de emergência é feita em barramento morto, assumindo todas as cargas que estiverem ligadas, instantaneamente.

Existem chaves que efetuam a transferência em transição fechada com um tempo de paralelismo menor do que 5 graus elétricos (0,00023 seg). Como as proteções normalmente exigidas pelas concessionárias têm tempos de atuação de 100 ms, estas se tornam desnecessárias, porém, podem ser exigidas, a seu critério, por condições contratuais.


chave de transferencia
chave bypass
Chave de transferência automática ASCO série 7000 microprocessada e com bypass de isolação, montagem extraível.Transferência em transição fechada dentro do intervalo de 5 graus elétricos.

Podem ser exigidas as seguintes proteções ANSI, além de outras consideradas desejáveis pela concessionária:
Nº ANSI
FUNÇÃO
27
Relé de Subtensão - Relé que atua quando a sua tensão de entrada é menor do que um valor predeterminado
32
Relé Direcional de Potência - Relé que atua quando um fluxo de potência circula no sentido contrário ao predeterminado.
47
Relé de Seqüência de Fase de Tensão - Relé que atua para um valor de tensão polifásica na seqüência de fase estabelecida.
59
Relé de Sobretensão - Relé que atua quando sua tensão de entrada for maior do que um valor predeterminado.
81
Relé de freqüência - Dispositivo que opera quando a freqüência (ou taxa de variação) está fora de limites predeterminados.

Os contatores ou disjuntores recebem a designação ANSI 52 - Disjuntor de Corrente Alternada = Dispositivo de manobra e proteção capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes alternadas em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes alternadas em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.

CHAVES ESTÁTICAS
Resultado da tecnologia dos semicondutores, atualmente são comercializadas chaves de transferência sem contatos móveis, baseadas em retificadores controlados de silício (SCR).

São utilizadas, principalmente, nos sistemas UPS (Uninterruptible Power Suppliers) ou no-breaks estáticos e atualmente começam a encontrar aplicações nas instalações de grupos geradores. A transferência com chave estática ocorre em transição aberta, isto é com interrupção de 2 a 4 ms. Esta interrupção é imperceptível e não detectada pelos equipamentos consumidores.

O SCR é um diodo que opera como um circuito aberto quando nenhuma corrente é aplicada ao GATE. Um sinal aplicado ao GATE fecha o circuito e faz com que ele se mantenha fechado, conduzindo do ANODO para o CATODO, enquanto permanecer o sinal. Uma vez removido o sinal, ele irá parar de conduzir quando a corrente circulante atingir o valor zero. Usando esta propriedade, é possível construir um sistema com controle eletrônico gerando o sinal para o gate e montar uma chave comutadora de fontes onde é possível determinar o momento em que uma ou outra fonte será ativada ou desativada.

chave de transferencia

Sistemas microprocessados adicionados aos controles adotados, implementam a utilização desta solução. Entretanto, neste tipo de transferência a carga é aplicada subitamente, na sua totalidade, ao grupo gerador.

TRANSFERÊNCIA COM RAMPA DE CARGA

É feita na condição de transição fechada, em paralelo com a rede, durante um tempo programado. O sistema de transferência necessita monitorar, por meio de transformadores de corrente, a energia circulante e atuar sobre o sistema de combustível do motor. Sua utilização requer proteções definidas pela concessionária local.

transferencia automatica

A transferência com rampa de carga é feita sincronizando o grupo gerador com a rede e, em seguida, comandando o fechamento das chaves de paralelismo (52). O paralelismo, feito por um sincronizador automático, controla tensão e freqüência do grupo gerador e verifica a seqüência de fases. No caso de falha da rede e entrada do grupo gerador na condição de emergência, teríamos a seqüência:

transferencia em rampa

No caso da partida do grupo gerador com a rede presente (horário de ponta):

transferencia em rampa

O sistema deve supervisionar o fluxo de corrente e manter a dosagem do combustível para que, no momento do fechamento de 52G o grupo gerador não entre em carga nem seja motorizado pela rede. Uma vez fechado 52G, tem início o processo de transferência de carga numa taxa programada com incremento em kW por segundo e o limite não pode exceder a potência do grupo gerador.
Em geral, o mesmo sistema pode ser utilizado para suprimento de energia em regime de peak shaving. Isto é, o grupo gerador permanece em paralelo com a rede suprindo a energia que exceder à demanda prefixada para a rede. As configurações de operação são oferecidas em diversas modalidades e praticamente todos os fornecedores atualmente dispõem de sistemas digitais que podem ser configurados para atender às necessidades do cliente.
O grupo gerador poderá também ser utilizado em paralelo com a rede para geração de potência reativa (KVAr). Neste caso, o sistema de controle deverá ser programado para operar sob fator de potência constante e fazer variar a excitação do alternador, gerando mais ou menos potência reativa. Para a geração de potência ativa o sistema atua sobre o governador de rotações, fornecendo mais ou menos combustível, mantendo a rotação constante e variando a quantidade de kW fornecidos às cargas.
PARA COMPRA DE CHAVE DE TRANSFERÊNCIA, CONSULTE O FABRICANTE DO SEU GRUPO GERADOR.


Como calcular Correção de Fator de Potencia 8 Passos

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Você está prestes a começar a calcular a Correção de Fator de Potência. Isso lhe permite calcular a potência aparente, a potência real, a potência reativa e seu ângulo de fase. Considere a equação de um triângulo reto. Então para calcular o ângulo, você precisa saber as leis do cosseno, seno e tangente. Você também precisará saber o teorema de Pitágoras ( c² = √(a² + b²) ) para calcular as magnitudes dos lados do triângulo. Você também precisará saber em qual unidade a potência está. A potência aparente é medida em Volt-Ampére (VA). A potência real é medida em Watts e a potência reativa é medida em unidades chamadas de Volt-Ampére-Reativo (VAR). Há várias equações para calcular esses valores e todas serão citadas nesse artigo. Agora você tem a base do que você está tentando calcular.

1
Calcule a impedância. (Finja que a impedância está no mesmo lugar que a potência aparente na foto acima). Então, para encontrar a impedância, você precisa usar o teorema de Pitágoras c² = √ (a² + b²).


    Calculate Power Factor Correction Step 2.jpg
  1. 2
    Portanto, a Impedância Total (representada por um Z) é igual à Potência Real elevada ao quadrado mais a Potência Reativa elevada ao quadrado e depois tire a raiz quadrada da resposta.
    • ( Z = √(60² + 60²) ). Então se você colocar na sua calculadora científica você receberá a resposta de 84.85Ω. ( Z = 84.85Ω ).
  2. Calculate Power Factor Correction Step 3.jpg
    3
    Encontre seu ângulo de fase. Agora você tem a hipotenusa, que é a sua impedância. Você também tem o seu lado adjacente que é a potência real e você tem o seu lado oposto que é a potência reativa. Para encontrar o ângulo, você deve usar qualquer uma das leis ditas anteriormente. Por exemplo, nós usamos a Lei da Tangente, que é o lado oposto dividido pelo lado adjacente (Reativa/Real).
    • Você deve ter uma equação que fique assim: (60/60 = 1)
  3. Calculate Power Factor Correction Step 4.jpg
    4
    Tire o inverso da tangente e obtenha o Ângulo de Fase. O inverso da tangente é um botão na sua calculadora. Agora você tem o inverso da tangente da equação no passo anterior e isso lhe dará o ângulo de fase. Sua equação deve ficar assim: tan ‾ ¹ (1) = Ângulo de Fase. Então a sua resposta deve ser 45°.
  4. Calculate Power Factor Correction Step 5.jpg
    5
    Calcule a sua Corrente total (Amps). Sua corrente está em amps, também representada como um “A”. A fórmula usada para calcular a corrente é a Voltagem dividida pela Impedância, o que numericamente fica algo como: 120V/84.85Ω. Agora você tem uma resposta aproximadamente 1.141A. ( 120V/84.84Ω = 1.141A ).
  5. Calculate Power Factor Correction Step 6.jpg
    6
    Agora você deve calcular a sua potência aparente que é representada por um “S”. Para isso, você não precisa calcular o teorema de Pitágoras, porque a sua hipotenusa foi considerada sua impedância. Lembrando que a potência aparente é na unidade de Volt-ampére, nós podemos calcular usando a seguinte fórmula: Voltagem ao quadrado dividido por sua total impedância. Sua equação deve ficar: 120V²/84.85Ω. Você deve ter a resposta de 169.71VA. ( 120²/84.85 = 169.71 )
  6. Calculate Power Factor Correction Step 7.jpg
    7
    Agora você deve calcular a potência real que é representada como “P”. Para calcular a potência real você deve ter encontrado a corrente, que você fez no passo quatro. A potência real, que está em Watt, é calculada multiplicando a corrente ao quadrado (1.141²) pela resistência (60Ω) no seu circuito. Você deve ter uma resposta de 78.11 watts. Sua equação deve ficar assim: 1.141² x 60 = 78.11
  7. Calculate Power Factor Correction Step 8.jpg
    8
    Calcule o seu Fator de Potência! Para calcular seu fator de potência, você precisa da seguinte informação: Watts e Volt-ampéres. Você já calculou essa informação nos passos anteriores. Seu Watt é igual a 78.11W e seus Volt-ampéres é igual a 169.71VA. A fórmula para o fator de potência, também representada por Fp, é Watts dividido por Volt-ampéres. Você deve ter uma equação dessa forma: 78.11/169.71 = .460
    • Isso também pode ser expresso em porcentagem, portanto, você multiplica .460 por 100, dando um fator de potência de 46%.
    • Esse é apenas um exemplo básico de como calcular um ângulo de fase e fator de potência. Há circuitos muitos mais complicados, incluindo a potência capacitiva e resistências mais altas e reactância.
    • Quando for calcular sua impedância, use a função da tangente inversa e não apenas a função da tangente regular. Isso lhe dará um ângulo de fase incorreto.

  8. Fonte Original: Wikihow

Diagramas de comandos elétricos

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Para os comandos elétricos atuais vocês podem observar esses a baixos são os mais encontrados ainda em funcionamento mas com o tempo estão sumindo dando lugar para os inversores de frequência e softstarters , vejamos abaixo os principais diagramas de comandos ainda utilizados!!

COMANDO PARTIDA DIRETA E REMOTA

Outros esquemas de comandos elétricos !

