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Como ligar um semáfaro com contatores e temporizador

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Semáforo por contatores e temporizadores

E quem disse que é impossível montar um semáforo por comandos elétricos?!
Pois bem, se enganou completamente.
Diagrama elétrico disponível em:
 
Diagrama Elétrico do painel 02 - Semáforo.
Os desenho e esquema elétrico é do próximo painel a ser montado durante as aulas de Instalações elétricas Industriais. Muitos alunos contestam dizendo que seria impossível e muita gente ainda deve dizer que isso não é possível de se fazer.
Na realidade essa prática é um desafio para o aluno, pois envolve muito raciocínio e agilidade, ou seja, quem consegue executar com sucesso pode-se dizer que aprendeu perfeitamente o assunto.
Comando de um semáforo para um cruzamento simples que entra em operação ao acionar S2 ( Botoeira Verde) e fica no ciclo automático (verde - 10 segundo, amarelo - 3 segundos e vermelho - 7 segundos). O desligamento do semáforo ocorre por pressão em S1 ( Botoeira Vermelha).
Desenho do conjunto disponível em:
Conjunto do Painel 02 - Semáforo.
O diagrama elétrico do Painel do Semáforo está disponível em: Diagrama Elétrico do painel 02 - Semáforo.
O desenho da Tampa de Painel do Semáforo está disponível em:  Tampa do Painel 02 - Semáforo.
Este desenho do Fundo do Painel do Semáforo está disponível em: Fundo do Painel 02 - Semáforo.
O desenho das Canaletas do Semáforo está disponível em: Canaletas do Painel 02 - Semáforo.
O desenho do Trilho do Painel do Semáforo está disponível em:  Trilho do Painel 02 - Semáforo.
A folha do conjunto do Semáforo está disponível em: Conjunto do Painel 02 - Semáforo.

© Direitos de autor. 2014: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 30/10/2014.

Eletrônica Básica

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Descrição e uso dos mais conhecidos componentes elétricos:

-Bateria:


Nenhum circuito elétrico ou eletrônico pode funcionar sem um gerador de corrente elétrica. Os geradores nada mais são que baterias, pilhas ou fontes de alimentação. Possuem dois terminais, sendo um positivo e um negativo. O terminal positivo é aquele por onde sai a corrente, e o negativo é aquele por onde entra a corrente.

Toda bateria tem uma voltagem especificada. As pilhas, por exemplo, têm 1,5 volts. Também são bastante populares as baterias de 9 volts. Hoje em dia encontramos vários tipos de bateria com diversas voltagens, inclusive recarregáveis. É o caso das baterias de telefones celulares.


Este é o mais básico componente eletrônico. Muitos o chamam errôneamente de resistência. Ainda assim o público leigo usa termos como a resistência do chuveiro elétricoresistência do aquecedor. Esses dispositivos são resistores formados por fios metálicos com resistência baixa. Ao serem ligados em uma tensão elétrica, são atravessados por uma elevada corrente, resultando em grande dissipação de calor. Note que nas resistências desses aparelhos, o objetivo principal é a geração de calor. Já nos circuitos eletrônicos, suas funções são outras, e não gerar calor. Os resistores usados nesses circuitos devem ter valores tais que possam fazer o seu trabalho com a menor geração de calor possível.

Os resistores usados nos circuitos eletrônicos são de vários tipos e tamanhos. Seus dois parâmetros elétricos importantes são a resistência e a potência. Resistores que irão dissipar muita potência elétrica são de maior tamanho, e vice-versa.



Serve como um resistor de resistência ajustável. Utilizado para controles diversos.

O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar e fornecer cargas elétricas. Ele é formado por duas placas paralelas, separadas por um material isolante, chamado dielétrico. Quando o ligamos a uma tensão fixa, momentaneamente passa por ele uma pequena corrente, até que suas placas paralelas fiquem carregadas. Uma fica com cargas negativas e outra com cargas positivas.
Os capacitores têm várias aplicações nos circuitos eletrônicos. Um das principais é a filtragem. Eles podem acumular uma razoável quantidade de cargas quando estão ligados a uma tensão. Quando esta tensão é desligada, o capacitor é capaz de continuar fornecendo esta mesma tensão durante um pequeno período de tempo, funcionando portanto como uma espécie de bateria de curta duração.

-Diodo:

O diodo é um componente classificado como semicondutor. Ele é feito dos mesmos materiais que formam os transistores e chips. Este material é baseado no silício. Ao silício são adicionadas substâncias chamadas genericamente de dopagem ou impurezas. Temos assim trechos tipo N e tipo P. A diferença entre os dois tipos está na forma como os elétrons são conduzidos. Sem entrar em detalhes sobre microeletrônica, o importante aqui é saber que quando temos uma junção PN, a corrente elétrica trafega com facilidade do trecho P para o trecho N, mas não consegue trafegar no sentido inverso. O diodo possui seus dois terminais ligados às partes de uma junção PN. A parte ligada ao P é chamada de anodo, e a parte ligada ao N é chamada de catodo. A corrente elétrica trafega livremente no sentido do anodo para o catodo, mas não pode trafegar no sentido inverso.
Por causa desta característica, os diodos são usados, entre outras aplicações, como retificadores. Eles atuam no processo de transformação de corrente alternada em corrente contínua.

-LED:


LED é um tipo especial de diodo que tem a capacidade de emitir luz quando é atravessado por uma corrente elétrica. Como todo diodo, o LED (Light Emitting Diode) permite a passagem de corrente (quando acende) no sentido direto, do anodo para o catodo. No sentido inverso, a corrente não o atravessa, e a luz não é emitida.



Este é sem dúvida o mais importante componente eletrônico já criado. Ele deu origem aos chips que temos hoje nos computadores. Um processador, por exemplo, tem no seu interior, vários milhões de microscópicos transistores. Inventado nos laboratórios Bell nos anos 40, o transistor é um substituto das velhas válvulas eletrônicas, com grandes vantagens: tamanho minúsculo e pequeno consumo de energia. Quanto ao sentido da corrente elétrica, os transistores são classificados como NPN e PNP.

Os transistores realizam inúmeras funções, sendo que as mais importantes são como amplificadores de tensão e amplificadores de corrente. Por exemplo, o sinal elétrico gerado por um microfone é tão fraco que não tem condições de gerar som quando é aplicado a um alto falante. Usamos então um transistor para elevar a tensão do sinal sonoro, de alguns milésimos de volts até alguns volts. Seria tensão suficiente para alimentar um alto falante, mas ainda sem condições de fornecer a potência adequada (a tensão está correta mas a corrente é baixa). Usamos então um segundo transistor atuando como amplificador de corrente. Teremos então a tensão igual à gerada pelo primeiro transistor, mas com maior capacidade de fornecer corrente

-Soquetes:


Existem componentes frágeis e que precisam serem trocados periodicamente, por isso ao invés de solda-los na placa, são encaixados em soquetes. Estes soquetes são previamente soldados na placa.

Fonte: InfoEscola

Resistores

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resistência elétrica é uma propriedade que os materiais em geral têm, de dificultar o movimento dos elétrons. Sendo assim, a corrente elétrica tem sua intensidade reduzida naqueles materiais cuja resistividade é maior.

Resistência de chuveiro
Lâmpada incandescente
Conhecida a resistividade de um material, pode-se criar um dispositivo, composto do respectivo material, que tenha um valor conhecido para a resistência elétrica. Assim sendo, pode-se controlar as respectivas intensidades das correntes elétricas que atravessam um determinado circuito eletrônico.
efeito joule causa a liberação de calor. Exemplos de equipamentos que utilizam esse princípio são os chuveiros, aquecedores de cabelo, lâmpadas incandescentes, etc.
Resistor de circuitos eletrônicos
Nos circuitos eletrônicos em geral, os resistores são encontrados associados em série ou em paralelo, e muitas vezes em associações mistas, que são compostos por conjuntos de associações em série e em paralelo.
No caso da associação em série, a corrente elétrica i é a mesma para todos os resistores do circuito. A somatória das quedas de tensão no circuito é igual à tensão aplicada nos extremos A e B do circuito, segundo a lei das malhas de Kirchoff. Na figura 01 temos a representação de um circuito em série.
Deste modo, para a corrente elétrica teremos então a seguinte relação:
i1 = i2 = ... = in
E para as tensões no circuito, teremos:
U = U1 + U2 + ... + Un
Sabemos que a tensão aplicada U é proporcional à corrente:
U = i.R
Deste modo, podemos escrever para uma associação de resistores, a tensão aplicada Ueq em função da corrente e da resistência equivalente Req:
Ueq = i.Req
Para vários resistores, teremos:
i.Req = i1.R1 + i2.R2 + ... + in.Rn
Como
i1 = i2 = ... = in
Então podemos escrever:
i.Req = i.R1 + i.R2 + ... + i.Rn
Desta forma, eliminamos i da expressão acima e obtemos:
Req = R1 + R2 + ... + Rn
Ou seja, a resistência equivalente é simplesmente a soma das resistências oferecidas por cada resistor.
Quando o circuito se divide em ramificações, a corrente se divide entre estas ramificações do circuito, segundo a lei dos nós de Kirchoff. Observe a figura 02:
associação em paralelo tem as seguintes características:
A corrente elétrica que passa pelo circuito todo é igual à soma das correntes elétricas que passa por cada um dos resistores da associação. Dessa forma, podemos escrever:
ieq = i1 + i2 + ... + in
diferença de potencial em um dos resistores é igual à diferença de potencial dos outros resistores:
Ueq = U1 = U2 = ... = Un
Como
i = U/R
Podemos escrever a corrente que percorre todo o circuito como sendo:
ieq = U/Req
Conseqüentemente, teremos:
U/Req = U/R1 + U/R2 + ... + U/Rn
Podemos eliminar U das expressões acima e finalmente escrever:
1/Req = 1/R1 + 1/R2 + ... + 1/Rn
Para uma associação de 2 resistores, teremos:
1/Req = 1/R1 + 1/R2
Neste caso podemos simplificar, isolando Req e obter uma fórmula prática:
Req = R1.R2/(R1 + R2)
No caso da associação mista, temos um combinado dos dois tipos de associação de resistores, série e paralelo. Para determinar a resistência equivalente, devemos começar pelas malhas independentes, ou seja, aquelas cujo resultado não dependa das outras malhas do circuito. Veja como proceder num circuito como o da figura 03.
Aparentemente, é um circuito complexo. Mas separamos os trechos independentes de malha, circulando-os em vermelho e renomeando-os, também em vermelho. É o que mostra a Figura 04. Note que no meio do circuito, temos basicamente uma linha de corrente que obrigatoriamente passa pelo resistor r7.
Note que o circuito apresenta cinco trechos independentes, em série. São eles req1, req2, req4, rreq6 e r7 (r7 vermelho, claro). Req3 é o único trecho independente em paralelo.  Após os cálculos da resistência equivalente em cada trecho, teremos um “novo circuito”, igual ao da Figura 05.
Delimitamos em azul, para fins de análise, os resistores independentes, e os renomeamos também com azul conforme mostra a Figura 06.
Após efetuar os cálculos obtemos um circuito genérico, mostrado na figura 07.
Novamente separamos e renomeamos em verde cada resistor ou associação, conforme mostra a figura 08.
Novamente fazemos os cálculos e obtemos o circuito genérico mostrado na figura 09.
Separamos e renomeamos os trechos independentes do circuito em dourado, conforme figura 10.
Fazemos novamente o cálculo, de modo a obter um circuito equivalente mostrado na figura 11.
Temos apenas um trecho independente agora. Só pra manter a sequência, delimitarmeos agora com cinza e renomearemos, conforme figura 12.
O resistor equivalente, após os cálculos, é igual ao da figura 13.
Referências bibliográficas:
HALLIDAY, David,  Resnik Robert,  Krane, Denneth S.  Física 3, volume 2,  5 Ed. Rio de Janeiro:  LTC,  2004.  384 p.

