Quantcast
Channel: Blog Ensinando Elétrica
Viewing all 606 articles
Browse latest View live

Suplementos para Comandos Elétricos

$
0
0

Olá queridos amigos, no artigo de hoje vamos falar sobre suplementos para comandos elétricos, ou seja além claro dos componentes para montar os circuitos o que mais você deverá usar?



Montar um circuito de comando em um ambiente educacional com o objetivo de análise abre caminho para o desenvolvimento profissional na indústria, mas há uma distancia entre as duas realidade, que vai sendo trilhada conforme o profissional se desenvolve na área. Na indústria há a preocupação não só com o funcionamento, mas com a montagem do painel e a instalação como um todo. Enquanto estudante, o funcionamento e os possíveis defeitos são o foco principal.

Publicidade:


A montagem de painéis geralmente é uma prática executada por um profissional com mais conhecimento em ferramentas, interpretação de diagramas de força e controle e, especialmente, interpretação de Layouts de montagem. Parte desse conhecimento é adquirida em cursos e na prática do dia á dia, pois nem sempre os cursos presenciais te ensina a realizar a montagem do painel do zero.

Patrocinador:

Resultado de imagem para altronic logo

Você deve conhecer materiais, componentes e testes de circuitos, e outra parte, a de operações de montagem, é adquirida na execução da atividade profissional ou cursos específicos de montagem, é um tipo de curso difícil de achar é a mesma coisa que você trabalhar com a função Eletricista Montador, não existe cursos que te ensina a fazer um grau em eletrocalhas, grau em perfilados, curvas em eletrodutos como curvas em S e Cavalete. Esses você só aprenderá quando tiver a oportunidade de por a mão na massa digo por experiencia própria.

Enfim esse artigo trata de alguns suplementos utilizados na montagem de painéis elétricos.

➤ Painéis

Um painel elétrico não é apenas uma caixa que abriga os componentes elétricos. Pensando em sistemas industriais, um painel elétrico, além de abrigar os componentes, protegendo-os contra intempéries ou proteger pessoas de contatos acidentais com o sistema, deve segurar mecanicamente os efeitos de um incidente interno, limitando os danos ao invólucro e diminuindo os efeitos negativos ao redor.

Atualmente temos diversos fabricantes de painéis no mercado brasileiro em duas grande categorias, sendo os painéis metálicos e as caixas poliéster. Os componentes são fixados a uma chapa interna no painel que pode ser metálica ou de celeron.


Além dos painéis individuais, temos os conjuntos denominados centro de controle de motores ou, simplesmente, CCM, que possuem um conjunto de gavetas dispostas de maneira a partilharem um barramento de força principal, que está ligado a um sistema de proteção geral do CCM, em que é conectada a entrada de energia do sistema. Os CCMs são projetados de maneira a ocupar espaço inteligentemente, abrigar vários sistemas de partida de um processo, centralizando o controle dos motores, e podem ser facilmente associados a sistemas de automação industrial.


Observe a imagem acima da esquerda representa um sistema CCM de baixa tensão, enquanto a figura do lado direito mostra o interior de uma gaveta de CCM. Nas gavetas de CCM podem ser montados os sistemas de partida que seja necessário para o motor.

➤ Calhas para Cablagem (fiação)

Para evitar fiação exposta dentro do painel, são utilizadas calhas de material isolante para passagem dos cabos, observe a imagem abaixo a dimensão podem varia muito tudo dependerá da quantidade de fiação.


 Elas podem ser calhas com "grades" abertas ou fechadas. As calhas ou canaletas para cablagem são fabricadas em diversos tamanhos (área interna) e vendidas em barras de dois metros. As calhas são cortadas e fixadas no painel de acordo com o projeto.


➤ Trilhos para Componentes

Na década de 1980, o principal método de fixação de componentes ao painel era com parafusos. Esse método consumia muito tempo e exigia muito mais precisão do montador.

Publicidade:


Atualmente os componentes utilizados em comandos elétricos permitem dois tipos de fixação, sendo por parafusos e fixação rápida em trilhos.

Os trilhos para fixação de componentes são padrão DIN sendo chamados de trilhos DIN, fabricados em aço ou liga de alumínio de alta resistência e vendidos em barras de dois metros.São utilizados para fixação de contatores, relés e disjuntores e demais componentes. Um outro tipo de trilho é o trilho para bornes que vária no formato, dependendo do tipo de borne.

Exemplo do TRILHO DIN

Exemplo de TRILHO de Bornes

➤ Anilhamento

Com o intuito de facilidade a identificação de um determinado condutor ou condutores no sistema já montado, evitando que o profissional precisa abrir as calhas e seguir o condutor, são utilizadas as anilhas.

Exemplo de Anilhas


Exemplo na pratica de anilhamento

As anilhas são fabricadas para diversas secção de cabos, com formatos e inscrições diversas. Temos anilhas com letras do alfabeto, símbolos elétricos, números etc. Normalmente as anilhas são posicionada próximas as terminações. conforme exemplo acima nas duas extremidades do condutor como exemplo abaixo, sendo imediatamente reconhecida nas conexões de bornes e contatores.

Exemplo de anilhas chegando aos bornes de ligação
Nos diagramas as anilhas aparecem como números ao lado dos condutores.

Publicidade:


➤ Terminais de Compressão

Para melhorar a conexão dos cabos aos contatores, botões e demais dispositivos com conexão parafusada, são utilizados terminais de compressão nos cabos. Os terminais são selecionado de acordo com a seção do cabo e com a aplicação. No mercado encontram-se terminais do tipo, argola, agulha, forquilha reta, terminal de encaixe, entre outros.


Em casos especiais o terminal é soldado ao cabo para melhorar o contato e evitar que o "zinabre" que aparece no cobre produza mau contato e consequentemente efeitos indesejados.

Espero que tenham gostado desse artigo, até breve by Felipe Vieira

Publicidade:


Desarmou o Disjuntor no Banho Quentinho e Agora?

$
0
0
Por que o disjuntor do chuveiro desliga no banho quentinho? queridos as vezes esse e um problema simples de resolver vamos observar algumas dicas abaixo? Lembre-se consulte sempre um eletricista credenciado e não um pedricista. 

Publicidade:



Causa mais comum:

A potência do chuveiro é maior do que a fiação (espessura) aguenta. Para evitar que os  fios  aqueçam  e entrem em curto-circuito  o disjuntor desarma. Na verdade, o disjuntor cai e interrompe a corrente elétrica como um recurso de segurança para evitar super aquecimento, que pode provocar um incêndio. O banho fica frio, mas a casa fica segura.

Outras causas:

Também pode ser que exista mau contato na conexão entre o disjuntor e o fio elétrico do circuito que liga o chuveiro. Ou desarma porque foi usada uma tomada para ligar o chuveiro. A maioria das tomadas é feita para passar  15A de corrente e um chuveiro novo não passa menos que 25A.

Publicidade:

Como você poderia evitar:

A melhor coisa seria verificar, antes de comprar, se a potência do chuveiro era compatível com a amperagem do disjuntor. Se você tem um disjuntor de 30A tem que comprar um chuveiro de no máximo 6.600W (30Ax220V= 6.600W).

A potência do chuveiro vem descrita pelo fabricante na embalagem. Ou, se você realmente queria um banho mais quente, poderia ter trocado o disjuntor  e a fiação que vai até o chuveiro (maior bitola) . Também é importante ficar bem atento à emenda que se faz para ligar o fio do chuveiro à rede elétrica da casa tem que ficar bem apertada e isolada  com aquele conector, sem usar tomadas . Além de tudo isso, tenha um sistema de aterramento para evitar choques.

Exemplo de ligações:



lembre-se use as imagens apenas como referência caso tiver dúvidas chame um eletricista, e jamais use tomadas em chuveiros, se você for usar DR em chuveiro lembre-se que você precisará de uma resistência blindada, que são caríssimos porem você terá maior segurança contra choques elétricos.

Certifique que sua fiação é adequada, caso estiver com secção menor que o ideal com certeza irá derreter, as vezes a fiação chega derreter por super aquecimento e o disjuntor não desarma tomem cuidado.

Lembre-se se você tem um chuveiro na tensão 127 Volts você gastará com mais fiação e disjuntor, pois a corrente que circulará será maior porem a potência será a mesma. Por isso necessita fio mais grosso na rede 127V e disjuntor de amperagem maior.

Tabela Prática:



Lembre-se quanto maior a distancia do quadro até o chuveiro mais grosso precisará ser a fiação, então considere a tabela acima até no máximo 15 metros, para mais consulte uma tabela de queda de tensão.


Publicidade:

Teste os Seus Conhecimentos em Elétrica

$
0
0
Olá queridos, aqui é seu amigo do peito Felipe Vieira e no artigo de hoje, vamos fazer um teste com vocês visitantes, será que você esta afiado em elétrica? quer fazer um teste rápido e ver qual será sua nota final?


Então fiz um formulário com perguntas básicas da área da elétrica, você só precisa preencher com seu e-mail para receber o resultado do questionário, vamos supor que você recebeu uma entrevista de emprego para trabalhar na área e a prova que você recebeu seja essa! Será que você vai se sair bem?


Clique no botão para abrir o formulário.

Publicidade:

CADe_SIMu 3.0 Muito mais automação

$
0
0
Olá galerinha, tudo bem com vocês? espero que sim, hoje recebi uma ótima noticia que já lançaram um patch do CADE_SIMU 2.0 então vamos chama-lá de CADE_SIMU 3.0, você quer ver quais são as novidades?

Bom basta baixar no seu PC e experimentar esse excelente software para você praticar comandos elétricos e agora muita automação com seus novos PLCs incríveis.

Publicidade:

Vou deixar o link do download no final do post.


Eu ainda não testei esses novos PLCs mais assim que der tempo montarei alguns exemplos de automação utilizando o CADE_SIMU 3.0

Publicidade:

Veja alguns novos componentes inseridos nessa versão.


Bom é isso ai galera, ficarei por aqui e até a próxima, deixarei abaixo os 3 links dos 3 CADE_SIMU disponíveis na NET um forte abraço a todos! Lembrando que a senha de acesso é 4962.

Publicidade:

Download das versões do CADE_SIMU

Sistemas de Frenagem

$
0
0
Olá queridos após 15 dias sem postar no Blog devido ao duro trabalho do dia á dia rsrs hoje encontrei uma folguinha e hoje vamos falar sobre sistemas de frenagem de motores.

Bom esse artigo estudará possíveis possibilidade de sistemas de frenagem utilizados em motores. Em algumas aplicações, ao desligar o sistema de força, o motor continuará a girar por alguns ou vários minutos, pois sua parada depende apenas da forças mecânicas resistentes envolvidas. Quando se faz um sistema de parada "rápida fenagem", usam-se alguns sistemas elétricos, mecânicos associado a elétricos ou sistemas eletrônicos. O tipo e a complexidade do sistema de frenagem escolhido dependem da qualidade da frenagem desejada.

Frenagem com Elemento de Frenagem Acolado ao Motor

Esses sistemas de freio geralmente são fornecidos junto com o motor, passando o motor a ser conhecido como motofreio, São utilizados em equipamentos que exigem parada rápida com segurança intrínseca, como elevadores e talhas. A principal característica física desse tipo de motor é o alongamento da parte traseira para a instalação do sistema de freio.

Exemplo de um Motor trifásico com sistema de motofreio manual

Esse tipo de freio funciona da seguinte maneira: acoplado ao eixo traseiro tem-se uma bobina em forma de disco que, quando energizada, atrai outro disco de metal que possui em um dos lados uma lona de freio colada/prensada. Um sistema de molas empurra o disco com lona, de forma que ele engata no eixo preparado do motor e sua lona produz força de atrito suficientemente forte para travar o motor quando está desligado.

Exemplo de um Motor trifásico com motofreio


Para partir o motor nesse sistema, obrigatoriamente dese-se energizar a bobina de "freio", liberando o motor do atrito produzido pelo disco com lona e em seguida energizar o motor. Alguns profissionais chamam essa bobina, nesse modo de operação, de bobina de embreagem, pois ao aciona-la, retira-se a força de atrito. Esse tipo de sistema é excelente no aspecto de segurança, pois em uma eventual falta de energia o motor é imediatamente frenado.

Publicidade:


No outro modo conhecido para um sistema de frenagem semelhante, a bobina de freio, ao ser acionada, puxa o disco de freio, frenando o motor. Neste caso, perde-se o aspecto de segurança mencionado anteriormente, mas é possível atender a necessidade de funcionamento de alguns sistemas.

Frenagem por Contracorrente

Quando a parada do motor não necessita de uma ação constante sobre o rotor, pode-se utilizar a frenagem por contracorrente. Nesse tipo de frenagem aplicamos uma reversão momentânea ao moto, fazendo com que ele tenha tendência á reversão, mas antes que esta ocorra, a chave responsável pela reversão é desligada.

Na frenagem por contracorrente são utilizados circuitos ou dispositivos auxiliares que garantam que o motor não entre em eversão, como, por exemplo, dispositivos que monitorem a velocidade na ponta do eixo do motor e abram contatos no circuito de comando, quando o motor tende á reversão, observem a imagem abaixo:


Outro modo de impedir a reversão é programas um temporizador, com tempo em milissegundos, passa desligar o contator da frenagem, permitindo apenas a contracorrente instantânea necessária para auxiliar a parada do motor.

Publicidade:


Os dispositivos do circuito de força devem suportar a corrente produzida pela reversão instantânea. Assim como em máquinas que utilizam reversões constante, para situações de trabalho em que frenagens serão constantes, deve-se estudar a necessidade de mudar a categoria dos contatores e mudar a classe do motor para suportar as frenagens previstas no funcionamento da máquina (regime de trabalho/categoria diferenciada).

Frenagem Dinâmica/Eletromagnética

A frenagem eletromagnética ou frenagem dinâmica esta baseada na aplicação de corrente contínua ao enrolamento do motor, transformando-o em um eletroímã. Essa tensão contínua deve ser suficientemente grande para transformar os enrolamento em eletroímãs que parem o rotor, mas não deve comprometer a integridade dos enrolamentos, isto é, a corrente produzida na aplicação de tensão contínua não deve sobreaquecer as bobinas no momento da frenagem.

Alguns dispositivos eletrônicos, como o inversor de frequência, trazem essa função embutida, podendo ser programada para executar a parada do motor.

Para montar um sistema de frenagem desse tipo utilizando componentes eletrônicos, como o que será apresentado, é recomendável entrar em contato com o fabricante do motor para verificar se ele possui características elétricas que permitam sua utilização em um sistema com frenagem dinâmica.

Como exemplo, vamos supor que um motor trifásico de 1KW (1000 watts), quatro polos, 220V/380, 3,4A/1,95A, em funcionamento normal e em condições nominais, fechado em triãngulo e ligado a uma rede de 220V, apresenta uma corrente nominal equivalente a 3,4A. Ao aplicarmos uma tensão contínua de frenagem de 20V (10% da queda da tensão de trabalho), no modo representado no desenho abaixo, a corrente medida foi de 3,8A.

➤ Frenagem teste executada aplicando corrente contínua a dois grupos de enrolamento. Um dos grupos não atuará na frenagem, no exemplo o grupo da fase R(1,4). A frenagem foi bem sucedida aplicando 20Vcc, parando o motor em ms, sem carga na ponta do eixo.

Publicidade:


Como podemos notar, a corrente de frenagem ultrapassou em 400mA o valor da corrente nominal, o que pode ser um problema ou não, dependendo do fator de serviço do motor, da classe do motor e da qualidade de frenagens executadas na operação da máquina. Por este motivo dese-se consultar o fabricante do motor com relação a motores utilizados em sistemas de frenagem desse tipo, sempre com a intenção de selecionar o motor mais adequado para a aplicação.