Esquemas de Ligação Orientativos:

























obrigado por estar sempre visitando o Blog Ensinando Elétrica um site totalmente de ensino de elétrica gratuito
para todas as pessoas no mundo !!

Aulas de comandos elétricos

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Neste artigo vamos discutir o que é comandos elétricos e como aprender e utilizar o criador e simulador de comandos elétricos o Cade SIMu, e vamos ler e compreender os principais dispositivos de comandos elétricos   +Ensinando Elétrica  08/11/2014

Como usar o CADe SIMU

Para realizar a construções de diagramas elétricos no CADe Simu antes de qualquer coisa, é necessário que vocês tenham um conhecimento mínimo de Comandos Elétricos. 
CADe Simu possui sua interface  muito amigável, para desenvolver desenhos elétricos. Sua ampla biblioteca é dividida em grupos: Alimentações: Rede trifásica RST, Neutro, Aterramento, Tensões + e - tipo VCC; Fusíveis : tipo NH e tipo seccionadora; Disjuntores: disjuntores do tipo unipolar, bipolar, tripolar, disjuntor-motor. Contatores, botoeiras, botões pulsador e fixo, contatos auxiliares. Motores: motores trifásico, dahlander, monofásico ,motores com rotor-bobinado, motores corrente-continua. Dispositivos : fim de curso, sensores, auto-transformador , reles temporizadores ( on-delay / off-delay ). O melhor de tudo isso é você pode fazer a simulação do seu circuito corrigindo possíveis erros e falhas na elaboração do desenho.

Primeiramente temos que executar o CADe_Simu.exe e em seguida colocar a senha (Digite: 4962) na caixa “Clave de acesso a CADe_SIMU”. Tendo feito isso a tela do software irá abrir e está tudo pronto para começar.
Na barra de ferramentas há ícones que abrem a biblioteca de símbolos elétricos que estão agrupados por funções de: Alimentações, Fusíveis, Proteções, Contatores, Motores, etc... 
Vamos então inserir a rede trifásica para podermos alimentar nossas cargas (Motor). Vamos selecionar a rede trifásica. Depois é só clicar sobre a área onde é desenhado o diagrama e arrastar o mouse.
Pronto, criamos a rede trifásica, você pode criar com este ícone de três linhas ou uma a uma (você é quem escolhe). Vamos adicionar os fusíveis, o contator, o relé térmico e o motor.
OBS: Clicando duas vezes sobre o contato é possível alterar as TAG`s (nomenclaturas) destes, faça isto para melhor organizar seu diagrama.
O software pode ser baixado no link a seguir:
CADeSimu_setup_PT_BR 
Utilize as linhas para interligar os componentes e não se esqueça de colocar os nós em todos os cruzamentos das linhas. Com todos os componentes identificados vamos incluir a alimentação na linha. Vamos montar o diagrama de comando, encontre os contatos necessários para satisfazer sua necessidade. No meu exemplo estarei utilizando a partida direta de motor trifásico. Execute os mesmos procedimentos do diagrama de potência, colocando os contatos e nomeando-os.
OBS: Não se esqueça da alimentação do diagrama de comando e também coloque os “nós” em cada intersecção de fases.
Vamos à simulação: Com o diagrama pronto click no botão de PLAY, Acione os disjuntores, Acione os botões para começar a simulação. Veja se o comando corresponde ao que se espera.

FAÇA OS SEGUINTES EXERCÍCIO NO CADE SIMU.

Exercício 01 - Desenhe um circuito de comando para acionar um motor de indução trifásico, ligado em 220 V, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para realizar o acionamento.

Exercício 02 - Desenhe um circuito de comando para um motor de indução trifásico de forma que o operador possa realizar o ligamento por dois pontos independentes. Para evitar problemas com sobrecarga deve-se utilizar um relé térmico.

Exercício 03 -Desenhe o circuito de comando para dois motores de forma que o primeiro pode ser ligado de forma independente e o segundo pode ser ligado apenas se o primeiro estiver ligado.

Desafio 01: Faça um comando para manobrar dois motores de modo que o primeiro pode ser ligado de forma independente. O segundo pode ser ligado apenas quando o primeiro for ligado, mas pode se manter ligado mesmo quando se desliga o primeiro motor.

Semáforo de Pedestre por Temporizador

Este desenho está disponível em:
10_06_010 Semáforo.

Comando de um semáforo para um cruzamento simples que entra em operação ao acionar S2 ( Botoeira Verde) e fica no ciclo automático (verde - 3 segundo, amarelo - 2 segundos e vermelho - 5 segundos). O desligamento do semáforo ocorre por pressão em S1 ( Botoeira Vermelha).




Partida por Chave Compensadora de Motor


Este desenho está disponível em:
10_04_006 Partida Compensadora
A chave de partida compensadora alimenta o motor com tensão reduzida em suas bobinas na partida. Essa redução é feita através da ligação de um autotransformador em série com as bobinas do motor, após o motor ter acelerado, elas voltam a receber tensão nominal. 
A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado o autotransformador: TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de partida direta ; TAP 80% - Redução para 64% do seu valor de partida direta. A chave de partida compensadora é utilizada em motores que partem sob carga; o conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do conjugado de partida do motor.


Partida Estrela Triângulo de Motor

A Partida estrela triângulo automática aplicada ,a motores de até 10 CV. O motor parte em configuração estrela, aonde cada enrolamento receberá a uma tensão mais baixa. 
Após o motor vencer a sua inércia, o contator é atuado, convertendo a configuração para triângulo, aumentando a tensão nos enrolamentos. 
Este desenho está disponível em:
10_06_018 Partida Estrela Triângulo
Logo, para um sistema trifásico 220/ 380 V, cada enrolamento do motor inicia com 220 V e termina a partida em 380 V, no qual será sua tensão nominal. Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente de partida em aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta. O uso de Partida Estrela-triângulo exige que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais e que a tensão nominal seja igual à tensão de triângulo do motor. O fechamento para triângulo só deverá ser feito quando o motor atingir pelos menos noventa por cento da rotação nominal. Logo, o ajuste de tempo de mudança estrela-triângulo deverá estar baseado neste fato.


Partida, Reversão e Freio CC de Motor

Uma das técnicas ainda usada para parar o motor é a frenagem por corrente contínua, que consiste em retirar a corrente alternada que alimenta o motor e injetar uma corrente contínua no motor e com isso provocando a frenagem do motor. Nesta partida, será implementada, além do freio, a reversão do motor. 
Este desenho está disponível em:
10_06_017 Partida com Reverção e Freio
A sequência operacional: Ao pressionar S1, o contator K1 é energizado, fornecendo ao motor uma corrente alternada. Quando o motor é desligado por S2 energizará os contatores K3 e K4 que injetará no motor uma contente contínua, que criará um campo magnético estacionário (fixo) no estator. Este campo se opõe ao movimento do eixo do motor, o que fará com que ocorra a frenagem. Ao pressionar S2, o contator K2 é energizado, e seus contatos principais invertem a alimentação das bobinas fazendo com que o motor inverta seu sentido de rotação. Quando o motor é desligado energizará os contatores K3 e K4 o que freará o motor.
A tensão DC injetada do motor deve ser de aproximadamente 20% da tensão de alimentação do motor, pois este procedimento provoca um aquecimento do motor.

Partida e Reversão de Motor

Este desenho está disponível em:
10_06_002 Partida Direta Reversão
A Partida direta com reversão, coordenada com disjuntor destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação em partidas normais (< 10 s). O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor). Este tipo de partida esta previsto na norma de proteção IEC 60.947-4, que visa a eliminar os riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. O conjunto estará incapaz de continuar funcionando após o desligamento, permitindo danos ao contator e o relé de sobrecarga ou outro dispositivo.
As características técnicas e dimensões de chaves de partidas comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_04_005 Chave de partida Siemens 3RE.


Partida Direta de Motor

Na partida direta de motor via contator o comando é executado através de uma botoeira de baixa potência, que energiza um contator, que por sua vez aciona o motor. A capacidade elétrica do conjunto botoeira Contator dependerá das características do motor utilizado. Esta partida possibilita o comando à distância de motores, baixo custo pois utiliza basicamente uma botoeira de comando e um contator, permite a conexão de dispositivos de proteção térmica contra sobreaquecimento. No entanto é indicada para motores de pequena capacidade e não atenua o pico de partida.
Este desenho está disponível em:
10_06_009 Partida Direta Motor
A Partida direta, coordenada com fusível destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga em partidas normais (< 10 s). O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor) e a freqüência de manobras é de até 15 manobras por hora. Este tipo de partida esta previsto na norma de proteção IEC 60.947-4, que visa a eliminar os riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Não pode haver danos ao relé de sobrecarga ou outro dispositivo, com exceção de leve fundição dos contatos do contator e estes permitam fácil separação sem deformação significativa.
Funcionamento do circuito de Partida Direta de motor por contator protegido por fusível e relé térmico.
LIGAR: Estando sob tensão os bornes R,S ,T e o circuito de comando. Apertando-se o botão S2 a bobina do contator KM1 ( A1, A2) será energizada, esta ação faz fechar os contatos principais do contator KM1 (1 com 2; 3 com 4; 5 com 6) e o contato de selo KM1 (13,14). A bobina se mantém energizada através do contato de selo KM1 (13,14) e o motor funcionará.
DESLIGAR: Para interromper o funcionamento do contator, pulsamos o botão S1; este se abrirá, eliminando a alimentação da bobina, o que provocará a abertura do contato de selo KM1 (13,14) e, consequentemente, dos contatos principais de KM1 ocasionando a parada do motor.
As características técnicas e dimensões de chaves de partidas comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_05_019 Chave de partida Siemens 3tw.