Crimpar terminais eletromecânicos

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Crimpar terminais eletromecânicos

As conexões elétricas são utilizadas em vários setores industriais, numa infinidade de aplicações. Para isso, existe uma grande variedade de terminais e conectores, com dimensões e formas variadas, para atender às diferentes necessidades dos projetos. Toda conexão deve ter duas características imprescindíveis: assegurar a condução de corrente elétrica com eficiência e garantir uma fixação mecânica confiável.
A crimpagem de terminais eletromecânicos envolve diversas teorias sobre conformação mecânica. Neste processo, está envolvida uma diversidade de ferramentas de grande complexidade. Tal processo gera um beneficio na agilidade e na qualidade das conexões e vem sendo cada vez mais utilizado nas indústrias.
Os passos para realizar uma boa conexão são:
1 - Cortar o cabo a ser crimpado. Para cortes de cabos de cobre e alumínio há alicates de corte para pequenas bitolas de cabos, com força aplicada diretamente, até alicates para corte de diâmetros maiores. 
A operação mecânica e o design especial das laminas minimizam a força aplicada na hora do corte. O corte o cabo deve ser no comprimento desejado. Ele terá normalmente o mesmo comprimento dos outros condutores do chicote.
2 - Decapar  o cabo a ser crimpado com ferramenta de decapagem profissional para retirar isolações de fios e cabos de forma impecável. Para os terminais ilhos devemo decapar cerca de 1 cm do fio utilizando o alicate decapador
3 - Crimpar o cabo torna segura a conexão entre o condutor e o contato e tem grandes vantagens ao invés de se fazer um “ponto de solda”. Crimpar significa criar uma forma de contato homogenia e permanente entre o condutor e o elemento de conexão. Esta conexão pode ser feita com ferramentas precisas e de alta qualidade. O resultado é uma conexão segura e confiável tanto mecânica quanto eletricamente. O mecanismo integrado com catraca, presente em muitos alicates garante uma qualidade ótima de crimpagem.
Para isso coloque o conector na extremidade do fio. A parte interna do conector deve estar a 1 ou 2 mm dentro do isolamento do fio (na parte encapada dele), enquanto a parte condutora deve estar no fio decapado. Coloque o conector e o cabo no alicate. Aperte as alças, primeiro crimpando a parte isolante, depois repetindo o processo para a parte condutora do fio.
Para fazer cabos elétricos, é fundamental crimpar terminais, ter habilidade para crimpar terminais é um bom modo de fazer cabos elétricos. Os terminais são inseridos dentro dos conectores de diversos dispositivos.
A crimpagem adequada é essencial para a criação de uma conexão segura e você não corre o risco do fio desencaixar. Para crimpar o pino conector é necessário usar um alicate para crimpar terminal, conector, cabos e alicate decapador de fios. O Alicate Decapador de Fios é bastante simples e se assemelha a um alicate comun, porém nele regula-se a abertura das lâminas de acordo com o diâmetro do condutor a ser desencapado. Outro tipo de decapador é o desarme automático. Nele existem orifícios com diâmetros reguláveis correspondentes aos diversos condutores. Ao pressionar suas hastes, tanto o corte como a remoção da isolação são executados.
A conexão não desmontável (garra crimpada) é obtida através da crimpagem do cabo no terminal, por um dispositivo ou alicate de aplicação. O Alicate Prensa Terminal manual para instalar terminais e emendas não isolados. Possui matriz fixa para compressão, cortadora e desencapadora de fios e cabos.
Alicate de pressão, que funciona sob o princípio de catraca e destina-se exclusivamente para a fixação dos terminais e emendas pré-isoladas. Possui matrizes que realizam simultaneamente as compressões do barril e da luva plástica dos terminais.
A possibilidade de oxidação e corrosão na crimpagem do terminal é eliminada através de uma perfeita conexão obtida entre a garra do terminal e o condutor. 
Esta conexão é convertida basicamente em uma massa homogênea, através da crimpagem, cuja pressão é controlada pela ferramenta de aplicação. Apressão de crimpagem é controlada pela altura (H), como mostra a figura. 
Esta altura é determinada pela condição ótima entre condutividade elétrica e a força de arrancamento do condutor após a aplicação.
No processo de crimpagem, recomenda-se a formação da boca de sino, evitando que a aresta da própria garra condutora possa danificar filamentos do cabo. Além disso, outras características precisam ser observadas para a formação de uma boa crimpagem, conforme ilustrado na Tabela Controle de Crimpagem.
Toda conexão, quando percorrida por uma corrente elétrica, sofre aquecimento por efeito Joule, a exemplo da resistência de um chuveiro. Este aquecimento varia em função de algumas propriedades do terminal, como: material; acabamento; bitola, etc.
As características técnicas e dimensões de terminais de compressão comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_021 Terminais Compressão.
As características técnicas e dimensões de terminais ilhós comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_08_022 Terminal Tubular Ilhós.


O que faz um Eletricista?

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Os eletricistas são profissionais fundamentais no setor industrial e, principalmente, na área de construção civil.

Basicamente, o trabalho de um eletricista profissional é instalar, testar, ligar e manter os sistemas elétricos com desempenho 100% seguro e eficiente para residências, escritórios e também para fins industriais. Esses profissionais podem se especializar nas áreas de mecânica, manutenção, eletroeletrônica e outras, sendo que executam as tarefas em estreita colaboração e parceria com os engenheiros técnicos, da área de engenharia manutenção industrial, manuseando máquinas e serviços de reparo na instalação de sistemas complexos de fiação elétrica. Pode-se dizer que um eletricista muito bom é um dos ativos mais importantes de uma empresa de construção.
Eletricistas formados em cursos técnicos já saem para o mercado de trabalho aptos para a instalação de mecanismos simples de fiação, instalação de cabos coaxiais para computadores e sistemas de telefonia para os projetos mais complexos para sistemas industriais. Eles são especialistas em usar os tipos de materiais de fiação mais adequados aos equipamentos elétricos e ferramentas. Também é função dos eletricistas de manutenção e de outros setores de engenharia saber ler e interpretar projetos, sendo que eles, muitas vezes, fornecem os retoques finais em um projeto de construção em termos de efeitos de iluminação.
O trabalho de um eletricista é de alto risco de acidentes como choque elétrico, quedas de andaimes ou de escadas. Eles trabalham nas situações mais desconfortáveis, por isso, há a necessidade de utilizar sempre equipamentos de proteção individual para evitar acidentes graves, especialmente quando o profissional trabalha diretamente com instalação e monitoramento de circuitos elétricos, seja em indústrias ou na construção civil.
Para todos os riscos que estão dispostos a assumir na carreira, eletricistas são bem recompensados ganhando, em média, de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 por mês, dependendo da sua experiência, dos conhecimentos técnicos adquiridos com cursos complementares e também da região onde atua. Sempre haverá oportunidades de emprego para eletricistas, porque há sempre um projeto de construção em curso, principalmente levando-se em conta que o setor de construção civil no Brasil cresce vertiginosamente. As empresas sempre precisarão de serviços de manutenção uma vez que elas contam com uma grande quantidade de eletricidade para manter as operações fluindo normalmente.

Esquemas de aterramento de acordo com a norma NBR 5410:2004

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O aterramento é a ligação de um equipamento ou de um sistema à terra, por motivos de proteção ou por exigência quanto ao funcionamento do mesmo.

Aterramento de proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação. 

Possui como objetivos:
- Limitar o potencial entre massas, entre massas e elementos condutores estranhos à instalação e entre os dois e a terra a um valor seguro sob condições normais e anormais de funcionamento;
- Proporcionar às correntes de falta para terra um caminho de retorno de baixa
impedância.

Aterramento funcional: ligação à terra de um dos condutores vivos do sistema (em geral, o neutro), proporcionando:

a) Definição e estabilização da tensão da instalação em relação à terra durante o funcionamento (referência);
b) Limitação de sobretensões devidas a manobras e descargas atmosféricas;
c) Retorno de corrente de curto-circuito monofásica ou bifásica terra ao sistema elétrico.

Os sistemas elétricos podem classificados como:
- Diretamente aterrados;
- Aterrados através de impedância (resistor ou reator);
- Não aterrados.

De acordo com a NBR 5410, as instalações elétricas de baixa tensão devem obedecer, quanto aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas de aterramento básicos (TT, TN e IT), designados pela seguinte simbologia:

1ª letra – indica a alimentação em relação à terra:
– um ponto diretamente aterrado
I – nenhum ponto aterrado ou aterramento através de impedância razoável

2ª letra – situação das massas em relação à terra:
– diretamente aterradas (qualquer ponto)
N – ligadas ao ponto de alimentação aterrado (sem aterramento próprio)
I – massas isoladas, não aterradas

Outras letras – especificam a forma de aterramento da massa, utilizando o aterramento da fonte de alimentação:

S – neutro e proteção (PE) por condutores distintos (separados)
C – neutro e proteção em um único condutor (PEN).
- Um ponto da alimentação (em geral, o neutro do secundário do transformador), é diretamente aterrado com eletrodos independentes das massas;

- Todas as massas protegidas contra contatos indiretos devem ser ligadas a um ponto único, para evitar malhas e surgimento de tensões de passo;

- A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio adequado para proteção contra choques elétricos (instalado na origem da instalação);

- Recomendado para sistemas onde a fonte de alimentação e a carga estiverem distantes uma da outra.

Esquema TN

Um ponto da instalação, em geral o neutro, é diretamente aterrado e as massas dos equipamentos são ligadas a esse ponto por um condutor. Este esquema pode ser classificado como:

TN-S – condutores neutro (N) e proteção (PE) distintos (separados);
TN-C – funções de neutro e proteção exercidas pelo mesmo condutor (PEN);
TN-C-S – Esquemas TN-S e TN-C utilizados na mesma instalação.
- Os condutores neutro e proteção (PE) são separados;
- Possui baixa impedância para correntes de falta (altas correntes);
- Utilizado quando a distância entre a carga e a fonte não é muito grade;
- Neste esquema o condutor de proteção PE está sempre com tensão zero;
- A proteção deve ser garantida por dispositivos DR (diferencial-residual), que detectam a corrente que escoa pela terra.

- O condutor neutro é também utilizado como condutor de proteção (PEN);
- Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10 mm2 (cobre) e para equipamentos portáteis;
Não se admite o uso de dispositivos DR;
- A tensão do condutor neutro junto à carga não é zero;
Perigoso no caso de ruptura do condutor neutro.
- O esquema TN-C nunca deve ser utilizado a jusante do sistema TN-S;
- A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio adequado para proteção contra choques elétricos.
- Muito usado no passado (EUA) e abandonado por problemas de tensões transitórias que ocorriam em grandes instalações;

- Exige manutenção especializada (com inspeções e medições periódicas da resistência de isolação);
- Usar onde é indispensável a continuidade do serviço (hospitais, indústrias, etc.);
- O DR é o dispositivo mais indicado para a proteção contra contatos indiretos

Aulas de comandos elétricos

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Neste artigo vamos discutir o que é comandos elétricos e como aprender e utilizar o criador e simulador de comandos elétricos o Cade SIMu, e vamos ler e compreender os principais dispositivos de comandos elétricos   +Ensinando Elétrica  08/11/2014

Como usar o CADe SIMU

Para realizar a construções de diagramas elétricos no CADe Simu antes de qualquer coisa, é necessário que vocês tenham um conhecimento mínimo de Comandos Elétricos. 
CADe Simu possui sua interface  muito amigável, para desenvolver desenhos elétricos. Sua ampla biblioteca é dividida em grupos: Alimentações: Rede trifásica RST, Neutro, Aterramento, Tensões + e - tipo VCC; Fusíveis : tipo NH e tipo seccionadora; Disjuntores: disjuntores do tipo unipolar, bipolar, tripolar, disjuntor-motor. Contatores, botoeiras, botões pulsador e fixo, contatos auxiliares. Motores: motores trifásico, dahlander, monofásico ,motores com rotor-bobinado, motores corrente-continua. Dispositivos : fim de curso, sensores, auto-transformador , reles temporizadores ( on-delay / off-delay ). O melhor de tudo isso é você pode fazer a simulação do seu circuito corrigindo possíveis erros e falhas na elaboração do desenho.

Primeiramente temos que executar o CADe_Simu.exe e em seguida colocar a senha (Digite: 4962) na caixa “Clave de acesso a CADe_SIMU”. Tendo feito isso a tela do software irá abrir e está tudo pronto para começar.
Na barra de ferramentas há ícones que abrem a biblioteca de símbolos elétricos que estão agrupados por funções de: Alimentações, Fusíveis, Proteções, Contatores, Motores, etc... 
Vamos então inserir a rede trifásica para podermos alimentar nossas cargas (Motor). Vamos selecionar a rede trifásica. Depois é só clicar sobre a área onde é desenhado o diagrama e arrastar o mouse.
Pronto, criamos a rede trifásica, você pode criar com este ícone de três linhas ou uma a uma (você é quem escolhe). Vamos adicionar os fusíveis, o contator, o relé térmico e o motor.
OBS: Clicando duas vezes sobre o contato é possível alterar as TAG`s (nomenclaturas) destes, faça isto para melhor organizar seu diagrama.
O software pode ser baixado no link a seguir:
CADeSimu_setup_PT_BR 
Utilize as linhas para interligar os componentes e não se esqueça de colocar os nós em todos os cruzamentos das linhas. Com todos os componentes identificados vamos incluir a alimentação na linha. Vamos montar o diagrama de comando, encontre os contatos necessários para satisfazer sua necessidade. No meu exemplo estarei utilizando a partida direta de motor trifásico. Execute os mesmos procedimentos do diagrama de potência, colocando os contatos e nomeando-os.
OBS: Não se esqueça da alimentação do diagrama de comando e também coloque os “nós” em cada intersecção de fases.
Vamos à simulação: Com o diagrama pronto click no botão de PLAY, Acione os disjuntores, Acione os botões para começar a simulação. Veja se o comando corresponde ao que se espera.

FAÇA OS SEGUINTES EXERCÍCIO NO CADE SIMU.

Exercício 01 - Desenhe um circuito de comando para acionar um motor de indução trifásico, ligado em 220 V, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para realizar o acionamento.

Exercício 02 - Desenhe um circuito de comando para um motor de indução trifásico de forma que o operador possa realizar o ligamento por dois pontos independentes. Para evitar problemas com sobrecarga deve-se utilizar um relé térmico.

Exercício 03 -Desenhe o circuito de comando para dois motores de forma que o primeiro pode ser ligado de forma independente e o segundo pode ser ligado apenas se o primeiro estiver ligado.

Desafio 01: Faça um comando para manobrar dois motores de modo que o primeiro pode ser ligado de forma independente. O segundo pode ser ligado apenas quando o primeiro for ligado, mas pode se manter ligado mesmo quando se desliga o primeiro motor.