Alimentar o motor com tensão contínua de frenagem em apenas dois terminais é uma outra possibilidade. Neste caso, como aumentamos a resistência, temos uma corrente menor. Em testes efetuados para o mesmo motor, a corrente para 20Vcc foi reduzida em 0,5A, comparando com a figura acima.

➤ Note que os enrolamentos (1,4) e (2,5) estão em série e dividem a tensão aplicada sobre eles. O grupo (3,6) recebe toda a tensão. Esta possibilidade se apresentou com menor poder de frenagem.

Publicidade:


A frenagem eletromagnética necessita de um sistema de retificação da tensão AC, que pode ser construído a partir de especificações limite de tensão e corrente do motor ao se aplicar a tensão CC para frenagem. O sistema da atividade abaixo utiliza um transformador 220V/24V, 4A, acolado a uma ponte retificadora de potência, para o motor de 1KW mencionado.

Clique para aumentar a imagem.
Sobre o diagrama acima, Frenagem Dinâmica/Eletromagnética Manual/Automática, o circuito elaborado permite que o operador aplique a frenagem eletromagnética manualmente ou de modo automatizado. Manualmente o operador determina quando parar a frenagem, devendo observar o comportamento da máquina, já que o sistema é manual. Isso permite ter uma ideia de controle da frenagem dinâmica e ajustar o temporizador para a opção de frenagem automática. Na frenagem automática o operador simplesmente pressiona o botão correspondente e a frenagem é aplicada durante um período de tempo ajustado.

Bom é isso galera, no próximo artigo darei continuação sobre esse assunto, mostrando outras maneiras e atividades em sistemas de frenagem, até a próxima by Felipe Vieira.

Publicidade:


73 Apostilas para você aprender elétrica

$
0
0
Olá amigos tudo bem vou compartilhar com vocês 73 Apostilas do SENAI na área da elétrica em geral, recebi de um amigo que é Professor no SENAI e o mesmo pediu para compartilhar com meu publico. Então ai vai....


Publicidade:


Lista das Apostilas Hospedada no Google Driver, compartilhe com seus amigos o link desse artigo para todos se beneficiarem.



Sem pegadinha e enrolação download liberado clique acima e escolha as apostilas desejada e bons estudos!

Peço que vocês sigam o Blog para receber tudo que é postado em seu e-mail clique aqui. Necessário ter um Gmail, assim como no Youtube também precisamos de inscritos quer dizer leitores rsrs, conto com vocês!

Publicidade:

Vantagens e Desvantagens Chave Compensada VS Chave Estrela-Triângulo

$
0
0
Olá amigos tudo bem? espero que sim vamos falar sobre esses 2 tipos de chaves de partidas para motores de grandes cargas acima de 10CV, qual é ideal você tem um motor de 50CV por exemplo mais e ai? você deve aplicar uma estrela - triângulo ou uma chave compensada? veja as vantagens e desvantagens de cada uma.



Comparação entre Chave Estrela - Triângulo e Chave Compensada (Auto transformador)


  • Estrela-triângulo

➥ Vantagens

a) A chave estrela-triângulo é muito utilizada por seu custo
 reduzido.

b) Não tem limite quanto ao seu número de manobras.

c) Os componentes ocupam pouco espaço.

d) A corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3.

Publicidade:


➥ Desvantagens

a) A chave só pode ser aplicada a motores cujos seus seis
bornes ou terminais sejam acessíveis.

b) A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo
do motor.

c) Com a corrente de partida reduzida para
aproximadamente 1/3 da corrente nominal, reduz-se
também o momento de partida para 1/3.

d) Caso o motor não atinja pelo menos 90% de sua
velocidade nominal, o pico de corrente na comutação de
estrela para triângulo será semelhante a corrente existente
em uma partida direta, o que se torna prejudicial aos
contatos dos contatores e não traz nenhuma vantagem para a rede elétrica.

Diagrama Elétrico Chave - Estrela Triângulo



Resumo Estrela - Triângulo:

É fundamental para a partida que o motor tenha a possibilidade
de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380 V, em
380/660 V ou 440/760 V. Os motores deverão ter no mínimo
seis bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderá
ser usada quando a curva de conjugado do motor é
suficientemente elevada para poder garantir a aceleração da
máquina com a corrente reduzida. Na ligação estrela, a corrente
fica reduzida para 25% a 33% da corrente de partida na ligação
triângulo. 

Publicidade:


  • Chave Compensadora
➥ Vantagens

a) No tap de 65% a corrente de linha é aproximadamente
igual à da chave estrela-triângulo, entretanto, na passagem
da tensão reduzida para a tensão da rede, o motor não
é desligado e o segundo pico é bem reduzido, visto
que o Autotransformador por curto tempo se torna uma
reatância.

b) É possível a variação do tap de 65% para 80% ou até para
 90% da tensão da rede, a fim de que o motor possa partir
 satisfatoriamente.

➥ Desvantagens

a) A grande desvantagem é a limitação de sua frequência de
manobras. Na chave compensadora automática é sempre
necessário saber a sua frequência de manobra para
determinar o auto-transformador conveniente.

Publicidade:


b) A chave compensadora é bem mais cara do que a chave
 estrela-triângulo, devido ao auto-transformador.

c) Devido ao tamanho do auto-transformador, a construção
se torna volumosa, necessitando quadros maiores, o que

torna o seu preço elevado.

Diagrama Elétrico Partida Chave Compensada


Resumo Compensada:

A chave compensadora pode ser usada para a partida de
motores sob carga. Ela reduz a corrente de partida, evitando
uma sobrecarga no circuito, deixando, porém, o motor com
um conjugado suficiente para a partida e aceleração. A tensão
na chave compensadora é reduzida através de
autotransformador que possui normalmente taps de 50, 65 e
80% da tensão nominal.

Para saber mais consulte esse Guia de Especificações da WEG

Publicidade:

Utilização de Esquemas

$
0
0
Olá pessoal tudo bem com vocês? no artigo de hoje vamos falar sobre representações de esquemas elétricos e como eles podem ser interpretados. Experimente ouvir essa áudio aula, ou execute o player abaixo você também pode salvar o arquivo áudio aula. Boa aula meus Queridos!


Primeiramente o que é um esquema elétrico? é a representação de uma instalação, ou parte dela, por meio de símbolos gráficos. Todo ou qualquer projeto será desenvolvido através de símbolos, e para isso são utilizados os esquema unifilar, multifilar e funcional.




Esquema Multifilar

Publicidade:

O esquema da imagem abaixo representa todo sistema elétrico, em seus detalhes, como todos os condutores. Nesta representação cada traço é um fio que será utilizado na ligação dos componentes.


O esquema das figuras abaixo representa exatamente como a instalação da figura acima é executada na prática.


Sempre que for representado um símbolo, ele deve estar instalado em uma caixa de passagem, seja no teto ou na parede, e os condutores devem passar por dentro dos eletrodutos, os quais partem de um Quadro de Distribuição (QD). Em um projeto, se a sua representação fosse feita na forma multifilar, cada condutor seria representado por um traço, saindo do QD e chegando ao seu destino. Como observamos na figura abaixo, seria impossível representar um projeto na forma multifilar, pois seriam tantos traços que dificultariam a sua interpretação. Neste caso, para realizar um projeto com clareza e de maneira simplificada, utilizamos a forma unifilar.

Publicidade:



Esquema Unifilar

Ele representa um sistema elétrico simplificado, que identifica o número de condutores e representa seus trajetos por um único traço.
Geralmente, representa a posição física dos componentes da instalação, porém não reproduz com clareza o funcionamento e sequência funcional dos circuitos. Na imagem abaixo temos um esquema de um circuito elétrico composto de interruptor simples, tomada, lâmpada, rede de eletroduto e fiação, todos representados na forma unifilar.


Esquema Funcional 

Apresenta todo sistema elétrico e permite interpretar, com clareza e rapidez, o funcionamento ou sequencia funcional dos circuitos. Não se preocupa com a posição física dos componentes da instalação, pois os caminhos das correntes são representados por meio de retas, sem cruzamento ou inclinação na vertical ou horizontal.

Publicidade:


O esquema mostra o equipamento exatamente como ele é encontrado à venda no mercado, ou como ele é industrialmente fabricado. Esse tipo de esquema é usado somente para ilustrar, eventualmente, um circuito de forma simplificada.



Bom galera é isso espero que tenha gostado desse artigo até o próximo artigo aqui no Blog Ensinando Elétrica.

Publicidade:




Programação em Ladder

$
0
0
Olá amigos, no artigo de hoje vamos falar um pouco de automação, CLP Controlador Lógico Programável. Você pode também experimentar ouvir essa áudio aula executando o player abaixo.




O diagrama ladder utiliza lógica de relé, com contatos (ou chaves) e bobinas, e por isso é a linguagem de programação de CLP mais simples de ser assimilada por quem já tenha conhecimento de circuitos de comandos elétricos.

Publicidade:


Compõe-se de vários circuitos dispostos horizontalmente, com a bobina na extremidade  direita, alimentados por duas barras verticais laterais. Por esse formato é que recebe o nome de ladder que significa escada, em inglês.

Cada uma das linhas horizontais é uma sentença lógica onde os contatos são as entradas das sentenças, as bobinas são as saídas e a associação dos contatos é a lógica.

São os seguintes os símbolos:



A lógica de diagrama de contatos do CLP assemelha-se à de relés. Para que um relê seja energizado, necessita de uma continuidade elétrica, estabelecida por uma corrente elétrica.


Observem, ao ser fechada a CH1, a bobina K1 será energizada, pois será estabelecida uma continuidade entre a fonte e os terminais da bobina.

Agora veja o mesmo exemplo de aplicação, só que agora, na linguagem ladder, será o seguinte.

Analisando os módulos de entrada e saída do CLP, quando o dispositivo ligado à entrada digital E1 fechar, este acionará o contato E1, que estabelecerá uma continuidade de forma a acionar a bobina S1, consequentemente o dispositivo ligado à saída digital S1 será acionado.

Publicidade:


O NF ( normal fechado ) é um contato de negação ou inversor, como pode ser visto no exemplo abaixo que é similar ao programa anterior, substituindo o contato NA por um NF.


Analisando os módulos de entrada e saída, quando o dispositivo ligado a entrada digital E1 abrir, este desacionara o contato E1, este por ser NF estabelecerá uma continuidade de forma a acionar a bobina S1, consequentemente o dispositivo ligado à saída digital S1 será acionado.

Associação de Contatos no Ladder

No ladder se associam contatos para criar as lógicas E ou OU com a saída. Os contatos em série executam a lógica E, pois a bobina só será acionada quando todos os contatos estiverem fechados.


A saída S1 será acionada quando:

  • E1 estiver acionada E
  • E2 estiver não acionada E
  • E3 estiver acionada
A lógica OU é conseguida com associação paralela, acionando a saída desde que pelo menos um dos ramos paralelos estejam fechados.


A saída S1 será acionada se.

  • E1 for acionada OU.
  • E2 não for acionada OU.
  • E3 for acionada.
Publicidade:


Um exemplo de exercício, acionamento de lâmpada sem necessidade de executar a tarefa de circuito de selo no CLP, pois utilizamos um interruptor do tipo interruptor simples.


Observem que ao detectar tensão na entrada do CLP em I2 imediatamente a lógica do CLP se muda e no Ladder o contato que estava aberto passe a ser fechado, possibilitando que o relé de saída Q1 feche e energize a lâmpada no exemplo.

Bom galera é isso vou dar continuidade no próximo artigo falaremos sobre instalação do CLP.

Publicidade:

5 Maneiras de você ligar um Interfone (porteiro eletrônico)

$
0
0
Olá amigos, no artigo de hoje vou ensinar a vocês como instalar um interfone do modelo HDL que é o mais comum de se encontrar e realizar a sua instalação, segue abaixo foto do modelo que iremos usar. Agradeço a vocês se deixarem um clique em nossos patrocinadores (anúncios) após ler o artigo :D


Além desses dois itens pode ser que seja necessário fazer a instalação de fechadura elétrica junto ou mais pontos de atendimento, vamos supor que você irá ligar em um prédio e terá um monofone na portaria e outro em algum outro ponto estratégico porém ambas partes poderá falar com quem estiver no interfone.



Publicidade:



Bom para não ficar confuso vou mostrar o primeiro modo de ligar que é o mais simples onde apenas, quem apertar no interfone a pessoa no monofone (aparelho branco) poderá conversar com ela ainda não será possível destravar o portão veja o esquema elaborado, onde como exemplo utilizaremos rede de alimentação em 127 Volts entre fase/neutro, caso sua alimentação for 220V fase/fase apenas não utilize o borne 0 no interfone e ligue onde indica 220V.


No próprio interfone você encontrará essas mesmas informações, desde que seja o mesmo modelo usado no exemplo, então você vai alimentar o interfone no borne 0 e 127, lembre-se de usar um disjuntor ou ligar em alguma rede que tenha proteção contra curto-circuito ou sobrecarga, pode-se usar fiação de 1,5mm. Agora repare que para comunicação entre o interfone e o gancho (monofone) utiliza-se 2 fios 1,5mm onde inicia-se no borne 4 no interfone e finaliza no borne 4 do monofone e o outro fio no borne 1 e finaliza no borne 1 do monofone esse não poderá ser invertido. Dessa maneira você poderá atender a quem apertar o interfone.

Bom agora o esquema abaixo mostrará como deve ser feita a instalação da fechadura elétrica que vende separadamente, e provavelmente a mesma será de 12V repare que no interfone temos os bornes F,F este será os 2 fios para a fechadura, observe o desenho.


Nesse modo não há necessidade de usar uma fonte externa para a fechadura, e o atendente poderá apertar o botão para destravar o botão, o próprio interfone fornece os 12V para a fechadura, repare que são apenas 2 fios usados para comunicação entre o interfone e monofone.

Publicidade:


Vejamos agora como ligar o interfone com 4 fios indo ao monofone nesse caso iremos usar os bornes FE e FS, esse método é usado quando a função FF não estiver disponível, utiliza-se uma fonte externa para a trava elétrica, observe o desenho.


Perceba que dessa maneira você não usa o FF ou suponha que o modelo de interfone seja outro, você deverá fazer dessa forma, onde sobre 4 fios 2 comunicação 1,4 e outros 2 para a fechadura. É importante perceber que nesse método você precisa retirar dois jampers no monofone o J3 e J4 que são encontrados bem aqui, veja abaixo:


Somente remova os jampers se você for utilizar com uma fonte externa e utilizando 4 fios ao monofone.

Publicidade:


Agora vou mostrar como você pode fazer para adicionar mais pontos de atendimento para aquele mesmo interfone ou seja falar de outros lugares, é possível ter até 4 extensões. Observem o exemplo abaixo.


Esse exemplo acima é a aplicação básica caso você deseja destravar a porta em vários lugares diferente vocês podem experimentar o esquema abaixo, onde um certo dia eu mesmo precisei aplicar.

Publicidade:

No exemplo não utilizei fonte para a fechadura, havia um interruptor pulsante (campainha) ao lado da porta do lado de dentro onde os moradores poderiam destravar para sair, e outro interruptor na sala do porteiro que o mesmo poderia abrir para quem estivesse querendo entrar, e outro local onde destravava era na sala da cliente, pois o interfone era para ela se comunicar, enfim parece um pouco confuso, e para piorar o monofone apresentava problema pois o mesmo não destravava apenas ouvia e falava então fiz dessa forma abaixo:


Pulsador local 1 era do lado da porta, Pulsador local 2 era do porteiro, e fiz um jamper do FE no 1 e do FS no 4, e removi os jamper do monofone 3 e 4.


Funcionou que é uma beleza, se vocês perceberem esse esquema de ligação não existe no manual da HDL, porem deixei funcionando assim e esta até hoje lá.