Diagrama de Comandos

Para poder analisar um circuito elétrico industrial deve ter em mente um conceito fundamental: tratar o circuito em duas partes separadas (circuito de comando, e circuito de força). O circuito de comando mostra a “lógica” com que o circuito de força deve operar e é composto porBotoeiras que realizam juntamente com os Contatores o comando funcional do motor. O circuito de força, por sua vez, estabelece ou não a energia para a carga e é composto por Fusíveis, Relé Térmico e Contatores .
Botoeiras São elementos de comando que servem para energizar ou desenergizar contatores, sendo que comutam seus contatos NA ou NF através de acionamento manual. 
Podem variar quanto às cores, formato e proteção do acionador, quantidade e tipos de contatos, e reação ao acionamento. Quanto ao formato e proteção do acionador temos desde as botoeiras tipo soco, que têm o acionador grande na forma de “cogumelo”, sendo de fácil acionamento, destinadas à situações de emergência; até as botoeiras com acionador protegido por tampa, que evitam o acionamento por toque acidental e somente devem ser operadas conscientemente. 
A variação quanto à reação ao acionamento consiste de dois tipos: as de posição mantida que trocam a condição do contado NA ou NF toda vez que são operadas e permanecem na nova posição até o próximo acionamento; e as pulsantes, que trocam a condição do contato somente enquanto existir a pressão externa, voltando às condições iniciais assim que cesse a mesma.
Fusíveis são elementos de proteção contra curto-circuito que operam pela fusão de seu elo, que é o elemento especialmente projetado para se fundir com o aquecimento provocado pela passagem de corrente elétrica acima de determinado valor. 
Os Fusíveis Diazed cujas características são do elo ser feito de cobre e a fusão se dar em um ambiente cheio de areia, o que propicia fácil extinção do arco, fazendo com que cortem correntes de até 100 kA com segurança. Possuem também a sinalização de queima e são feitos nas versões rápido e retardado, sendo este último utilizado em circuitos de motores, não atuando indevidamente durante a partida, dos mesmos, instante no qual é solicitada uma corrente de 8 vezes a corrente nominal do motor.
Contatores são dispositivos que permitem basicamente ligar/desligar qualquer dispositivo elétrico sem que seja necessário conectar/desconectar a rede elétrica manualmente, isto é possível pois os contatores são produzidos com uma bobina interna, que ao ser acionada cria um campo magnético que inverte todos os contatos de um contator, realizando assim a ação de ligar/interromper o circuito, além da função básica de realizar o trabalho de ligar/desligar o circuito, os contatores possuem contatos auxiliares, e são estes contatos que utilizamos para realizar circuitos lógicos com os contatores. 
Os contatos terminados em 1 e 2, por exemplo 11, 12, 21, 22, etc são os contatos normalmente fechados, que se tornam abertos quando o contator é acionado. Já os contatos terminados em 3 e 4, por exemplo 33, 34, 23, 24, etc são os contatos normalmente abertos, que se tornam fechados quando o contator é acionado. Sendo assim, você pode utilizar todos estes contatos para realizar qualquer tipo de lógica.
Relé térmico é um relé de sobrecorrente de atuação temporizada efetuada por um bimetal. O bimetal consiste de duas lâminas, de dois matérias com coeficientes de dilatação diferentes, coladas longitudinalmente, e sendo enrolado sobre elas um condutor, no qual passa a corrente da carga . 
Com a passagem desta corrente, o calor dissipado faz com que estas duas lâminas se dilatem de forma desigual, fazendo uma deflexão, responsável pela abertura/fechamento de contatos auxiliares, localizados na sua extremidade livre. A atuação da proteção, com consequente parada do motor, se dá através da bobina do contator. Esta proteção é usada como sobrecarga e é normalmente regulada para um aumento de corrente da ordem de 20 a 60%. É temporizada por ser realizada através de efeito térmico, o qual leva um tempo para se propagar/estabilizar.
O diagrama trifilar e o funcional para a ligação básica de um motor, a qual deverá atender os seguintes requisitos: Ligar e desligar um motor através de um contator e botoeiras pulsantes; Utilizar fusíveis para proteção de curto-circuito e relé térmico para sobrecarga; A atuação do térmico deverá parar o motor através do contator e sinalizar a sua atuação; Sinalizar também as condições de motor ligado e desligado e Medir a corrente da fase V, e as tensões entre as fases utilizando uma chave de transferência voltimétrica.
A figura mostra um dos circuitos mais elementares: a partida direta de motores. À esquerda podemos ver o circuito de força, onde temos 3 fusíveis (um para cada fase), um contator tripolar (que liga ou desliga o motor), o relé térmico, e o motor de indução trifásico.
Nesse exemplo o único componente de manobra é o contator K1. Imaginem ainda que desejamos ligar esse motor através de um botão (botoeira), e desligá-lo através de outro botão. Ora, o circuito de comando direto mostra exatamente isso. As linhas da esquerda e da direita estabelecem os limites do circuito de comando. Caso esse contator tivesse a bobina alimentada por 24 Vcc (por exemplo), a linha da esquerda seria +24 Vcc e a da direita 0 V (ou terra).
Notem que temos os contatos do relé térmico (proteção) em série com uma botoeira de desligamento (tipo NF), uma botoeira de “liga” (NA) e, finalmente, a bobina do contator. Em paralelo com a botoeira “liga” temos um contato K1, esse contato é chamado auxiliar ou “de selo”.
O contato de selo serve para manter o contator fechado na ausência da atuação da chave liga, após o sistema ter sido acionado. Em outras palavras, quando acionamos L o contator “entra” e o contato de selo também. Como ele está em paralelo com a chave liga (L), mesmo após tirarmos o “dedo”, o sistema continuará ligado. Para desligar, basta pressionarmos a chave desliga (D) que, por ser normalmente fechada (uma vez acionada), interromperá o processo.
O projeto de um diagrama é essencial para a montagem dos circuitos, auxilando o eletricista corretamente. A atenção é indispensável durante o projeto do diagrama de comando e potência, garantindo assim a segurança na prática.
O Diagrama de Comando representa a parte elétrica do circuito responsável pelo acionamento e desligamento de um ou mais componentes. Na Partida Direta os contatos de acionamento são identificados por números, sendo 1 e 2 para contatos normalmente fechados, e 3 e 4 para contatos normalmente abertos. 
O primeiro algarismo identifica o número do contato, por exemplo: contato 13 14: contato número 1, normalmente aberto.
As indicações superiores e laterais esquerda (1, 2, 3... e A, B, C...) informam a localização dos contatos na cruzeta (C5, indicando o contato de K1, normalmente aberto - NA - como mostra na figura acima).
F21/F22 protegem o circuito de comando contra anomalias, como curtu-circuito. 
F7 é um contato NF do relé térmico, que desliga o comando se o motor aquecer demais (corrente de sobrecarga). 
S0 e S1 são as botoeiras para desligar e acionar o comando, respectivamente. 
K1, representada por um retangulo, é a bobina do contator 1. K1, localizado em C5, é um contato auxiliar do contator K1, este fará com que o comando permaneça ligado, mesmo quando o operador aliviar (soltar) a botooeira S1, ou seja, quando o operador prescionar S1, K1 liga, alterando o estado dos seus contatos, inclusive K1, 13 14. Com este fechado, note que K1 está em paralelo com S1, neste caso, estando fechado, S1 poderá estar tanto aberto como fechado, que K1 continuará ligado.
Este é um comando simples, que pode acionar um motor trifásico em partida direta. O Diagrama de Potencia é a parte elétrica responsavel por alimentar a carga, objetivo do circuito. No momento em que o circuito de comando e de potencia serem alimentados e S1 acionado, K1 altera o estado de seus contatos, alimentando M1 (motor Trifásico - 3 ~) acionando-o em partida direta.
Resumo sobre Acionamentos Elétricos disponível em: 14_08_009 Apostila Acionamentos .

Relé Térmico


Esse tipo de relê, atua como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito elétrico, atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica. O elemento básico dos reles térmicos é o Bimetálico. O bimetal é um conjunto formado por duas lâminas de metais diferentes Ferro (normalmente e níquel), sobrepostas e soldadas, estes dois metais de coeficientes de dilatação diferentes, formam um par metálico. Por causa da diferença de coeficiente de dilatação, se o par metálico submetido a uma temperatura elevada, um dos metais irá se dilatar mais que o outro, por estarem unidos fortemente, o metal de menor coeficiente de dilatação provoca o encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um determinado ponto. Causando assim o desarme do mesmo.

São usados para proteger os motores elétricos contra sobrecargas. Essas sobrecargas são elevações de corrente por tempo prolongado, devido a um trabalho acima do previsto que pode ultrapassar a corrente nominal do motor. Pode ser também, ocasionada por falta de uma das fases, num motor trifásico ou uma elevação de corrente devido a deficiências mecânicas na instalação, como alinhamentos, acoplamentos, etc.

Quando o sistema é trifásico existem três conjuntos desse montados num mesmo invólucro e atuam sobre um único piloto de forma que qualquer das três fases que apresentar sobre-corrente, pode fazer acionar o contato elétrico de comando, que é único, embora possam haver dois conjuntos de contatos(comum, normal aberto e normal fechado).
Os relés térmicos possuem curvas características que relacionam os múltiplos da corrente de ajuste e o tempo de desarme, alem de ter curvas a frio, tendo a temperatura ambiente sem carga como referencia e curvas a quente, com as lâminas aquecidas com a corrente de ajuste.
Na figura 1 a seguir está o símbolo de um relé térmico trifásico, com contatos de comando: Comum, Aberto e fechado.
De acordo com a curva, com 1,5 x a corrente de ajuste o relé desarmaria com 200 s, na curva a quente com a mesma corrente o desarme ocorre com 50 s. Ou seja, a cada vez que se rearma após uma sobrecarga que permanece, o rele desarma cada vez mais cedo. Isso serve para proteger o motor de partidas sucessivas com sobrecarga, ainda mais que o calor é cumulativo na carcaça do motor.