Semáforo de Pedestre por Temporizador

Este desenho está disponível em:
10_06_010 Semáforo.

Comando de um semáforo para um cruzamento simples que entra em operação ao acionar S2 ( Botoeira Verde) e fica no ciclo automático (verde - 3 segundo, amarelo - 2 segundos e vermelho - 5 segundos). O desligamento do semáforo ocorre por pressão em S1 ( Botoeira Vermelha).




Partida por Chave Compensadora de Motor


Este desenho está disponível em:
10_04_006 Partida Compensadora
A chave de partida compensadora alimenta o motor com tensão reduzida em suas bobinas na partida. Essa redução é feita através da ligação de um autotransformador em série com as bobinas do motor, após o motor ter acelerado, elas voltam a receber tensão nominal. 
A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado o autotransformador: TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de partida direta ; TAP 80% - Redução para 64% do seu valor de partida direta. A chave de partida compensadora é utilizada em motores que partem sob carga; o conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do conjugado de partida do motor.


Partida Estrela Triângulo de Motor

A Partida estrela triângulo automática aplicada ,a motores de até 10 CV. O motor parte em configuração estrela, aonde cada enrolamento receberá a uma tensão mais baixa. 
Após o motor vencer a sua inércia, o contator é atuado, convertendo a configuração para triângulo, aumentando a tensão nos enrolamentos. 
Este desenho está disponível em:
10_06_018 Partida Estrela Triângulo
Logo, para um sistema trifásico 220/ 380 V, cada enrolamento do motor inicia com 220 V e termina a partida em 380 V, no qual será sua tensão nominal. Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente de partida em aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta. O uso de Partida Estrela-triângulo exige que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais e que a tensão nominal seja igual à tensão de triângulo do motor. O fechamento para triângulo só deverá ser feito quando o motor atingir pelos menos noventa por cento da rotação nominal. Logo, o ajuste de tempo de mudança estrela-triângulo deverá estar baseado neste fato.


Partida, Reversão e Freio CC de Motor

Uma das técnicas ainda usada para parar o motor é a frenagem por corrente contínua, que consiste em retirar a corrente alternada que alimenta o motor e injetar uma corrente contínua no motor e com isso provocando a frenagem do motor. Nesta partida, será implementada, além do freio, a reversão do motor. 
Este desenho está disponível em:
10_06_017 Partida com Reverção e Freio
A sequência operacional: Ao pressionar S1, o contator K1 é energizado, fornecendo ao motor uma corrente alternada. Quando o motor é desligado por S2 energizará os contatores K3 e K4 que injetará no motor uma contente contínua, que criará um campo magnético estacionário (fixo) no estator. Este campo se opõe ao movimento do eixo do motor, o que fará com que ocorra a frenagem. Ao pressionar S2, o contator K2 é energizado, e seus contatos principais invertem a alimentação das bobinas fazendo com que o motor inverta seu sentido de rotação. Quando o motor é desligado energizará os contatores K3 e K4 o que freará o motor.
A tensão DC injetada do motor deve ser de aproximadamente 20% da tensão de alimentação do motor, pois este procedimento provoca um aquecimento do motor.

Partida e Reversão de Motor

Este desenho está disponível em:
10_06_002 Partida Direta Reversão
A Partida direta com reversão, coordenada com disjuntor destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação em partidas normais (< 10 s). O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor). Este tipo de partida esta previsto na norma de proteção IEC 60.947-4, que visa a eliminar os riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. O conjunto estará incapaz de continuar funcionando após o desligamento, permitindo danos ao contator e o relé de sobrecarga ou outro dispositivo.
As características técnicas e dimensões de chaves de partidas comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_04_005 Chave de partida Siemens 3RE.


Partida Direta de Motor

Na partida direta de motor via contator o comando é executado através de uma botoeira de baixa potência, que energiza um contator, que por sua vez aciona o motor. A capacidade elétrica do conjunto botoeira Contator dependerá das características do motor utilizado. Esta partida possibilita o comando à distância de motores, baixo custo pois utiliza basicamente uma botoeira de comando e um contator, permite a conexão de dispositivos de proteção térmica contra sobreaquecimento. No entanto é indicada para motores de pequena capacidade e não atenua o pico de partida.
Este desenho está disponível em:
10_06_009 Partida Direta Motor
A Partida direta, coordenada com fusível destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga em partidas normais (< 10 s). O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor) e a freqüência de manobras é de até 15 manobras por hora. Este tipo de partida esta previsto na norma de proteção IEC 60.947-4, que visa a eliminar os riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Não pode haver danos ao relé de sobrecarga ou outro dispositivo, com exceção de leve fundição dos contatos do contator e estes permitam fácil separação sem deformação significativa.
Funcionamento do circuito de Partida Direta de motor por contator protegido por fusível e relé térmico.
LIGAR: Estando sob tensão os bornes R,S ,T e o circuito de comando. Apertando-se o botão S2 a bobina do contator KM1 ( A1, A2) será energizada, esta ação faz fechar os contatos principais do contator KM1 (1 com 2; 3 com 4; 5 com 6) e o contato de selo KM1 (13,14). A bobina se mantém energizada através do contato de selo KM1 (13,14) e o motor funcionará.
DESLIGAR: Para interromper o funcionamento do contator, pulsamos o botão S1; este se abrirá, eliminando a alimentação da bobina, o que provocará a abertura do contato de selo KM1 (13,14) e, consequentemente, dos contatos principais de KM1 ocasionando a parada do motor.
As características técnicas e dimensões de chaves de partidas comerciais podem ser consultadas nos catálogos disponíveis nos links abaixo: 14_05_019 Chave de partida Siemens 3tw.

Diagrama de Comandos

Para poder analisar um circuito elétrico industrial deve ter em mente um conceito fundamental: tratar o circuito em duas partes separadas (circuito de comando, e circuito de força). O circuito de comando mostra a “lógica” com que o circuito de força deve operar e é composto porBotoeiras que realizam juntamente com os Contatores o comando funcional do motor. O circuito de força, por sua vez, estabelece ou não a energia para a carga e é composto por Fusíveis, Relé Térmico e Contatores .
Botoeiras São elementos de comando que servem para energizar ou desenergizar contatores, sendo que comutam seus contatos NA ou NF através de acionamento manual. 
Podem variar quanto às cores, formato e proteção do acionador, quantidade e tipos de contatos, e reação ao acionamento. Quanto ao formato e proteção do acionador temos desde as botoeiras tipo soco, que têm o acionador grande na forma de “cogumelo”, sendo de fácil acionamento, destinadas à situações de emergência; até as botoeiras com acionador protegido por tampa, que evitam o acionamento por toque acidental e somente devem ser operadas conscientemente. 
A variação quanto à reação ao acionamento consiste de dois tipos: as de posição mantida que trocam a condição do contado NA ou NF toda vez que são operadas e permanecem na nova posição até o próximo acionamento; e as pulsantes, que trocam a condição do contato somente enquanto existir a pressão externa, voltando às condições iniciais assim que cesse a mesma.
Fusíveis são elementos de proteção contra curto-circuito que operam pela fusão de seu elo, que é o elemento especialmente projetado para se fundir com o aquecimento provocado pela passagem de corrente elétrica acima de determinado valor. 
Os Fusíveis Diazed cujas características são do elo ser feito de cobre e a fusão se dar em um ambiente cheio de areia, o que propicia fácil extinção do arco, fazendo com que cortem correntes de até 100 kA com segurança. Possuem também a sinalização de queima e são feitos nas versões rápido e retardado, sendo este último utilizado em circuitos de motores, não atuando indevidamente durante a partida, dos mesmos, instante no qual é solicitada uma corrente de 8 vezes a corrente nominal do motor.
Contatores são dispositivos que permitem basicamente ligar/desligar qualquer dispositivo elétrico sem que seja necessário conectar/desconectar a rede elétrica manualmente, isto é possível pois os contatores são produzidos com uma bobina interna, que ao ser acionada cria um campo magnético que inverte todos os contatos de um contator, realizando assim a ação de ligar/interromper o circuito, além da função básica de realizar o trabalho de ligar/desligar o circuito, os contatores possuem contatos auxiliares, e são estes contatos que utilizamos para realizar circuitos lógicos com os contatores. 
Os contatos terminados em 1 e 2, por exemplo 11, 12, 21, 22, etc são os contatos normalmente fechados, que se tornam abertos quando o contator é acionado. Já os contatos terminados em 3 e 4, por exemplo 33, 34, 23, 24, etc são os contatos normalmente abertos, que se tornam fechados quando o contator é acionado. Sendo assim, você pode utilizar todos estes contatos para realizar qualquer tipo de lógica.
Relé térmico é um relé de sobrecorrente de atuação temporizada efetuada por um bimetal. O bimetal consiste de duas lâminas, de dois matérias com coeficientes de dilatação diferentes, coladas longitudinalmente, e sendo enrolado sobre elas um condutor, no qual passa a corrente da carga . 
Com a passagem desta corrente, o calor dissipado faz com que estas duas lâminas se dilatem de forma desigual, fazendo uma deflexão, responsável pela abertura/fechamento de contatos auxiliares, localizados na sua extremidade livre. A atuação da proteção, com consequente parada do motor, se dá através da bobina do contator. Esta proteção é usada como sobrecarga e é normalmente regulada para um aumento de corrente da ordem de 20 a 60%. É temporizada por ser realizada através de efeito térmico, o qual leva um tempo para se propagar/estabilizar.
O diagrama trifilar e o funcional para a ligação básica de um motor, a qual deverá atender os seguintes requisitos: Ligar e desligar um motor através de um contator e botoeiras pulsantes; Utilizar fusíveis para proteção de curto-circuito e relé térmico para sobrecarga; A atuação do térmico deverá parar o motor através do contator e sinalizar a sua atuação; Sinalizar também as condições de motor ligado e desligado e Medir a corrente da fase V, e as tensões entre as fases utilizando uma chave de transferência voltimétrica.
A figura mostra um dos circuitos mais elementares: a partida direta de motores. À esquerda podemos ver o circuito de força, onde temos 3 fusíveis (um para cada fase), um contator tripolar (que liga ou desliga o motor), o relé térmico, e o motor de indução trifásico.
Nesse exemplo o único componente de manobra é o contator K1. Imaginem ainda que desejamos ligar esse motor através de um botão (botoeira), e desligá-lo através de outro botão. Ora, o circuito de comando direto mostra exatamente isso. As linhas da esquerda e da direita estabelecem os limites do circuito de comando. Caso esse contator tivesse a bobina alimentada por 24 Vcc (por exemplo), a linha da esquerda seria +24 Vcc e a da direita 0 V (ou terra).
Notem que temos os contatos do relé térmico (proteção) em série com uma botoeira de desligamento (tipo NF), uma botoeira de “liga” (NA) e, finalmente, a bobina do contator. Em paralelo com a botoeira “liga” temos um contato K1, esse contato é chamado auxiliar ou “de selo”.
O contato de selo serve para manter o contator fechado na ausência da atuação da chave liga, após o sistema ter sido acionado. Em outras palavras, quando acionamos L o contator “entra” e o contato de selo também. Como ele está em paralelo com a chave liga (L), mesmo após tirarmos o “dedo”, o sistema continuará ligado. Para desligar, basta pressionarmos a chave desliga (D) que, por ser normalmente fechada (uma vez acionada), interromperá o processo.
O projeto de um diagrama é essencial para a montagem dos circuitos, auxilando o eletricista corretamente. A atenção é indispensável durante o projeto do diagrama de comando e potência, garantindo assim a segurança na prática.
O Diagrama de Comando representa a parte elétrica do circuito responsável pelo acionamento e desligamento de um ou mais componentes. Na Partida Direta os contatos de acionamento são identificados por números, sendo 1 e 2 para contatos normalmente fechados, e 3 e 4 para contatos normalmente abertos. 
O primeiro algarismo identifica o número do contato, por exemplo: contato 13 14: contato número 1, normalmente aberto.
As indicações superiores e laterais esquerda (1, 2, 3... e A, B, C...) informam a localização dos contatos na cruzeta (C5, indicando o contato de K1, normalmente aberto - NA - como mostra na figura acima).
F21/F22 protegem o circuito de comando contra anomalias, como curtu-circuito. 
F7 é um contato NF do relé térmico, que desliga o comando se o motor aquecer demais (corrente de sobrecarga). 
S0 e S1 são as botoeiras para desligar e acionar o comando, respectivamente. 
K1, representada por um retangulo, é a bobina do contator 1. K1, localizado em C5, é um contato auxiliar do contator K1, este fará com que o comando permaneça ligado, mesmo quando o operador aliviar (soltar) a botooeira S1, ou seja, quando o operador prescionar S1, K1 liga, alterando o estado dos seus contatos, inclusive K1, 13 14. Com este fechado, note que K1 está em paralelo com S1, neste caso, estando fechado, S1 poderá estar tanto aberto como fechado, que K1 continuará ligado.
Este é um comando simples, que pode acionar um motor trifásico em partida direta. O Diagrama de Potencia é a parte elétrica responsavel por alimentar a carga, objetivo do circuito. No momento em que o circuito de comando e de potencia serem alimentados e S1 acionado, K1 altera o estado de seus contatos, alimentando M1 (motor Trifásico - 3 ~) acionando-o em partida direta.
Resumo sobre Acionamentos Elétricos disponível em: 14_08_009 Apostila Acionamentos .