Publicidade:


Bom galera é isso espero ter ajudado e caso tenha alguma dúvida comente abaixo, interfone vive dando problema mesmo, lembre-se nada de emenda utilize sempre fio 1,5 mm nada de fio de telefone, e coloque em uma distância máxima de 500 metros o interfone do monofone, se tiver mais longe que isso vai ficar dando problema. Até o próximo artigo.

Todo Eletricista deve saber Comandos Elétricos

$
0
0

Todo Eletricista deve saber Comandos Elétricos 

Olá amigos você ai que já é Eletricista mais ainda não consegue compreender comandos elétricos, eu te convido para fazer nosso curso na plataforma ONLINE. 

Ao final do Curso você receberá o Certificado do Curso de Comandos Elétricos reconhecido em todo Território Nacional, veja alguns dos depoimentos dos alunos.

Qualifique-se profissionalmente em Comandos Elétricos
No Curso de Comandos Elétricos, você aprende a fazer manutenção e consertos em sistemas de comandos elétricos. Aprenda com apostilas e vídeo aulas passo a passo todas as noções básicas sobre comandos elétricos e todo seu sistema, estude a aplicação dos componentes e muito mais.



Ao concluir o curso você receberá uma prova de comandos elétricos para solicitar seu Certificado de Qualificação Profissional em comandos elétricos assim você poderá trabalhar em empresas do ramo ou por conta própria.
Carga Horária80 Horas
CertificadoCurso Comandos Elétricos á Distancia. Modelo do Certificado.
Formato        Apostilas e Vídeo Aulas 100% ONLINE + Downloads de bônus na área do aluno.
do Curso
Curso Apostilado e Vídeo AulasReceberá o acesso ao Curso Comandos Elétricos na Plataforma ONLINE que nele vai contem Apostilas de Comandos Elétricos e as Vídeo Aulas para aprender na pratica o processo de montagem de um sistema de comando.
Carteira de EstudanteEm breve teremos carteirinha de estudante para você ter descontos em vários estabelecimentos como cinemas, teatros etc.

Conteúdo dos da Plataforma ONLINE

Conteúdo do Curso ONLINE
  • Montagem  do Comando Partida Direta.
  • Montagem Automação de Portão
  • Montagem  do Comando Partida Direta e Reversão.
  • Montagem  do Comando Estrela - Triângulo.
  • Montagem  do Comando Estrela - Triângulo e Reversão.
  • Montagem do Comando para caixas de água.
  • Elaboração de Projetos de Comandos do Zero
  • Lógica de Contatos.
  • Tipos de Diagramas,funcional,unifilar, multifilar
  • Montagem do Comando Autotransformador.
  • Disjuntor Motor, Disjuntores, Fusíveis de Proteção, Relés Térmicos.
  • Aplicação de Fins de Curso.
  • 700 Simuladores de Comandos Elétricos e Elétrica em Geral
  • Aplicação Fotocélula e Contatores para Iluminação.
  • Principais falhas do circuito elétrico.
  • Instalação e conserto de contatores.
  • Instalação do motor trifásico e monofásico.
  • Ensaios de motores com aparelhos de teste.
  • Aplicação de cada componentes nos sistemas elétricos.
  •  Apostilas de Comandos Elétricos.
  • Tipos de Contatores e Chaves de Proteção.
  • Tipos de Botoeiras em geral.
  • Aplicações de sistemas com Contatores Auxiliar.
  • Passo á Passo Fechamento de Motores Elétricos.
  • Aplicação de Chave boia.
  • Conteúdo em Vídeo Aulas e Apostilas Teórica e Praticas.
  Detecção de defeitos
  • Manutenção em Contatores.
  • Possíveis defeitos em circuitos de comandos
  • Barulhos, curto-circuito e falhas.
  • O motor não arranca.
  • O motor apresenta temperatura elevada.
  • O motor apresenta ruídos e batidas.
  • Manutenção no circuito de comando.

Promoção de Início de Mês Acesso Vitalicio ao Curso de R$180.00
Por Apenas R$65.90 até o dia 15/04



Você poderá pagar via Boleto ou Parcelar no Cartão, após a confirmação da compra você receberá
em seu e-mail utilizado na compra seu login e senha para acessar o curso online.

O que seria o bônus?

Você receberá um convite único e especial para acessar á área do aluno e baixar mais de
700 apostilas na área da elétrica para te ajudar nos seus estudos, na área do aluno
você poderá emitir seu Certificado do Curso Comandos Elétricos.

Sabia um Pouco Mais Sobre o Professor Clique aqui!

gifgifs.com

Comutação de Redes Elétricas

$
0
0
Olá meus amigos tudo bem com vocês? espero que sim e no artigo de hoje vamos falar sobre comutação de redes, vamos imaginar aqui uma maquina em funcionamento e de repente acaba a energia da concessionaria, porém você tem a alimentação do gerador que fornece alimentação adequada e suporta tal corrente para tal maquina como você poderia elaborar um sistema desses?

Lembre-se é claro que existem meios bem mais modernos e automatizados, sofisticado, como por exemplos as chaves de transferências automáticas, mas tome esse artigo como um exercício de fixação.



Comutação de Redes
Em alguns sistemas a falta de energia em uma linha de alimentação não pode ser motivo de parada de equipamento. Nestes casos, utilizamos uma linha auxiliar, totalmente independente da linha principal,para suprir energia ao sistema enquanto a falta na linha principal e suas causas são estudadas para normalizar a situa

Publicidade:


Nesse artigo é proposto um circuito que detecta a falta de energia em uma linha e executa a comutação ou mudança de alimentação do equipamento para outra linha. As duas redes devem ter o mesmo nível de tensão e as mesma sequência de fase.

Funcionamento do Sistema Proposto

No sistema proposto (abaixo no diagrama de comando), o motor com tag 1M5 deve ser mantido em funcionamento através da rede auxiliar (rede 2), se houver uma falha na rede principal (rede 1). O motor parte suportado pela rede 1. Se essa rede cair, automaticamente o circuito desconecta o motor da rede 1 e o conectar à rede 2. Para que o sistema funcione, deve ser seguido o procedimento de partida e operação das redes. Acompanhe:

Partida através da Rede 1 e Preparação da Rede 2

  • Estando os dois disjuntores 1F0 e 1F1 desligados, ligamos o disjuntor 1F0 da rede 1;

  • Partimos o motor pelo botão 1S1. 1K1 é energizado, sela através de 1K1(13;14) e aciona o motor através de seus contatos principais. Também abre 1K1(21;22), impedindo a energização de 1K2;

  • Ligamos o disjuntor 1F1 da rede 2. Neste momento o operador verifica se as duas redes estão ativas através de 1H1 e 1H3, e se o motor está ligado pela rede 1 através de 1H2 que são os luminosos indicativos no painel.
O motor 1M5, neste momento, está funcionando normalmente através da rede 1.

Falha da Rede 1 (Rede 1 Inativa/Sem tensão)

  • 1K1 é desenergizado, pois está conectado a rede 1; 1K1(21;22) volta à posição NF energizando 1K2, que manterá o motor em funcionamento;

  • 1H1 apagada ( rede 1 desligada), 1H3 acesa (rede 2 ligada) e 1H4 acesa (motor sustentado pela rede2).
A condição normal de trabalho (rede 1 sustentando o motor) deve ser restabelecida assim que possível, portanto, no momento mais apropriado, deve-se religar o disjuntor 1F0 e devolver o acionamento para 1K1 través de 1S1 (1S1 liga 1K1 que desativa 1K2 através de 1K1(21;22)).

Publicidade:


Importante: As duas redes devem estar com a mesma sequência de fase (exatamente como no diagrama) para evitar um curto-circuito ao restabelecer o funcionamento pela rede 1. Um procedimento de segurança para restabelecimento das condições normais seria a parada do sistema com a desativação da rede 2 e reinício da operação executando o procedimento de partida pela rede 1 mencionado anteriormente.

Considerações sobre a Proteção contra Sobrecargas

Neste exemplo temos um único relé de sobrecarga instalado, o que a principio dificultaria a instalação do único contato fechado 1F4(95;96) para desligar os circuitos de comando das redes 1 e 2. Este problema foi resolvido utilizando o contato aberto 1F4 (97;98) do relé térmico para acionamento do relé 1d1. Em uma eventual sobrecarga, o 1F4(97;98) energiza 1d1 que desliga 1K1, enquanto o contato 1F4(95;96) desligará 1K2.

A sobrecarga deve ser reconhecida pela eliminação da causa e rearme do relé térmico. Ao executar uma nova partida do sistema, 1S1(1;2) desativa 1d1.

Parada do Motor

Estando o motor funcionando através da rede 1, a sua parada pode ser efetuada pressionando 1S0.

importante ressaltar que é necessário desativar a rede 2 antes de uma nova partida. Para tanto, desliga-se o disjuntor 1F1. Se não for seguido o procedimento de partida, o motor partirá pela rede 2, que é a rede auxiliar, e não pela principal.

Publicidade:


Diagrama de Comando e Trabalho

1° Vamos observar o circuito de comando totalmente desligado.

Clique na imagem para ampliar

2° vamos observar em operação pela rede 1 motor acionado normalmente.

Operação:

1- Deve-se primeiramente ligar apenas a rede 1 através do disjuntor 1F0, em seguida partimos o motor através de 1S1;
2- Com o motor em funcionamento, ligamos a rede 2 através do disjuntor 1F1;
3- Uma falha na rede 1 desligará 1K1 e 1K2 entrará para manter o motor em funcionamento, perceba que o mesmo esta sendo alimentado pela rede auxiliar.

Publicidade:



Obs: 1H3 e 1H4 ligadas indicam que a rede auxiliar está mantendo o motor, será necessária uma intervenção para regularizar a situação e voltar a operar pela rede principal. Em nenhuma circunstância a rede auxiliar pode ser utilizada para operação normal neste caso.

Clique na imagem para ampliar

3° Vamos observar em operação pela rede 2 nesse caso, onde se encontra o disjuntor da rede 1 desativado, e ao acionar o disjuntor da rede 2 o comando entra em funcionamento.

Clique na imagem para ampliar

Bom é isso galera, espero que tenham gostado desse artigo, deixa seu comentário caso tenha alguma sugestão de como melhorar esse sistema. Lembre-se essas dicas são para todos e não para mim, então você pode sim ajudar com nossos projetos.

Publicidade:



Praticando Comandos Elétricos no Celular

$
0
0
Pessoal, vocês tem que instalar e conhecer esse magnifico aplicativo para criar diagramas de comandos elétricos no celular Android, estive conversando com o desenvolvedor e em breve terá uma nova versão mais sofisticada e será possível fazer até simulação como no cade simu.

Publicidade:


Veja alguns diagramas que nas horas vagas eu fiz no meu celular com o Aplicativo Mplan




Diagrama de Partida Direta Criado no Aplicativo Mplan (acima)



Diagrama Partida Direta e Reversão Criado no Aplicativo Mplan (acima)




Diagrama de Trabalho Chave Magnética Partida Direta e Estrela - Triângulo. (acima)




Diagrama de Comando Estrela - Triângulo e Partida Direta do Circuito acima.



Diagrama Partida Direta em 24V tensão continua para o diagrama de comando. (acima)

Publicidade:




Diagrama de Trabalho 04 Chaves Magnéticas de Partida Direta. (acima)


Diagrama de Comandos 04 Chave Magnética Partida Direta Independente em tensão de 24vcc. (acima)

Publicidade:




Diagrama de Comando Estrela - Triangulo Motor 6 Pontas 220/380V. (acima)



Diagrama de Comando com Fim de Curso. (acima)



Chave Magnética Partida Direta com Sinalização de Ligado, Desligado, Atuação Rele Térmico. (acima)

Publicidade:




Chave Magnética Partida Direta com Reversão do Motor. (acima)



Partida Direta Comum com LED Indicativo Ligado. (acima)

Publicidade:


Quer baixar o aplicativo Mplan direto no seu celular? Acesse o link abaixo para instalar e poder treinar comandos elétricos em qualquer lugar.

Download Aplicativo Mplan Versão FREE

Obs*  Você poderá baixar o Mplan Através do Aplicativo Ensinando Elétrica

Download Aplicativo Ensinando Elétrica




Assista ao Vídeo de Como Utilizar o Aplicativo Mplan, Um Rápido Tutorial Básico.


Grupos para Eletricistas no Whatsapp

$
0
0
O Blog Ensinando Elétrica foi o primeiro Blog a organizar grupos de estudo no Whatsapp totalmente livre e gratuito, nós não cobramos nada para você participar e aprender elétrica ao contrário de muitos sites dizerem que você só participa do grupo deles se comprarem cursos. Enfim você pode escolher uma das salas para entrar, caso de a mensagem sala cheia tente outra ou aguarde alguns dias para tentar entrar novamente.


Nós não permitimos bagunça em nossas salas assim que entrar leia atentamente as regras do grupo na foto do perfil do grupo. É importante saber que uma vez removido, não há possibilidade de participar novamente, então por favor respeite as regras do Grupo.


Já localizamos muitos grupos Fake utilizando o Nome de Ensinando Elétrica ou Nossas Foto de Perfil, cuidado com esses grupos maliciosos não são oficiais.


Escolha uma das Salas para Participar

Grupo  01 - Elétrica e Eletrônica


Grupo 02 - União Elétrica


Grupo 03 - Sala dos Eletricistas


Grupo 04 - Eletricistas do Brasil


Grupo 05 - Oficiais Eletricistas


Grupo 06 - Eletricidade em Geral


Grupo 07 - Oficiais da Elétrica


Grupo 08 - Eletricistas Profissa


Grupo 09 - Plantão da Elétrica


Grupo 10 - Ensinando Elétrica


Grupo 11 - Eletricistas no Apoio



Grupo 12 - Comandos Elétricos



Nós não admitimos nenhum tipo de propagando e anúncios de terceiros no grupo, quem promover qualquer pagina do tipo de venda ou cursos online sem permissão dos admins será removido, sem aviso prévio. Pessoas que não falam nada também será removido seja quem for.

Caso um dos grupos esteja cheio tente outros ou você pode tentar nós próximos dias, já que muitos entram e logo desistem sem mostrar interesse nenhum em aprender e se atualizar.

Equipe administrativa: Felipe Vieira, Adilson Junior dos Santos, Maria Sabrina Pereira, Tiago Henrique Martins, Leonardo José Barbosa Vieira.

Publicidade:

As Normas da NR-10 Tudo que você precisa saber

$
0
0
Tudo que você precisa saber sobre a NR-10 para você que trabalha ou deseja trabalhar como eletricista saiba que esse curso é obrigatório.


Galerinha antes de iniciar a leitura, peço aos amigos que ainda não é nosso seguidor que se inscreva com sua conta gmail, para receber todos os artigos postados em seu e-mail para não perder nenhum conteúdo. Fique sempre atualizado na sua profissão

Resultado de imagem para botão se inscreva-se

NORMA NR-10 COMPLETA COMENTADA - EDIÇÃO DE POSTAGEM POR ENSINANDO ELÉTRICA

Publicidade:


"OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO"

10.1 á 10.14

10.1 Objetivo e campo de aplicação
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece os requisitos e condições mínimas
que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

10.1.2 Esta NR se aplica a todas as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-
se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência
ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do “risco” elétrico e de outros “riscos adicionais”, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e saúde no trabalho.

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa,
no âmbito da preservação da segurança, saúde e do meio ambiente do trabalho.

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das
instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e
manter o “Prontuário de Instalações Elétricas”, contendo além do disposto no item 10.2.3
no mínimo:

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança
e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de
controle existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

c) especificação dos “Equipamentos de Proteção Coletiva” e individual
e o ferramental, aplicáveis, conforme determina esta NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

e) resultados dos testes de “Isolação Elétrica” realizados em equipamentos
de proteção individual e coletiva;

f ) certificações dos equipamentos e materiais elétricos aplicados em
“áreas classificadas”.