Contator de comando

Contator é um dispositivo mecânico de manobra, que pode estabelecer, conduzir e interromper correntes elétricas em condições normais de cargas como motores, iluminação, banco de capacitores, resistências e circuitos auxiliares. Assim, a partir de um circuito de comando, ele faz o controle de cargas em um circuito de potência.
Os contatores são compostos por contatos móveis, e podem ser divididos em dois tipos principais: os contatores auxiliares e os de potência, classificação relacionada à disposição de seus contatos no dispositivo. O primeiro é utilizado para ligar e desligar circuitos de comando, sinalização, controle, interface com processadores eletrônicos, etc., enquanto o de potência é usado como chave de ligação e desligamento de motores e outras cargas elétricas.
O funcionamento padrão dos contatores dá-se da seguinte forma: quando a bobina eletromagnética é energizada, forma-se um campo magnético que se concentra na parte fixa do dispositivo e atrai o núcleo móvel, onde estão localizados os contatos móveis, que, por consequência, também são deslocados. O comando da bobina é feito por meio de uma botoeira com duas posições, que tem seus elementos ligados à bobina. A velocidade de fechamento dos contatos é uma junção da força proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário. As molas de compressão são também as responsáveis pela velocidade de abertura do circuito, quando a alimentação da bobina cessa.
Os contatos principais tem como função estabelecer e interromper correntes elétricas de motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas. No contato são utilizadas placas de prata. Enquanto isso, os contatos auxiliares são utilizados para comutar circuitos auxiliares de comando, sinalização e intertravamento elétrico. Esses contatos podem ser normalmente aberto, ou NA, ou normalmente fechado, chamado de NF, assim como nos relés.
As vantagens de utilização de contatores ficam por conta do comando à distância, do elevado número de manobras, da grande vida útil mecânica. Mas assim como qualquer outro dispositivo elétrico, sua seleção para uma dada instalação deve levar em conta as particularidades do circuito. 
Para especificar um contator, é preciso considerar a corrente nominal do dispositivo, a tensão e a frequência da rede, a tensão e frequência de acionamento e a quantidade de contatos auxiliares, fazendo uma previsão de que como o contator irá operar.
Um exemplo de um contator, com uma vista explodida de imagem é mostrado. O contator tem partes básicas. A seção principal do contator consiste em placa de montagem, base, contatos estacionários, e câmara de extinção de arco. A segunda seção do contator inclui a transportadora de contato, contatos móveis, armadura, e mola de retenção. A terceira seção do contator é a tampa da câmara de extinção de arco. A quarta parte do contator é a bobina. A quinta seção do contator inclui o "caixa" que ajuda a manter a bobina na sua posição adequada. A sexta parte do contator é a capa da bobina.
Folha de dados de contatores disponível  no link: 14_08_007 Contator CN.


Dispositivos de Sinalização

Dispositivos de Sinalização são componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel de comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência.
Os Dispositivos de Sinalização podem ser do tipo Visual ou Sonoro. Os indicadores visuais fornecem sinais luminosos indicativos de estado, emergência e falha. São os mais utilizados devido à simplicidade, eficiência (na indicação) e baixo custo. São fornecidos por lâmpadas ou LEDs.
As cores indicadas são:  Vermelho  fixo - Máquina operando energizada - Perigo. São reservadas para indicações  o estado de alimentação elétrica geral ou equipamento ligado.
A cor  Verde  - Máquina pronta para Operar - desligada. É a cor usada para caracterizar “segurança” e é utilizada para indicar máquinas em estado seguro, ou desligada.
Vermelho Piscante ou Alaranjada  - é a cor empregada para indicar “falha”. São reservadas para indicações  estado crítico ou falha.
A cor Amarela indica situação importante, porém sem perigo, bem como alarme de nível baixo, ou máquina aguardando.
Branco - Máquina em movimento.
A cor Azul  - Comando remoto ou preparação de Máquina.
Os símbolos elétricos e cores utilizadas em um indicador luminoso estão representadas ao lado.
Os indicadores acústicos fornecem sinais audíveis indicativos de estado, falha e emergência. São as sirenes e buzinas elétricas. Utilizados em locais de difícil visualização (para indicadores luminosos) e quando se deseja atingir um grande número de pessoas em diferentes locais.
Outras cores são definidas pelo projetista, ou conforme a padronização que cada empresa adota para indicações.
Folha de dados de sinalizadores disponível  no link: 14_08_005 Sinalizadores L20_TPN .

Interruptores de limite de curso

Os interruptores de limite de curso(chave fim de curso) são instalados em posições que não são normalmente acessíveis pelo operador durante o funcionamento da máquina. Desse modo, os interruptores de limite são acionados pelas partes móveis da máquina.
Usualmente, os interruptores de limite são dispositivos mecânicos. Os interruptores de limite podem ser encontrados também com contatos NA ou NF. Há vários tipos de interruptores de limite, que abrangem quase todos os tipos de aplicações imagináveis.
As chaves fim de curso são comutadores elétricos de entrada de sinais acionados mecanicamente. As chaves fim de curso são, geralmente, posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos. 
O acionamento de uma chave fim de curso pode ser efetuado por meio de um rolete mecânico ou de um rolete escamoteável (gatilho). Existem, ainda, chaves fim de curso acionadas por uma haste apalpadora, do tipo utilizada em instrumentos de medição como, por exemplo, num relógio comparador. 
Esta chave fim de curso é acionada por um rolete mecânico e possui um contato comutador formado por um borne comum 11, um contato fechado 12 e um aberto 14. Enquanto o rolete não for acionado, a corrente elétrica pode passar pelos contatos 11 e 12 e está interrompida entre os contatos 11 e 14. Quando o rolete é acionado, a corrente passa pelos contatos 11 e 14 e é bloqueada entre os contatos 11 e 12. Uma vez cessado o acionamento, os contatos retornam à posição inicial, ou seja, 11 interligado com 12 e 14 desligado.
Chave fim de curso acionada por um rolete mecânico. Apresenta dois contatos independentes sendo um fechado, formado pelos bornes 11 e 12, e outro aberto, efetuado pelos bornes 13 e 14. Quando o rolete é acionado, os contatos 11 e 12 abrem, interrompendo a passagem da corrente elétrica, enquanto que os contatos 13 e 14 fecham, liberando a corrente.
Roletes Escamoteáveis são chaves de roletes que somente comutam os contatos das chaves se forem acionados num determinado sentido de direção. Os roletes escamoteáveis, também conhecidos na indústria como gatilhos. 
Esta chave fim de curso, somente inverte seus contatos quando o rolete for atuado da esquerda para a direita. No sentido contrário, uma articulação mecânica faz com que a haste do mecanismo dobre, sem acionar os contatos comutadores da chave fim de curso. Dessa forma, somente quando o rolete é acionado da esquerda para a direita, os contatos da chave se invertem permitindo que a corrente elétrica passe pelos contatos 11 e 14 e seja bloqueada entre os contatos 11 e 12. Uma vez cessado o acionamento, os contatos retornam à posição inicial, ou seja, 11 interligado com 12 e 14 desligado.
Folha de dados de chave fim de curso disponível  no link: 14_08_006 Chave Fim de Curso FM9 .

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Dados compartilhado de Prof. Sinesio Gomes


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Como converter Watts em Kva?

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Entre os colegas de trabalho, já encontrei diversos momentos onde surge a assustadora dúvida;
Como converter a Potência real calculada em watts (W) para uma Potência Aparente em quilovolt-ampere (kVA)?
converte-kW-kVAIsso é o que vou tratar, de forma Básica, porém funcional, neste tópico, apresentar uma fórmula rápida para se efetuar a conversão de, Watts(kW) para kVA.
Para que possa se compreender melhor, se dar necessário, ter memorizado está condição; que a Potência Aparente(S)  informada em (kVA) quilovolt-ampere é igual a Potência real (P) encontrada em Watts (W), dividido por 1000 vezes o Fator de Potência (FP):

S (kVA) = P (W) / (1000 x PF)   –    Fácil memorizar não é mesmo?

-O quilovolt-ampere (kVA), como vimos, é o mesmo valor do watt, onde a diferença, é que devemos dividir por 1000 vezes pelo Fator de Potência (PF).  Ou seja;
_ quilovolt-ampere = watts / (1000 × PF)
Aplicando estas grandezas na forma abreviada temos:
kVA = kW / (1000 × PF)
Então:
Qual é a potência aparente em quilovolt-ampere quando temos uma Potência no valor de 2000 W, considerando-se que o Fator de Potência é de 0,8?

A solução deve ser essa:
S = 2200W / (1000 × 0,8) = 2.75kVA
kW= 2200 / 800= 2.75 kVA

Como Converter kVA Para Ampère (A)

Como converter a Potência Aparente em quilovolt-ampere (kVA) de corrente elétrica em ampères (A)?
O cálculo deve ser considerado a Tensão de linha por linha (F+F…+F) – Bifásico ou Trifásico.
Você deve sempre considerar, que a corrente (I) em ampères é igual a 1000 vezes a Potência Aparente(S), em quilovolts-ampères, dividido pela tensão em volts (V).
Vamos ver a maneira correta de transformar, 3 FASES de kVA para Ampères(A),  a fórmula de calcular de quilovolt-ampere/KVA, monofásico (F), para Ampères(A).
EQUAÇÃO:
I (A) = 1000 × S (kVA) / Volts (V)
Então!  A  Amperagem (A) é igual a: 1000 vezes o quilovolts-ampères, divididos pelos Volts.
Amps = 1000 × kVA / volts
ou
A = 1000 kVA · / V
Vamos aplicar um exemplo básico.
Se sua dúvida é: Qual é a corrente em amperes, quando a Potência Aparente é de 1 kVA e tensão de alimentação é de 127 volts…
Aqui está a solução:
I = 1000 × 1kVA / 127V =  7.87Amp
Outro Exemplo: Qual é a corrente de trabalho de um motor que tem em sua plaqueta a informação 5kVA?
A equação fica assim:   I= 1000*5kVA/127= 39,37Amp
Esse é o cálculo da linha com tensão entre cada FASE e o NEUTRO.
Em Sistema Trifásico
A corrente (I) em ampères é igual a 1000 vezes a Potência Aparente (S = V_\mathrm{e} \cdot I_\mathrm{e}^* ) em quilovolts-ampères, divididas por três vezes a Tensão de cada linha em volts(V) – no caso de sistema Trifásico:
EXEMPLO:   I (A) = 1000 × S (kVA) / (3 × VL-N (V))
Você tem um sistema com 3*F ou seja, F+N, F+N, F+N (127+127+127 – Se for Ligação delta – estrela (Delta fechado).
Sistema delta -estrela
Diagrama fossorial de tensões /  delta – estrela.

Então Para encontrar a amperagem você vaiamps são iguais a 1000 vezes quilovolts-ampères divididos por três vezes volts.
ampères = 1,000 × kVA / (3 × volts)
ou
A = 1000 kVA · / (3 × V)
exemplo
Pergunta: Qual é a corrente em amperes, quando a Potência Aparente é de 3 kVA e a tensão de abastecimento entre a linha  e neutro é de 127 volts?
Solução:
I = 1000 × 3kVA / (3 × 127=381) = 7.87A
Para mais informações, deixe seu comentário ou use a página Contato.
Créditos á:

Glossário da Elétrica

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Pessoal veja as palavras mais usadas pelos eletricistas e por quem vive no ramo profissional da elétrica.