Relé Térmico


Esse tipo de relê, atua como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito elétrico, atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica. O elemento básico dos reles térmicos é o Bimetálico. O bimetal é um conjunto formado por duas lâminas de metais diferentes Ferro (normalmente e níquel), sobrepostas e soldadas, estes dois metais de coeficientes de dilatação diferentes, formam um par metálico. Por causa da diferença de coeficiente de dilatação, se o par metálico submetido a uma temperatura elevada, um dos metais irá se dilatar mais que o outro, por estarem unidos fortemente, o metal de menor coeficiente de dilatação provoca o encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um determinado ponto. Causando assim o desarme do mesmo.

São usados para proteger os motores elétricos contra sobrecargas. Essas sobrecargas são elevações de corrente por tempo prolongado, devido a um trabalho acima do previsto que pode ultrapassar a corrente nominal do motor. Pode ser também, ocasionada por falta de uma das fases, num motor trifásico ou uma elevação de corrente devido a deficiências mecânicas na instalação, como alinhamentos, acoplamentos, etc.

Quando o sistema é trifásico existem três conjuntos desse montados num mesmo invólucro e atuam sobre um único piloto de forma que qualquer das três fases que apresentar sobre-corrente, pode fazer acionar o contato elétrico de comando, que é único, embora possam haver dois conjuntos de contatos(comum, normal aberto e normal fechado).
Os relés térmicos possuem curvas características que relacionam os múltiplos da corrente de ajuste e o tempo de desarme, alem de ter curvas a frio, tendo a temperatura ambiente sem carga como referencia e curvas a quente, com as lâminas aquecidas com a corrente de ajuste.
Na figura 1 a seguir está o símbolo de um relé térmico trifásico, com contatos de comando: Comum, Aberto e fechado.
De acordo com a curva, com 1,5 x a corrente de ajuste o relé desarmaria com 200 s, na curva a quente com a mesma corrente o desarme ocorre com 50 s. Ou seja, a cada vez que se rearma após uma sobrecarga que permanece, o rele desarma cada vez mais cedo. Isso serve para proteger o motor de partidas sucessivas com sobrecarga, ainda mais que o calor é cumulativo na carcaça do motor.

Contator de comando

Contator é um dispositivo mecânico de manobra, que pode estabelecer, conduzir e interromper correntes elétricas em condições normais de cargas como motores, iluminação, banco de capacitores, resistências e circuitos auxiliares. Assim, a partir de um circuito de comando, ele faz o controle de cargas em um circuito de potência.
Os contatores são compostos por contatos móveis, e podem ser divididos em dois tipos principais: os contatores auxiliares e os de potência, classificação relacionada à disposição de seus contatos no dispositivo. O primeiro é utilizado para ligar e desligar circuitos de comando, sinalização, controle, interface com processadores eletrônicos, etc., enquanto o de potência é usado como chave de ligação e desligamento de motores e outras cargas elétricas.
O funcionamento padrão dos contatores dá-se da seguinte forma: quando a bobina eletromagnética é energizada, forma-se um campo magnético que se concentra na parte fixa do dispositivo e atrai o núcleo móvel, onde estão localizados os contatos móveis, que, por consequência, também são deslocados. O comando da bobina é feito por meio de uma botoeira com duas posições, que tem seus elementos ligados à bobina. A velocidade de fechamento dos contatos é uma junção da força proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário. As molas de compressão são também as responsáveis pela velocidade de abertura do circuito, quando a alimentação da bobina cessa.
Os contatos principais tem como função estabelecer e interromper correntes elétricas de motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas. No contato são utilizadas placas de prata. Enquanto isso, os contatos auxiliares são utilizados para comutar circuitos auxiliares de comando, sinalização e intertravamento elétrico. Esses contatos podem ser normalmente aberto, ou NA, ou normalmente fechado, chamado de NF, assim como nos relés.
As vantagens de utilização de contatores ficam por conta do comando à distância, do elevado número de manobras, da grande vida útil mecânica. Mas assim como qualquer outro dispositivo elétrico, sua seleção para uma dada instalação deve levar em conta as particularidades do circuito. 
Para especificar um contator, é preciso considerar a corrente nominal do dispositivo, a tensão e a frequência da rede, a tensão e frequência de acionamento e a quantidade de contatos auxiliares, fazendo uma previsão de que como o contator irá operar.
Um exemplo de um contator, com uma vista explodida de imagem é mostrado. O contator tem partes básicas. A seção principal do contator consiste em placa de montagem, base, contatos estacionários, e câmara de extinção de arco. A segunda seção do contator inclui a transportadora de contato, contatos móveis, armadura, e mola de retenção. A terceira seção do contator é a tampa da câmara de extinção de arco. A quarta parte do contator é a bobina. A quinta seção do contator inclui o "caixa" que ajuda a manter a bobina na sua posição adequada. A sexta parte do contator é a capa da bobina.
Folha de dados de contatores disponível  no link: 14_08_007 Contator CN.


Dispositivos de Sinalização

Dispositivos de Sinalização são componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel de comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos são: ligado, desligado, falha e emergência.
Os Dispositivos de Sinalização podem ser do tipo Visual ou Sonoro. Os indicadores visuais fornecem sinais luminosos indicativos de estado, emergência e falha. São os mais utilizados devido à simplicidade, eficiência (na indicação) e baixo custo. São fornecidos por lâmpadas ou LEDs.
As cores indicadas são:  Vermelho  fixo - Máquina operando energizada - Perigo. São reservadas para indicações  o estado de alimentação elétrica geral ou equipamento ligado.
A cor  Verde  - Máquina pronta para Operar - desligada. É a cor usada para caracterizar “segurança” e é utilizada para indicar máquinas em estado seguro, ou desligada.
Vermelho Piscante ou Alaranjada  - é a cor empregada para indicar “falha”. São reservadas para indicações  estado crítico ou falha.
A cor Amarela indica situação importante, porém sem perigo, bem como alarme de nível baixo, ou máquina aguardando.
Branco - Máquina em movimento.
A cor Azul  - Comando remoto ou preparação de Máquina.
Os símbolos elétricos e cores utilizadas em um indicador luminoso estão representadas ao lado.
Os indicadores acústicos fornecem sinais audíveis indicativos de estado, falha e emergência. São as sirenes e buzinas elétricas. Utilizados em locais de difícil visualização (para indicadores luminosos) e quando se deseja atingir um grande número de pessoas em diferentes locais.
Outras cores são definidas pelo projetista, ou conforme a padronização que cada empresa adota para indicações.
Folha de dados de sinalizadores disponível  no link: 14_08_005 Sinalizadores L20_TPN .

Interruptores de limite de curso

Os interruptores de limite de curso(chave fim de curso) são instalados em posições que não são normalmente acessíveis pelo operador durante o funcionamento da máquina. Desse modo, os interruptores de limite são acionados pelas partes móveis da máquina.
Usualmente, os interruptores de limite são dispositivos mecânicos. Os interruptores de limite podem ser encontrados também com contatos NA ou NF. Há vários tipos de interruptores de limite, que abrangem quase todos os tipos de aplicações imagináveis.
As chaves fim de curso são comutadores elétricos de entrada de sinais acionados mecanicamente. As chaves fim de curso são, geralmente, posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos. 
O acionamento de uma chave fim de curso pode ser efetuado por meio de um rolete mecânico ou de um rolete escamoteável (gatilho). Existem, ainda, chaves fim de curso acionadas por uma haste apalpadora, do tipo utilizada em instrumentos de medição como, por exemplo, num relógio comparador. 
Esta chave fim de curso é acionada por um rolete mecânico e possui um contato comutador formado por um borne comum 11, um contato fechado 12 e um aberto 14. Enquanto o rolete não for acionado, a corrente elétrica pode passar pelos contatos 11 e 12 e está interrompida entre os contatos 11 e 14. Quando o rolete é acionado, a corrente passa pelos contatos 11 e 14 e é bloqueada entre os contatos 11 e 12. Uma vez cessado o acionamento, os contatos retornam à posição inicial, ou seja, 11 interligado com 12 e 14 desligado.
Chave fim de curso acionada por um rolete mecânico. Apresenta dois contatos independentes sendo um fechado, formado pelos bornes 11 e 12, e outro aberto, efetuado pelos bornes 13 e 14. Quando o rolete é acionado, os contatos 11 e 12 abrem, interrompendo a passagem da corrente elétrica, enquanto que os contatos 13 e 14 fecham, liberando a corrente.
Roletes Escamoteáveis são chaves de roletes que somente comutam os contatos das chaves se forem acionados num determinado sentido de direção. Os roletes escamoteáveis, também conhecidos na indústria como gatilhos. 
Esta chave fim de curso, somente inverte seus contatos quando o rolete for atuado da esquerda para a direita. No sentido contrário, uma articulação mecânica faz com que a haste do mecanismo dobre, sem acionar os contatos comutadores da chave fim de curso. Dessa forma, somente quando o rolete é acionado da esquerda para a direita, os contatos da chave se invertem permitindo que a corrente elétrica passe pelos contatos 11 e 14 e seja bloqueada entre os contatos 11 e 12. Uma vez cessado o acionamento, os contatos retornam à posição inicial, ou seja, 11 interligado com 12 e 14 desligado.
Folha de dados de chave fim de curso disponível  no link: 14_08_006 Chave Fim de Curso FM9 .

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Dados compartilhado de Prof. Sinesio Gomes

Chaves de Partida ( Comandos Elétricos )

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CHAVE DE PARTIDA

Chave de partida é um dispositivo que dá condições à partida do motor.
Sempre que possível, a partida de um motor deverá ser feita de forma direta, ou
seja, sem artifícios para redução da corrente de partida.

Por outro lado, quando a corrente de partida do motor é elevada, podem
ocorrer alguns transtornos, tais como:

• Interferência no funcionamento de equipamentos instalados no mesmo
sistema, devido à queda de tensão excessiva.

• Necessidade de superdimensionar os sistemas de proteção, com
conseqüente aumento de custos.

• Por imposição da redução da corrente de partida pela companhia
concessionária de energia elétrica, de forma a limitar a queda de tensão
na rede.

Quando tais fatos ocorrem, é necessário recorrer a um sistema de partida

indireta, de modo a reduzir o pico de corrente na partida.

Chave de Faca

A chave faca é um dispositivo de abertura em carga. É o dispositivo mais
simples que só é aplicável a motores de baixa potência. O arco elétrico que
ocorre no fechamento e na abertura provoca o desgaste nos seus contatos. Estas
chaves não permitem o desligamento automático por sobrecarga. Associadas a
fusíveis oferecem proteção contra curto-circuito, mas não permitem o comando à
distância. Na Fig. abaixo pode ser visualizado um circuito de acionamento de um

motor com a utilização de uma chave faca.

Figura 1 - Circuito de acionamento de um motor com a de uma chave faca.
Chave de Partida Direta dos Motores

A chave de partida direta é um dispositivo que fornece condições ao
motor de partir com a tensão nominal de serviço. Consiste em um sistema
simples e seguro, recomendado para motores de gaiola, como pode ser visto na
Fig. abaixo.

A partida direta dos motores é normalmente realizada através de
contactores, sendo os motores supervisionados por dispositivos de proteção. Há,
no entanto, algumas limitações quanto às suas aplicações:

• Ocasiona queda de tensão da rede devido à alta corrente de partida (Ip).
No caso dos grandes motores a corrente de partida é limitada por
imposição das concessionárias de energia elétrica;

• Pode ocasionar interferência em equipamentos instalados no sistema,
devido à elevada queda de tensão.

Neste texto, porém mais adiante, serão mostrados os outros tipos de
partida de motores, utilizados para os grandes motores com a finalidade de
minimizar a corrente de partida e seus efeitos.

Figura 2 - Circuito de partida direta de um motor.
Chave de Partida Direta com Reversão do Sentido de Rotação

A chave de partida com reversão de sentido de rotação possibilita a
reversão em plena marcha do sentido de rotação de um motor trifásico, através
da inversão da seqüência fases. Esta chave é dotada de 2 contactores. O
primeiro contactor permite a ligação na seqüência ABC e o segundo permite a
ligação na seqüência CBA.  É necessário que os contactores tenham
intertravamento, Isto é, uma ligação só é plenamente realizada quando a outra

ligação foi totalmente desconectada.

Limitações da Corrente de Partida

Os sistemas mais usuais para limitar a corrente de partida de motores de

corrente alternada são descritos a seguir.

Chave de Partida Estrela-Triângulo

As ligações de motores através de chaves estrela-triângulo são utilizadas
em alguns casos, quando o motor admite ligações em dois níveis de tensão. Elas
têm a finalidade de reduzir a corrente de partida, para motores de alta potência,
que requerem naturalmente uma alta corrente durante a partida. O motor parte
com ligação estrela, sendo energizado com 3 N V , até que sua velocidade se
aproxime da nominal, quando um operador ou um relé temporizado pode mudar a
ligação de estrela para triângulo e desse modo, o motor passa a ser alimentado
com sua tensão nominal. Para a realização das conexões que permitam as
ligações estrela-triângulo é necessário que os terminais da bobina sejam
acessíveis.

Na Fig. abaixo podem ser visualizadas as ligações das bobinas para as

ligações estrela e triângulo.