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas
de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.

10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do
“Sistema Elétrico de Potência” devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4
e acrescentar os documentos listados a seguir:

a) descrição dos procedimentos para emergências;

b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de
Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item

10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado
pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer
à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem
ser elaborados por profissional legalmente habilitado.

----------------------------------------------------------------------------------------------

Publicidade:


"Comentários"

• O item 10.2.1, ao se referir a medidas preventivas de controle de risco,

descreve o que em Segurança do Trabalho se entende por atitude proativa,
ou seja: por meio de conscientização, treinamento adequado e técnicas
de análise de riscos (ferramentas gráficas), procura-se:

1) Identificar o risco;

2) Avaliar o risco;
3) Implementar medidas de controle.

Assim define-se o propósito do trabalho de um profissional da área de

segurança: “garantir a saúde e a integridade física do trabalhador”, e
que, por meio de treinamento adequado, deve ser também o propósito
de todos os trabalhadores não só em relação a si mesmos, como também
em relação aos seus companheiros de trabalho.

Note-se que não apenas os riscos referentes à área elétrica são

considerados, mas também os chamados riscos adicionais, como o risco
de queda (trabalho em altura), exposição a produtos químicos, acidentes
com ferramentas, etc.

• O item 10.2.2 refere-se à gestão integrada de saúde, segurança e meio

ambiente mencionada como política obrigatória das empresas.

• A NR-10, no sentido de implementar as medidas de controle de riscos

nos trabalhos com eletricidade, estabelece a obrigação de existência de
documentação técnica, como diagramas unifilares (em que três fios de
um sistema trifásico são representados por apenas um fio em diagramas
elétricos) para todas as empresas (item 10.2.3) e a criação do prontuário
técnico para as empresas com carga instalada acima de 75 kW (item
10.2.4). 

O Prontuário de Instalações Elétricas é uma das mais importantes

inovações da NR-10, em vista da homogeneização do conjunto de
documentos técnicos obrigatórios nas empresas, como procedimentos
de segurança, relatórios de inspeções e testes de equipamentos, cadastro
de pessoal autorizado (item 10.8, comentários adiante), especificação
de equipamentos de proteção individual e coletivo (EPI e EPC),
certificações de equipamentos e dispositivos aplicados em áreas
classificadas. 

Alterações nas instalações, substituições de equipamentos,

novos procedimentos de segurança, implementação de novas atividades
nas proximidades de Sistemas Elétricos de Potência, mudanças no
cadastro de trabalhadores obrigarão os responsáveis a atualizar o
Prontuário de Instalações Elétricas (item 10.2.4g).

• “Áreas classificadas” – (ver glossário e comentários do item

10.9 – Proteção contra incêndio e explosão).

• Ferramental – Em atividades elétricas, as ferramentas de mão, como,

por exemplo, alicates e chaves de fenda, têm sua empunhadura isolada
para evitar choques elétricos. Quando nos referimos a ferramentas
elétricas manuais (furadeiras, serras, etc.), a sua especificação deve
contemplar duplo isolamento, dando um maior grau de segurança à
separação de suas partes energizadas das suas partes metálicas, e
prevendo ainda recursos para aterramento. O item 10.2.4c garante a 
necessidade da correta especificação (principalmente quanto ao nível de tensão) 
para estes e outros equipamentos usados para atividades em instalações elétricas, 
como “Caminhões MUNCK com cesta aérea”, para trabalhos em redes de Média Tensão (Linha Viva), 
escadas duplas extensíveis, varas de manobra, coberturas isolantes
flexíveis para condutores. Esta necessidade aplica-se também com
relação aos EPC e EPI.

• Uma importante inovação, constante no item 10.2.5, diz respeito a

empresas que exerçam atividades nas proximidades de Sistemas
Elétricos de Potência (SEP) que estarão obrigadas a possuir além do
Prontuário de Instalações Elétricas, um Plano de Emergência e
Certificados de Aprovação dos Equipamentos de Proteção Coletiva
e Individual.

• Plano de Emergência (ver item 10.12 – Situação de emergência,

e comentários).

• A NR-6 (Equipamento de Proteção Individual – EPI), item 6.2, obriga as

empresas a só utilizarem EPIs que foram testados pelo órgão nacional
competente (empresas certificadoras reconhecidas pelo Sistema
Brasileiro de Certificação), e aprovado pelo Ministério do Trabalho e do
Emprego. Atestada a sua qualidade, um “Certificado de Aprovação (CA)”
é fornecido para cada equipamento (ver item 10.2.9 e comentários).

• Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)

e Aterramento Elétrico, (item 10.2.4), ver item 10.2.8.3 e comentários.

-------------------------------------------------------------------------------------------------

"MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA"

10.2.8 Medidas de proteção coletiva
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em “Instalações Elétricas” devem ser previstas
e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
“Procedimentos”, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores.

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização
elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de
tensão de segurança.

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2.,
devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes
vivas, “Obstáculos”, “Barreiras”, sinalização, sistema de seccionamento automático de
alimentação, bloqueio do religamento automático.

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às
Normas Internacionais vigentes.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• As medidas de Proteção Coletiva visam à proteção não só de

trabalhadores envolvidos com a atividade principal que será executada e
que gerou o risco, como também a proteção de outros funcionários que
possam executar atividades paralelas nos arredores, ou até passantes,
cujo percurso pode levá-los à exposição ao risco existente.

• Inicialmente, para trabalhos em instalações elétricas, o passo mais

importante seria a “DESENERGIZAÇÃO” dos circuitos ou equipamentos energizados.

• Caso não seja possível a desenergização dos circuitos ou

equipamentos, outros procedimentos e medidas de segurança deverão
ser utilizados, como: Emprego de “TENSÃO DE SEGURANÇA”, em que tensões abaixo de
50 V (extrabaixa) são utilizadas. Muitas ferramentas manuais podem ser
encontradas para a tensão de 24 V, para trabalhos em locais úmidos,
pois, com a umidade, a resistência do corpo humano diminui, e o poder
de isolamento dos equipamentos fica comprometido.
“ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS”, que, através da utilização de materiais
isolantes, evita o risco de contato acidental com condutores ou
peças metálicas energizadas e conseqüente eletrocussão dos
trabalhadores envolvidos. Como exemplo, podemos citar a capa plástica
de isolamento em condutores.

“OBSTÁCULOS E BARREIRAS”, representados por cercas de madeira,

cercas de redes plásticas, cavaletes, cones, fitas vermelhas ou zebradas,
com sinalização reflexiva, cercas metálicas, etc. Pela definição,
obstáculos impedem o contato acidental, mas não o contato
intencional, e barreiras impedem todo e qualquer contato.

“SINALIZAÇÃO”, em que placas e cartazes alertam sobre: “PERIGO DE

VIDA”, “HOMENS TRABALHANDO NO EQUIPAMENTO”, “NÃO LIGUE
ESTA CHAVE”, “ALTA-TENSÃO”, etc.

Os trabalhos de manutenção em linhas elétricas aéreas ou subterrâneas

exigem a utilização de barreiras e sinalizações devido ao grande
movimento de transeuntes e veículos nas imediações.
“SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO”, inexistente
em algumas instalações mais antigas, permite a manobra de
dispositivos de seccionamento (disjuntores, chaves seccionadoras
para carga ou não) automática e remotamente, desenergizando os
circuitos ou instalações com mais segurança, para fins de manutenção.

O seccionamento automático, comandado através de relês de

proteção de diversos tipos, também protege as instalações e
funcionários presentes em diversas condições inesperadas de falha.
“BLOQUEIO DO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO”, em sistemas que
possuem para evitar reenergização do circuito em manutenção e risco
de eletrocussão nos funcionários envolvidos.

Apesar de não mencionados especificamente, os relês de fuga para

terra ou, “Dispositivos Diferenciais Residuais”, são importantes
ferramentas para a proteção de trabalhadores ou outros em contatos
indiretos ou até contatos diretos. Trata-se de relês do tipo
diferencial que operam segundo o equilíbrio de correntes que entram
e saem do circuito, que estão equilibradas.

Em caso de contato acidental (por exemplo, uma pessoa tocando num ponto energizado,

ou por falta fase-massa num equipamento) há um desequilíbrio nas
correntes do circuito que produz um valor diferencial que fará o relê
atuar, desligando a alimentação. Como são muito rápidos, diminuem
o tempo de exposição a uma corrente, e conseqüentemente os danos
físicos em caso de choque elétrico em uma pessoa.

“ATERRAMENTO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS”, cuja função é

escoar para terra as cargas elétricas indesejáveis, que podem ser
decorrentes de falta fase-massa, indução eletromagnética, eletricidade
estática, e descargas atmosféricas. A falta fase-masssa decorre de contato
acidental de condutores energizados com materiais metálicos condutores
mas que não pertencem à instalação, como a caixa metálica que protege
um eletrodoméstico. O campo eletromagnético produzido por um circuito
elétrico pode, através do fenômeno da indução, produzir uma tensão
elétrica em um outro circuito desenergizado. 

Um exemplo é o aparecimento de tensões em redes desligadas devido à existência de

outra rede ou linha de transmissão próximas. A eletricidade estática é
gerada através do atrito, podendo causar centelhamento e incêndio ou
explosão em áreas classificadas (ver item 10.9 – Proteção contra Incêndio
e Explosões e comentários). Descargas atmosféricas são os raios em
dias de tempestade, originadas por diferentes cargas elétricas geradas
nas nuvens, que podem escoar para o solo através de estruturas,
causando grandes acidentes e prejuízos. Essas quatro situações levam
a uma mesma solução de proteção coletiva: aterramento.

Um sistema de aterramento é formado por condutores, eletrodos e malha

de terra, se necessário. O princípio funcional é criar um caminho facilitado
para o escoamento dessas cargas elétricas para terra, através de um
circuito de baixa impedância. Isso protegerá os funcionários ou pessoas
que possam vir a ter contato (indireto) com essas estruturas
indevidamente energizadas. No caso de descargas atmosféricas temos
ainda o captador, uma estrela com pontas, no alto dos prédios (páraraios
tipo Franklin), e ligado ao condutor de descida.

Os contatos diretos são com pontos normalmente energizados; contatos

indiretos são com partes metálicas das estruturas mas que não pertencem
ao circuito elétrico, e que se encontram acidentalmente energizadas.
A eqüipotencialização evita com que haja uma diferença de potencial
entre partes metálicas de uma estrutura que não pertencem ao circuito
elétrico, mas que se estiverem nessa situação causarão um choque
elétrico em pessoas que as tocarem simultaneamente. A ligação
eqüipotencial principal interliga todas as estruturas que não façam parte
do circuito elétrico com o terminal de aterramento principal. As ligações
eqüipotenciais secundárias interligam as massas e partes condutoras
da estrutura entre si, neutralizando o risco de choque elétrico entre partes
metálicas diferentes.

A eqüipotencialização pode ser observada durante o aterramento

temporário, onde, por exemplo, condutores trifásicos são ligados entre si
e depois ao dispositivo de aterramento temporário do conjunto.

• Principais equipamentos de Proteção Coletiva:

Coletes reflexivos;
Fitas de demarcação, reflexivas;
Coberturas isolantes;
Cones de sinalização (75 cm, com fitas reflexivas);
Conjuntos para aterramento temporário;
Detectores de tensão para BT e AT, imprescindíveis em procedimentos
de segurança com teste de circuitos ou equipamentos que devam estar
efetivamente desenergizados para início do trabalho com segurança.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Publicidade:


"MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL"

10.2.9 Medidas de proteção individual
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva
forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR-6.

10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar
a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas
ou em suas proximidades.

------------------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• As medidas de Proteção Coletiva serão prioritárias em vista de sua

abrangência. Caso não sejam suficientes, utilizaremos então a proteção
individual, item 10.2.9.1.

• A norma de segurança que trata dos equipamentos de proteção individual

(EPI) é a NR-6, e poderíamos resumi-la da seguinte forma:
Todo EPI deve possuir CA (Certificado de Aprovação) (ver item 10.2.4
e Comentários).

Obrigações do empregador:


1. Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

2. Exigir seu uso;
3. Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
4. Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda
e conservação;
5. Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
6. Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
7. Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Obrigações do empregado:


1. Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

2. Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
3. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso;
4. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

• Os uniformes de trabalho devem ser fornecidos pela empresa, não

permitindo a utilização de outras vestimentas que possam introduzir
riscos, como condutibilidade do próprio tecido ou através de peças
metálicas (fechos, tachas, rebites, etc.) e também não devem ser de
materiais facilmente inflamáveis, como alguns tipos de materiais sintéticos.

• O item 10.2.9.3 enfatiza a proibição de uso de adornos pessoais em

instalações elétricas, como colares, anéis, pulseiras e relógios que podem
causar acidentes por contatos com partes energizadas.

• Os principais Equipamentos de Proteção Individual utilizados na área

elétrica são assim descritos:

Cintos de segurança para eletricista, com talabarte;

Capacetes classe “B”, aba total (uso geral e trabalhos com energia elétrica,
testados a 30.000 V);
Botas com proteção contra choques elétricos, bidensidade, sem partes
metálicas;

Óculos de segurança para proteção contra impacto de partículas volantes,

intensos raios luminosos ou poeiras, com proteção lateral;
Protetores faciais contra impacto de partículas volantes, intensos raios
luminosos ou poeiras;
Braçadeiras ou mangas de segurança para proteção do braço e antebraço
contra choques elétricos, e coberturas isolantes;
Luvas de borracha com as classes de isolamento abaixo:

CLASSE TENSÃO DE TRABALHO (V)

CORRENTE ALTERNADA

0 ------------- 1.000

1 ------------- 7.500
2 ------------- 17.500
3 ------------- 26.500
4 ------------- 36.000

Luvas de cobertura para proteção das luvas de borracha;

Bolsas para içamento de ferramentas.

------------------------------------------------------------------------------------------------

"SEGURANÇA EM PROJETOS"

10.3 Segurança em projetos
10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos
de desligamento de circuitos que possuam recursos para “Impedimento de Reenergização”,
para “Sinalização” de advertência com indicação da condição operativa.

10.3.2 Todo projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação
de dispositivo de seccionamento de ação simultânea que permita a aplicação de
“Impedimento de Reenergização” do circuito.

10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao
dimensionamento e a localização de seus componentes e as influências externas,
quando da operação e da realização de serviços de construção e manutenção.

10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização,
controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente,
salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas
as definições de projetos.

10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade
ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à
terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade.

10.3.5 Sempre que tecnicamente viável e necessário devem ser projetados dispositivos
de seccionamento que incorporem recursos fixos de eqüipotencialização e aterramento
do circuito seccionado.

10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de “Aterramento Temporário”.

10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores
autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela
empresa e deve ser mantido atualizado.

10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras
de Saúde e Segurança no Trabalho, às regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e
ser assinado por profissional legalmente habilitado.

10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes
itens de segurança:

a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos,
queimaduras e outros riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: Verde –
“D”, desligado e Vermelho – “L”, ligado;
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos,
incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento
dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais
indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos
componentes das instalações;
e) precauções aplicáveis em face das “Influências Externas”;
f ) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto,
destinados à segurança das pessoas; e
g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação
elétrica.

10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores
iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR-17 – Ergonomia.

---------------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• O item 10.3 é uma inovação bastante importante na NR-10, pois introduz

o conceito de antecipação no reconhecimento dos riscos potenciais de
futuras instalações, que orienta o projetista nessa fase preliminar do projeto
a fazer modificações que irão neutralizar esses riscos, tornando mais
eficiente a execução de atividades sob a filosofia da segurança do trabalho.

• Todo e qualquer equipamento ou rotina de operação que venha a

incrementar a segurança intrínseca das instalações deverá ser
implementada, desde que dentro de critérios racionais.