Glossário de A á W

– Ampère (A):
Medida da quantidade de corrente elétrica que passa por um condutor. Cada disjuntor dentro do quadro de distribuição tem a amperagem identificada, que corresponde à quantidade de energia do circuito a que ele serve.

– Amperímetro
Aparelho destinado a medir o valor de uma corrente elétrica.

– Acumulador de Energia
Mais comumente conhecido como bateria ou pilha, podendo ser recarregadas ou não. Utilizadas em iluminação de emergência e em No Breaks, que tem como função suprir a energia de um circuito ou restabelecer um nível mínimo aceitável de luz na ausência da fonte de energia principal da rede elétrica.

– Aterramento
É o ato de se conectar intencionalmente um circuito elétrico de baixa impedância com a terra, em caráter permanente ou temporário. Este ato possui função protetora contra choques elétricos.

– AWG
Sigla de American Wire Gauge, denominação norte-americana utilizada para bitola (espessura) de fios e cabos elétricos. Utiliza-se no Brasil no momento o padrão de série métrica em mm².

– Benjamin
Extensão elétrica múltipla para ampliar o número de tomadas disponíveis num ponto.

– Cabos e fios:
Condutores de corrente elétrica para o ponto de consumo. A capacidade de corrente dos dois é a mesma, desde que a seção (espessura do cobre) seja igual. Ambos levam revestimento plástico isolante, mas, enquanto o fio é único, o cabo é constituído de um conjunto de filamentos. O fio geralmente custa menos, e o cabo pode ser instalado com maior facilidade. Seja qual for a opção, o importante é que o produto seja antichamas e de boa procedência.

– Capacitância
Grandeza escalar que caracteriza a propriedade que tem um sistema de condutores e de dielétricos a estes associados, de armazenar energia quando é submetido a um campo elétrico.

– Capacitor
Dispositivo elétrico utilizado para introduzir capacitância num circuito. Este dispositivo permite corrigir o fator de potência. Como consequência teremos uma maior eficiência energética, devido ao melhor aproveitamento de carga da rede elétrica. Na iluminação os capacitores usados são os de partida. Os capacitores cerâmicos também filtram a distorção de harmônicas. Este dispositivo permanece energizado depois de acionado, mesmo que o circuito seja desligado posteriormente. Como nem todos os fabricantes embutem os fios, aconselha-se que nas trocas e manutenções seja descarregada a carga remanescente, com um simples “triscar” das pontas dos cabos de saída.

– Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

– Circuito:
Conjunto de condutores elétricos que servem a determinado número de pontos. Há aparelhos com maior potência, como chuveiros elétricos, que exigem circuito só para eles.

– Circuito Elétrico
Segmento de condutores elétricos que compõem uma seção de uma rede elétrica maior. Conjunto de equipamentos elétricos alimentados por uma mesma fonte e protegidos pelos mesmos disjuntores ou fusíveis.

– Conduíte (ou eletroduto):
Canal por onde passam os condutores elétricos. Existem os flexíveis, mais usados nas construções e que têm preços menores, e os rígidos, geralmente utilizados quando a rede é aparente ou em lajes concretadas.

– Comando em Grupo
Dispositivo utilizado para comutar vários pontos de luz, ampliando a capacidade de potência do comando automático.

– Comando Individual
Dispositivo utilizado para comutar o circuito de um único ponto de luz.

Comutador
Mecanismo que proporciona o efeito de intercambiar circuitos. Este dispositivo de manobra mecânico, elétrico ou eletrônico, realiza a função principal de transferir a ligação existente de um condutor ou circuito para outros.

– Condições de Operação
Condições informadas pelo fabricante, dentro das quais o equipamento pode funcionar.

– Condições Nominais de Operação
Condições que caracterizam a operação de um sistema ou equipamento elétrico, dentro da faixa de variação permitida para os seus valores nominais.

– Condutor Elétrico
Produto normalmente metálico utilizado para transportar a energia elétrica e distribuí-la numa rede ampla. Neste conceito enquadramos os fios, cabos e cordoalhas. Mas, também são condutores quaisquer objetos que possuam esta propriedade e que por descuido na instalação, façam contato com um circuito elétrico, energizando-se, podendo provocar choques elétricos, corrente de fuga ou até incêndios.

– Conectores
Dispositivos de aplicação rápida, utilizados para realizar emendas ou ligações elétricas através de meio mecânico (parafusos, compressão, travas etc).

– Consumo de Energia
Quantidade de energia elétrica utilizada por um consumidor, que é oferecida e medida pela distribuidora do sistema elétrico num determinado período. A grandeza que a define é o kWh (Quilowatt-hora), e sua unidade base é o Watt.

– Contato
Interface de duas superfícies condutoras que se tocam fechando um circuito elétrico. Contatos NF ( Normalmente Fechados ) e NA ( Normalmente Abertos ), que designam a posição padrão de funcionamento.

– Corrente Alternada
Corrente periódica, cujo valor médio é igual a zero. Esta corrente oscila polaridades positiva e negativa num mesmo condutor. A frequência deste fenômeno de alternância periódica é medida em Hertz (Hz). Padrão Brasileiro 60 Hz. Corrente habitualmente encontrada em toda rede elétrica distribuída pela malha de uma Distribuidora de Energia: Residências, Condomínios, Comércio, Clubes, Estádios, Indústria e demais edificações.

– Corrente Contínua
Corrente cujo valor é independente do tempo. Não provoca oscilações de polaridades. Por definição é uma corrente em que o componente essencial é a continuidade. Encontrada em circuitos com baterias, pilhas e acumuladores de energia em geral. Ex: Veículos, Barcos, Aviões, Aparelhos à pilha e similares.

– Corrente de Curto Circuito
É uma corrente muito elevada e várias vezes superior a corrente limite nominal dos condutores, que é gerada por um curto circuito. Esta corrente pode ser originária da rede elétrica ou de algum equipamento elétrico com as fases cruzadas. Como consequência deste fenômeno é gerado um sobreaquecimento intenso no circuito, proporcionando o risco de incêndios e queima prematura de aparelhos elétricos.

– Corrente de Fuga
Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos condutores estranhos a instalação.
Note que os isolamentos, mesmo os mais perfeitos, proporcionam alguma corrente de fuga, mas a qualidade do serviço de isolamento manterá esta corrente em níveis aceitáveis.

As distorções de corrente de fuga, devido a trabalhos mal feitos, causam perdas de energia, gerando consumo desnecessário que refletirá na conta de energia.Corrente de Partida
Valor de “pico” da corrente que resulta da aplicação da tensão em condições especificadas, ocorrendo em alguns instantes à partir do acendimento de uma lâmpada.

– Corrente Elétrica
Fluxo de carga elétrica de um condutor. Unidade Ampére.

– Curto Circuito
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito com impedância desprezível. Este termo também se aplica onde dois ou mais pontos que se encontram sob diferença de potencial. A consequência direta é uma sobrecorrente instantânea elevada e perigosa para o circuito. Utilizar sempre disjuntores para proteção dos circuitos elétricos que desligam a rede na eventualidade deste fenômeno.

– Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitada ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. Esta medida é utilizada exclusivamente nas unidades consumidoras do Grupo “A” que recebem tensão de alimentação à partir de 2,3 kV, ou quando atendidas em tensão inferior a 2,3 kV à partir de um sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica.

– Demanda de Ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). Existe uma possível folga em relação a demanda contratada, dependendo do perfil da unidade consumidora, permitindo ultrapassar a demanda medida real até um limite entre 5% a 20% em relação ao valor de contratação.

– Demanda Faturável
Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).

– Demanda Contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária no ponto de entrega conforme valor e período de vigência fixadas no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

– Demanda Medida
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

– Densidade de Potência
É a razão total da potência instalada em watts num ambiente para cada metro quadrado de área deste mesmo ambiente (W/m²). Esta medida é muito útil para futuros cálculos de dimensionamento de aparelhos de ar condicionado. Quanto menor o valor encontrado, menor o acúmulo de calor e menor o consumo de energia do ar condicionado.

– Descarga Elétrica
Processo causado por um campo elétrico, que muda abruptamente todo ou em parte de um meio isolante para meio condutor.

– Dimmer:
Dispositivo para automação das luzes que pode ser mecânico ou elétrico. O primeiro é colocado nos interruptores e controla apenas a intensidade da luz. O elétrico funciona via cabo ou frequência, pode ser manejado por controle, painel ou computador. Alem da intensidade da luz, oferece outras funções, como programar a hora em que uma lâmpada deve acender.

– Disjuntor:
Localizado dentro do quadro de distribuição, é a chave que corta a passagem de corrente elétrica se ela for excessiva para o circuito. Sua função é proteger a instalação.

– DR (dispositivo de corrente diferencial residual):
Aparelho que detecta fugas de corrente (vazamento de energia dos condutores). Quando isso acontece ele desarma e evita que a pessoa tome um choque. Geralmente fica ao lado do quadro de distribuição. Sua instalação é recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) desde 1999.

– Eletricidade
Manifestação de uma forma de energia associada a cargas elétricas, estáticas ou dinâmicas. Seus principais agentes são os elétrons dos átomos e os materiais condutores. Por este motivo os melhores condutores são aqueles com instabilidade de elétrons.

– Eletrodo
Parte condutora de um dispositivo elétrico destinada a constituir uma interface condutora com um meio de condutividade diferente. Ex: Algumas lâmpadas de descarga possuem este dispositivo internamente, dispensando o uso de ignitores de partida associados ao reator.

– Energia
Grandeza escalar que caracteriza a aptidão de um sistema físico para realizar trabalho.

– Energia Aparente
É a soma vetorial entre a energia ativa e a energia reativa, sendo a energia total que um equipamento elétrico consome ou produz.

– Energia Ativa
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, gerando trabalho. Ou ainda, energia efetivamente utilizada por um equipamento elétrico para realizar sua função.