Figura 3 - Esquemas de ligação das bobinas do estator; a) ligação estrela, b)ligação triângulo.
Uma comutação prematura (velocidade do motor ainda baixa), ou uma
longa duração no processo de comutação, o que causa uma diminuição excessiva
da velocidade, leva a um pico de corrente elevado na comutação. Já uma
duração muito curta no processo de comutação pode fazer surgir uma corrente
de curto-circuito, pois o arco voltaico decorrente da abertura da ligação pode
ainda não se encontrar totalmente extinto.

O circuito de força para o acionamento de um motor com a utilização da
chave de partida estrela-triângulo pode ser visto na Fig. abaixo

Figura 4 - Circuito de força de chave de partida estrela-triângulo.
Partida com Chave Série-Paralelo

As chaves de partida série-paralelo são utilizadas para redução corrente
de partida de motores elétrico, quando o motor admite ligações em quatro níveis
de tensão. Elas têm a finalidade de reduzir a corrente de partida, para motores
de alta potência, que requerem naturalmente uma alta corrente durante a partida.
Para partida com chave série-paralelo é necessário que o motor seja
energizado em duas tensões, onde a menor delas deverá ser igual à tensão da
rede (tensão de serviço) e a outra igual ao dobro daquela. No laboratório
encontram-se motores com 4 possibilidade de ligação em serviço
(220/380/440/760V), onde a tensão de 760V é utilizável apenas no instante da
partida. No sistema aqui utilizado, as ligações referentes são usadas na tensão
de 760V para partida e 380 V para a tensão de serviço do motor. Para a tensão
de 380 V, uma ligação duplo Y deverá ser utilizada.
Na partida série-paralelo, o pico de corrente é reduzido a 1/4 daquele
com partida direta. Deve-se ter em mente que com este tipo de ligação, o
conjugado de partida do motor também fica reduzido a 1/4 e, portanto, a máquina
deve partir praticamente em vazio.
Na Fig. 5 podem ser visualizados os esquemas de ligação das bobinas
para a chave de partida série-paralelo. Observe que na Fig. 5(a) as bobinas são
ligadas em série, e que na Fig. 5(b) são ligadas duas bobinas em paralelo por

fase.

Figura 5 - Esquemas de ligação das bobinas do estator; a) ligação série, b)ligação paralelo.
CIRCUITOS DE ALIMENTAÇÃO E CONTROLE

Circuito Principal ou Circuito de Força

Circuito Principal ou Circuito de Força é responsável pelo fornecimento
da corrente necessária à operação dos equipamentos. No caso das montagens
no laboratório, os equipamentos serão os motores. Os motores usados nas
montagens do Laboratório de Instalações Elétricas são de potência baixa, pois o
objetivo de sua utilização é meramente didático.

Circuito Auxiliar ou Circuito de Comando

O Circuito auxiliar é utilizado para os acionamentos e desacionamentos
dos dispositivos de manobra tipo: contactores, relés, temporizadores, etc. Além
disso, o circuito auxiliar é usado para fins de travamento quando da ocorrência

de anormalidades no circuito de força e sinalização.

DISPOSITIVOS DE COMANDO

Contactores ou Contatores

Chama-se contactor a um interruptor comandado à distância por meio de
um eletroímã. Funciona como uma chave de operação eletromagnética que tem
uma única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecarga no

funcionamento.

Figura 6 - Vista interior de um contactor.
Os contactores podem ser Bi, Tri ou Tetrapolares. Existem vários tipos de
contactores.  A seguir serão comentados alguns os tipos de contactores.

Contactores Disjuntores
Os contactores disjuntores integram várias funções básicas que
normalmente existem em vários blocos. As funções são, por exemplo, de
proteção contra curto-circuitos ou sobrecarga através de um relé térmico e de
fusíveis.

Contactores Inversores
Contactores Inversores possuem as mesmas características dos
contactores  disjuntores e são usados para inverter o sentido de rotação dos
motores trifásicos.

Disjuntor
O disjuntor é um aparelho destinado a energizar e desenergizar um
circuito, tanto em condições normais como em condições anormais. Em
condições anormais, por exemplo, um curto-circuito, o disjuntor deve interromper
a corrente o mais rápido possível.

Temporizadores
Os temporizadores são dispositivos utilizados apenas em circuitos de
comando, e que tem como função energizar ou desenergizar determinado
componente, após um tempo pré-programado.

Relé de Sobrecarga
O relé de sobrecarga é um dispositivo que monitora um outro
circuito, ou seja, ele verifica a ocorrência de anormalidade no circuito
monitorado e aciona seus contatos, desenergizando o circuito de
força, se necessário. A função do relé de sobrecarga é proteger os
equipamentos instalados no circuito de força.

Matéria de - Fernando Souza

Aprendendo Comandos Elétricos

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Oi pessoal aqui é o Felipe Vieira editor do Blog Ensinando Elétrica nessa matéria de hoje vamos ver alguns diagramas de comandos elétricos e suas conclusões.

abaixo veremos o diagrama ESTRELA - TRIANGULO você sabe por que se chama estrela e triangulo?

Resumo Básico: Motores elétricos trifásicos de 6 terminais permitem ser ligados em 2 tensões diferente 220V ou 380V também podemos encontrar motores fabricados para receber a tensão de 440V ou 660V/760V. então quando se referimos a TRIANGULO sempre será 220V ou 440V e ESTRELA sempre será 380V ou 760V podendo ser até 660V.

Ao ligar o motor ele fecha os contatores e fecha a numeração para 380V assim reduzindo o pico da carga, após 10 ou 15 segundo através de um relé temporizado ele faz a comutação mudando o fechamento das bobinas de estrela para triangulo, por isso o nome ESTRELA primeiro depois TRIANGULO.

Veja o diagrama de comando e de trabalho abaixo:


Podemos também fazer um ESTRELA - TRIANGULO sem relé temporizado e sim manual com botão para acionar a função TRIANGULO veja no esquema abaixo como ficaria.


Vejamos um Comando abaixo para ligar um motor trifásico de 6 pontas em ESTRELA TRIANGULO COM REVERSÃO, ou seja rodar no sentido horário e anti-horário.



No diagrama abaixo vamos ver como se liga um motor monofasico ou bifasico com sentido de rotação, ou seja motores para tensão de 220V 2 fases ou 127V 1 fase e 1 neutro. O diagrama de comando é o mesmo de uma partida direta com reversão.


Vejamos o circuito abaixo Comando para motores elétricos de 12 pontas cuja tensão de rede seja 380V assim esse comando passa se chamar Partida serie paralela estrela. que primeiro ela parte fechando as bobinas para 760V ou 660V (depende do motor) depois muda para sua tensão de linha nominal 380V e quase igual ao comando estrela - triangulo. vejamos o esquema abaixo:








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Diagramas de comandos elétricos

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Nesse artigo veremos três diagramas de comandos e nele você irá entender o que significa é cada componente assim podendo identificar e aprimorar seus conhecimentos em simbologia de comandos elétricos.

Nesse diagrama temos um comando Partida Direta com Reversão de sentido de rotação


Veja o que cada item significa no comando lendo as setas de indicação, vejamos outro comando abaixo:


Esse comando é o mais comum e mais fácil de se aprender pois se trata de um comando partida direta para ligar motores elétricos trifásico.

Agora vejamos o Comando ESTRELA - TRIANGULO abaixo:

Você pode clicar na imagem para veja em tela grande

Único problema desse comando é que no circuito de comando esqueci de colocar um Transformador redutor de tensão de 220V para 24V e sim para depois passar pela ponte retificadora e transformar em tensão continua, de resto está tudo bem e seu comando é esse mesmo.

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Entendendo os diagrama de comandos elétricos

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Boa tarde galera, vou mostrar os diagramas criados para as aulas praticas dos Alunos do Curso de Comandos Elétricos, que ministro então estou aqui divulgando para geral estar aprendendo.

PRIMEIRO DIAGRAMA PARTIDA DIRETA SIMPLES



SEGUNDO DIAGRAMA PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO


TERCEIRO DIAGRAMA O FAMOSO ESTRELA - TRIÂNGULO


ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DO CIRCUITO " SELO "


CIRCUITO COM SELO


ESSE E MAIS DIFÍCIL DIAGRAMA COMPENSADORA COM REVERSÃO


DIAGRAMA COMPLETO PARA SEMA FAROS PERFEITO FUNCIONANDO



Bom é isso pessoal é bom praticar sempre comandos elétricos, para entrar na mente e não esquecer, vocês podem compartilhar a vontade mostre para seus amigos e indiquem seus amigos a visitar O Blog Ensinando Elétrica

Como Calcular Potencia, Corrente e Tensão.

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Para Calcular Potência, Corrente e Tensão


E= Tensão Elétrica - Unidade de Medida Volt (V)

I = Corrente Elétrica - Unidade de Medida Ampére (A)


P = Potência Elétrica - Unidade de Medida Watt (W)


R = Resistência Elétrica - Unidade de Medida Ohm (Ω)


Logo: (/ = Dividir) (X Multiplicar)

Exemplo:


R X I = E ---> 22Ω X 10A = 220V
E / I = R ---> 220V / 10A= 22Ω
E / R = I ---> 220V / 22Ω = 10A
P / I = E ---> 2200W / 10A = 220V
P / E = I ---> 2200W / 220 = 10A
I X E = P ---> 10A X 220V = 2200W


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Eletricista – Veja Como Ser Um Bom Profissional

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Eletricistaeletricista sempre terá oportunidades de trabalho no mercado, pois são vastas as oportunidades para todas as áreas que exigem eficiência técnica, sendo que eletricista é uma delas.
Para quem pretende se tornar eletricistaprecisa também gostar de matérias de ciências exatas com matemática, física e eletricidade.

Curso De Qualificação Para Eletricista

Os cursos que formam eletricistas geralmente têm uma duração de até quatro anos com aulas práticas e teóricas sobre a dinâmica da eletricidade predial voltada para a construção civil.
Ele possui matérias como Lei da eletricidade, sistemas de circuito, segurança elétrica, esquemas de sistemas elétricos, solda e atividades similares. É necessário também que esteja incluso no curso de eletricista conhecimentos sobre o Código Elétrico Nacional e conhecimentos sobre novos métodos e equipamentos de eletricidade que surgiram no mercado elétrico.
eletricista profissional realizará cursos em instituições como o SENAI. Esses cursos incluirão o estudo de interpretação de desenhos técnicos de fiação elétrica, conhecimentos sobre instalação e manutenção de redes elétricas, reparos e detecção de problemas em redes elétricas, segurança em redes elétricas, registro de problemas elétricos e outros conhecimentos.

Como Ingressar Na Carreira De Eletricista

Para se tornar um bom eletricista é necessário ter o Ensino Médio completo para se tornar um profissional competitivo no mercado e ainda realizar cursos profissionalizantes ou técnicos na área.
Participe de cursos que realmente sejam bons e que tenham carga horária capaz de preparar o estudante para o mercado de trabalho. Muitos estudantes de elétrica ingressam no mercado de trabalho como aprendizes, realizando estágios na área ao mesmo tempo em que participam de cursos.
Alguns bons sindicatos na área de eletricidade promovem cursos e estágios para aprendizes. Por isso, para aqueles estudantes que pretendem galgar a carreira de eletricista devem, antes de tudo, pesquisar onde há oportunidades de aprendizado e inserção no mercado de trabalho.

Licença Para Trabalhar Como Eletricista

Para exercer a profissão de eletricista é necessário que o interessado cumpra a burocracia de licenciamento que varia de região para região.
Para saber mais informações sobre como adquirir a carteira profissional para eletricista, é só acessar o site do Ministério do Trabalho e buscar mais informações sobre  a Carteira de Aptidão Profissional ou no órgão de Direção Geral de Energia de sua região.
De qualquer forma, para tirar a licença será necessária a realização de exames que testarão os conhecimentos do profissional na área de eletricidade.

Mercado De Trabalho De Um Eletricista

Os profissionais que pretendem ingressar na carreira de eletricista podem se tornar eletricistas do ramo de construção civil, e ainda eletricistas públicos ou inspetores. Para isso será necessário que o profissional se aprofunde mais no assunto e requeira uma licença que teste os conhecimentos especializados em eletricidade.
mercado de trabalho para eletricista possui diversas possibilidades, pois o profissional pode atuar como eletricista residencial e predial, inspetor, industrial, eletricista de empresas que prestam serviços de na área de energia pública e outros ramos do setor.
Informação Importante:

Pesquisas do IBGE e DIEESE confirmam que são mais bem sucedidos os empresários que fazem um planejamento ANTES de iniciar o próprio negócio.

Um Bom Eletricista

Para se tornar um bom eletricista, além de conhecimentos e habilidades técnicas, o profissional deverá também possuir habilidades como capacidade de comunicação, e também requisitos físicos que são: boa visão e ótima coordenação motora.
Outras habilidades também necessárias são: habilidades técnicas para instalações e manutenções, detecção de problemas, habilidades com o manuseio de ferramentas e conhecimentos em informática.
As habilidades comportamentais necessárias são as habilidades de praticidade, organização, raciocínio lógico e metódico e responsabilidade quanto à segurança própria e de outrem.