• Assim sendo, deve ser previsto:

Dispositivos de desligamento de circuitos (disjuntores) com dispositivos
de impedimento de reenergização (relês de bloqueio que impedem a
reenergização, a menos que sejam operados manualmente) que vão
eliminar o risco de eletrocussão de trabalhadores em trabalhos de
manutenção em circuitos desenergizados, assim como sinalização de
advertência e de condições operacionais (ex.: dispositivo aberto ou
fechado, painéis mímicos, telas do sistema em computadores), evitando
acidentes devido à falta de informações sobre o real estado do sistema.

A previsão do distanciamento e espaços seguros nas instalações impede

contatos acidentais com partes energizadas, em atividades de
manutenção, além da preocupação ergonômica com as posições
de trabalho.

Aterramento de todas as partes condutoras que não façam parte dos

circuitos elétricos, o que neutraliza a possibilidade de choque elétrico
por contato (indireto) com essas partes que podem ser energizadas por
indução elétrica ou contato acidental de outros condutores (ver item 10.2.8
– Medidas de Proteção Coletiva e comentários; aterramento e indução).

Previsão de incorporação de dispositivos de seccionamento com recursos

fixos de eqüipotencialização e aterramento ao circuito seccionado, e
também condições para a execução de aterramento temporário, como
proteção do trabalhador contra reenergização de circuitos já
desenergizados (ver item 10.2.8 – Medidas de Proteção Coletiva, e
comentários; aterramento e eqüipotencialização).

• Como inovação importante da NR-10, nos itens 10.3.7, 10.3.8, 10.3.9,

10.3.10, os projetos elétricos são normatizados e padronizados com
relação ao memorial descritivo, itens necessários ao memorial, obrigação
de serem seguidas as normas de segurança do trabalho em conjunto
com as normas técnicas oficiais, a obrigação de disponibilidade do projeto,
principalmente junto aos trabalhadores autorizados, e ainda a
necessidade de previsão de um nível de iluminação adequado e
posicionamento ergonômico de trabalho conforme a NR-17 – Ergonomia
(item 10.4.5 e comentários).

---------------------------------------------------------------------------------------------

Publicidade:


"SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO MONTAGEM E OPERAÇÃO"

10.4 Segurança na construção,montagem, operação e manutenção
10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas,
ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários e serem supervisionadas por profissional autorizado
conforme dispõe esta NR.

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas, devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura,
confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e
flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e
ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se
as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as
influências externas.

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento
elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados
de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento
e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente,
de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos
e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido
utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação
adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR-17 – Ergonomia, de forma a
permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização das tarefas.

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de
instalações elétricas devem atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7,
e somente podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições de qualificação,
habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.

-------------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• O principal foco desta norma é o risco elétrico, mas muitos riscos

adicionais devem ser controlados ou neutralizados, pois trabalhos de
manutenção costumam apresentar situações de extrema gravidade.

O Trabalho em Altura, em redes elétricas, torres, com risco de quedas,

deve ser encarado com muita seriedade, com treinamento específico, e
em determinadas situações com a utilização de cinto de segurança tipo
pára-quedista, dois talabartes, adotando-se sempre uma rígida inspeção
do equipamento de proteção contra quedas; Espaços Confinados, com
risco de asfixia, exposição a contaminantes, afogamento, explosão e
incêndio, dificuldade de resgate, necessitando equipamentos para
resgate, operação de ventilação para remover gases ou vapores
explosivos ou contaminantes, máscaras contra produtos químicos, roupas
especiais, instrumentação de teste de explosividade, nível de oxigênio
(atmosfera respirável com nível correto de O2); Campos Elétricos e
Magnéticos, que possam induzir tensões em circuitos desenergizados,
ou simplesmente interferir nos aparelhos de comunicação, instrumentos
de medição e comandos remotos; Umidade, que potencializa os riscos,
propiciando choques elétricos e arcos voltaicos; Poeira, que além de
contaminante também pode ser explosiva; Fauna, como cobras, aranhas,
escorpiões, sempre presentes em cubículos, caixas de passagem, interior
de armários, painéis e bandejas de cabos; Flora, em que há presença
de riscos biológicos, como bactérias e fungos. Todos esses riscos
adicionais listados além da possibilidade de produzir acidentes podem
afetar a saúde do trabalhador. Além dos EPI e EPC (incluída a sinalização
de segurança), para cada atividade devem ser realizadas as Análises de
Risco, Autorizações de Serviço, Permissões de Trabalho e seguidos os
Procedimentos de Segurança adequados (item 10.4.2).

• Todos os dispositivos e ferramentas utilizadas devem estar em

condições próprias de uso, serem compatíveis com as instalações
elétricas e possuir isolamento adequado à tensão do local (itens 10.2.4
com comentários, 10.4.3 e 10.4.3.1).

• É bastante comum que alguns funcionários guardem pertences pessoais

e ferramentas dentro de compartimentos, invólucros de equipamentos,
painéis elétricos, etc., e também é muito comum que aconteçam acidentes
de trabalho devido a curtos-circuitos e choques elétricos com graves
conseqüências devido a essa prática de risco. A NR-10 trata esse assunto
como atitude de risco, como descrito no item 10.4.4.1.

• ERGONOMIA significa de forma simplificada o estudo da adaptação

do trabalho ao ser humano. “ERGOS” em grego significa “TRABALHO”,
e “NOMOS” significa “REGRAS”. Alguns de seus focos de estudos
são os posicionamentos de trabalho, condições visuais, controles e
ferramentas, entre outros. O emprego da ergonomia tem como objetivo
evitar acidentes e doenças ocupacionais, devido ao mau
posicionamento ou manejo incorreto de máquinas e ferramentas, ou
falta de percepção visual. Essa preocupação é demonstrada nos itens
10.4.5 e 10.3.10 – Segurança em projetos.

----------------------------------------------------------------------------------------------

"SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS"

10.5 Segurança em instalações elétricas desenergizadas
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas
para trabalho mediante os procedimentos apropriados, obedecida à seqüência abaixo:

a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
c) Constatação da ausência de tensão;
d) Instalação de “Aterramento Temporário” com eqüipotencialização dos condutores
dos circuitos;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na “Zona Controlada” (Anexo I); e
f ) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização
para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos
abaixo:

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo
de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da eqüipotencialização e das
proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e) “Destravamento”, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2
podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades
de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.

10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com
possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que
estabelece o disposto no item 10.6.

------------------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• Dentro dos preceitos que regem a segurança do trabalho existem

procedimentos específicos para cada atividade. Em manutenção elétrica é
bastante utilizado um procedimento de segurança denominado “Travamento
(ou Bloqueio) e Etiquetagem (ou Sinalização)”. Visa controlar os riscos do
trabalho com eletricidade, protegendo o trabalhador de exposição ao risco
de contato com partes energizadas e conseqüente eletrocussão. “Este
procedimento é também aplicado quando se necessita controlar outras formas
de energia de risco, como, por exemplo, energia pneumática, hidráulica,
química, etc.”

• Assim sendo, as instalações elétricas só serão consideradas

desenergizadas e seguras para trabalhos após os procedimentos de
“Travamento e Sinalização”, como listados no item 10.5.1.
1. Seccionamento; onde chaves, seccionadoras, ou outros dispositivos de
isolamento são acionados para a desenergização dos circuitos;

2. Impedimento de reenergização; onde por meio de bloqueios mecânicos,

cadeados, ou outros equipamentos é garantido a impossibilidade de
reenergização dos circuitos, o que fica facultado apenas ao responsável
pelo bloqueio;

3. Constatação da ausência de tensão; onde por meio de dispositivos de

“Detecção de Tensão” é garantida a desenergização dos circuitos;

4. Instalação de aterramento temporário; e eqüipotencialização de

condutores trifásicos, curto-circuitados na mesma ligação de
aterramento temporário, o que garante a proteção completa do
trabalhador em situações outras de energização dos circuitos já
seccionados, provocados por indução, contatos acidentais com outros
condutores energizados, etc.;

5. Proteção dos elementos energizados existentes na “Zona

Controlada” (ver Glossário); o que significa a colocação de
barreiras, obstáculos, e que visem a proteger o trabalhador contra
contatos acidentais com outros circuitos energizados presentes na
“zona controlada”;

6. Instalação da sinalização de impedimento de energização; com etiquetas

ou placas contendo avisos de proibição de religamento, como: “HOMENS
TRABALHANDO NO EQUIPAMENTO”, “NÃO LIGUE ESTA CHAVE”,
(ver comentários de “Medidas de Proteção Coletiva”, item 10.2.8).

• Após a finalização dos trabalhos, assim que for emitida a autorização

para reenergização, os procedimentos descritos da letra “a” até a letra
“e” do item 10.5.2 devem ser seguidos e respeitados até a religação dos
dispositivos de seccionamento. É importante ressaltar que a retirada de
todos os equipamentos e ferramentas do local de trabalho evita a
possibilidade de acidentes causados por curtos-circuitos após a
reenergização; e da mesma forma, todos os trabalhadores presentes na
zona controlada que não estejam envolvidos no processo de
reenergização devem ser retirados do local para sua própria segurança.

• IMPORTANTÍSSIMO! Instalações elétricas desligadas mas com

possibilidade de serem energizadas passam a ser tratadas como
“Instalações Elétricas Energizadas”, item 10.5.4.

------------------------------------------------------------------------------------------------

"SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS"

10.6 Segurança em instalações elétricas energizadas
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50V em
corrente alternada ou superior a 120V em corrente contínua somente podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta norma.

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de
segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo,
carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em
“Baixa Tensão”, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer “Pessoa não Advertida”.

10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados
mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser
suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores
em “Perigo”.

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada
em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente
elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos
procedimentos de trabalho.

10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.

---------------------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• Instalações elétricas energizadas são aquelas com tensão superior à tensão

de segurança (Extrabaixa Tensão – EBT), ou seja: 50 VCA ou 120 VCC
(VCA – Volts em Corrente Alternada; VCC – Volts em Corrente Contínua). O
trabalho nessas condições só poderá ser realizado por profissionais
autorizados, como é descrito no item 10.8 e seus comentários (itens 10.6.1
e 10.6.1.1).

• Qualquer pessoa não treinada em eletricidade pode realizar operações

elementares de ligar ou desligar circuitos elétricos em baixa tensão (a
baixa tensão vai de 50 VCA até 1.000 VCA ou 120 VCC até 1.500 VCC),
desde que se encontrem em perfeitas condições de operação
(item 10.6.1.2).

• Sempre que atividades forem executadas no interior da zona controlada,

procedimentos de segurança específicos devem ser observados,
respeitando-se as distâncias de segurança (Anexo II), isolamento de partes
energizadas, proteção por barreiras, indicação aos trabalhadores envolvidos
quanto a pontos energizados, palestra inicial de segurança, preenchimento
de permissões de trabalho, utilização de listas de verificação, etc.
(item 10.6.2).

• Antes de qualquer nova atividade é necessária a identificação dos riscos

inerentes, e depende desses riscos a utilização de um determinado
procedimento, de tipos diferenciados de EPI, de EPC, de diferentes
acessórios de trabalho. A esse procedimento damos o nome de “Análise
de Risco”. No entanto outros riscos não previstos podem surgir, como
inundações, tempestades, raios, ou quaisquer outros cuja neutralização
não seja possível. Nesse caso, o responsável pela atividade deve suspender
as atividades.

• O item 10.6.4 alerta para entrada em operação e testes de novos

equipamentos, com nova tecnologia ou modificação de instalações
existentes. Nessa fase de testes, correções e ajustes é mais provável a
ocorrência de acidentes. Antes dessas atividades é necessária a elaboração
de análises de risco e procedimentos de segurança específicos ao
momento, e desenvolvidos com os circuitos desenergizados.

---------------------------------------------------------------------------------------------------

Publicidade:


"TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO" (AT)

10.7 Trabalhos envolvendo alta-tensão (AT)
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com
“Alta-Tensão” que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como
“Zonas Controladas e de Risco”, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item
10.8 desta NR.

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de
segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas
“Proximidades”, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas
no Anexo II desta NR.

10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados
no Sistema Elétrico de Potência (SEP), não podem ser realizados individualmente.

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas
que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para data e local, assinada por superior responsável pela área.

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e
a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia,
estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender aos
príncipios técnicos básicos e às melhores técnicas de segurança em eletricidade
aplicáveis ao serviço.

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser
realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado.

10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites
estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser
realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos
e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com
identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho
específico padronizado.

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais
isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidos a testes
elétricos ou ensaios de laboratório, periódicos, obedecendo-se às especificações do
fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como
aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que
permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a realização do serviço.

-------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• Trabalhos em alta-tensão envolvem um grande risco de acidentes,

não apenas pela possibilidade de choque elétrico por contatos diretos
ou indiretos, mas principalmente pela formação de arcos voltaicos,
que são o resultado do rompimento do dielétrico (capacidade de
isolamento) do ar, com grande dissipação de energia, liberando
luminosidade, calor, e partículas metálicas em fusão. Esse tipo de
acidente provoca graves queimaduras em todos que estiverem
situados dentro do seu raio de ação. Daí a definição de “Zona de Risco”
e “Zona Controlada” (ver Anexo II) importante para o perfeito
posicionamento do trabalhador em seus limites, e dos procedimentos
e equipamentos, EPI, EPC, necessários à execução de atividades
dentro dos princípios da segurança do trabalho. Alta-tensão é a tensão
definida como tendo valores acima de 1.000 V em Corrente Alternada
(CA) e 1.500 V em Corrente Contínua (CC) entre fases ou entre fases
e terra. Trabalhadores exercendo atividades dentro dos limites das
“Zonas de Risco” ou “Zonas Controladas” (ver Anexo II) têm que
atender ao disposto no item 10.8, sendo Habilitados, Qualificados, e
Autorizados, ou Capacitados e Autorizados. Devem ainda estar em
condições de saúde compatíveis com as atividades a serem 
executadas em conformidade com a NR-7, Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), tendo recebido todo o
treinamento previsto no Anexo III, principalmente o treinamento
específico de Segurança em Sistemas Elétricos de Potência (SEP),
itens 10.7.1 e 10.7.2.

• Todo e qualquer trabalho realizado em instalações elétricas em

Alta-Tensão ou em Sistema Elétrico de Potência (SEP) deve ser
totalmente controlado através de ordens de serviço, assinadas
pelo superior responsável (item 10.7.4).

• Nos limites interiores da “Zona de Risco” (ver Anexo II), os trabalhadores

devem ser protegidos contra a possibilidade de reenergização dos
circuitos, por meio da desativação ou bloqueio dos dispositivos de
religamento automático, que devem estar com sinalização adequada
indicando desativação, itens 10.7.7 e 10.7.7.1, item 10.10 (Sinalização
de Segurança), item 10.5 (Segurança em Instalações Elétricas
Desenergizadas) e item 10.2.8 (Medidas de Proteção Coletiva).

• É importante observar a necessidade prevista pela norma de realização

de testes elétricos nos elementos de isolamento de ferramentas e
equipamentos a serem utilizados em trabalhos em AT ou no SEP.

-------------------------------------------------------------------------------------------------

"HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO"

10.8 Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de
curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe.

10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e
os profissionais habilitados com anuência formal da empresa.

10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a
qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador,
conforme o item 10.8.4.

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa
condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa.

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser
submetidos a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas,
realizado em conformidade com a NR-7 e registrado em seu prontuário médico.

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o
estabelecido no Anexo II desta NR.

10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados
ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com
avaliação e aproveitamento satisfatório dos cursos constantes do Anexo II desta NR.

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que
ocorrer alguma das situações a seguir:

a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três
meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos,
processos e organização do trabalho.

10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem
destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender às
necessidades da situação que o motivou.

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento
específico de acordo com risco envolvido.