– Energia Reativa
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho. Seu uso ocorre em função do baixo fator de potência de alguns equipamentos, que por falta do capacitor apropriado, não armazenam energia necessária para produzir sua indução e/ou ignição inicial. Esta modalidade de energia hoje no Brasil ainda não é cobrada de consumidores residenciais Classe B (Classificação tarifária).

– Espectro eletromagnético
É a escala de comprimentos de onda existentes. É composto por: Ondas Largas; Ondas Médias; Ondas Curtas; Ondas ultracurtas; Televisão; Radar; Infravermelho; Luz Visível; Ultravioleta; Raios X; Raios Gama e Raios Cósmicos. Ver Comprimento de Onda; Radiação Eletromagnética e Interferência Eletromagnética.

– Espeto de Jardim
Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena extensão de cabo para instalação elétrica. Esta peça foi criada para aproveitar o potencial de iluminação de destaque das lâmpadas do tipo PAR20 e PAR38 refletoras, que possuem vidros prensados de boa resistência a choques mecânicos e térmicos.

– Estabilizador de Tensão
Regulador de tensão que mantém constante a tensão aplicada a um circuito elétrico receptor, a despeito das variações de tensão, dentro de limites especificados, que ocorram no circuito alimentador.

– Estrutura Tarifária
Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.

– Estrutura Tarifária Convencional
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

– Estrutura Tarifária Horo-Sazonal
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de enegia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Atualmente existem dois subgrupos ( AZUL e VERDE ).

– Fase Elétrica
Termo genérico que se refere tanto a uma tensão de fase como a um condutor fase.
Situação relativa de duas ou mais grandezas senoidais de mesma frequência quando a defasagem entre elas é igual a zero.
Em corrente alternada é equivocado dizer polo positivo ou negativo, pois existe uma frequência de variação de polaridade de 60 Hz, ou 60 variações por segundo.
Somente é válido mencionar a polaridade da fase elétrica em circuitos de corrente contínua.
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

– Fator de Demanda
Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

– Fator de Potência
Razão da potência ativa pela potência aparente. Medida de desempenho no aproveitamento otimizado da energia elétrica oferecida pela distribuidora de energia. O fator de potência no Brasil é definido como alto à partir de 0,92 (ABNT).

– Fator de Uniformidade
É a relação entre o menor e o maior valor de iluminância em uma área considerada, e é expressa pela fórmula U = E min. / E média, onde E = iluminância. Quanto mais próximo o fator de uniformidade estiver de “1”, mais homogêneo será a iluminância do local.

– Fita Isolante
Fita adesiva com revestimento apropriado para utilizar em isolamento elétrico de emendas ou ligações de fios e cabos.

– Fusível:
Em quadros de distribuição mais antigos, em vez de disjuntores, a chave que corta a passagem de corrente elétrica pode ser um fusível. Sua função também é proteger a instalação elétrica; quando há sobrecarga, o fusível rompe (queima) e deve ser substituído.

– Gerador de Energia Elétrica
Máquina que converte energia mecânica, solar ou química em energia elétrica, segundo parâmetros pré estabelecidos.

– Gerenciador de Demanda
Aparelho que gerencia e limita o uso de energia de um circuito elétrico. Sua finalidade é o controle do uso da energia elétrica num dado tempo, programando sua capacidade máxima limite para este circuito. O dispositivo à partir daí só permitirá a passagem da corrente máxima suficiente para atender ao nível máximo de potência programado. Este sistema racionaliza o uso da energia, garantindo uma cota periódica de energia controlada.

– Grau de Proteção
Conjunto de medidas de construção aplicada aos invólucros de equipamentos elétricos para proporcionar proteção no meio ambiente. Em luminárias o grau de proteção, em escalas distintas, permite o uso seguro em locais expostos a gases; vapores; pó; água; fuligem e até atmosferas explosivas. Simbolizado pela sigla IP.

– Grupo Motor-Gerador
Conjunto de um ou mais motores acoplados mecanicamente a um ou mais gerados de energia elétrica.

– Haste de Aterramento
Ferragem constituída por haste metálica rígida que se crava no solo para fins de aterramento de um circuito elétrico.

– Hertz
Unidade de medida de frequência alternada de um fenômeno periódico na medida de um segundo. Símbolo Hz.

– Horário de Ponta (P)
Período definido pela concessionária dentro dos limites estipulados pela ANEEL e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita ao sábados, domingos e feriados nacionais, considerando as características do seu sistema elétrico. Corresponde ao horário em que o consumo de energia elétrica se amplia substancialmente.

– Horário Fora de Ponta (F)
Período composto pelo conjunto das horas consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta.

– Impedância
Grandeza escalar igual ao quociente do valor eficaz da tensão pelo valor eficaz da corrente. Ressaltamos que uma impedância é composta por uma resistência e por uma reatância (indutiva ou capacitiva). Em cálculos de circuitos elétricos em corrente alternada, é fundamental a determinação das correspondentes impedâncias, principalmente para a obtenção das correntes de curto-circuito. Sigla Z.

– Inversor
Transmutador de energia elétrica que converte corrente contínua para corrente alternada.

Isolação Elétrica
Impedir a condução de corrente entre duas partes condutoras por meio de materiais isolantes entre elas. O material isolante forma uma banda de espessura, largura e comprimento tais, que impedem a passagem de elétrons entre as partes isoladas até um determinado limite de resistência

– Isolação Térmica
Conjunto dos materiais utilizados para diminuir as transferências de calor entre dois meios físicos.

– Jampe
Em inglês jumper. Pequeno trecho de condutor, não submetido à tração, que mantém a continuidade elétrica de duas pontas descontinuas de outros condutores. Atentar para a qualidade do isolamento desta conexão, pois nestes pontos as ocorrências de corrente de fuga são mais críticas.

– Joule
Unidade de medida de energia, igual a energia transportada (potência em Watts) por 1 segundo em uma corrente elétrica invariável de 1 ampere, sob uma diferença de potencial constante igual a 1 Volt. Símbolo J. Esta grandeza é referencial para emissão de calor.

– kVA
Unidade de medida de potência aparente na base unitária de 1000 VAs, diferencia-se de Watts, pois é a soma vetorial da potência ativa com a reativa.

– kWh ( Quilowatt-hora )
Símbolo universal que define a unidade base de medida de consumo de energia elétrica. Corresponde a 1000 Watts de consumo em uma hora.

– Lâmpada Elétrica
Fonte de luz primária artificial construída para emitir radiação óptica visível. Inventor: Thomas Edson em 1879. Desde sua criação a lâmpada evoluiu significativamente, apresentando na atualidade uma diversidade de opções diferentes.

Basicamente os conceitos de construção de uma lâmpada possuem as seguintes vertentes, por ordem de eficiência menor para a maior: Incandescentes; Halógenas; Mistas (tubo de descarga e filamento); Gás Xenônio; Descarga de baixa pressão (Fluorescentes);

Descarga de alta intensidade (Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e Vapor de Sódio); Indução Magnética e LED (Diodo Emissor de Luz).

– Lâmpada Dicroica
Esta lâmpada reflete a luz da ampola halogena em seu interior com abertura de facho exato, e redireciona mais de 60% do calor gerado pelo filamento para trás da lâmpada pela propriedade do dicroísmo, esta característica aliás acabou por definir o seu nome. Obs: As lâmpadas similares com refletores de alumínio, não são dicroicas, pois não possuem a propriedade do dicroísmo.

– Lâmpada Fluorescente de Cátodo Frio
É um conceito alternativo de construção de lâmpada fluorescente, onde temos um cátodo cilíndrico de ferro de amplas dimensões, comparado aos eletrodos com tungstênio do sistema quente, que proporcionam longa vida. São recobertos com uma camada de óxidos emissores de elétrons que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o eletrodo atinge uma temperatura térmica de 150ºC. Possuem a metade da capacidade de emissão de uma fluorescente de catodo quente, necessitando do dobro do tamanho. Devido à tendência mundial de compactação das lâmpadas e luminárias, este sistema caiu em desuso.

– Lâmpada Fluorescente de Cátodo Quente
É um conceito consagrado de construção de lâmpada fluorescente onde temos eletrodos negativos de tungstênio espiralados, recobertos com um camada de óxidos emissores de elétrons, que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o tungstênio atinge uma temperatura térmica de 950ºC. Existem dois tipos básicos de sistema desenvolvidos: Com Preaquecimento, que são as de uso mais abrangente e comum no Brasil e no mundo, compostas pelo sistema convencional com starter e partida rápida. Temos ainda o sistema de operação Sem Preaquecimento, que é identificada pela existência de um único pino em cada extremidade da lâmpada, encontradas em aplicações especiais, mais comuns na Europa e EUA. Em operação o tungstênio no sistema de catodo quente atinge uma temperatura térmica de 950ºC.

– Lâmpada Halógena
Lâmpada incandescente mais evoluída contendo gases halógenos para proporcionar uma maior vida média e útil. Possuem bulbo de quartzo, que é mais resistente as altas temperaturas térmicas e pressões atmosféricas. Consiste no uso do efeito do ciclo halógeno de transmutação do gás com o filamento de tungstênio renovando o filamento e limpando o tubo de quartzo. Possuem luz um pouco mais branca na faixa de 3000 K, e geram mais calor que as incandescentes comuns. Necessitam de cuidados especiais no manuseio para não criar fissuras no bulbo e explodir pela diferença de atmosferas interna e externa.

– Lâmpada Incandescente
Primeira lâmpada elétrica, inventor Thomaz A. Edson em 1879. Consiste basicamente de um filamento espiralado até três vezes de tungstênio, que é levado a incandescência pela passagem de corrente elétrica (efeito Joule). Este filamento é encapsulado num bulbo de vidro com vácuo ou gás inerte selado pela base que realiza o contato elétrico.
Apesar de sua importância histórica, as possibilidades de tecnologia para otimizar sua produtividade já se esgotaram. Sua eficiência energética e luminosa é a pior de todas as lâmpadas existentes. Por outro lado, é uma excelente fonte de calor limpo, pois converte aproximadamente entre 80% à 90% da energia consumida em calor, o restante é que se converte em luz visível.