Segurança Do Trabalho De Um Eletricista

Além das atividades descritas acima, os eletricistas executam também atividades de atuação nas áreas de eletroeletrônica, mecânica, manutenção e outros. Instalação de sistemas complexos de fiação, de cabos coaxiais, tanto para computadores como para sistemas de telefonia ou sistemas elétricos industriais.
É função também do eletricista saber manusear as ferramentas certas para cada tipo de fiação.
Os eletricistas estão subordinados as ordens de serviços dos engenheiros elétricos e devem saber como executar as solicitações de serviços de forma adequada e eficaz através da leitura de desenhos elétricos e leitura de projetos, sejam projetos da construção civil ou voltados para iluminação pública.
Trabalhar com todas essas possibilidades na execução de tais atividades rotineiras torna o trabalho do eletricista uma atividade de alto risco. Sabendo disso, os maiores cuidados que os eletricistas devem ter no dia a dia são quanto ao uso de escadas e andaimes e ainda cuidados que evitem choques elétricos.
Para isso, se fazem necessários o uso de roupas especiais e equipamentos de proteção individual.
O risco de acidentes graves tem uma probabilidade maior quando os profissionais estão trabalhando com instalações e monitoramentos diretos de circuitos e redes elétricas.
Atualmente, existem no mercado diversos equipamentos modernos para a  proteção  de eletricistas. Esses equipamentos incluem uniformes capazes de retardar as chamas elétricas conhecidas como  arco elétrico e tornar os serviços de eletricidade mais seguros.
Lembrando que todas as empresas que contratam um eletricista e mesmo profissionais que trabalham de forma autônoma devem receber treinamentos quanto ao nível de riscos das atividades, ter documentado um plano com níveis de risco das atividades exercidas pelo profissional com a análise dos riscos, utilização de equipamento individual de proteção e outras medidas de segurança.
Uma das normas mais conhecidas no mercado de trabalho do setor elétrico  é a norma 10. A norma 10 é muito abrangente e regulariza medidas preventivas de proteção para qualquer profissional que tenha contato com sistemas elétricos na realização de suas atividades.

Média Salarial De Um Eletricista

eletricista constitui uma categoria de trabalho valorizada e bem remunerada. A média salarial dos eletricistas varia entre R$2.000,00 a R$3.000,00, de acordo com a região em que o profissional atua, dependendo também da experiência, qualificação com cursos de aprofundamento e outras questões que fazem variar a remuneração média.

DICA IMPORTANTE!

Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, use o KIT Coletanea Ensinando Eletrica enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute

Qual o Salario Médio de um Eletricista? pesquisamos para você.

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Quanto ganha um Eletricista?

Descubra o salário inicial do eletricista e até quanto esse profissional pode ganhar.

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O eletricista é um profissional habilitado a fazer instalações elétricas em ambientes residenciais, comerciais e industriais, seguindo normas técnicas e de segurança. Fazer manutenção elétrica e instalar equipamentos eletrônicos também estão entre suas funções.
Os eletricistas qualificados podem trabalhar na indústria, na construção civil, empresas petroquímicas, prestadoras de serviço, em órgãos públicos e como autônomos.


O mercado de trabalho para eletricistas está aquecido e faltam profissionais qualificados para
atender a demanda. Com isso, o eletricista com cursos técnicos e de aperfeiçoamento encontra
boas oportunidades de emprego.
Piso salarial do eletricista

Os eletricistas não possuem um piso salarial único com validade em todo o País. Os
sindicatos relacionados à categoria dos eletricistas e àqueles setores onde esses
profissionais trabalham têm acordos e convenções coletivas para definir o salário,
benefícios, adicionais e pagamento de horas extras para diversas regiões e tipos de
empresa.
Seguem exemplos de pisos salariais para eletricistas definidos por alguns sindicatos:


Trabalhadores qualificados: R$ 1.481,04 Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da
Construção e do Mobiliário de Santos (SP)
Trabalhadores não qualificados: R$ 1.074,48
Piso salarial para trabalhadores que prestam serviços na Parada, por hora:

  • Eletricista de Força e Controle: R$ 8,69
  • Eletricista de Manutenção R$ 8,69
  • Eletricista Montador: R$ 8,01
  • Eletricista Qualificado: R$ 11,02
  • Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Espírito Santo
  • Eletricista: R$ 1.731,40
  • Eletricista de Manutenção: R$ 1.834,80
  • Eletricista de Força e Controle: R$ 2.266,00
  • Eletricista Montador: R$ 2.131,80


Sindicato dos Oficiais Eletricistas e Trabalhadores na Indústria de Instalações Elétricas,
Hidráulicas, Gás e Sanitárias de Maringá (PR)


  • Ajudante: R$ 871,20
  • Meio Oficial: R$ 959,20
  • Oficial A: R$ 1.025,60
  • Oficial B: R$ 1.328,80
  • Sub Encarregado: R$ R$ 1.460,80
  • Encarregado A: R$ 1.806,20
  • Encarregado B: R$ 1.911,80
  • Encarregado Geral: R$ 2.041


Sobre o piso salarial, os trabalhadores do setor elétrico recebem ainda um adicional de 30%
de periculosidade.
Salário médio do eletricista

O levantamento salarial do site de empregos Catho indica que um eletricista ganha entre R$ 1.008,00 e R$ 2.800,77, com média salarial nacional de R$ 1.695,20. Seguem as médias
salariais para algumas funções desempenhadas por eletricistas, segundo o site:


  • Eletricista Industrial: R$ 1.883,94
  • Eletricista de Veículos: R$ 1.692,74
  • Eletricista Eletrônico: R$ 2.524,78
  • Eletricista de Instalações: R$ 1.354,21
  • Eletricista de Força e Controle: R$ 1.994,93
  • Eletricista Montador: R$ 1.652,15
  • Eletricista Montador de Painel: R$ 1.666,97
  • Eletricista Predial: R$ 1.530,61
  • Eletricista de Manutenção Industrial: R$ 2.365,85
  • Eletricista de Ar Condicionado: R$ 1.460,38
  • Eletricista de Empilhadeira: R$ 2.173,50
  • Técnico Eletricista: R$ 2.270,71
  • Meio Oficial Eletricista: R$ 1.264,83
  • Oficial Eletricista: R$ 1.386,61
  • Auxiliar de Eletricista: R$ 1.048,45
  • Mecânico Eletricista: R$ 1.959,01


De acordo com uma tabela de salários publicada pela Universidade Municipal de São Caetano
do Sul (SP), a média salarial no Estado de São Paulo é de R$ 1.827,64 para Eletricista I e R$ 2.058,03 para Eletricista II.

O eletricista pode ocupar cargos públicos em prefeituras, órgãos estaduais e federais.
Concursos recentes com vagas para eletricistas, eletricistas de manutenção e
técnicos eletricistas oferecem salários iniciais entre R$ 1.000,00 e R$ 2.300,00,
mais adicionais, gratificações e benefícios.
Sobre a carreira do eletricista

Quem deseja seguir a carreira de eletricista encontra uma grande oferta de cursos
de qualificação profissional presenciais e a distância em diversas especializações,
como por exemplo:


  • Eletricista Montador
  • Eletricista Instalador
  • Eletricidade Industrial
  • Eletricista
  • Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão
  • Eletricista de Instalações Industriais
  • Técnico Eletricista
  • Técnico em Eletrônica
  • Técnico em Eletroeletrônica
  • Técnico em Eletrotécnica
  • Técnico em Eletromecânica


Instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferecem
curso gratuito de eletricista em todo o País e também é possível fazer cursos gratuitos
de eletricista pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o
Pronatec.

Entre as atividades desenvolvidas pelo eletricista, podemos citar:

Analisar e interpretar desenhos técnicos de fiação e instalações elétricas.
Instalar e fazer a manutenção de fios condutores e equipamentos elétricos.
Consertar equipamentos elétricos.
Fazer a manutenção de maquinário elétrico industrial.
Verificar a segurança de equipamentos elétricos.
Elaborar orçamentos e projetos de instalações elétricas.

Além de dominar as ferramentas e conhecimentos técnicos necessários para exercer a
profissão, um bom eletricista precisa ter características como: saber fazer cálculos e
interpretar desenhos técnicos, ter boa comunicação, ter habilidade para solucionar
problemas, ser responsável e organizado, trabalhar com segurança e, no caso de
eletricistas autônomos, empreendedorismo, bom atendimento ao cliente e capacidade
de negociação são fundamentais. Saber usar o computador também está se tornando
cada vez mais importante para os eletricistas.
O mercado de trabalho para eletricistas é favorável e está aquecido. Reportagens de
diversos jornais e revistas apontam que existe uma carência de profissionais qualificados
para atender a demanda em várias regiões do País e diferentes setores da economia.
Dos setores que pagam salários mais altos para eletricistas, a indústria de petróleo e gás
e o setor de infraestrutura são destaques. Investimentos nas áreas de
telecomunicações, automação industrial e construção civil também contribuem para
que eletricistas qualificados consigam uma boa posição no mercado e bons salários.
A empregabilidade é alta para quem faz curso técnico de eletricista, eletromecânica,
eletroeletrônica, eletrotécnica, elétrica automotiva e afins. Um estudo do Senai indica
que a maioria dos alunos de formação técnica, inclusive eletricistas, já saem do curso
com a carteira assinada. Também segundo o Senai, um técnico em eletrônica com
dez anos de experiência ganha em média R$ 5.300,00.

* Informações obtidas em novembro de 2014.

Como Instalar Geradores

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Toda instalação onde se utiliza o grupo gerador como fonte alternativa de energia elétrica necessita, obrigatoriamente, de uma chave reversora ou comutadora de fonte. Somente nos casos onde o grupo gerador é utilizado como fonte única de energia, pode-se prescindir da utilização deste dispositivo. Tem a finalidade de comutar as fontes de alimentação dos circuitos consumidores, separando-as sem a possibilidade de ligação simultânea. Para isso, as chaves comutadoras de fonte são construídas de diversas formas e dotadas de recursos que vão desde o tipo faca, manual, até as mais sofisticadas construções com controles eletrônicos digitais, comandos e sinalizações locais e remotas, passando pelos tipos de estado sólido, de ação ultra-rápida.

A concepção mais simples de chave reversora seria o contato reversível, conhecido como SPDT (Single Pole Double Trhrow) utilizado nos relés. Nos grupos geradores, a chave reversora, geralmente, é de três pólos (nos grupos geradores trifásicos). A opção manual, tipo faca, aberta, fabricada para operação sem carga, ainda encontra aplicações, seguindo-se os modelos para montagem em painel e as de acionamento elétrico, automáticas, constituídas por pares de contatores ou disjuntores motorizados com comandos à distância para abertura e fechamento.

As chaves reversoras com comandos elétricos, na sua extensa maioria, são constituídas por pares de contatores ou disjuntores motorizados. As chaves dedicadas, isto é, construídas com a finalidade específica de efetuar a comutação das fontes, não são muito conhecidas, especialmente no Brasil, onde não há fabricante que ofereça esta opção aos montadores de grupos geradores.

A não utilização da chave reversora pode causar sérios riscos às instalações e às pessoas,
da seguinte forma:

a)       Queima de equipamentos, no momento do retorno da energia fornecida pela concessionária, caso o grupo gerador esteja funcionando sem chave reversora e o disjuntor geral encontrar-se INDEVIDAMENTE ligado;

b)       Riscos para as pessoas e possibilidades de incêndios provocados por descargas elétricas sobre materiais combustíveis, como conseqüência do evento citado no item anterior;

c)        Energização indevida da rede elétrica da concessionária, podendo vitimar eletricistas que estejam trabalhando na rede ou no quadro de medição;

d)       O acionamento da chave reversora (se manual) somente deve acontecer com os equipamentos desligados (sem carga).

Todas as concessionárias de energia exigem que as chaves reversoras sejam dotadas de intertravamento mecânico. Adicionalmente, nas chaves com acionamento elétrico, são utilizados contatos auxiliares para fazer o intertravamento elétrico.

Para os sistemas com reversão de carga em transição fechada (em paralelo com a rede) há exigências específicas que devem ser atendidas, conforme estabelecido nos contratos de fornecimento e de uso e conexão, firmados entre as concessionárias e as unidades consumidoras.

As concessionárias de energia determinam que os circuitos de emergência supridos por grupos geradores devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos. Não é permitida qualquer interligação destes circuitos com a rede alimentada pela concessionária. Os grupos geradores devem ser localizados em áreas arejadas, protegidos de intempéries e isolados do contato com pessoas leigas, principalmente crianças. Recomendam, ainda, a observância às normas técnicas, em especial a NBR-5410 da ABNT, em conformidade com o Decreto 41019 de 26/02/57 do Ministério das Minas e Energia e resolução Nº 456 da ANEEL sobre as condições gerais de fornecimento de energia.

O conceito básico é:

Chaves de transferência
chave reversora

Chave reversora manual de três posições:
0 = (Centro) desligada
I = Fonte 1
II = Fonte 2


Abaixo, um diagrama típico de instalação do grupo gerador:



Na maioria das aplicações, o grupo gerador é utilizado como fonte de emergência para atender apenas cargas essenciais, casos em que há um circuito de emergência em separado dos consumidores não essenciais:

chave de transferencia

Também podemos dividir o circuito de emergência, de forma que, havendo disponibilidade de energia da fonte de emergência, estabelecemos prioridades para os circuitos alimentados.

cicuito de emergência


Usualmente, adota-se como base do sistema de transferência a solução do par de contatores montados lado a lado:

Chave reversoraChave reversora

A trava mecânica impede que os dois contatores possam ser fechados simultaneamente. Além disso, as bobinas dos contatores K1 e K2 são intertravadas eletricamente por meio de contatos ou relés auxiliares, de forma que impossibilite a alimentação de uma se a outra estiver energizada. Adicionalmente, podemos acrescentar lâmpadas de sinalização para indicar o estado da chave de transferência:

Chave reversora

transferência automática


Nos sistemas automáticos, as funções liga e desliga rede e gerador são executadas por contatos de relés comandados pelo sistema de controle.