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas,
desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta
NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e
avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.

--------------------------------------------------------------------------------------

Comentarios:

• As atividades exercidas em instalações elétricas envolvem a exposição

ao risco elétrico, causador de muitos graves acidentes. A perfeita
identificação deste risco, assim como o conhecimento de procedimentos
de segurança no trabalho, equipamentos de proteção individual e coletiva,
e principalmente o simples reconhecimento de que os acidentes não
acontecem apenas com os outros, diminuirá em muito o índice de
acidentes do trabalho em atividades elétricas. Isso nos conduz ao
reconhecimento da necessidade de um programa de intenso treinamento
na área elétrica associado a um treinamento de segurança do trabalho
em instalações elétricas.

• O item 10.8 descreve detalhadamente como deve ser definido o

trabalhador autorizado a trabalhar em instalações elétricas, evitando-se
assim que funcionários sem treinamento específico e de segurança
venham a exercer atividades de risco, expondo-se desnecessariamente
a acidentes do trabalho.

• O profissional QUALIFICADO completou com êxito seu curso de formação

na área elétrica, reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. Tornou-se
HABILITADO assim que se registrou no seu Conselho de Classe. Já o
trabalhador CAPACITADO, 1) foi treinado por profissional; 2) trabalha sob
a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. Esta
capacitação só tem valor na empresa em que trabalha. Com a anuência
formal da empresa em que trabalham, e devidamente identificados em
seus registros, eles estão AUTORIZADOS a exercer atividades em
instalações elétricas.

• É necessário ainda passar por exames de saúde que lhes permitam

trabalhar em instalações elétricas, conforme definido pela NR-7 –
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

• A AUTORIZAÇÃO para trabalhadores CAPACITADOS, ou

QUALIFICADOS e HABILITADOS será dada pela empresa aos que
tiverem acompanhado com aproveitamento os cursos previstos no Anexo
III desta Norma (treinamento específico sobre os riscos das atividades
elétricas e medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas:
1) “CURSO BÁSICO – Segurança em Instalações e Serviços de
Eletricidade”; e 2) “CURSO COMPLEMENTAR – Segurança no Sistema
Elétrico de Potência (SEP) e em suas Proximidades”).

• Como novidade esta norma prevê treinamentos de reciclagem,

treinamento de riscos relacionados a áreas classificadas, além do
treinamento de trabalhadores de outras áreas que não a elétrica, visando
à identificação de riscos, assim como formas de prevenção de acidentes
do trabalho que porventura venham a exercer atividades na zona livre ou
proximidade de zona controlada.

--------------------------------------------------------------------------------------

"PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO"

10.9 Proteção contra incêndio e explosão
10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser
dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR-23 – Proteção
Contra Incêndios.

10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à
aplicação em instalações elétricas de ambientes com “Atmosferas Potencialmente
Explosivas” devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema
Brasileiro de Certificação.

10.9.3 Os processos ou equipamentos suscetíveis de gerar ou acumular eletricidade
estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.

10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de
incêndio ou explosões devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e
seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de
isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.

10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão
ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada,
conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a
classificação da área.

----------------------------------------------------------------------------------------

Publicidade:


Comentários:

• A NR-23 dispondo sobre Proteção Contra Incêndios orienta:

As classes de fogo são:

• Classe “A”: Materiais de fácil combustão que queimam na superfície e

profundidade, e deixam resíduos (madeira, tecidos, papel, fibras, etc.);

• Classe “B”: Líquidos inflamáveis que queimam somente na superfície, e

não deixam resíduos (óleos, graxas, tintas, solventes, vernizes, gasolina,
éter, etc.);

• Classe “C”: Equipamentos elétricos energizados (motores,

transformadores, painéis de distribuição, fios, etc.);

• Classe “D”: Elementos pirofóricos (magnésio, zircônio, titânio, etc.).


• A Classe “C” de incêndio é a que nos interessa quando nos referimos a

instalações ou equipamentos elétricos. A água pura, em forma de espuma,
ou em recipientes sob pressão (extintores de água pressurizada ou
extintores água-gás), não pode ser utilizada no combate a incêndios
Classe “C” devido à sua condutibilidade elétrica, podendo causar choques
elétricos ou curtos-circuitos, tornando ainda mais grave o acidente. Apenas
água pulverizada poderá ser utilizada, desde que existam os
equipamentos necessários, manejados por combatentes treinados nesta
modalidade de combate a incêndio. Para o combate com água, o sistema
elétrico deverá ser desligado.

• O combate correto a incêndios da “Classe C” será feito com extintores de

Gás Carbônico (CO2), e extintores de Pó Químico. Mas vale a pena
observar que o Pó Químico pode ser prejudicial quando usado em salas
de computadores ou de equipamentos telefônicos, visto que causa danos
aos pequenos componentes eletrônicos desses equipamentos. Nesse
caso, normalmente utilizam-se extintores de Gás Carbônico, que são
eficientes sem causar danos materiais. Alguns sistemas fixos de CO2
são ativados automaticamente, em caso de incêndio, pela detecção
através de sensores específicos (térmicos, infravermelho, fotoelétricos,
ou de ionização). Nesse caso, o risco seria o da presença de pessoas
nesses locais confinados, devido à possibilidade de asfixia pelo fato de o
CO2 eliminar o oxigênio do ambiente ao expulsar a atmosfera respirável
do recinto. Por isso, na presença de sistemas automáticos de CO2, não é
permitida a presença de pessoas no local.

• “Áreas Classificadas” (itens 10.9.2, 10.9.4 e 10.9.5), são áreas passíveis

de possuir atmosferas explosivas. Atmosferas explosivas são formadas por
gases, vapores ou poeiras e oxigênio, na proporção correta que dependerá
das características de cada produto, e que em presença de uma fonte de
ignição causará incêndio ou explosão. O termo refere-se à classificação
dessas áreas em função do seu potencial de risco das substâncias
inflamáveis presentes. Assim, esses ambientes podem ser divididos em
três classes, que são ainda subdivididas em grupos e divisões
(ou zonas, pela norma brasileira).

Em geral temos:


• Classe I – Gases e vapores, dividida em quatro grupos, de “A” a “D”, e

algumas das substâncias são: acetileno, hidrogênio, butadieno,
acetaldeído, eteno, monóxido de carbono, acetona, acrinonitrila, amônia,
butano, benzeno, gasolina, etc.

• Classe II – Poeiras, dividida em três grupos, de “E” a “G”, sendo poeiras

metálicas combustíveis, poeiras carbonáceas (carvão mineral, hulha), e
poeira combustível, como farinha de trigo, ovo em pó, goma-arábica,
celulose, vitaminas, etc.

• Classe III – Fibras combustíveis, como rayon, sisal, fibras de

madeira, etc.

Existe ainda uma classificação em que são consideradas as

probabilidades de ocorrência da mistura explosiva, divisão 2 e 1, pelas
normas internacionais, e zonas 0, 1, e 2, pelas normas brasileiras. As
normas mencionadas são a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), IEC (International Electrotechnical Commission, européia),
NEC (National Electrical Code, americana), API (American Petroleum
Institute), e NFPA, (National Fire Protection Association, americana).

• Em presença de atmosferas explosivas a fonte de ignição pode ser algum

dispositivo, acessório ou equipamento elétrico, que possa produzir
centelhamento. As normas nacionais e internacionais especificam
equipamentos elétricos para serem utilizados com segurança em áreas
classificadas, e que são à prova de acidentes por centelhamento. São
ditos: “à prova de explosões, pressurizados, imersos em óleo, em areia,
em resina, de segurança aumentada, herméticos, especial, e de
segurança intrínseca”.

• Para que esses equipamentos cumpram sua função dentro dos critérios

de segurança exigidos, eles têm que ser testados dentro de rígidos
padrões de qualidades (teste de conformidade), e somente pelas
empresas certificadoras reconhecidas pelo Sistema Brasileiro de
Certificação, que congrega as certificadoras reconhecidas junto ao
INMETRO (item 10.9.2).

• Dentro da necessidade de um rígido controle da possibilidade de

ocorrência de acidentes devidos a equipamentos elétricos em áreas
classificadas, a norma exige um maior controle das condições elétricas
desses sistemas, com relês de proteção contra sobrecorrente,
sobretensão, aquecimento de motores, falta de fase, correntes de fuga,
motores com segurança aumentada, alarmes e seccionamento
automático através de disjuntores (item 10.9.4). É importante ainda
lembrar que dentro de tão críticas condições de segurança é necessário
uma detalhada supervisão e acompanhamento seguidos de uma rígida
manutenção para correção das não conformidades.

• As permissões de trabalho são autorizações por escrito para trabalhos

diversos de manutenção, montagem ou outros, que envolvam riscos à
integridade do pessoal, às instalações, ao meio ambiente, ou à
continuidade operacional. Descrevem o trabalho, os riscos envolvidos,
pessoal, EPI, EPC e precauções de segurança a serem seguidas.

É utilizada em conjunto com Listas de Verificação de requisitos de

segurança apropriadas a cada atividade, que, depois de satisfeitos,
possibilitam o início das atividades. A supressão do risco em áreas
classificadas significa a retirada dos gases ou vapores inflamáveis, através
de ventilação ou inertização, e em caso de risco elétrico significa a
desenergização do circuito a ser trabalhado (item 10.9.5).

• A eletricidade estática é gerada por atrito de correias de máquinas,

peças em movimentos repetidos, movimentação de fluidos e
produtos pulverizados em tubulações e silos, sólidos em
suspensão na atmosfera, etc. A tensão elétrica acumulada pode
produzir descargas elétricas, que em presença de baixa umidade
do ar, presença de gases inflamáveis, fibras e poeiras inflamáveis
podem causar explosões e incêndios de grandes proporções.
O aterramento é a proteção permanente para que as cargas se
dissipem (item 10.9.3).

----------------------------------------------------------------------------------------

"SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA"

10.10 Sinalização de segurança
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao
disposto na NR-26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender, entre outras, as
situações a seguir:

a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
f ) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

---------------------------------------------------------------------------------------

Comentários:

• O item 10.10.1 refere-se à NR-26, que dispõe sobre sinalização de

segurança e orienta com relação à utilização das cores como meios
identificadores de equipamentos de segurança, delimitando áreas,
identificando riscos, e em associação com frases, desenhos e símbolos
com o objetivo de prevenção dos acidentes do trabalho.

• A correta identificação de circuitos elétricos leva à eficácia no

desligamento dos circuitos corretos seja por necessidades de
manutenção, seja por manobras de emergência. Muitos acidentes não
puderam ser evitados no passado devido à inexistência ou à incorreta
identificação de circuitos elétricos energizados. O mesmo se aplica à
utilização de etiquetas e placas para a identificação de travamentos e
bloqueios de dispositivos e sistemas de manobras e comandos em
instalações elétricas. Restrições e impedimentos de acesso e
delimitações de áreas impedem a livre circulação de trabalhadores que
não estejam diretamente envolvidos com as atividades presentes num
determinado local, que por conseguinte não estão suficientemente
informados dos riscos ali existentes. São bastante utilizados cartazes,
cones, fitas, luzes, e até a própria viatura de manutenção, principalmente
nos trabalhos na área urbana. A sinalização de áreas de circulação,
de vias públicas, de veículos, e de movimentação de cargas visa à
completa separação de pedestres, veículos e máquinas, evitando
acidentes como atropelamentos, e principalmente em casos de
movimentação de cargas elevadas, evitar a presença de pessoas sob
cargas suspensas, o que é um grande risco, em caso de queda da carga.
Sinalização de impedimento de energização na proteção de
trabalhadores em atividades de manutenção de circuitos elétricos. Ver
comentários dos itens 10.5 (Segurança em Instalações Elétricas
Desenergizadas) e 10.2.8 (Medidas de Proteção Coletiva).

• Nos trabalhos em instalações elétricas é interessante ressaltar e resumir

o emprego de algumas cores:

• Vermelho – Identificação de sistemas de combate a incêndio; como

hidrantes, bombas, caixas de alarme, extintores e sua localização,
tubulações da rede d’água de incêndio, portas de saída de emergência,
etc., e excepcionalmente em situações de advertência de perigo, como
luzes em barricadas e barreiras, e em botões interruptores de circuitos
elétricos, em paradas de emergência.

• Amarelo – (Alta visibilidade) – Cuidado, no sentido de chamar a atenção,

alertar, distinguir, advertir, em corrimãos, parapeitos, bordos desguarnecidos
de abertura no solo, vigas colocadas em baixa altura, empilhadeiras, tratores,
pontes rolantes, guindastes, na delimitação de circulação de máquinas e
pedestres, no piso, e em combinação com listras pretas em fitas de
sinalização ditas zebradas.

• Verde – Associado à segurança, em canalizações d’água, (verde-claro –

água potável; verde – água industrial), caixas de equipamento de socorro
de urgência, chuveiros de segurança, lava olhos, emblemas de segurança,
salas de curativos de urgência, etc.

• Laranja – (Alta visibilidade) – Alerta, em partes móveis de máquinas e

equipamentos, faces internas de caixas protetoras de dispositivos
elétricos, faces externas de polias e engrenagens, botões de arranque
de segurança, dispositivos de corte, bordas de serras, prensas, etc.

• Púrpura – Riscos de exposição à radiação nuclear.


---------------------------------------------------------------------------------------

Publicidade:


"PROCEDIMENTOS DE TRABALHO"

10.11 Procedimentos de trabalho
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em
conformidade com “Procedimentos” de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinado por profissional que atenda ao
que estabelece o item 10.8 desta NR.

10.11.2 Todos os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de
serviço específicas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo,
a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de
aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas
de controle e orientações finais.

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização
de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo o processo de desenvolvimento
do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SEESMT), quando houver.

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento
ministrado, previsto no Anexo II desta NR.

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de
exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe, os seus membros, em conjunto com o
responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender aos
princípios técnicos básicos e às melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas
e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde
no trabalho.

--------------------------------------------------------------------------------------------

Comentários:

• Análise de risco é uma ferramenta gráfica na qual uma atividade é

analisada passo a passo, com cada passo associado a um responsável,
identificando-se o(s) risco(s) correlatos, e como resultado elabora-se a
lista de controles necessários à neutralização de cada risco identificado.

• A análise de risco vai gerar os procedimentos de segurança necessários

à realização de uma atividade.

• Procedimentos são o detalhamento das atividades intermediárias,

operações necessárias e padronizadas para se realizar um trabalho,
levando-se em conta as necessidades materiais e humanas, e a certeza
de que o resultado final será alcançado respeitadas as regras de qualidade
e segurança desejadas.

• Devem ter a participação dos integrantes dos Serviços Especializados

em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SEESMT), NR-4.

• Os trabalhos só podem ter início, ou existência real, se precedidos por

uma ordem de serviço, que garanta as responsabilidades e procedimentos
necessários. A assinatura de liberação só terá validade se pertencer a
um trabalhador autorizado.

-------------------------------------------------------------------------------------------

"SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA"

10.12 Situação de emergência
10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade
devem constar do plano de emergência da empresa.

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros
socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.

10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas
atividades, tornando disponíveis os meios para a sua aplicação.

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos
de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.

-------------------------------------------------------------------------------------------

Comentários:

• O Plano de Emergência é uma ferramenta preventiva e prática que permite

desencadear ações (de emergência) rápidas e eficazes, visando controlar
e minimizar as conseqüências de eventos que possam colocar em risco
as instalações industriais, meio ambiente, funcionários e a comunidade.

• Podemos listar várias formas de sinistros, como vazamento de gases tóxicos

ou inflamáveis, vazamentos de líquidos voláteis, vazamentos de produtos
tóxicos, incêndios, explosões, alagamentos, choques elétricos, etc.