– Lâmpada Refletora
Independente do conceito de construção e operação de uma lâmpada, a indústria de lâmpadas ao longo dos anos vem adaptando alguns conceitos de lâmpadas distintas para versões refletoras.
Na verdade, basta “revestir” a lâmpada com um vidro soprado ou prensado em formato cônico, ou semi-cônico com material reflexivo interno para proporcionar o efeito de projeção da luz. Com este artifício as lâmpadas adquirem maior poder de intensidade luminosa, com ganhos de rendimentos significativos.

– Ligação Elétrica
União de partes condutoras entre si. Circuito ou condutor que liga terminais ou outros condutores. Ou ainda, Maneira de ligar circuitos ou equipamentos elétricos.

– Ligação Eletromecânica
Ligação elétrica feita por meios mecânicos com conectores próprios que não a solda.

– Ligação em Paralelo
Ligação de dispositivos de modo que todos eles sejam submetidos à mesma tensão.

– Ligação em Série
Ligação de dispositivos de modo que todos eles sejam percorridos pela mesma corrente.

– Linha de Distribuição
Linha elétrica que é parte de um sistema de distribuição. Normalmente utiliza média tensão, devendo antes de conectar as redes dos usuários, passar por um transformador que converte para baixa tensão padrão do local, no Brasil (127V ou 220V).

– Linha de Transmissão
Linha elétrica destinada à transmissão de energia elétrica. É o meio de transmitir a energia gerada nas usinas por diversas regiões. Normalmente utiliza alta tensão e se conecta com subestações transformadoras.

– Malha de Distribuição
Conjunto de linhas de um sistema de distribuição ou de uma parte deste sistema, interligadas de modo a formarem um circuito fechado, alimentado em dois ou mais pontos, e ao qual são conectadas linhas de alimentação e/ou de consumidores.

– Manobra
Termo técnico que define mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manual ou automaticamente por dispositivo adequado e destinado a essa finalidade.

– Manobra
Ato de executar uma alteração no circuito elétrico, ligando e desligando ou até redirecionando as várias partes deste circuito.

– Manutenção Corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane. Destinada a recolocar um item em condições de executar sua função. É importante salientar que o mais recomendável é a manutenção preventiva. Na ausência do procedimento ideal, a manutenção corretiva é o trabalho que é normalmente realizado pelos responsáveis em órgãos governamentais; empresas; clubes; condomínios e residências. No aguardo do evento da queima de lâmpadas e reatores, o nível de iluminamento ou iluminância decresce ao longo do tempo, ficando abaixo do mínimo necessário, afetando com isto a acuidade visual das pessoas.

– Manutenção Preventiva
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um equipamento. Em iluminação, a manutenção preventiva prevê uma troca regular de lâmpadas de acordo com sua vida útil, mesmo antes da queima. Este procedimento é recomendado, pois as lâmpadas depreciam seu fluxo luminoso ao longo do tempo. Quando o fluxo está abaixo de 75% do valor nominal do projeto é o ponto ótimo de troca. À partir deste momento a iluminância vai caindo prejudicando a acuidade visual das pessoas.

– Medidor de Energia ( Ativa e Reativa )
Instrumento destinado a medir energia ativa (reativa), integrando a potência ativa (reativa) em função do tempo na unidade de consumo de kWh. As medições são realizadas pelo equipamento e controladas por funcionários da distribuidora de energia. Imprescindível ficar atento a medições por média que são prejudiciais aos consumidores, pois não permitem aferir a economia de energia realizada. A cobrança por média tem tempo limite de 90 dias ou 3 contas de energia.

– Medidor de Energia ( Com Indicador de Demanda )
Medidor de energia elétrica que também indica o mais alto valor da demanda num intervalo de tempo pré determinado. Este dispositivo é utilizado em instalações com demanda contratada, Classe A (Classificação Tarifária), como: Indústrias; Shopping Centers; Supermercados; Grandes Condomínios; Estádios e edificações de porte similares.

– Medidor de Fator de Potência
Instrumento destinado a medir a razão da potência ativa para potência aparente de um circuito elétrico. As distribuidoras de energia realizam MTFPs (Medições Transitórias de Fator de Potência).

– Multímetro
Instrumento multi escala e multifunção destinado a medir tensão, corrente e às vezes outras grandezas elétricas, como a resistência, por exemplo.

– Neutro
Condutor de um sistema monofásico, bifásico ou trifásico ligado permanentemente sem passagem de corrente. Termo genérico que se refere tanto ao ponto neutro como ao condutor neutro. Algumas instalações não possuem neuro (ligação delta).Por exemplo: ligações fase à fase, que não possuem neutro.

– Nível de Isolamento
Conjunto das tensões suportáveis nominais atribuídas a um equipamento ou vários elementos de um sistema elétrico. Determina a tensão de ensaio de laboratório que o isolamento de um dispositivo elétrico deve ser capaz de suportar em condições especificadas.

Todo material de instalação elétrica, mesmo os descritos isolantes, podem conduzir eletricidade, à partir de um dado valor de tensão que rompa com a sua propriedade isolante, destruindo então o elemento isolador.

Atenção ! existe a possibilidade de incêndio ao se romper um material isolante com sobretensão.

– Ohm
Unidade de medida de resistência elétrica, que é a resistência de um elemento passivo de um circuito no qual circula uma corrente elétrica invariável de 1 ampere quando existe uma diferença de potencial de 1 Volt entre seus terminais. Símbolo (W).

– Perfilado
Eletrocalha ou bandeja de dimensões reduzidas. Produto utilizado para criar sistemas pendentes em locais de pé direito relativo alto, para instalar luminárias, acomodar reatores e passar cabeamentos.

– Polaridade Elétrica
Situação relativa dos potenciais de dois pontos que se encontram em oposição de cargas positiva e negativa. Na frequência de oscilação em Hertz, ocorrem 60 variações de polaridade em um segundo, padrão brasileiro.

– Potência
Indica o consumo e o fornecimento de energia elétrica em um circuito de corrente alternada, a qual é igual ao produto da tensão e da corrente. Quando se referir a uma potência elétrica, não utilizar o termo “wattagem” que é incorreto. Unidade de Medida Watt, Símbolo W, unidade referencial para consumo de energia elétrica kWh.

– Potência Aparente
É a soma vetorial entre a potência ativa (utilizada para o trabalho em si), e a potência reativa (utilizada para dar partida no equipamento). Unidade de Medida (VA).

– Potência de Alimentação
Soma das potências nominais de todos os equipamentos de utilização existentes ou previstos na instalação, ou ainda um segmento considerado da instalação, suscetíveis de funcionar simultaneamente. O valor desta soma é um norteador do dimensionamento dos circuitos de proteção ( disjuntores e fusíveis ).

– Potência de Entrada
Potência total recebida por um dispositivo elétrico ou por um conjunto de dispositivos.

– Potência de Saída
Potência transferida por um dispositivo elétrico sob uma forma e uma finalidade especificadas. Também denominada “Potência Útil”.

– Potência Disponibilizada
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidades consumidoras, segundo os critérios estabelecidos na Resolução nº456 da ANEEL. Esta potência está configurada em dois grupos distintos:
* Unidade Consumidora do Grupo “A” com tensão de alimentação à partir de 2300V e
* Unidade Consumidora do Grupo “B” com tensão de alimentação abaixo de 2300V.

– Potência Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos de mesma espécie de uma instalação que, após concluídos os trabalhos, estão em condições de entrarem em funcionamento.

– Potenciômetro
Elemento resistivo cujo contato deslizante, permite a regulagem contínua da resistência de saída, entre quase zero e o valor máximo do elemento resistivo. O potenciômetro pode ser usado como regulador de tensão e potência, continuamente regulável pelo movimento circular ou linear do cursor, tanto em correntes contínuas como alternadas. Não há economia de energia caso utilizemos o potenciômetro( reostato ) pura e simplesmente como dímer.

– Propagação da Luz
Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Chama-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz.
O conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos. Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite observar a trajetória reta da luz.
Do mesmo modo, se fizermos alguns furos nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios, isto é, ela se propaga em todas as direções.

– Pulso de Tensão
Variação abrupta e de curta duração de uma grandeza física, seguida de retorno rápido ao estado inicial. Operação realizada por ignitores e starters para provocar a partida de acendimento de algumas lâmpadas de descarga e fluorescentes.

– Quiliwatts-hora (kWh):
Medida do consumo de energia. O cálculo da conta de energia é baseado nela.
Unidade de medida de potência ativa em circuitos elétricos de corrente alternada igual a 1000 watts num período de uma hora.
Símbolo kWh.

– Quadro de distribuição:
Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição.
Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.

– Qualidade
Esta expressão tão difundida não é perfeitamente clara ao consumidor em geral. Um produto que é concebido com esta premissa, atenderá à normas de segurança, técnicas do seu uso específico e a legislação pertinente em vigor.
Conterá o acúmulo de tecnologia que o fabricante pôde agregar ao longo de anos de pesquisa, experimentação e sugestões dos clientes e revendedores. Portanto, o antigo ditado “O barato sai caro” é muito apropriado.

Ao comprar um equipamento elétrico o menor custo associado a ele será o de aquisição, sendo muito maior o custo de eletricidade, o qual o usuário comum não enxerga. Temos ainda, o custo de manutenção e o de reposição do produto.

– Queda de Tensão
Diferença entre as tensões existentes em dois pontos ao longo de um circuito em que há corrente. Ou também, a diferença entre as tensões em dois pontos ao longo de uma linha elétrica num dado instante. As quedas de tensões frequentes comprometem todos os equipamentos elétricos que não possuem auto regulagem, abreviando sua vida útil ou provocando queimas prematuras e inoperância dos dispositivos elétricos.

– Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega.

– Rede Bifásica
Rede de distribuição elétrica composta por duas fases e um neutro.

– Rede de Distribuição Secundária
Rede de distribuição de sistema trifásico das empresas de energia elétrica. É utilizada normalmente para alimentação de vias e prédios públicos ou privados, geralmente fornecendo tensão de 220V entre fases, podendo ser aérea ou subterrânea.

– Rede Monofásica
Rede de distribuição elétrica composta por uma fase e um neutro.

– Rede Trifásica
Rede de distribuição elétrica composta por três fases e um neutro.

– Relé Fotelétrico
Dispositivo de controle de iluminação pública e externa que opera por comutação de contatos comandados pelo acionamento de uma célula fotelétrica. Este dispositivo contribui para a conservação de energia, pois automatiza a operação de pontos de luz dentro de um nível pré determinado.