Na entrada do grupo gerador é indispensável um meio de desconexão e proteções contra curto-circuito. As empresas de telecomunicações exigem que, tanto o lado da rede quanto o do grupo gerador sejam protegidos com blocos de fusíveis de ação retardada. Os disjuntores termomagnéticos, quando utilizados, devem ter tempo de desconexão de 5 Hz, ou seja, cerca de 80 ms.

Para tornar o sistema automático, devemos acrescentar um dispositivo sensor da rede, capaz de perceber as falhas de tensão ou freqüência e fechar um contato para comando da partida do grupo gerador. Este(s) sensor(es) deve(m) ter seus parâmetros ajustáveis, incluindo um tempo de confirmação da falha, para evitar partidas do grupo gerador em decorrência de picos instantâneos de tensão. Deve monitorar o retorno da rede à normalidade e acionar um contato para retransferência da carga, devendo, a partir daí, o sistema de controle permitir o funcionamento do grupo gerador em vazio para resfriamento, antes de acionar o dispositivo de parada. Quando não incluídos no sistema de controle, sensores de tensão e freqüência para o grupo gerador também devem ser previstos. O monitoramento ideal é sobre as três fases, sendo freqüente o uso de sensores monofásicos no lado do grupo gerador, principalmente. Em geral, ajusta-se os sensores para variações de 20% de tensão e 5% de freqüência, para mais ou para menos, e um tempo de confirmação de dois a cinco segundos.

Por definição, os sensores de tensão e freqüência executam as seguintes funções de relés ANSI:
N° ANSIFunção
27Subtensão. Relé que atua quando a sua tensão de entrada é inferior a um valor predeterminado.
59Sobretensão. Relé que atua quando a sua tensão de entrada for maior que um valor predeterminado.
81Relé de freqüência. Dispositivo que opera quando a freqüência (ou sua taxa de variação) está fora de limites determinados.

A maioria dos fornecedores de grupos geradores utiliza estes dispositivos como parte integrante dos seus sistemas de controle ou USCA´s, de fabricação própria. No mercado, podem ser encontrados diversos fornecedores destes dispositivos, tanto analógicos quanto digitais, alguns dotados de múltiplas funções integradas.
chave de transferencia automatica
Eventualmente, a função 81 poderá não ser utilizada para a rede, baseando-se no pressuposto de que não ocorrem variações de freqüência da rede. Entretanto, dependendo do local da instalação, estas variações podem ocorrer.

Em muitas aplicações, são utilizados disjuntores com comandos motorizados em substituição aos contatores. Alguns fornecedores disponibilizam conjuntos montados, com opção de adição de componentes definidos pelo cliente. Por exemplo:

Montagem
Opcionais
Transferência automática
  • Alavanca de Carregamento manual das molas.
  •  Botão mecânico de fechamento.
  •  Botão mecânico de desligamento.
  •  Indicador mecânico de molas carregadas.
  •  Relé de fechamento.
  •  Relé de abertura.
  •  Motor elétrico com redutor para carregar as molas de fechamento.
  •  Micro-switch para telessinalizar o carregamento das molas de abertura.
  •  Contatos auxiliares.
  •  Bloqueio da chave até que o defeito seja sanado, só podendo voltar a operar assim que seja dado o RESET manual.
  •  Dispositivo eletrônico de retardo (200 ms).
  •  Relé antibombeamento.
  •  Relé de subtensão.
  •  Bloqueio mecânico tipo Yale e cadeado.
  •  Bloqueio da chave até que o defeito seja sanado, só podendo voltar a operar assim que seja dado RESET elétrico.
  •  Contador mecânico de manobras.
  • Proteção à terra - 51N - Ground Sensor.
  • Outros acessórios, dependendo se os disjuntores são de execução fixa ou extraível


FUNÇÕES DO SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA


transferencia automatica

Nos controles digitais, estas funções estão inclusas e apenas os pontos de ligação dos contatos de comando são acessíveis.

Considerando a possibilidade de manutenção ou reparos no sistema de transferência, é conveniente a instalação também de uma chave de bypass. Esta chave, permite que as cargas sejam alimentadas diretamente pela rede ou pelo grupo gerador, sem utilizar a chave de transferência, permitindo que esta possa ser desativada temporariamente ou removida para reparos. A utilização deste componente requer detalhamento do projeto junto ao usuário para definir a seqüência de operação desejada, a fim de eliminar os riscos de paralelismo acidental das fontes. É possível estabelecer o bypass só para a rede, para o grupo gerador ou para ambos alternativamente, dependendo da configuração desejada. No caso das chaves dedicadas, o bypass pode ser com ou sem interrupção da alimentação das cargas de emergência. Alguns fornecedores disponibilizam este item como opcional.


CHAVES DEDICADAS

Entende-se como chaves de transferência dedicadas àquelas construídas especificamente para comutação entre duas fontes de energia, diferentemente da concepção anterior com base em contatores ou disjuntores. Basicamente, é um mecanismo que combina as ações de massa e campo magnético para impulsionar os contatos no sentido de uma das fontes ao mesmo tempo em que desconecta a outra, sem possibilidade de paralelismo acidental. As concepções utilizadas variam de um para outro fabricante. A Cummins Power Generation, uma das mais conceituadas marcas, utiliza um atuador linear bi-direcional para a mudança de contatos entre as fontes, além de prever o intertravamento elétrico dos comandos e oferecer diversos recursos de supervisão e controle microprocessados.

Chave de transferencia


A Hubbell oferece um tipo de chave dedicada similar, porém com o mecanismo de acionamento diferente.
Chave de transferencia
  1.  - Contatos da entrada de rede
  2.  - Contatos da entrada de grupo gerador;
  3.  - Terminais de ligação da entrada de gerador;
  4.  - Terminais de saída para a carga;
  5.  - Conexões de campo;
  6.  - Controle de transferência;
  7.  - Contatos auxiliares de grupo gerador;
  8.  - Relé de controle de transferência;
  9.  - Conjunto de acionamento;
  10.  - Contatos auxiliares de rede;
  11.  - Dispositivo de teste (opcional);
  12.  - Conexões de campo;
  13.  - Terminais de entrada da rede;

PROBLEMAS DA TRANSFERÊNCIA

Cada circuito consumidor tem características próprias, resultantes dos dispositivos alimentados. Um edifício comercial difere fundamentalmente de uma indústria com a mesma capacidade instalada. Enquanto no edifício predominam cargas de iluminação, elevadores, pequenos no-breaks, computadores e ar condicionado, na indústria a carga predominante, provavelmente, será de motores elétricos.

Quando ocorre uma falta de energia, o grupo gerador de emergência dotado de sistema de transferência automática é acionado e no intervalo médio de 10 a 15 segundos assume as cargas. Este intervalo é suficiente para que os motores em funcionamento parem de girar e todos os circuitos se desenergizem. Entretanto, quando do retorno da concessionária, o sistema aciona o desligamento  do gerador e o ligamento da rede, um após o outro, num intervalo médio de 100 a 200 ms. Isto faz com que, ao ser religada a rede, os motores, por inércia, ainda estão girando praticamente na mesma rotação. O mesmo ciclo acontece nas transferências onde se utilizam grupos geradores nos horários de ponta, quando no início se transfere a carga da rede para o gerador e no final, quando ocorre a transferência inversa. Os motores em movimento, sem receber energia,  geram tensão que percorre o circuito em sentido inverso, no intervalo de transferência, que irá se contrapor à fornecida pela fonte que assume a carga, produzindo um surto capaz de trazer perturbações e queima de equipamentos. Quando há este tipo de problema, a solução é fazer a transferência num intervalo de tempo programado, desligando-se uma fonte e aguardando um tempo suficiente para que todos os motores parem, antes de efetuar o ligamento da fonte substituta. A isto,  habitualmente chamamos de transferência com transição programada.

Para os edifícios comerciais com muitos elevadores, uma alternativa freqüentemente adotada é incluir no sistema um relé programado para fechar um contato durante o tempo suficiente para que todos os elevadores sejam desligados no andar térreo (ou no mais próximo de onde se encontram), permanecendo desligados até que a transferência se realize. Esta providência é interessante porque, no caso da transferência da rede para o gerador, permite que os elevadores sejam acionados um após o outro, reduzindo assim o surto de corrente de partida que ocorreria com a partida simultânea de todos os elevadores ao mesmo tempo. Esta função é um item opcional nas chaves Cummins Power Generation.

Uma outra forma de efetuar a transferência sem perturbações é a transição fechada, em paralelo com a concessionária, que pode ser instantânea ou com rampa de carga. Para adotar esta solução, é necessário consultar a concessionária e, conforme o caso, aditar o contrato de conexão e uso, para prever esta função. É a forma mais conveniente para quem utiliza grupos geradores para geração nos horários de ponta.

A transferência instantânea significa aplicação de carga brusca e a rampa de carga só pode ser utilizada nas transferências com as duas fontes presentes e normais. No caso de uma falta de energia, a entrada do grupo gerador na condição de emergência é feita em barramento morto, assumindo todas as cargas que estiverem ligadas, instantaneamente.

Existem chaves que efetuam a transferência em transição fechada com um tempo de paralelismo menor do que 5 graus elétricos (0,00023 seg). Como as proteções normalmente exigidas pelas concessionárias têm tempos de atuação de 100 ms, estas se tornam desnecessárias, porém, podem ser exigidas, a seu critério, por condições contratuais.


chave de transferencia
chave bypass
Chave de transferência automática ASCO série 7000 microprocessada e com bypass de isolação, montagem extraível.Transferência em transição fechada dentro do intervalo de 5 graus elétricos.

Podem ser exigidas as seguintes proteções ANSI, além de outras consideradas desejáveis pela concessionária:
Nº ANSI
FUNÇÃO
27
Relé de Subtensão - Relé que atua quando a sua tensão de entrada é menor do que um valor predeterminado
32
Relé Direcional de Potência - Relé que atua quando um fluxo de potência circula no sentido contrário ao predeterminado.
47
Relé de Seqüência de Fase de Tensão - Relé que atua para um valor de tensão polifásica na seqüência de fase estabelecida.
59
Relé de Sobretensão - Relé que atua quando sua tensão de entrada for maior do que um valor predeterminado.
81
Relé de freqüência - Dispositivo que opera quando a freqüência (ou taxa de variação) está fora de limites predeterminados.

Os contatores ou disjuntores recebem a designação ANSI 52 - Disjuntor de Corrente Alternada = Dispositivo de manobra e proteção capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes alternadas em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes alternadas em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.

CHAVES ESTÁTICAS
Resultado da tecnologia dos semicondutores, atualmente são comercializadas chaves de transferência sem contatos móveis, baseadas em retificadores controlados de silício (SCR).

São utilizadas, principalmente, nos sistemas UPS (Uninterruptible Power Suppliers) ou no-breaks estáticos e atualmente começam a encontrar aplicações nas instalações de grupos geradores. A transferência com chave estática ocorre em transição aberta, isto é com interrupção de 2 a 4 ms. Esta interrupção é imperceptível e não detectada pelos equipamentos consumidores.

O SCR é um diodo que opera como um circuito aberto quando nenhuma corrente é aplicada ao GATE. Um sinal aplicado ao GATE fecha o circuito e faz com que ele se mantenha fechado, conduzindo do ANODO para o CATODO, enquanto permanecer o sinal. Uma vez removido o sinal, ele irá parar de conduzir quando a corrente circulante atingir o valor zero. Usando esta propriedade, é possível construir um sistema com controle eletrônico gerando o sinal para o gate e montar uma chave comutadora de fontes onde é possível determinar o momento em que uma ou outra fonte será ativada ou desativada.

chave de transferencia

Sistemas microprocessados adicionados aos controles adotados, implementam a utilização desta solução. Entretanto, neste tipo de transferência a carga é aplicada subitamente, na sua totalidade, ao grupo gerador.

TRANSFERÊNCIA COM RAMPA DE CARGA

É feita na condição de transição fechada, em paralelo com a rede, durante um tempo programado. O sistema de transferência necessita monitorar, por meio de transformadores de corrente, a energia circulante e atuar sobre o sistema de combustível do motor. Sua utilização requer proteções definidas pela concessionária local.

transferencia automatica

A transferência com rampa de carga é feita sincronizando o grupo gerador com a rede e, em seguida, comandando o fechamento das chaves de paralelismo (52). O paralelismo, feito por um sincronizador automático, controla tensão e freqüência do grupo gerador e verifica a seqüência de fases. No caso de falha da rede e entrada do grupo gerador na condição de emergência, teríamos a seqüência:

transferencia em rampa

No caso da partida do grupo gerador com a rede presente (horário de ponta):

transferencia em rampa

O sistema deve supervisionar o fluxo de corrente e manter a dosagem do combustível para que, no momento do fechamento de 52G o grupo gerador não entre em carga nem seja motorizado pela rede. Uma vez fechado 52G, tem início o processo de transferência de carga numa taxa programada com incremento em kW por segundo e o limite não pode exceder a potência do grupo gerador.
Em geral, o mesmo sistema pode ser utilizado para suprimento de energia em regime de peak shaving. Isto é, o grupo gerador permanece em paralelo com a rede suprindo a energia que exceder à demanda prefixada para a rede. As configurações de operação são oferecidas em diversas modalidades e praticamente todos os fornecedores atualmente dispõem de sistemas digitais que podem ser configurados para atender às necessidades do cliente.
O grupo gerador poderá também ser utilizado em paralelo com a rede para geração de potência reativa (KVAr). Neste caso, o sistema de controle deverá ser programado para operar sob fator de potência constante e fazer variar a excitação do alternador, gerando mais ou menos potência reativa. Para a geração de potência ativa o sistema atua sobre o governador de rotações, fornecendo mais ou menos combustível, mantendo a rotação constante e variando a quantidade de kW fornecidos às cargas.
PARA COMPRA DE CHAVE DE TRANSFERÊNCIA, CONSULTE O FABRICANTE DO SEU GRUPO GERADOR.