• Acidentes em instalações elétricas normalmente causam incêndios,

queimaduras, paradas cardiorrespiratórias, e muitas vezes é necessário
o resgate de acidentados em altura (torres, postes) ou no interior de
locais com dificuldade de acesso.

• Então, especificamente, empresas com possibilidades de acidentes em

instalações ou serviços com eletricidade, devem observar:

• Todo trabalhador deverá ser treinado em resgate de acidentados, primeiros

socorros, reanimação cardiorrespiratória, e combate a incêndio, sendo
capazes de uma perfeita utilização dos equipamentos de resgate e de extinção
de incêndios.

-------------------------------------------------------------------------------------------

"RESPONSABILIDADES"

10.13 Responsabilidades
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes
e contratados envolvidos.

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados
sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações
e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;
b) responsabilizar-se com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e
saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço às situações que
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

----------------------------------------------------------------------------------------

Comentários:

• Com relação ao item “10.13 – Responsabilidades”, a norma atualizada

mostrou-se bem mais detalhada com relação ao envolvimento de todos,
empresa contratante, contratadas, e trabalhadores no cumprimento dos
artigos da norma. O termo solidário significa que todos os mencionados
poderão responder juridicamente pelo não cumprimento dos artigos desta
norma (item 10.13.1).

• O trabalhador não só tem o direito de ser informado pela empresa de

todos os riscos a que estão expostos, e dos procedimentos de segurança
e de controle de riscos correlatos, como também passa a estar legalmente
envolvido com a responsabilidade de zelar pela própria integridade física
e saúde, assim como a de seus companheiros de trabalho, obrigando-se
a cumprir os procedimentos de segurança, procedimentos legais e
regulamentos da empresa, e tendo a obrigação de comunicar possíveis
situações de risco (atos ou condições inseguras) que possam afetar a
sua integridade física e saúde e a de seus companheiros.

• “Ato inseguro” é tudo o que o trabalhador faz, voluntariamente ou não, e

que pode provocar um acidente (inclusive com outra pessoa), como por
exemplo: imperícia, excesso de confiança, imprudência, exibicionismo,
negligência, desatenção, brincadeiras no local de trabalho, etc.

• “Condição Insegura” é decorrente de situações existentes no ambiente

de trabalho e que podem vir a causar acidentes, como: piso escorregadio,
iluminação deficiente, excesso de ruído, falta de arrumação, instalações
elétricas sobrecarregadas, máquinas defeituosas, matéria-prima de má
qualidade, calçado ou vestimentas impróprios, falta de planejamento,
jornada de trabalho excessiva, etc.

---------------------------------------------------------------------------------------

"DISPOSIÇÕES FINAIS"

10.14 Disposições finais
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o “Direito de
Recusa”, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por
outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato quando cabível, denúncia
aos órgãos competentes.

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE
adotará as providências estabelecidas na NR-3.

10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição
dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências,
limitações e interferências nas tarefas.

10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição
das autoridades competentes.

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por “Extrabaixa Tensão”.

-----------------------------------------------------------------------------------------------

Comentários:

• O item 14.1 acrescenta um tópico importantíssimo à norma, pois

exercendo o “direito de recusa” o trabalhador pode interromper sua
atividade sempre que for constatada a condição de “risco grave e
eminente” com relação a si ou a outras pessoas.

• A condição de “risco grave e eminente” é definida na Norma

Regulamentadora no 3 (Embargo ou Interdição) como toda condição
ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença
profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

• A Norma Regulamentadora no 3 (Embargo ou Interdição) também é

mencionada no item 10.14.3, no qual o Ministério do Trabalho e do
Emprego (MTE), através do Auditor Fiscal do Trabalho, pode embargar
ou interditar total ou parcialmente qualquer instalação, ou parte de
instalação que não esteja de acordo com a NR-10.

----------------------------------------------------------------------------------------------

"GLOSSÁRIO"

1. Alta-Tensão (AT) – Tensão superior a 1.000 volts em corrente alternada
ou 1.500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

2. Área Classificada – Local com potencialidade de ocorrência de
atmosfera explosiva.

3. Aterramento Elétrico Temporário – Ligação elétrica efetiva confiável
e adequada intencional à terra, destinada a garantir a eqüipotencialidade
e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.

4. Atmosfera Explosiva – Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de
substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na
qual, após a ignição, a combustão se propaga.

5. Baixa Tensão (BT) – Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120
volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1.000 volts em corrente alternada
ou 1.500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

6. Barreira – Dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas
das instalações elétricas.

7. Direito de Recusa – Instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de
uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve um grave e iminente
risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.

8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) – Dispositivo, sistema, ou meio,
fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade
física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.

9. Equipamento Segregado – Equipamento tornado inacessível por meio de
invólucro ou barreira.

10. Extrabaixa Tensão (EBT) – Tensão não superior a 50 volts em corrente
alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

11. Influências Externas – Variáveis que devem ser consideradas na definição e
seleção de medidas de proteção para segurança das pessoas e desempenho
dos componentes da instalação.

12. Instalação Elétrica – Conjunto das partes elétricas e não-elétricas associadas e
com características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento
de uma parte determinada de um sistema elétrico.

13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT) – Aquela que garanta as condições
de segurança ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos
adequados, desde o início até o fim dos trabalhos e liberação para uso.

14. Impedimento de Reenergização – Condição que garante a não energização do
circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos
trabalhadores envolvidos nos serviços.

15. Invólucro – Envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer
contato com partes internas.

16. Isolamento Elétrico – Processo destinado a impedir a passagem de corrente
elétrica por interposição de materiais isolantes.

17. Obstáculo – Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o
contato direto por ação deliberada.

18. Perigo – Situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física
ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

19. Pessoa Advertida – Pessoa informada ou com conhecimento suficiente para
evitar os perigos da eletricidade.

20. Procedimento – Seqüência de operações a serem desenvolvidas para realização
de um determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos,
medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização.

21. Prontuário – Sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica
de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores.

22. Risco – Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões
ou danos à saúde das pessoas.

23. Riscos Adicionais – Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos
elétricos, específicos de cada ambiente ou processos de trabalho que, direta
ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.

24. Sinalização – Procedimento padronizado destinado a orientar, alertar,
avisar e advertir.

25. Sistema Elétrico – Circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados
a atingir um determinado objetivo.

26. Sistema Elétrico de Potência (SEP) – Conjunto das instalações e equipamentos
destinados a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a
medição, inclusive.

27. Tensão de Segurança – extrabaixa tensão originada em uma fonte de segurança.

28. Trabalho em Proximidade – Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar
na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou extensões
condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que
manipule.

29. Travamento – Ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo
de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação
não autorizada.

30. Zona de Risco – Entorno de parte condutora energizada, não segregada,
acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com
o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e
com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

31. Zona Controlada – Entorno de parte condutora energizada, não segregada,
acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados.

-------------------------------------------------------------------------------------------

"REFERENCIAS"

Referências
ABNT. NR 5410:2004. Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. 209 p.
ARAUJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas: Legislação
de Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Editora Gerenciamento Verde
Consultoria. 4a ed., 2003/2004. 1.540 p.
_____. Regulamentação do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
Comentada. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 2001. 810 p.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. 13 ed., 1997/1998. 515 p.
ROUSSELET, Edison da Silva; CESAR, Falcão. Segurança na Obra. Rio de Janeiro: Editora
Interciência Ltda. 1999. 344 p.
MASON, C. Russel. The Art Science of Protective Relaying Engineering Planning and
Development Section. Nova York: General Electric Company. 410 p.
FOWLER, W. Thadeu; KAREN, Miles K. Eletrical Safety: student manual. 2002. 77 p.
MANIERI, Oscar Martins. Segurança, meio ambiente e saúde. Rio de Janeiro: SENAI/RJ
/ Petrobras. 2004.164 p.
CERJ. Manual e Procedimentos de Segurança. Rio de Janeiro. 2003.

Publicidade:


Sensores Capacitivo e Sensores Indutivos o que são?

$
0
0
Olá amigos no artigo de hoje quero compartilhar com você sobre 2 tipos de sensores muito utilizado nas industrias, são eles os sensores indutivos e sensores capacitivos vocês sabem para que serve cada um deles? Então vamos aprender juntos..

Imagem de alguns dos modelos de sensores indutivos

Sensor indutivo é dispositivo eletrônico que é capaz de reagir a proximidade de objetos metálicos, esses dispositivos exploram o princípio da impedância de uma bobina de indução, que ao conduzir uma corrente alternada tem esta alterada quando um objeto metálico ou corrente elétrica é posicionado dentro do fluxo do campo magnético radiante.

Isso ocorre pois o objeto absorve parte do campo magnético essa variação é detectada pelo circuito do sensor que produz um sinal de saída, podendo ser a atuação de um contato NA ou NF para corrente alternada ou contínua, um transistor ou ainda um sinal variável de tensão ou de corrente (saída analógica).

Um sensor indutivo é composto por quatro parte sendo:

Um oscilador verifica as mudanças de corrente contínua (DC) para corrente alternada (AC).
Um núcleo de ferro envolto em fios ou em uma bobina cria um campo magnético que será afetado pela presença de metal.

Os dispositivos de sensoriamento monitoram o circuito do campo magnético e as mudanças de campo causadas por metais passando nas proximidades.
Um processador de saída leva a informação ao circuito do sensor e envia um sinal para outros equipamentos.

Publicidade:



Aplicação de um Sensor Indutivo

Foram introduzidos no mercado na em meados de 1960, geralmente aplicados para a substituição de chaves-fim-de-curso pois não requerem contato físico para atuar. esse fator proporciona uma maior durabilidade, segurança e velocidade de trabalho do equipamento.

Possuem grande aplicação também na industrial para sendo utilizados em maquinas para contar peças, medir velocidade, detectar materiais de baixa resistência mecânica, entre muitas outras aplicações.

Simbologia de Sensores Indutivos


Sensores Capacitivos

Neste artigo, abordaremos o funcionamento, vantagens e desvantagens do sensor capacitivo ou sensor detector de proximidade de efeito capacitivo. Este tipo de sensor permite a detecção sem contato e a medição linear de pequenos deslocamentos, da ordem de aproximadamente zero até três centímetros com uma resolução que pode chegar à nanométrica.

Sensor Capacitivo


Embora apresente a mesma função principal, o sensor capacitivo possui algumas características diferentes em relação aos sensores de proximidade que operam a partir de corrente parasita, tais como os sensores indutivos.

Funcionamento e construção do sensor capacitivo

Antes de entender o funcionamento de um sensor capacitivo, são necessárias algumas definições. Capacitância é a capacidade de um material de armazenar carga elétrica. No campo da eletrônica, este princípio é geralmente associado ao dispositivo armazenador de energia chamado capacitor.

Representação de um Capacitor com placas paralelas


Para melhor entendimento, considere um capacitor de placas paralelas. Este tipo de capacitor possui duas placas de material condutor posicionadas paralelamente e, entre elas, existe um material isolante (dielétrico). O valor da capacitância mútua é proporcional ao índice de permissividade do material dielétrico, que é uma propriedade do material, e à área “A” das placas. E é inversamente proporcional à distância “D” entre as superfícies.

O sensor capacitivo opera de forma similar ao capacitor. No entanto a capacitância do sensor é variável de acordo com a distância entre a superfície de leitura do sensor e o material a ser detectado. Também podem ocorrer mudanças na capacitância do sensor pela captação de material condutivo ou dielétrico. A alteração da capacitância por fim representa uma variação no sinal elétrico emitido pelo dispositivo.

Publicidade:


Sensores de proximidade: sensor capacitivo X sensor indutivo.

Nas aplicações industriais, existem casos em que o sensor capacitivo leva vantagem. Em outros casos, os sensores de indução oferecem maiores vantagens. E existem situações em que as demais categorias de sensores, como os ópticos ou ultrassônicos, podem suprir melhor a necessidade do projeto por possuírem maior alcance.

Considerando o efeito de campo elétrico do sensor capacitivo e o efeito de campo magnético do sensor indutivo, diversas diferenças de operação são notáveis. A tabela 1 apresenta uma análise comparativa entre as duas famílias de sensores de acordo com determinados fatores de operação.

Tabela 1. Comparação resumida entre as categorias de sensor capacitivo e indutivos.

De acordo com a tabela 1 é possível verificar que, em determinadas situações, a escolha do sensor capacitivo é mais adequada. Como por exemplo, situações em que é necessária a instalação de sensores lado a lado ou em embutidos partes metálicas, onde o campo magnético do sensor indutivo pode causar maior interferência.  Além de detectar também materiais não condutores.


Por outro lado, os sensores indutivos possuem melhor alcance e permitem melhor operação sujeita a poeira e sujeira. Visto que possuem uma vedação muito boa além de não captar os materiais não condutores.

Aplicações do Sensor Capacitivo

Devido a sua alta precisão, boa parte das aplicações destes sensores tem relação com a medição de precisão. Algumas destas aplicações específicas dos sensores capacitivos estão listadas abaixo:


  • Medição de posicionamento com alta precisão:
  • Medição de espessura:
  • Testes de linha de produção/verificação de uniformidade nas dimensões dos mecanismos produzidos.
  • Identificação da composição de certos materiais de diferentes permissividades.
  • Aplicações gerais de sensores: Chave fim de curso sem contato, contador, entre outras funções.

Publicidade:



Portanto, conclui-se que o sensor capacitivo é muito útil quando uma resolução alta é necessária. Além de possuir funções que complementam certas limitações dos sensores indutivos e vice-versa.

Simbologia do Sensor Capacitivo



Fonte compartilhada - Sensores Capacitivos
Fonte compartilhada - Sensores Indutivos

No proximo artigo falaremos sobre outros 3 tipos de sensores, que são eles: Sensores Magnéticos, Foto Emissor e Foto Receptor, você pode ser avisado desses artigos no e-mail se inscrevendo aqui.

Sensores Magnéticos

$
0
0
Olá amigos no artigo anterior falamos sobre os sensores indutivos e capacitivos, no artigo de hoje falaremos sobre os sensores magnéticos.



Publicidade:


Sensores Magnéticos

Os sensores magnéticos são compostos por um contato feito de material ferro magnético (ferro, níquel, etc.) que é acionado na presença de um campo magnético (ímã permanente, por exemplo).



Eles fornecem um feedback para o robô com eventos para a sua interrupção ou acionamento de um sistema de comando.

Seu princípio de funcionamento é simples: quando um ímã aproxima-se do sensor, o campo magnético atrai as chapas de metal, fazendo com que o contato elétrico se feche. O símbolo desse sensor pode ser visto na figura abaixo.



Esses sensores são muito utilizados para detectar fim-de-curso em sistemas automático.



Aplicações

Várias aplicações relacionadas a chaves liga/desliga podem ser reproduzidas com sensores magnéticos. Uma possível aplicação é a montagem de um relé simples envolvendo o sensor com uma bobina (imagem abaixo).

Publicidade:





Quando a corrente passa pela bobina, um campo magnético é formado em seu interior ativando o sensor. Com uma bobina e sensor magnético também se pode montar um sensor de corrente.

Outra aplicação de um sensor magnético é montar um sensor de proximidade com um imã permanente. Se o imã passar de certa distância do sensor, as lâminas se tocarão e os terminais entrarão em curto. Com um imã preso a uma roda e um sensor magnético, é possível fazer um encoder, muito útil para se descobrir varáveis como frequência e velocidade de determinado motor.

Publicidade:

Quanto ganha em média um eletricista no Brasil?

$
0
0
Olá amigos vamos mostrar a vocês esse artigo sobre o piso salarial dos eletricistas do brasil, fontes da internet, porem quero elaborar nossa própria fonte, para sim podermos fazer um artigo mais confiável alias não podemos acreditar 100% nas informações que encontramos na internet não é mesmo?


Antes de iniciar a leitura desse artigo, peço a vocês visitantes e sei que não são poucos :D responda verdadeiramente esse formulário sobre nossa profissão e quanto ganhamos realmente em nosso trabalho atual.