– Resistência de Isolamento
Valor da resistência elétrica, em condições especificadas, entre duas partes condutoras separadas por materiais isolantes.

– Resistência Elétrica
Grandeza escalar que caracteriza a propriedade de um elemento de circuito de converter energia elétrica em calor, quando percorrido por uma corrente elétrica. Unidade (ohm) que determina a resistência de passagem de uma corrente elétrica de 1 ampere sob uma tensão de 1 volt.

– Resistor
Dispositivo elétrico utilizado para introduzir resistência em um circuito.

– Rigidez Dielétrica
É um valor de tensão que define a propriedade dos materiais isolantes e seus distanciamentos relativos, para suportar durante um certo período curto de tempo sobretensões, sem ocasionar um arco elétrico entre os pontos, nem provocar danos físicos como rupturas e perfurações neste material analisado.

– Seccionamento
Ação destinada a interromper a alimentação de toda ou de uma parte determinada de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer fonte de energia elétrica, por razões de segurança.

– Sentido da Corrente
Sentido do movimento das cargas elétricas positivas que constituem a corrente, ou sentido oposto as cargas negativas.

– Sobrecorrente
Corrente elétrica cujo valor excede o valor nominal suportável. Para condutores, o valor nominal é a capacidade máxima de condução de um valor de corrente medido em ampéres.

– Sobretensão
Tensão cujo valor excede o maior valor nominal especificado. Este fenômeno é o motivo da queima de equipamentos elétricos em instalações diversas, devido a variação indevida de tensão gerada por falha da rede da distribuidora.

– Subestação
Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos; condutores e acessórios destinados à proteção, medição; manobra e transformação de grandezas elétricas.

– Subtensão
Tensão cujo valor é inferior ao valor nominal mínimo de trabalho de um equipamento elétrico.

– Supressores de surto
Dispositivo que tem a finalidade de evitar que surtos de tensão danifiquem os equipamentos dispostos na continuidade do mesmo circuito elétrico. Os supressores absorvem a energia dissipada na ocorrência de surto de tensão não permitindo que esta carga de energia excedente atinja outros equipamentos.

– Surto de Tensão
Onda de Tensão transitória que se propaga ao longo de um sistema elétrico, caracterizada por elevada taxa de crescimento inicial, seguida de decréscimo mais lento da tensão.

– Seção (bitola):
Espessura de um fio ou cabo, que corresponde à capacidade de condução de energia. Quanto maior, mais energia suporta.

– Tarifa Convencional – Grupo
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

– Tarifa de Energia
É o preço da unidade de energia elétrica expressa em função de kWh consumidos e/ou da demanda de potência ativas que recai sobre uma unidade consumidora.

– Tarifa de Energia Binômica – Grupo
Conjunto de Tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável.

– Tarifa de Energia Monômica – Grupo
Conjunto de tarifas de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa.

– Tarifa de Ultrapassagem
Tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos.

– Tarifa Horo-Sazonal Azul – Grupo
Modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com os horários de ponta (dias úteis) e fora ponta (quaisquer dias).

– Tarifa Horo-Sazonal Verde – Grupo
Modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de enegia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência.

– Temperatura Ambiente
Temperatura do ar ou de outro meio no qual um componente da instalação elétrica é previsto para ser instalado.

– Temperatura de Trabalho
É uma faixa de temperatura térmica em que um dispositivo elétrico pode operar mantendo suas características funcionais. Ao ultrapassar os limites estipulados pelo fabricante, estarão comprometidos: os circuitos elétricos; a funcionalidade, e a própria integridade do produto.

– Tensão de Trabalho
Valor de tensão à qual os contatos estão sujeitos quando algum aparelho elétrico é alimentado na tensão nominal, sob condição de utilização normal ou de falha provável de alguns de seus componentes. A faixa limite de variação aceitável de tensão, normalmente é da ordem de +/- 10%, para não comprometer a integridade de um equipamento elétrico.

– Tensão Elétrica
Unidade de grandeza escalar que determina a diferença de potencial entre dois pontos. A tensão elétrica regular é o ideal num circuito para manter a integridade de funcionamento dos diversos equipamentos elétricos. Devido a ocorrência de flutuações de tensão, todos os equipamentos são afetados causando defeitos e/ou queima prematura. O contato com condutores ligados a rede sem isolamento e de diferentes tensões, provoca curtos circuitos. Unidade de medida Volt, símbolo V.

– Tensão Nominal
Tensão atribuída a um aparelho pelo seu fabricante e que serve de referência para o projeto, o funcionamento e a realização dos ensaios de laboratório.

– Tensão Primária de Distribuição
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados superiores a 2300V.

– Tensão Secundária de Distribuição
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores inferiores a 2300V.

– Terminal
Parte condutora de um dispositivo elétrico com o qual se conecta um condutor correspondente a um circuito elétrico externo.

– Termostato
Dispositivo de acionamento por sensibilidade térmica, podendo ligar, desligar equipamentos diversos ou até regular seu funcionamento através da temperatura.

– Terra
Massa condutora da terra cujo potencial elétrico, em qualquer ponto, é convencionalmente considerado igual a zero.

– Transformador
Equipamento elétrico estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente alternadas entre dois ou mais enrolamentos sem mudança de frequência. Ex: Os transformadores para lâmpadas halógenas de 12V, são do tipo “abaixador”, pois a tensão do enrolamento primário (127V ou 220V) é superior à do enrolamento secundário (12V).

– Transformador Eletrônico
Conceito mais moderno de dispositivos de acendimento de lâmpadas de baixa tensão como as lâmpadas halógenas de 12V e as lâmpadas dicróicas. composto basicamente por componentes eletrônicos tipo: diodo; resistores; filtros entre outros. Principais vantagens: São silenciosos; devido seu funcionalmente ser em alta frequência; mais compactos; mais leves; emitem menos calor no ambiente; consomem menos energia e possuem vida útil elevada.

– Usina Elétrica
Empreendimento com instalações destinadas a gerar energia elétrica, em larga escala, por conversão de outra forma de energia.

– Usina Eólica
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia dos ventos.

– Usina Geotérmica
Usina termelétrica na qual a energia térmica é extraída diretamente de zonas favoráveis da crosta terrestre.

– Usina Heliotérmica
Usina termelétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia do sol, diretamente por efeito fotovoltaico, ou indiretamente, por transformação térmica.

– Usina Hidrelétrica
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão de energia gravitacional da água.

– Usina Maré Motriz
Usina elétrica que utiliza a diferença entre níveis d’água, devida à amplitude das marés, transformando a energia em moldes similares a usina hidrelétrica.

– Usina Nuclear
Usina termelétrica que utiliza reação nuclear como fonte de energia térmica, que por sua vez é convertida em elétrica. É uma fonte distinta das demais pela possibilidade de armazenamento de energia para épocas futuras.

– Usina Termelétrica
Quaisquer usinas elétricas nas quais a energia elétrica é obtida por conversão de energia térmica obtidas de fontes distintas.

– VA
Unidade de medida de potência aparente, diferencia-se de Watts, pois é a soma vetorial da potência ativa com a reativa.

– Valor Mínimo Faturável
Valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico aplicável ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo “B”, de acordo com os limites fixados por tipo de ligação:
* Monofásico e bifásico a 2 (dois) condutores, valor equivalente a 30 kWh
* Bifásico a 3 (três) condutores, valor equivalente a 50 kWh
* Trifásico, valor equivalente a 100 kWh.

– Voltímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma tensão elétrica.

– Volt (V):
Unidade que mede a tensão elétrica da ligação. As tensões podem ser 110V ou 127V e 220V, dependendo do que a concessionária deixou disponível no poste. Unidade de grandeza elétrica entre os terminais de um elemento passivo de circuito que dissipa a potência de 1W quando percorrido por uma corrente de 1A. Símbolo V.

– Watímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma potência elétrica ativa.

– Watt
Potência desenvolvida quando se realiza, de maneira contínua e uniforme, o trabalho de 1 Joule em 1 segundo. Símbolo W. Nunca confundir com a emissão do fluxo luminoso de uma lâmpada.

– Watt (W):
Potência, o consumo de energia do aparelho ou lâmpada.

Como instalar boias com manual e automatico

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Olá amigos do Blog Ensinando Elétrica recebi bastante pedido para fazer um post sobre de como realizar a ligação de boias em caixas da água, tanto com quadro de comando com contatores chave seletora e as boias mais comuns para motobombas, vejamos os esquemas abaixo:

Diagrama instalação de boia eletro nível, com chave seletora manual e automático, permitindo o operador deixando em modo manual ligar e desligar a bomba em qualquer momento, caso selecione a opção automático, a própria boia ligará e desligará a bomba ao ver que a caixa esteja vazia assim quando a mesma encher seu contator da boia se abrirá desligando o comando. Clique na imagem para ver grande e copiar e compartilhar mas mantenha os direitos autorais.


Cuidados - Eletricidade e água é ainda mais perigoso.
Não faça nada sem se aconselhar com um bom profissional.
As dicas ao lado são só uma sugestão para você ter uma ideia de como funciona.
Ligações elétricas mal feitas podem ferir ou mesmo incendiar um imóvel !
Diagrama é para instalação rápida de motobombas monofásicas podendo ser aquelas bombas do tipo "SAPO" que fica dentro do poço ou caixa d'agua. Vejamos os esquemas elétricos





Automático de Nível – Chave-Bóia eletrica

1 – Ligação direta
O Automático de nível somente poderá ser usado para ligação direta de bombas
com motores monofásicos de 1/8, 1/6, ¼, 1/3 e ½ HP.
A ligação direta de motores monofásicos de maior capacidade (maior que ½ HP) é desaconselhável.
A ligação deverá ser feita por intermédio de chave magnética (contactadora).
2 – Ligação por intermédio de chave magnética (contactadora)
Bombas com motores trifásicos
somente podem ser ligados por intermédio de chave magnética.
Nesse caso o automático é ligado em série com a bobina da chave magnética e portanto
recebe somente a corrente elétrica consumida pela mesma
Contrapeso – A colocação do contrapeso será feita passando o cabo de ligação pelo furo existente regulando a altura do mesmo de acordo com as suas necessidades (recomenda-se colocar de 15 a 20 cm abaixo da borda da caixa d´água).
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