Como instalar chuveiro elétrico 220Volts ou 127Volts

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Oi Pessoal respondendo os pedidos dos internautas resolvemos criar esse artigo " faça você mesmo " como instalar seu chuveiro elétrico.

Como trocar/instalar um chuveiro elétrico

Dicas para não passar apuros nos dias de frio.

Nos dias frios de inverno, depois que você entra no banho e se acostuma com aquela água quentinha, nem dá mais vontade de sair debaixo do chuveiro, não é mesmo? Mas quando esse chuveiro elétrico que proporciona um banho tão relaxante pifa, o que fazer?

O chuveiro elétrico transforma energia elétrica em térmica. Nos dias frios as pessoas utilizam a posição inverno na temperatura do aparelho com mais frequência, exigindo mais potência. Por isso, maior é a chance do seu aparelho estragar em pleno inverno.

Mas nada de pânico nessa hora. Você sabia que trocar chuveiro pode ser mais simples do que parece? Felipe Vieira do Blog Ensinando Elétrica, conta que a melhor dica para  uma pessoa leiga no assunto trocar um chuveiro é desligar a chave geral que fica na frente da casa ou nas garagens dos prédios. Antes de colocar a mão na massa, mais uma dica importante: “Nunca mexa em eletricidade quando estiver molhado, descalço, com chaves que não tenham um bom isolamento nos cabos (emborrachados)”, alerta Felipe.

Com alguns cuidados, você mesmo pode colocar um aparelho novo e curtir um bom banho de água quente novamente.

Confira esse passo a passo:

Você vai precisar de: chave de fenda, fita veda-rosca, fita isolante e, é claro, um chuveiro elétrico novo!

1- Desligue o disjuntor do banheiro na caixa de distribuição de luz. Nas instalações mais modernas, há uma tomada ao lado do chuveiro. Neste caso, desligue apenas essa tomada.

2- Certifique-se que as torneiras do chuveiro estão bem fechadas. Para garantir, feche o registro de água. Retire a fita isolante de todos os fios do chuveiro.

3- Com uma chave de fenda, desconecte os fios que ligam o chuveiro à rede elétrica. São 3 fios: dois para a rede elétrica e um fio terra (fio obrigatoriamente verde que serve para evitar choques no banho, pois a água é condutora de eletricidade).

4- Desrosquei e o chuveiro antigo do cano. Nessa hora, segure com uma das mãos o cano que sai da parede, para evitar que ele quebre.

5- Passe a fita veda-rosca no cano que sai da parede e no aparelho novo (passe 8 voltas de fita no sentido horário) e instale o novo chuveiro. A fita veda-rosca evita vazamentos.

6- Com a ajuda da chave de fenda, parafuse os novos fios no conector de fios (aperte bem porque se ficar pouco apertado o fio esquenta e derrete ou desliga o disjuntor). Use fita isolante para vedar todas as conexões. A fita isolante evita choques.

E no final coloque a mangueirinha.

Importante: Antes de ligar a chave geral, abra o chuveiro e deixe a água fria escorrer por um minuto para não queimar a nova resistência. Confira se não há vazamentos por má vedação.

Lembrando as dicas importantes de segurança:

- Nunca mexa na rede elétrica se estiver com o corpo molhado.
- Use tênis ou sandálias com sola de borracha quando mexer com aparelhos elétricos. Nunca trabalhe descalço.
- Se ficar na dúvida, contrate um profissional da área.

Na Pratica


Chuveiro elétrico
Chuveiro elétrico
Atenção: a voltagem do chuveiro escolhido deve ser a mesma do que a do local de instalação (127V, 220V)
    Acompanha
  • Mangueira
  • Chuveirinho
  • Suporte para mangueira
  • Cano para chuveiro (em alguns modelos)
  • Redutor de pressão
Sempre confira o manual que acompanha o produto caso tenha dúvidas

Antes de começar

Feche o registro de alimentação do banheiro
Abra o registro do chuveiro para eliminar possíveis resíduos da tubulação. Depois, feche.
Desligue a chave geral de energia elétrica ou os disjuntores.
Verifique com a chave teste se não passa mais corrente
Verifique se o disjuntor e a bitola do fio de alimentação elétrica estão de acordo com a potência da ducha conforme especificado no manual do fabricante
Certifique-se de que o fio terra do aparelho esteja conectado a um sistema de aterramento

1. Prepare o chuveiro

Passe fita veda rosca na rosca de entrada de água do chuveiro.
Prepare o chuveiro

2. Instale o redutor de pressão

Em condições de alta pressão, o redutor garante a pressão adequada ao funcionamento do chuveiro. Se for necessário, instale-o. Ele vem com o produto.
Instale o redutor de pressão

3. Encaixe o chuveiro

Posicione a rosca de entrada de água da ducha no ponto de saída de água da parede. Rosque-a no sentido horário deixando a saída de água da ducha voltada para baixo.
Encaixe o chuveiro

4. Conecte os fios

Conecte os fios de alimentação da ducha aos fios da rede elétrica e isole-os com fita isolante ou conectores elétricos.
Conecte os fios

5. Encaixe os acessórios

Encaixe a mangueira, chuveirinho e suporte do chuveirinho.
FEncaixe os acessórios

6. Deixe fluir água

Antes de ligar o disjuntor, deixe fluir água pela ducha por alguns minutos.
Deixe fluir água

7. Ligue a energia e o chuveiro

Ligue a energia elétrica. Agora, você já pode usar o chuveiro posicionando o seletor de temperatura para a posição desejada.
Ligue a energia e o chuveiro
Abaixo você pode visualizar como deve ser o circuito em 220V utilizando 2 fases e 1 terra, para circuitos 127V é necessario 1 fase 1 neutro e 1 terra.

Como instalar spots de embutir em um teto de gesso

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Nesse artigo vamos mostrar como você deve proceder para realizar a instalação de spots em teto de gesso.

Como instalar cantoneiras para acabamento de parede

Materiais

Spots de embutir

  • Escolha:
    • Formato que mais combina com seu ambiente.
    • Tamanho que seja compatível com o espaço da instalação (nicho).
Lâmpada DicróicaLâmpada Fluorescente compacta
 
Lâmpadas
  • Escolha a cor, a potência e o modelo adequados.
    No caso de spots de LED, a lâmpada já vem com o produto. Nos demais casos, o modelo de lâmpada é indicado na embalagem. Os modelos mais comuns são:
    • Dicróica (GU10)
    • Fluorescente compacta (E27)
Lâmpada Dicróica
 
Você sabia?
  • Todos os tipos de lâmpadas existem em tecnologia LED, que oferece vários benefícios em comparação com a tecnologia convencional:
    • Economia de energia: consumo 7x menor.
    • Maior vida útil: duração 10x maior.
    • Mais opções de intensidade e cores de luz.
  • Atenção!
    • A lâmpada deve ser adequada à tensão elétrica da sua casa (127V / 220V).
    • Para lâmpadas de 12V, é preciso utilizar um transformador.
    • Para áreas úmidas, escolha spots com alto Índice de Proteção (IP44).

  • Ferramentas que utilizará


  • Antes de começar

    Certi fique-se que a instalação elétrica esteja finalizada:
    Carga elétrica adaptada ao número de spots a serem instalados.
    Sistema de interruptores adaptado (simples, paralelo, etc.).
    Fios próximos aos locais de instalação.
    Desligue a chave geral de energia ou os disjuntores.
    Respeite as normas de segurança.
  • 1. Marque o teto

    Trace no teto uma linha de 20 a 30 cm de afastamento da parede e paralela a ela. Com a trena, meça essa linha e divida a medida obtida (x) por [número de spots a instalar + 1]. O resultado (y) será a distância ideal entre cada spot. Com o lápis, marque cada ponto de instalação.

  • Marque o teto
  • 2. Fure

    Com a serra-copo, faça as furações nos locais marcados. Basta colocar a ponta da serra-copo na marcação em cruz e furar.
  • Fure
  • 3. Prepare os fios

    Por trás do gesso, passam 2 fios: o neutro (azul) e o fase (retorno do interruptor). Puxe os dois fios e desencape-os sem cortá-los.
  • Prepare os fios
  • 4. Conecte o soquete

    Conecte os fios da instalação elétrica no soquete do spot, isolando com fita isolante (ou conector).
  • Conecte o soquete
  • 5. Prepare o spot

    Caso não estejam instaladas, encaixe as presilhas nas laterais do spot. Elas irão segurar o spot no gesso na hora da instalação.
  • Prepare o spot
  • 6. Monte o spot

    Junte o spot e a lâmpada. Dependendo do modelo, segure a lâmpada dentro do spot encaixando-a no fixador/ abraçadeira ou colocando o aro.
  • Monte o spot
  • 7. Conecte o spot

    Segure o soquete saindo do furo e encaixe os pinos da lâmpada dentro, fixando o spot na instalação.
  • Conecte o spot
  • 8. Encaixe o spot

    Levante as presilhas de cada lado e encaixe o spot dentro do furo. Lembre-se de empurrar os fios antes de encaixar o spot. Ajuste o foco. Ligue a energia e o interruptor.
  • Encaixe o spot

Como montar uma extensão elétrica?

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Faça você mesmo sua extensão elétrica para uso em geral, super fácil e sem complicação veja nesse artigo o passo á passo somente aqui no Blog Ensinando Elétrica o blog dos eletricistas!!!!!

Extensão elétrica

Materiais

extensão elétrica
 
1 Plugue macho
extensão elétrica
 
1 Plugue fêmea
  • Individual
  • Múltipla (barra de tomada)
  • Para cada plugue, escolha o modelo:
    • Bipolar (2 pinos)
    • Tripolar (3 pinos) Atenção! Respeite sempre o mesmo número de pinos no plugue macho, fêmea e no equipamento a ser ligado.
  • Escolha também a amperagem dos plugues:
    • 20 amperes: para ligar equipamentos que aqueçam ou tenham resistência (secador, chapinha, torneira elétrica, micro-ondas, etc.) ou para equipamentos industriais (lavadora, compressores, etc.).
    • 10 amperes: para demais usos (ventiladores, liquidificadores, televisores, som, etc.). Atenção! A amperagem dos plugues deve ser igual à amperagem da sua tomada.
extensão elétrica
 
1 Cabo flexível
  • Paralelo: para locais internos e pequenas distâncias (menor de 10 m).
  • PP: ideal para locais externos ou internos com longas distâncias (maior de 10 m) Obs.: pode ter 2 fios internos (para plugues bipolares) ou 3 fios internos (para plugues tripolares).



Antes de começar

Utilize uma bancada ou uma mesa limpa e seca para efetuar a montagem.
Mantenha as crianças longe do local da montagem.
Siga as normas de instalações elétricas (ABNT).

1. Descasque os fios do cabo

Com o alicate descascador de fios ou o estilete, descasque 3 cm do cabo em cada ponta.
Descasque os fios do cabo

2. Abra o plugue macho

Com a chave de fenda ou Philips, retire o parafuso do plugue macho para abri-lo. Caso não haja parafuso, apenas desencaixe o plugue com a chave de fenda.
Abra o plugue macho

3. Afrouxe os parafusos internos

Uma vez aberto o plugue macho, afrouxe os parafusos internos dele com a chave Philips, sem retirá-los completamente.
Afrouxe os parafusos internos

4. Encaixe os fios do cabo

Posicione as pontas dos fios do cabo no buraco dos bornes. Aperte os parafusos internos. Reagrupe os fios do cabo na base afunilada. Feche e parafuse com a chave de fenda ou Philips.
Encaixe os fios do cabo

5. Abra o plugue fêmea

Com a chave de fenda ou Philips, retire o parafuso que trava o plugue fêmea. Em seguida, abra a tampa com a chave de fenda fazendo movimento de alavanca. Solte a peça plástica que prende os fios.
Abra o plugue fêmea

6. Afrouxe os parafusos internos

Afrouxe os parafusos internos do plugue fêmea com a chave Philips, sem retirá-los completamente.
Afrouxe os parafusos internos

7. Encaixe os fios do cabo

Posicione as pontas dos fios do cabo no buraco dos bornes. Aperte os parafusos internos. Reagrupe os fios do cabo na base afunilada do plugue fêmea. Feche e parafuse a peça com a chave de fenda ou Philips.
Encaixe os fios do cabo

8. Finalize

Teste o equipamento para certificar-se que ele funciona.
Finalize
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