Vamos colher informações por 30 dias, afim de trazer um artigo mais claro e objetivo e com informações verdadeiras, pois a pergunta é quanto ganha um eletricista? um eletricista do sudeste do brasil ganha mais que um do norte ou um do sul? é o que veremos.

Publicidade:



Quanto ganha um eletricista?

O eletricista é um profissional habilitado a fazer instalações elétricas em ambientes residenciais, comerciais e industriais, seguindo normas técnicas e de segurança. Fazer manutenção elétrica e instalar equipamentos eletrônicos também estão entre suas funções.

Os eletricistas qualificados podem trabalhar na indústria, na construção civil, empresas petroquímicas, prestadoras de serviço, em órgãos públicos e como autônomos

O mercado de trabalho para eletricistas está aquecido e faltam profissionais qualificados para atender a demanda. Com isso, o eletricista com cursos técnicos e de aperfeiçoamento encontra boas oportunidades de emprego.

Piso Salarial do Eletricista

Os eletricistas não possuem um piso salarial único com validade em todo o País. Os sindicatos relacionados à categoria dos eletricistas e àqueles setores onde esses profissionais trabalham têm acordos e convenções coletivas para definir o salário, benefícios, adicionais e pagamento de horas extras para diversas regiões e tipos de empresa.

Seguem exemplos de pisos salariais para eletricistas definidos por alguns sindicatos:

Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário de Santos (SP)

Trabalhadores qualificados: R$ 1.481,04
Trabalhadores não qualificados: R$ 1.074,48

Piso salarial para trabalhadores que prestam serviços na Parada, por hora:

Eletricista de Força e Controle: R$ 8,69
Eletricista de Manutenção R$ 8,69
Eletricista Montador: R$ 8,01
Eletricista Qualificado: R$ 11,02
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Espírito Santo (ES)

Eletricista: R$ 1.731,40
Eletricista de Manutenção: R$ 1.834,80
Eletricista de Força e Controle: R$ 2.266,00
Eletricista Montador: R$ 2.131,80

Sindicato dos Oficiais Eletricistas e Trabalhadores na Indústria de Instalações Elétricas, Hidráulicas, Gás e Sanitárias de Maringá (PR)

Ajudante: R$ 871,20
Meio Oficial: R$ 959,20
Oficial A: R$ 1.025,60
Oficial B: R$ 1.328,80
Sub Encarregado: R$ R$ 1.460,80
Encarregado A: R$ 1.806,20
Encarregado B: R$ 1.911,80
Encarregado Geral: R$ 2.041

Publicidade:



Sobre o piso salarial, os trabalhadores do setor elétrico recebem ainda um adicional de 30% de periculosidade.

Salário Médio do Eletricista

O levantamento salarial do site de empregos Catho indica que um eletricista ganha entre R$ 1.008,00 e R$ 2.800,77, com média salarial nacional de R$ 1.695,20. Seguem as médias salariais para algumas funções desempenhadas por eletricistas, segundo o site:

Eletricista Industrial: R$ 1.883,94
Eletricista de Veículos: R$ 1.692,74
Eletricista Eletrônico: R$ 2.524,78
Eletricista de Instalações: R$ 1.354,21
Eletricista de Força e Controle: R$ 1.994,93
Eletricista Montador: R$ 1.652,15
Eletricista Montador de Painel: R$ 1.666,97
Eletricista Predial: R$ 1.530,61
Eletricista de Manutenção Industrial: R$ 2.365,85
Eletricista de Ar Condicionado: R$ 1.460,38
Eletricista de Empilhadeira: R$ 2.173,50
Técnico Eletricista: R$ 2.270,71
Meio Oficial Eletricista: R$ 1.264,83
Oficial Eletricista: R$ 1.386,61
Auxiliar de Eletricista: R$ 1.048,45
Mecânico Eletricista: R$ 1.959,01
De acordo com uma tabela de salários publicada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (SP), a média salarial no Estado de São Paulo é de R$ 1.827,64 para Eletricista I e R$ 2.058,03 para Eletricista II.

Concurso Público para Eletricista

O eletricista pode ocupar cargos públicos em prefeituras, órgãos estaduais e federais. Concursos recentes com vagas para eletricistas, eletricistas de manutenção e técnicos eletricistas oferecem salários iniciais entre R$ 1.000,00 e R$ 2.300,00, mais adicionais, gratificações e benefícios.

Sobre a Carreira do Eletricista

Quem deseja seguir a carreira de eletricista encontra uma grande oferta de cursos de qualificação profissional presenciais e a distância em diversas especializações, como por exemplo:

Eletricista Montador
Eletricista Instalador
Eletricidade Industrial
Eletricista
Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão
Eletricista de Instalações Industriais
Técnico Eletricista
Técnico em Eletrônica
Técnico em Eletroeletrônica
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Eletromecânica
Instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferecem curso gratuito de eletricista em todo o País e também é possível fazer cursos gratuitos de eletricista pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec.

Entre as atividades desenvolvidas pelo eletricista, podemos citar:

Analisar e interpretar desenhos técnicos de fiação e instalações elétricas.
Instalar e fazer a manutenção de fios condutores e equipamentos elétricos.
Consertar equipamentos elétricos.
Fazer a manutenção de maquinário elétrico industrial.
Verificar a segurança de equipamentos elétricos.
Elaborar orçamentos e projetos de instalações elétricas.
Além de dominar as ferramentas e conhecimentos técnicos necessários para exercer a profissão, um bom eletricista precisa ter características como: saber fazer cálculos e interpretar desenhos técnicos, ter boa comunicação, ter habilidade para solucionar problemas, ser responsável e organizado, trabalhar com segurança e, no caso de eletricistas autônomos, empreendedorismo, bom atendimento ao cliente e capacidade de negociação são fundamentais. Saber usar o computador também está se tornando cada vez mais importante para os eletricistas.

Publicidade:



O mercado de trabalho para eletricistas é favorável e está aquecido. Reportagens de diversos jornais e revistas apontam que existe uma carência de profissionais qualificados para atender a demanda em várias regiões do País e diferentes setores da economia.

Dos setores que pagam salários mais altos para eletricistas, a indústria de petróleo e gás e o setor de infraestrutura são destaques. Investimentos nas áreas de telecomunicações, automação industrial e construção civil também contribuem para que eletricistas qualificados consigam uma boa posição no mercado e bons salários.

A empregabilidade é alta para quem faz curso técnico de eletricista, eletromecânica, eletroeletrônica, eletrotécnica, elétrica automotiva e afins. Um estudo do Senai indica que a maioria dos alunos de formação técnica, inclusive eletricistas, já saem do curso com a carteira assinada. Também segundo o Senai, um técnico em eletrônica com dez anos de experiência ganha em média R$ 5.300,00.


Botão de Comandos Elétrico, acesse aprenda mais sobre...

$
0
0
Olá meus amigos tudo bem? espero que sim e no artigo de hoje vamos falar sobre botão de comandos elétricos, sim aqueles para acionar e desacionar maquinas e motores elétricos. Quer receber um Livro de Comandos Elétricos para você se atualizar mais ainda na área? Clique aqui.

Exemplo de botão de acionamento e desacionamento.

Existe uma simbologia variada para os botões, dependendo dos fabricantes. Essa variedade porém, se resume em pequenos detalhes que não prejudicam sua interpretação.

Publicidade:


Usaremos aqui a simbologia adotada pela ABNT. Também ficarão esclarecidos outros detalhes que poderão ser encontrados nos projetos de máquinas, equipamentos e catálogos de fabricantes de botões de comando elétrico.

Veja, abaixo, o símbolo básico para a representação dos elementos que compõem os botões de comando elétrico. Os botões de comando elétrico são especificados pela letra b minúscula e um índice numeral que especifica o número de botões existentes nos circuitos de comando elétrico.


Quando o botão é DESLIGA a especificação é b0 (b,índice 0).
Abaixo, exemplos da simbologia adotada pelos fabricantes, que é semelhante à adotada pela ABNT.

Esse tipo de botão é conhecido como botão conjugado onde ao pressionar o mesmo poderá realizar duas ações diferentes.


O símbolo dos botões é também representado com os contatos separadamente.


Há esquemas com identificação dos bornes com os números 1-2, 11-12 ou 21-22, sempre com o final 1,2  para os contatos NF e, 3-4, 13-14 ou 23-24 para os contatos NA sempre o final será 3,4.

Publicidade:


Desta forma, temos a representação de um botão – b 1 com um contato normalmente fechado (abridor) e dois contatos normalmente abertos (fechadores).


Os botões de comando elétrico são representados apenas nos diagramas de comandos elétricos, como já vimos em artigos anteriormente. Esses diagramas nos possibilitam a representação das diversas características de ligação, proteção e sinalização do comando elétrico de máquinas, equipamentos, etc.

Exemplo de aplicação: Diagrama de Comando Elétrico com chave disjuntora comandando um motor trifásico com acionamento LIGAR/DESLIGAR na máquina e DESLIGAR à distância da mesma, pelo acionamento de um botão de comando elétrico.
Ex.1 – O diagrama de comando nos mostra que, para colocar a chave disjuntora em condições de manobra, o operador aciona o botão b 1 alimentando a bobina de mínima tensão; para ligar o
motor da máquina, ele deverá atuar no acionamento da chave disjuntora.

Para desligar o motor sem usar a chave disjuntora, basta retornar o botão b 1 para a posição de repouso.



Ex.2 – O diagrama de comando nos mostra que, para efetuar a ligação do motor da máquina, o operador liga o botão b 1 , alimentando a bobina de mínima tensão e aciona o manípulo da chave disjuntora. Para desligar o motor, sem usar a chave disjuntora, basta retornar o botão b 1 à posição
de repouso.



O diagrama de comando também nos mostra que existe uma lâmpada sinalizadora, ligada entre
as duas fases do comando elétrico e outra sinalizadora,  que  liga ao fecharmos o contato auxiliar (NA) da chave disjuntora. Dessa forma, temos um circuito de comando sinalizado.

Publicidade:


Veja agora um esquema montado para acionar um pequeno motor elétrico trifásico, conhecida como chave Magnética Partida Direta, onde nesse diagrama se utiliza os botão NA e NF para seu acionamento e desacionamento.



Bom é isso galera espero que tenham gostado desse artigo sobre botoeiras, até o próximo artigo.

você quer receber um super livro de comandos elétricos 100% original e novíssimo clique aqui.

O que você precisa saber sobre sinalização em comandos elétricos?

$
0
0
Olá amigos, hoje vamos fazer um artigo bem legal sobre sinalização em comandos elétricos, seja ela sonora ou visual. Então vamos a primeira pergunta mais o que é a sinalização? Antes de iniciar a leitura desse artigo, queremos que você conheça nosso curso de comandos elétricos, um curso ideal para você aprender passo á passo comandos elétricos.

Componentes de Comandos Elétricos


A sinalização é a forma visual ou sonora de se chamar atenção para uma situação em um circuito de comando, em uma máquina ou em um conjunto de máquinas.

Publicidade:


Sinalização Sonora

É composta por elementos sonoros como campainhas, buzinas, cigarras, etc.

As buzinas são usadas para indicar o início de funcionamento de uma máquina para que ela
permaneça à disposição do operador, quando necessário.

A sinalização sonora é usada em máquinas e dispositivos que se movimentam – para chamar
atenção – como por exemplo, em pontes rolantes. Existem vários tipos de buzinas. A mais usada é representada abaixo.

Buzina
As campainhas são usadas para indicar anomalias em máquinas ou equipamentos. Por exemplo, se um motor com sobrecarga não puder parar de imediato, o alarme chamará a atenção do operador para as providências necessárias. A campainha poderá indicar, também, parada anormal de um motor.

Publicidade:



O tipo de campainha mais comum é o da figura abaixo.

Campainha
Sinalização Visual

A sinalização visual ou sinalização luminosa tem grande aplicação nas indústrias. É muito utilizada nas sinalizações de painéis de comandos elétricos, entre outras. Esta sinalização além de ser luminosa – iluminada – utiliza as mesmas cores convencionais dos botões de comando elétrico.
Existem vários tipos de sinalizadores luminosos, inclusive no próprio botão de comando. Os sinalizadores luminosos mais comuns são os seguintes:


Os sinalizadores também são especificados pelas mesmas características elétricas dos botões de comando elétrico.
Sua simbologia

Nos diagramas de comando elétrico os sinalizadores sonoros e visuais são representados por símbolos que, segundo as normas técnicas adotadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, são os seguintes:


Os sinalizadores ou sinaleiros são especificados pela letra h minúscula e um índice numérico.

Exemplo de aplicação 

Observe com bastante atenção o diagrama de comando elétrico e o diagrama de carga com chave disjuntora, botões de comando elétrico e sinaleiros. A seguir, veja como interpretá-los.

Diagrama de Comando:
Diagrama de Força:


Os diagramas de comando e de carga representados são de uma máquina cujo funcionamento é permanente, como acontece em indústrias metalúrgicas, siderúrgicas e outras, que funcionam 24 horas/dia. Nestes casos, quando acontece a máquina parar de funcionar, entra em funcionamento um sistema de alarme visual e/ou sonoro.

Publicidade:


Nos casos de manutenção, a chave seccionadora desliga todo o circuito de comando, acionamento e sinalização das máquinas. Observe como estão ligados os dispositivos de acionamento e sinalização nos diagramas desta APLICAÇÃO.

– A lâmpada sinalizadora h 1 serve para indicar que o circuito está energizado quando a chave seccionadora a 1 é ligada.

– O botão b 1 é um botão comutador que serve tanto para colocar a chave disjuntora a 2 em condições de manobra, quanto para desligá-la à distância.

– A chave disjuntora a 2 , quando ligada, fecha os contatos principais 1-2, 3-4 e 5-6, (que alimentam o motor da máquina) e o contato auxiliar NA 13-14 (que energiza a lâmpada sinalizadora h 2 ).

Interpretando-se o acionamento, podemos concluir o seguinte:

– acionando–se a chave seccionadora a 1 , a lâmpada h 1 acende-se, indicando que o comando está energizado.

– a chave disjuntora estando desligada, a máquina não funciona. Neste caso, a lâmpada h 3 e a buzina h 4 darão o sinal, por estarem ligadas ao contato NF 31-32.

– acionando-se o botão b 1 , seu contato NA 3-4 se fechará, energizando a bobina a 2 , colocando a chave disjuntora em condições de manobra.

– acionando-se a chave disjuntora, a máquina funcionará, pois os três contatos principais energizarão motor, e o contato auxiliar NA 13-14 energizará a lâmpada h 2 . Abre-se ao mesmo tempo o contato NF 31-32, para os sinaleiros de emergência h 3 e h 4 .

– O botão b 1 (com seu contato NA 3-4 retornado à posição de repouso) desenergiza a bobina a 2 , desligando a chave disjuntora. Esta desligará a máquina e ligará os sinaleiros de emergência – lâmpada h 3 e buzina h 4 .

Através desse diagrama, pode-se concluir que toda vez que se desligar o acionamento da máquina, a lâmpada de emergência acenderá e soará a buzina de emergência. Nos casos de anomalias com sobrecarga, curto-circuito e subtensão teremos:

• Sobrecarga
O relé térmico bimetálico de sobrecarga da chave disjuntora atuará, desligando o
circuito de comando do motor da máquina; a sinalização de emergência funcionará.

• Curto-circuito
O relé eletromagnético de curto-circuito da chave disjuntora atuará, desligando o
circuito de comando do motor da máquina; a sinalização de emergência funcionará.

• Subtensão
O relé de subtensão ou bobina de mínima tensão da chave disjuntora atuará,
desligando o circuito de comando do motor da máquina; a sinalização de emergência
funcionará.

Publicidade:

Viewing all 606 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>